nelianemalfoy Neliane Malfoy

Molly esconde um grande segredo e Snape a força contar esse segredo. Por causa disso a vida de Gina muda drasticamente, fazendo a conhecer um belo e arrogante jovem sonserino. (Draco x Gina)


Fanfiction Livres Interdit aux moins de 18 ans. © Todos os personagens de Harry Potter pertencem a J. K. Rowling e não a mim.

#Harry-Potter #Draco #Gina #Snape #drama #romance #universo-alternativo
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Revelação

Era uma manhã tempestuosa, quando Gina recebeu uma carta da Hogwarts confirmando sua entrada na escola. Molly estava muito feliz por isso, mas um súbito medo tomou conta de seu ser, quando se lembrou do segredo envolvendo sua pequena filha.

Arthur nunca a perdoaria se soubesse de toda a verdade, se desconfiasse que o pai de sua pequenina, não era ele. Andou de um lado e do outro, unindo as mãos e levando até a boca em sinal de nervosismo.

De repente suas muitas divagações foram interrompidas pelo pio alto de uma coruja acinzentada e com um porte imponente. Esta veio lhe entregar uma carta, que imediatamente olhando do animal para envelope percebeu que se tratava do pai biológico de sua Virginia. Suspirou imaginando o conteúdo que estava escrito, aproximou-se da ave e pegou a correspondência, notou que a coruja não foi embora, pois esperava uma resposta. Abriu a carta e se surpreendeu com seu conteúdo, não esperava isso da parte dele.

Cara Molly,

Sei que já faz um tempo que não nos falamos para não levantar suspeita sobre aquele fato que aconteceu há anos atrás. Como pai estou preocupado, ela vai entrar em Hogwarts, aonde leciono, queria poder ter um contato com minha filha. Exijo que ela saiba de tudo. Encontre-me na casa dos gritos agora! Precisamos conversar, não agüento mais isso tudo.

Até mais.

Sorte sempre estar arrumada antes de tomar o café da manhã, ainda faltava uma hora para seus filhos acordarem e seu marido já tinha saído. Não pensou duas vezes e aparatou no local combinado. Subiu os degraus que levavam ao único quarto do local, abrindo a porta se deparou com seu ex-amante, um caso passageiro, mas que resultou em sérias consequências.

O homem de cabelos negros até os ombros e olhos da mesma cor, se virou imediatamente a encarando, parecia preocupado.

– Há quanto tempo! – Sibilou o professor, cruzando os braços.

– Severus você nunca muda mesmo, sempre quer tudo do seu jeito – Caminhou em direção a ele.

– Você não reclamava quando estávamos juntos – Falou com sarcasmo.

– Nem vou comentar! Agora que negócio é esse de querer que eu conte o nosso segredo? – Sussurrou indignada.

– Eu tenho direito, você sabe disso. Não quero saber, quero que você conte a nossa filha a verdade e quero vê-la depois – Exigiu impaciente.

– Não posso! Arthur nunca vai me perdoar se souber da verdade, Gina nunca irá guardar segredo – Justificou desolada.

– Não me interessa! – Murmurou friamente.

– Você vai destruir uma família, será que você não pensa nisso!

– Pensasse isso antes de ir para cama comigo, agora se vire ou prefere que eu mesmo conte a verdade a eles? – Ameaçou a encarando.

– Tudo bem, eu conto. Até amanhã de noite lhe envio uma resposta – Disse isso e aparatou de volta a toca, deixando para trás um Snape muito satisfeito com o resultado da discussão.

Molly estava arrasada com toda a situação. Sua mentira estava prestes a ser descoberta, talvez seu marido a perdoasse. Temia perdê-lo. Voltou-se para o fogão à lenha e começou a preparar o café para os filhos, teria que contar tudo para Gina ainda naquele dia e enfrentar seu esposo à noite.

Enquanto isso, Severus adentrava a Mansão Snape com um ar de alívio por ter resolvido um assunto pendente que lhe tirava o sono. Por mais que relutasse admitir sempre quis criar sua filha, desde que ficara sabendo da existência dela, porém não pôde, porque sua ex-amante implorou que ocultasse a verdade.

Sentia-se tolo por não ter exigido antes que ela contasse o segredo. Sua mãe já estava idosa e ficava exigindo todo o dia que ele fosse buscar sua herdeira. A matriarca soubera da existência da neta desde o inicio, mas na época não cobrara nada, parecia não se importar muito. Fazendo-o concluir que esta teve uma súbita mudança de idéia e atitude.

Atravessou o grande hall decorado em estilo gótico e neoclássico rumando até o grande escritório. Entrou rapidamente no recinto e se atirou em sua poltrona esverdeada preferida, fechando em seguida os olhos.

Inevitavelmente lembrou-se de tudo o que aconteceu anos atrás, em flashes, pelo menos uma coisa boa nasceu de toda aquela aventura amorosa. Pensou levando a mão aos cabelos.

Estava tão absorto em seus pensamentos que levou um susto quando o elfo doméstico apareceu em sua frente.

– Senhor Snape, o senhor ter visitas! – Guinchou o elfo saltitante.

– Interessante, pensei que eu não iria receber visitas hoje. Quem é o visitante? – Perguntou com seu habitual tom gélido.

– Seu afiliado e o pai dele, o senhor Malfoy – Blintizy respondeu ressabiado.

– Blintizy, avise a eles que já vou! – O elfo desapareceu no minuto seguinte e foi dar o recado aos visitantes.

Severus levantou-se e caminhou até a sala principal da casa. Que possuía uma lareira rústica, um tapete persa da tonalidade verde oliva que cobria toda a extensão do chão com pequenos detalhes em ouro, para dar contraste ao ambiente o sofá era branco.

– Lucius e Draco que bom vê-los! O que os trás aqui? – Questionou curioso.

– Padrinho, nós queríamos o convidar para ir ao jogo de quadribol com a gente – Draco respondeu com sua voz arrastada.

– Agora! Quanto tempo falta para começar o jogo? – Tentou parecer interessado para não magoar o afilhado.

– Caro amigo, Severus, o jogo começa daqui cinqüenta minutos – Falou com desdém o loiro com longas madeixas prateadas.

– Então o que estamos esperando, vamos logo – Snape murmurou.

E assim os três sonserinos aparataram no estádio onde aconteceria a partida de quadribol mais falada do ano.

Nesse mesmo momento na toca, Gina e Molly após o café da manhã se dirigiam ao quarto da garota para conversarem.

Virginia estava muito tensa, pois sentiu algo ruim, um aperto no peito indicando que algo iria acontecer, mas não sabia o que. Notou desde que levantou que sua mãe estava agindo de uma forma estranha, percebeu seus olhos vermelhos, como se tivesse chorado.

A seguiu até o dormitório, ao mesmo tempo em que sentia uma angústia, uma curiosidade também tomava conta de seu ser.

Adentraram o aposento e logo foram sentando-se na ponta da cama. Molly contorcia suas mãos em nervosismo, porque não sabia como começar a contar. Depois de uns minutos de silêncio, resolveu que seria rápida, não poderia desistir agora, melhor ela contanto a verdade do que ele.

– Filha, por favor, não me interrompa quando eu começar. Espero que algum dia você me perdoe! – Uma lágrima caiu de um de seus olhos.

– Tudo bem, mamãe! – Pegou nas mãos da matriarca e a encarou.

– Gininha, nem sei por onde começar. Isso que vou lhe revelar talvez acabe com meu casamento. Arthur não vai me perdoar, só espero que você me compreenda, foi um deslize que cometi há muitos anos, quando Arthur viajou e ficou um mês fora – Suspirou tristemente – Virginia, seu pai biológico não é Arthur!

– O que! Como você pode fazer isso com ele e comigo? – Bufou indignada.

– Calma! Sabia que você iria reagir assim, parece até seu pai – Ergueu-se ficando de costas para sua filha.

– Quem é meu pai? Tenho direito de saber! – Gritou com lágrimas nos olhos.

– Seu pai é Severus Snape, professor de poções de Hogwarts – Sussurrou.

– Por favor, não me diga que é ele, os meus irmãos o odeiam – Jogou-se na cama abraçando o travesseiro.

– Ele é seu pai e quer lhe conhecer – Confessou.

– Quando que você vai contar a verdade ao papai? – Inquiriu nervosa.

– Hoje à noite! – Resmungou saindo do dormitório.

Gina estava muito chocada com a revelação, nunca imaginou que sua mãe pudesse ser infiel. Tinha muito medo da reação que seu pai de criação teria, sabia que ele sempre foi pacifico, nunca perdeu o controle, mas nessa situação tudo poderia acontecer.

A noite não demorou a chegar e finalmente a chuva parou e Arthur aparatou em casa, muito cansado, depois de um longo dia exaustivo no ministério da magia. Ao sair do pequeno hall e adentrar na sala sentiu uma pequena tensão no ar, algo estava errado, deduziu.

Caminhou até a cozinha encontrando a esposa terminando de cozinhar. Um pequeno detalhe ao encarar sua amada não passou despercebido. Seus olhos estavam inchados, parecia que tinha chorado o dia inteiro.

Molly ao perceber o olhar fixo e compenetrado de seu marido em sua direção, ficou sem jeito e tentou disfarçar a sua tristeza. Imediatamente fingiu um sorriso, resolvendo em seguida quebrar o silêncio.

– Olá querido! Como foi o trabalho? – Perguntou arrumando a mesa.

– Foi exaustivo, mas não tenho o que reclamar. Eu adoro meu serviço – Sorriu.

– Que bom querido! Me faz um favor, chame os nossos filhos a comida está pronta – Pediu tentando não demonstrar tristeza na voz.

– Está bem – Observou a companheira mais um pouco e subiu as escadas para chamar os filhos.

Dez minutos depois todos estavam reunidos comendo frango assado, bife de suíno feito na chapa acompanhado de batata frita e arroz. Os irmãos de Gina, ali presentes, pareceram não notar a atmosfera tensa que os rodeava, porém a garota notara a piora dela, no momento em que sentou para comer. Seus olhos vaguearam pela mesa, e se focaram no homem que achava que era seu pai até acordar naquela manhã, suspirou melancólica, chamando a atenção dele.

– O que foi filha? Está me parecendo triste. Aconteceu algo? – Inquiriu preocupado.

– Nada, não pai! – Respondeu baixando os olhos e pegando um pequeno pedaço de bife.

– Ela está bem Arthur, deve estar preocupada com as aulas – Tentou explicar a dona de casa.

– Se for somente isso, tudo bem. Filha, não se preocupe tudo vai dar certo.

O término do jantar foi sem maiores conversas entre os membros da família, Rony, Fred, Jorge, Percy e Virginia agradeceram à comida e logo subiram para seus dormitórios para jogar xadrez bruxo. Deixando para trás uma Molly muito angustiada, porque teria que contar a verdade para o esposo. Arthur por sua vez olhou novamente para ela e resolveu perguntar o que estava a incomodando, não gostava que escondessem nada dele. Desde criança perdia a paciência com seus irmãos quando o deixavam fora de algum segredo ou questão importante.

– Molly o que você quer me contar? – Cruzou os braços em inquietação.

– Querido, preciso lhe contar algo muito grave que fiz, não sei se você vai me perdoar! Por favor, vamos ter essa conversa no seu escritório! – Sugeriu secando lágrimas que escorriam por sua face.

– Não deve ser grave, você sempre faz tempestade em copo d'água! Se você prefere assim, me acompanhe – Levantou-se e seguiu até o cômodo embaixo da escada, onde ficava sua pequena sala de leitura.

Continua

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30 Mars 2018 05:40 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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