Olá, leitor. Eu não costumo fazer notas com esse tom, mas acho que você não terá possibilidade de rir nessas drabbles. Pois a minha intenção é mostrar como a maternidade, na visão das gêmeas Takamura, pode ser cheia de dor.
Aproveite a leitura (se puder).
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Lua a pino, olhos opacos. O som da ambulância mesclava-se aos prantos de Mika, minha irmã, ao dizer, insistentemente, que me amava. Lacerantes eram as dores, capazes de me fazer delirar com a visão do inferno. Por instinto, pus as mãos no ventre e notei a ausência de movimento. Em meu cérebro, ecoou o gotejar escarlate proveniente do coração partido; maldito destino capaz de agraciar e em seguida, atirar às cobras. A inconsciência me impediu de testemunhar o triste fim, mas quando recobrei os sentidos, encarei o vazio e tive certeza: a ceifada da morte roubara meu primeiro filho.
Merci pour la lecture!
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