cecifrazier Ceci !!!

Um momento em família era tudo o que Bakugou Katsuki e Kirishima Eijiro precisavam durante a pausa da sua rotina de trabalho.


Fanfiction Interdit aux moins de 18 ans.

#bakushima #kiribaku #yaoi #m-preg #boku no hero academia
Histoire courte
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Coisas de Adulto


Mais um dia de verão.

As férias já haviam chegado há quase uma semana, entretanto, somente naquele dia Bakugou e Kirishima estavam com tudo preparado para a tão esperada viagem à praia. Tiveram que alugar um carro — pois o que tinham não era tão grande assim —, comprar roupas de banho, bolsas para pôr os pertences, caixas térmicas para armazenar alimentos e, principalmente, brinquedos.

Sim, exatamente, brinquedos. Afinal, o pequeno Yuri reclamaria demasiadamente caso não houvesse nada para se divertir enquanto estivesse dentro d'água. Muitos o confundiriam com uma criança mimada, ora pois, tendo os genes explosivos de Bakugou não era de se impressionar. Entretanto, Yuri agia da mesma forma que o pai apenas com desconhecidos, já perto dos amigos e família, era completamente diferente. Doce, amigável e até mesmo, bem-humorado, como Kirishima.

Mas, então, você se pergunta: Como Katsuki e Eijiro tiveram essa criança se ambos são homens?

Em um mundo onde é normal desde fazer sua pele virar pedra a ser praticamente um sapo humano, também passou a ser comum a "compatibilidade"; que nada mais é que um homem compatível à gravidez.

Soa estranho? Muito, demais. Porém, esta autora apenas está aqui para narrar um dia alegre em família como presente de aniversário para sua prima, então, ela no momento se encontra um pouco desinformada sobre assunto.

Não são todos os homens que possuem a tal da compatibilidade, só que por ventura do destino, Bakugou Katsuki a possuía e, sim, ele foi a pessoa quem carregou Yuri durante nove meses na barriga. A julgar pela sua personalidade incrivelmente irritadiça, aqueles meses foram os mais intensos na vida de Kirishima. Seu marido — na época, namorado — poderia ser considerado um homem bipolar, de emoções voláteis, contudo, era apenas um loiro sensível que passava por um momento delicado.

"Estar grávido é um cu. Você que deveria estar no meu lugar, caralho", essa era uma das frases que Kirishima mais ouvia Bakugou proferir.

Apesar do asco que era o vocabulário de Katsuki, o ruivo o amava e sabia que este poderia ser muito bem carinhoso quando queria. Quando queria. E era nesses momentos de singelas ou intensas demonstrações de afeto, que Kirishima se deleitava. Não que desgostasse da personalidade do marido, porém, sinceramente, preferia quando ele era delicado. Algo que, com o passar do tempo, Bakugou aprendera a desenvolver com a convivência.

Também, o fato de ser uma espécie de “pãe” o ajudara em vários pontos.

E ali estavam eles, Bakugou terminava de pôr as coisas na mala do carro, enquanto Kirishima corria atrás de Yuri, que não parava quieto por um segundo.

— Bakugou Yuri! Pare já de correr! — Eijiro exclamou, então finalmente conseguira pegar o filho nos braços. — Meu Deus, você terá todo o tempo do mundo para correr quando chegarmos à praia.

— Mas eu tô animado! — O pequeno franziu as sobrancelhas, em sua típica birra.

— Eu sei que está, mas...

— Ô moleque! — Katsuki andou em direção aos dois. — Aquieta essa bunda ou eu vou ter que dar umas palmadas nela. E você sabe que minhas palmadas doem.

— Ai, pai! — Yuri relaxou a expressão, acuado, com os olhos carmesim voltados para seu outro pai. — Papai, não deixa o pai me bater!

— Senhor Katsuki, nem pense em bater na minha cria! — Kirishima virou a cara, fingindo estar ofendido. Caminhou com o menino em direção ao carro e fora seguido pelo loiro.

— Sua cria?! Eu que pari! — Bakugou exclamou. — Posso tirar minha roupa aqui pra mostrar a cicatriz!

— Tira a roupa quando o Yuri não estiver perto, bebê. — O ruivo lhe deu uma piscadela e riu ao ver o rubor nas bochechas do marido.

— NÃO FALE ESSAS COISAS PERTO DO YURI!

— Que coisas? — Perguntou Yuri, com um sorriso travesso.

— COISAS DE ADULTO!!! — Katsuki já se encontrava possesso, então de súbito pegou o filho no colo para colocá-lo na cadeirinha infantil no carro.

— Você fica uma delícia irritado assim. — Kirishima sussurrou no ouvido do outro, logo após lhe deu um tapa no traseiro.

— AI, CACETE!! — Ele se quase pulou com o impacto da mão contra sua bunda. Fitou o responsável por aquela "agressão" com raiva e constrangimento.

— Cacete? — Yuri repetiu, confuso. — O que é cacete?

— NADA QUE VOCÊ DEVA FICAR REPETINDO! — Bakugou exclamou, fazendo o menino arregalar os olhos e assentir depressa.

— Fique calmo, você é... mamãe agora. — Kirishima contivera uma risada. Adorava imensamente brincar daquele jeito com o loiro, era divertido.

Na verdade, Katsuki era "mamãe" há quatro anos. Yuri já demonstrara os primeiros sinais de sua individualidade, que por sinal, houvera puxado mais para o lado do ruivo. Entretanto, tinha algo bem curioso sobre: Yuri podia endurecer seu corpo, como o de Kirishima, mas também conseguia utilizar explosões — estas apenas ativadas quando seus braços estavam endurecidos, podendo também escolher se as usava ou não. Era algo peculiar, porém, aquilo só provava o quanto Yuri seria um poderoso herói quando crescesse.

O pequeno também era uma perfeita junção de ambos: a tonalidade dos cabelos sendo mais puxada para o castanho — algo que poucos sabiam, era que Kirishima possuía cabelos pretos, mas os pintava de vermelho. Por isso a mistura de sua cor original mais o loiro quase platinado de Bakugou, resultou em castanho —, olhos perfeitamente vermelhos — ambos possuíam esta cor — e, claro, as madeixas arrepiadas. Bakugou, às vezes, precisava acordar bem mais cedo só para dar um trato no cabelo do menino, pois ele parecia um porco espinho quando se levantava pela manhã.

Apesar do trabalho como heróis, Kirishima e Bakugou procuravam passar tempo com o filho; e quando precisavam passar mais tempo fora enquanto salvavam um dia de algum vilão, Yuri ficava com a avó, mãe de Katsuki. Ou, em alguns casos, junto a Midoriya e Todoroki.

Mesmo com as inúmeras diferenças e relação um tanto conturbada, Bakugou e Midoriya conseguiram se entender. Nada que o crescimento, experiência e um pouco de maturidade adulta não resolvessem, hein? Claro, Bakugou Katsuki continuava sendo Bakugou Katsuki, e para ele, Midoriya Izuku sempre seria o Deku que conhecera na infância. Mas agora, até se cumprimentavam amigavelmente.

Às vezes, Izuku costumava pensar que toda essa mudança ocorrera por conta de Kirishima. O que o amor não faz, hm?

Além de que Midoriya era o atual herói número um, então, por que não confiar?

Kirishima abriu a porta do carro e assentou-se no banco de motorista. Esperou com que seu marido entrasse, ainda com o rosto vermelho e sobrancelhas franzidas.

— Franzir a testa dá ruga, você sabe, né? — Perguntou, de forma séria.

— Cala a boca. — Katsuki o respondeu baixinho, passando a mão pela testa. Como se aquilo fosse ajudar em algo.

Eijiro fitou aquela mão. Ah, aquela mão. A mesma mão que pusera a aliança no dia do casamento deles; a mesma mão que beijara e que lhe fazia carícias. Acabou por deixar um suspiro, no mínimo, apaixonado. Algo que não passou despercebido pelo outro.

— O que foi? — Bakugou o fitou, curioso.

— Só estou aqui pensando no quanto eu te amo. — Disse, sem hesitar ou pestanejar. Adorava ver as bochechas coradas de Bakugou, e ainda mais o sorriso sutil e tímido que ele esbanjava em momento como aquele.

— Eu também te amo. — Murmurou, lhe dando um sorriso mais largo.

— Eu também amo vocês! — Yuri exclamou do banco traseiro. O casal virou-se na mesma hora para encarar a criança, que mantinha seus braços erguidos e uma expressão de pura animação.

Bakugou e Kirishima sorriram para o filho. Nada poderia estragar aquele momento em família. 


1 Mars 2018 02:05 2 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
7
La fin

A propos de l’auteur

Ceci !!! É a Ceci!!!

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Adliz Yashinishi Adliz Yashinishi
AAAAH QUE LINDO Agora só falta a continuação da familia na praia <2
May 03, 2018, 11:31
Alice Aguiar Alice Aguiar
eu também amo eles hahaha 🖤 uns bbs. adorei.
March 01, 2018, 08:27
~