Dannyl abriu os olhos, sentiu o vento fresco acariciar seu rosto e ouviu o canto dos pássaros. Inclinou a cabeça para o lado e viu inúmeras pedras de alabastro espalhadas.
Havia escapado da câmara de Armje.
Tentou se sentar, mas sentiu a panturrilha arder, tinha sido queimada pelas armadilhas de fogo. Suas botas e túnica estavam chamuscadas e rasgadas. Escapara da morte graças a Tayend, que o arrastara pela sêmita de volta ao campo.
Dannyl olhou ao redor, mas não conseguiu achar o acadêmico, apenas o casaco azul dobrado sobre a relva amaçada. O mago tentou invocar sua magia para curar as feridas, mas estava exaurido. Tayend apareceu com dois cantis de água, e apesar do belo cabelo loiro estar desgrenhado, o jovem ainda parecia muito bonito.
Foi então que Dannyl sentiu algo aflorar em sua pele, a sensação que vinha controlando há anos com magia agora fazia seu corpo pulsar na presença do jovem Tremmelin.
— O que foi? – Tayend perguntou.
— Não fui inteiramente honesto com você – Dannyl pegou a mão do mais novo, colocando-a sobre o peito. Não conseguia olhar para o rapaz e pensar que suas maneiras eram vis, só conseguia lembrar quão maravilhosos haviam sido os dias ao seu lado – tenho sentimentos por você... Como um moço.
Tayend já desconfiava que o alquimista também gostasse de homens, mas ouvir que tais sentimentos eram atribuídos a ele havia sido uma surpresa e ao mesmo tempo um alívio, pois já nutria um amor pelo embaixador de Kyralia desde o encontro em Elyne. Suas bochechas coraram e uma lágrima de felicidade escapou pelo canto do olho.
Dannyl não queria mais reprimir aquela atração. Poderia confiar em seu companheiro de viajem? Sim! Aproximou-se do outro e o beijou. Algo borbulhou em seu âmago, mais forte do que qualquer magia.
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