Quando Laurie começou a ver os mortos duvidou da realidade, achou que estava louca, esquizofrênica e totalmente desequilibrada. Passou por dezenas de testes, exames, drogas e tudo aquilo só fez aumentar a percepção do oculto.
O véu tinha caído e nada o fazia voltar ao lugar. Era quase impossível controlar, eles vinham. As vezes umou dezenas, todos queriam algo.
Orações, respostas, vinganças, era torturante e insuportável. Não podia caminhar, comer, dormir como um humano qualquer, distinguir os vivos dos outros era difícil, demorou bastante a perceber os pés ou a energia plasmática que escapava do umbigo formando uma fina camada de névoa, os de mortes violentas geralmente carregavam a impressão do momento em si, sabia que esses por algum motivo se recusavam a continuar o seu caminho de evolução.
A dúvida e choque em seus olhos doía,a revolta gerava uma aura vermelho arroxeada, e ainda havia as sombras.
As sombras eram as piores, se esgueiravam pelos cantos, deslizando pelas paredes, correndo ou simplismente paradas lá, olhando sem órbitas, vazios de puro negror.
Não havia fulga ou descanso, há muitos meses não tinha um noite de sono decente que não fosse a base de sedativos. Mesmo em sonhos, ou pesadelos eles estavam lá, clamando em unissono: - Você é o portal.
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