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“Ainda que JJ não pudesse dar seu coração a Otabek, daria seu corpo. E o alfa cazaque podia fazer o que quisesse com ele.” JJBEK | ABO | ALFA x ALFA


Fanfiction Interdit aux moins de 18 ans.

#YuriOnICe #Jean/Otabek #Beka/JJ #Alfaxalfa #omegaverse #yaoi #lemon #hardlemon
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U can't have my heart


“Me encontre no meu escritório às 19h”

Jean J. Leroy


Aguardava o elevador parar no andar que o canadense trabalhava enquanto observava pela vigésima vez naquele dia a mensagem que recebeu após o almoço. Sabia exatamente o que ela significava.


JJ precisava ser fodido.

E Otabek era aquele que o fodia.

Uma parte de si se incomodava com o fato de ser procurado apenas pelo sexo. Mas, ainda assim, era melhor do que não ser procurado.

Não é como se fosse apaixonado pelo mais velho ou algo assim, não, Otabek não se apaixonava. Não mais. Não depois dele.

Mas as vezes, em raros momentos sentia-se usado.

Jean era noivo de uma beta, um casamento de fachada na opinião do cazaque, porque para Jean era assim que as coisas tinham que ser.

Ele era homem, e era alfa, e precisava cumprir com seu dever em sociedade. Ser um pai de família. De uma família tradicional.

Otabek queria que essa merda fosse pro inferno. Mas já tinha desistido de tentar mudar a mente arcaica do outro, então ele apenas seguia usufruindo do corpo daquele futuro pai de família sempre que possível.

O elevador chegou ao último andar, onde ficava a firma de advocacia da família Leroy, e era ali, onde o Grande Jean Jaques Leroy dava tanto orgulho aos pais conservadores, que ele gostava de ser possuído.

Otabek passou a passos largos pelos corredores até chegar a grande porta que dava acesso ao escritório do moreno de olhos azuis, não se deu ao trabalho de bater, apenas a abriu, adentrando o local, fechando-a em seguida.

JJ estava de costas, mirava a cidade pela grande janela panorâmica de sua sala, não precisou virar-se para saber que Otabek quem tinha chegado, o cheiro do alfa, assim como sua presença faziam-se presentes, alterando os próprios instintos do Leroy, que tinha seu alfa interior ameaçado e excitado com a chegada do outro.

E era por isso que Jean sempre o chamava, porque adorava o que a simples presença do Altin fazia consigo. Ao mesmo tempo que queria marcá-lo e possuí-lo, mostrando quem era o alfa ali, queria se entregar, deixar-se ser levado a beira do abismo, coisas que só o outro alfa poderia proporcionar.

Durante muito tempo tinha lutado com as vontades que sentia, reprimindo os desejos e seguindo o que achava ser o correto, mas não mais.

Otabek seguiu a passos lentos até onde o outro alfa estava, parando perto o suficiente para que a respiração se chocasse contra a nuca alheia, causando-lhe um arrepio por todo o corpo. Afrouxou o nó da própria gravata, a retirando em seguida, usando-a para vendar os olhos do Leroy. Sentiu a respiração do mesmo tornar-se descompassada, lambeu desde a orelha até o pescoço, de onde vinha aquele cheiro de alfa tão forte, cravou os dentes ali, sentiu o outro tentar recuar, mas soltando um gemido de prazer em seguida. Otabek retirou a gravata do mais alto e a usou para amarrar suas mãos, se afastou mordendo o lábio inferior, observando o quanto aquela cena era excitante. Ter outro alfa a sua mercê era deveras libidinoso.

Sentou-se na grande cadeira onde o Leroy trabalhava e teve uma idéia, um sorriso malicioso dançou no rosto sempre tão inexpressivo.

— Vem cá, Jean - chamou o outro que mesmo vendado era capaz de saber exatamente ele estava.

O cheiro de Otabek havia tomado o local, e embora o lado alfa de JJ lutasse para tentar a posse, seu interior grunhiu em expectativa sobre o que o Altin faria consigo, queria ser possuído. Seguiu até onde o mais novo estava sentado e parou bem em frente, colocando-se entre as pernas alheias.

Otabek levou a mãos até seu traseiro, apalpando-o com certa força, enquanto roçava os dentes no membro já enrijecido, mesmo sobre o tecido. As mãos vieram para a frente, e sem dificuldade abriu a braguilha da calça, descendo-a junto da cueca até o meio das pernas, Jean forçou as mãos, tentando livrar-se do aperto que Otabek tinha feito,ele queria poder lhe tocar, queria lhe segurar pelos cabelos e ditar o ritmo, queria foder-lhe a boca até que engasgasse, mostrar a ele quem era o alfa ali.

Mas Otabek era quem tinha o controle, ele era o Alfa dominante.

E no fundo, Jean amava isso.

Mordeu os lábios e jogou a cabeça para trás quando a língua de Otabek lambeu da cabeça até a base de seu pau, antes de abocanhá-lo por inteiro.

— Porra, Otabek! - Grunhiu ritmando os movimentos do outro com a pélvis.

Otabek passou a masturbá-lo com uma das mãos, enquanto a outra lhe acariciava o testiculos, a língua fazia movimentos circulares em torno do falo, e o dentes roçavam de leve vez ou outra. O Leroy impulsionava o quadril, fodendo a boca alheia com voracidade, não demorou muito para que chegasse ao seu orgasmo, derramando seu prazer nos lábios de Otabek, inclinou-se para baixo, beijando-lhe os lábios, sentindo seu próprio gosto na língua do outro alfa.

— Agora é minha vez - disse puxando os lábios inferiores alheios com os dentes.

— Não - Otabek disse empurrando-o com certa força, virando o corpo para que ficasse de costas para si - Eu vou te foder aqui nesta cadeira. Vou fazer o grande alfa Jean Jaques gritar como uma puta.

As palavras do moreno fizeram o interior de JJ vibrar em antecipação. Quando se deu conta, a língua de Otabek já circulava sua entrada, fazendo movimentos de vai e vem.

— Essa bunda é tão gostasa, tão fodidamente apertada - Otabek deu-lhe um tapa com força, gostando de ver a pele branca tornar-se vermelha - Eu vou enfiar meu nó aqui Leroy - dizia inserindo dois dedos de uma vez, Jean soltou um grito, as mãos amarradas sobre as costas buscavam qualquer contato que fosse com o outro. - E você vai gritar ainda mais alto, por que é disso que você gosta, de sentir meu pau latejando dentro desse cu. - JJ rebolava contra os dedos de Otabek, ouvir aquelas palavras sujas, cheias de verdade, fazia com que o próprio nó pulsasse.

Otabek o afastou apenas para que abaixasse a própria calça e voltou a sentar. JJ permanecia do mesmo jeito, o corpo de costas , levemente arqueado para baixo, a mão de Otabek marcada em uma das nádegas, bem como os dentes em seu pescoço, a entrada aberta, piscando, escorrendo desejo, implorando para ser fodida, na opnião de Otabek, não havia outro lugar onde quisesse estar.

— Vem JJ, senta no meu nó!

Sem ser capaz de negar aquilo que tanto desejava, Jean colocou-se sobre o colo de Otabek, sentindo seu interior comprimir-se para abrigar o membro rijo bem como o nó que havia se formado em sua base, soltou um grito que foi abafado, tanto pela dor que aquela invasão causava, quanto pelo prazer que sentiu. Uma das mãos de Otabek adentrou a camisa social branca, passando as unhas de leve por todo o peitoral, antes de repousar na cintura, apertando-a com força, enquanto uma estocada violenta era dada no interior do Leroy. A outra mão segurava firme seu pescoço, onde distribuia várias mordidas em torno daquela glândula que soltava o cheiro ao qual era viciado.

Jean tinha passado as mãos - ainda presas - em torno do pescoço de Otabek, e virava a cabeça numa tentativa de mordê-lo também, tentava a todo custo tomar posse da situação,era um alfa, afinal. As pernas se enroscavam nas alheias, rebolando contra o moreno que tinha diminuido o ritmo das estocadas.

— Por favor, Beks! - suplicou arrastado, sentindo seu interior arder, queria mais, precisava de mais.

— Se vira pra mim - pediu num tom rouco, raspando os dentes pelo lóbulo da orelha alheia - Eu quero olhar nos seus olhos enquanto te fodo. - concluiu retirando a gravata que cobria os olhos azuis.

Jean levantou-se do colo de Otabek e virou-se, mirando aqueles olhos sempre tão monótonos, mas que naquele dia tinham um brilho diferente. Otabek puxou seus braços e desfez o nó que prendia suas mãos com os dentes.

JJ lambeu os lábios antes de sentar-se novamente sobre o alfa, dessa vez de frente pra si, as pernas longas encontraram o chão e firmando-se com os pés ele era capaz de se mover, tomando para si o controle do ato. Otabek levou as mãos até sua cintura, apertando com força, deixando marcas na pele branca, ajudando JJ a subir e descer, cada vez mais rápido. Jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, quando Jean começou a rebolar contra seu pau, as mãos do canadense seguravam de forma possessiva seus ombros, o mais velho notou os olhos fechados de Otabek, puxou-o pelos cabelos e mordeu seu lábio inferior.

— Não ouse desviar os olhos de mim!

O cazaque voltou a encarar os olhos azuis, colando sua testa na do outro, Jean aproximou-se mais, segurando com as mãos a nuca alheia, passou a beijar-lhe os lábios de forma calma, intima. A cavalgada antes violenta, tornou-se mais calma, Otabek grunhia sons quase animalescos contra os lábios de JJ, que gemia alto, como o moreno havia prometido.

Otabek sentiu o interior do Leroy se comprimir e soube que ele estava próximo do seu segundo orgasmo, levou uma das mãos até o falo negligenciado e passou a masturbá-lo de forma lenta, o torturando.

— Ota e-eu… Se você fizer assim… Otabek!

Otabek aumentou o ritmo das estocadas bem como os movimentos da mão, JJ passou a rebolar novamente, sem despregar os olhos dos do outro alfa, não demorou muito para se desfazer em sua mão, sujando ambos os abdomens, Otabek gozou logo em seguida, gritando pelo nome do advogado.

Os corpos abraçados, ainda conectados, não havia pressa de sair dali, o silêncio era aconchegante, o único som que fazia-se presente era das respirações descompassadas daqueles dois alfas que não podiam ter o coração um do outro, mas podiam fazer o que quisessem com seus corpos.

18 Mars 2018 15:33 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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