A morena caminhava tranquila pela praia e seus cabelos negros eram embalados pela brisa marítima.
O mar sempre a fascinara, sentia como se a chamasse e cada dia a força de tal chamado aumentava.
Suspirou profundamente com tais pensamentos...
Vovó Uranai, a velha sábia da vila de pescadores, havia tido uma visão quando ela nascera e alertara seu pai.
- Afaste-a do mar ou ele a levará.
Os pais, assustados com tal previsão, enviaram a filha para parentes distantes, continente adentro e longe do oceano.
Mas o chamado ganhava força à medida que crescia. Não se interessava por nenhum pretendente e nem seus presentes ou promessas lhe encantavam.
E, por mais que os pais tivessem medo, ela voltou para o local onde nascera.
Um movimento nas rochas mais adiante a tirou de seus devaneios. Tinha vislumbrado uma cauda e receava que um golfinho houvesse encalhado na praia, correndo para auxiliar como pudesse a pobre criatura.
E qual não foi sua surpresa ao se deparar com o lindo homem com a cauda forte no lugar das pernas!
Boquiaberta deslizou o olhar pelo torso e braços musculosos, adornados com cicatrizes que atestavam batalhas. Subindo os olhos percebeu o sorriso travesso, mas foram os olhos que a hipnotizaram...
Olhos prateados... que encantavam e faziam mil promessas.
Assim, quando ele lhe estendeu a mão, em um mudo convite, ela sorriu e a pegou, sentindo-se aconchegada e protegida entre seus braços e se entregou ao chamado de seus lábios carnudos.
- Vamos para casa, minha Chichi. – ele sussurrou em seu ouvido e a carregou com ele para as profundezas do mar.
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