lanuce-stark Lanuce Stark

Um Seal da Marinha Americana após ir pra reserva é recrutado por uma agência do governo americano responsável por investigar crimes hediondos e terrorismo a nível nacional, a TF0 ( Task Force Zero), designado como capitão para o estado da Flórida em uma cidade chamada Hardville. Chegando lá passa a receber atenção especial de algumas garotas da cidade incluindo colegas da equipe, e passa a ter um relacionamento com uma delas, uma garota estilosa mas com um comportamento sexual bem diverso, o que passa a mexer com suas emoções . Porém ,um perigo real e iminente se esconde nas florestas e nos subterrâneos da cidade envolto em sombras e mortes misteriosas não naturais. Amor, sexo, lealdade e traição marcam essa história com muitos mistérios a ser resolvidos, nosso capitão será capaz de dar conta de todos eles? A oferta de sexo que nunca teve antes na sua vida vai ofuscar sua visão das coisas? Quem vai viver e quem vai morrer quando o caos se instalar? Descubra por si mesmo! A história segue o padrão, um dia após o outro.


#1 Dan Thriller/Mystère #1 Dan Films Interdit aux moins de 18 ans.

#amor #sexo #lealdade #traicao #horror #drama #criaturas #virus # #erotismo
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Recrutamento

A

Torrance, 09 de janeiro de 2023.

Faziam cinco meses que eu tinha dado baixa da equipe Seis dos Seals, quinze anos operando pelo mundo como Team Líder na equipe mais temida e operacional do Tridente, agora minha vida como civil já me deixava entediado, fazia consultoria e serviços de Inteligência para grandes empresas, atendendo somente clientes escolhidos a dedo, a pensão da Marinha era muito boa mas fazia isso pra me manter um pouco ativo, mesmo assim não era a mesma coisa, as mulheres vinham e iam, nenhuma em especial apenas o coração inquieto, era sempre visitado pelos antigos colegas de equipe, ativos ou não, o que as vezes me dava mais um pouco de ânimo.

Estava em um barzinho beira mar quando fui abordado por um homem chamado John Maccna, um diretor de uma agência do governo responsável por investigar e combater crimes hediondos e terrorismo a nível nacional denominada TF0 (Força Tarefa Zero), eu já os tinha visto por aí, estavam em todos os estados e em várias cidades e substituiam a SWAT dentro dos departamentos que eram vinculados, apesar dessa fato, não eram subordinados ao chefe de polícia local, o que as vezes causava certos problemas. Devido a meu alto treinamento e conhecimento tático, entrei para a equipe como um dos principais instrutores e operava na Divisão Central em Nova York, meses depois fui promovido e enviado para o estado da Flórida como capitão, para uma cidade chamada Hardville, a unidade de lá estava sem um comandante , desde que o último ter sido preso por corrupção.

A cidade vinha sofrendo com uma onda de violência e mortes não explicadas, treze pessoas nos últimos dez dias tinham sido mortas de forma violenta e estranha , haviam até mesmo indícios de canibalismo em alguns casos, tudo a princípio estava sendo atribuído a um possível culto satânico que acontecia na região das florestas e montanhas ao redor, pessoas começaram também a aparecer mortas por ataques de animais, falavam de lobos, ursos e pumas, mas não havia real confirmação porque os corpos ficavam muito dilacerados, também acontecia um caso de sequestros de mulheres jovens que ainda aterrorizava a cidade, nenhuma vítima até hoje foi encontrada ou resgatada.

Depois de consultar o setor imobiliário daquele lugar , consegui uma casa bem ao lado de um dos principais parques, o valor do aluguel estava bem atrativo e até mesmo o valor para compra estava abaixo do mercado, com ajuda de um antigo amigo da Marinha consegui um voo que levou meu carro até a cidade, me poupando de uma longa viagem da costa oeste para a costa leste. Uma nova etapa da minha vida estava começando e eu nem imaginava no que estava me metendo.

B

Hardville, 03 de julho de 2023. Segunda Feira.

Chegamos cedo no aeroporto da cidade, um voo tranquilo de quatro horas em um C-17 me fez lembrar das inúmeras vezes que voei pelo globo em missões, depois de desembarcar e de se despedir de meu amigo , coloquei o endereço da casa que aluguei no gps do meu carro e me dirigi para lá.

Hardville era uma cidade litorânea de interior, a 300 km de Orlando, ficava bem no corredor das principais tempestades e furacões daquela região, porém era protegida do efeito alagamento, justamente por ser cercada de extensas e densas florestas e de um conjunto de montanhas .

A cidade também teve seu crescimento acelerado graças a instalação de uma multinacional farmacêutica chamada Golden Cell Corporation, empresa fundada por aristocratas europeus e um médico cientista virologista, a descoberta de novos medicamentos para tratamentos eficientes de várias doenças a fizeram se destacar ainda mais no cenário nacional e mundial, foi cogitada até mesmo a transferência da sede do governo do estado para Hardville e que se tornasse a nova capital da Flórida, a empresa também era a principal empregadora da cidade o que dava um giro bem grande na economia, o próprio prefeito Fredson poderia se tornar o novo governador nas próximas eleições , tudo isso graças ao apoio que a prefeitura recebia deles.

Por onde passei vi cartazes de um festival culinário que acontecia no distrito de Eastville mais a nordeste da minha casa que ficava ao sul da cidade.

Quando passei na frente da universidade de Hardville vi muito movimento, haviam lindas garotas , algumas até acenaram, notei que meu carro chamava atenção por onde passava, um Nissan GTR R35 prata com rodas pintadas por dentro de um tipo de azul metálico, e alguns kanjis japoneses feitos em modo artístico na lataria.

Minha casa ficava ao lado do parque Lincoln , era a última de uma rua sem saída, quando passava por lá meu carro de novo foi o centro das atenções, vi que alguns vizinhos saíram a porta pra ver, a rua também era muito arborizada, vi crianças brincando em seus quintais abertos, jovens jogavam vôlei e andavam de bicicleta , minha casa era a única cercada com muro alto e era bem maior do que eu imaginava, um triplex.

O portão principal era eletrônico, eu passei por ele estacionando na grande garagem que pelo que vi cabiam uns cinco ou seis carros , assim que desci vi que era com porta eletrônica também e tinha uma porta interna que dava acesso a casa, fui até a frente olhar, passando por um amplo gramado e um jardim enorme muito bonito e cuidado, na frente havia um portão de pedestres com interfone , a casa também tinha uma varanda coberta com bancos almofadados feitos de bambu, muito confortável, a porta principal de carvalho com entalhes em forma de dois cavalos com as patas dianteiras erguidas, um de frente pro outro, parecia pesada, eu tinha pego as chaves no caminho e logo abri aquela porta e novamente fiquei impressionado com o que via. Haviam três salas na frente, a da esquerda uma sala privativa com porta de correr, a do meio onde eu estava era a principal com um fino jogo de sofá e uma lareira ao centro, com uma grande tv em cima fixa na parede ,ao lado dela a direita uma sala menor com outro jogo de sofás e um barzinho e dava acesso a garagem, havia uma porta dupla que estava aberta e a separava da principal, indo para os fundos um corredor, fui por ele e logo achei um banheiro a esquerda, ao lado dele um cômodo grande vazio, na frente a direita uma porta dupla de vidro, ao abri-la me deparei com uma biblioteca completa, muitos livros, uma mesa de mogno de centro com seis poltronas estofadas e bonitas, quem quer que tivesse morado ali deixou tudo, dentro dela ainda achei uma outra sala que era um tipo de enfermaria com uma cama e armário com remédios e outro banheiro,saí dali e segui o corredor , então achei a direita a escada de acesso ao piso superior, mas não subi, segui o corredor e logo achei uma enorme cozinha, completa também, uma mesa grande ao centro com belas cadeiras, a volta armários embutidos, geladeira dupla, fogão, eletrodomésticos variados, atrás vi outro banheiro e uma dispensa com um freezer grande, na parede indo para os fundos uma porta de vidro transparente, era grossa e dava pra ver o quintal, eu a abri pois vi a piscina no centro, assim que saí a porta , ao lado esquerdo seguindo o corredor coberto outra porta com uma lavanderia com máquinas de lavar e secar, pelo quintal ainda vi muitas árvores frutíferas, limoeiros carregados, pés de laranja, abacateiros, pereiras, era enorme lá trás , segui o corredor coberto a direita e cheguei nos fundos onde havia uma área de festa , ficava bem do outro lado da piscina que não era pequena, tinha mesa de pedra embutida com bancos compridos de mármore nos dois lados, e churrasqueira, achei dois banheiros grandes , tinham placas, para masculino e feminino, imaginei que o lugar era bem frequentado para ser desse jeito, ainda por ali vi uma academia completa de musculação o que me deixou muito animado, depois ainda segui a calçada e cheguei na parte final do terreno onde achei uma sala com gerador de energia independente , os nobreaks não pareciam muito novos, mas tudo aparentemente estava no lugar, voltei pra casa e subi a escada pro segundo piso, o que achei ali foi uma enorme sala dividida em duas partes, uma fazia frente para os fundos e a outra para frente da casa, os dois lados com sacada e parede de vidro, a primeira parte da sala era uma sala de tv, com uma de 80 polegadas na parede, home theather, haviam três sofás grandes de três lugares, sendo um na ponta de frente a tv, os outros dois um de frente ao outro, formando um U, aquela sala era toda carpetada, e tinha um sistema de cortina eletrônico que podia deixar a sala como um cinema privado, o carpete no chão era grosso e parecia um gramado, muito confortável, dava vontade de ficar descalço, na sala ao lado dividida por uma entrada em forma de arco, um lugar de jogos, uma mesa de sinuca grande e bonita ao centro , um outro barzinho, banheiro e uma mesa grande com oito poltronas para jogos de cartas, na parede os tacos, e uma cabeça de alce, um alvo com dardos,passei por ela e saí na sacada por uma porta de vidro, tinha a vista de toda a frente da casa, dava até pra ver uma pista de corrida no parque ao lado, vi que os postes de luzes que haviam na rua eram rústicos e lembravam a Londres do século passado, achei muito legal aquilo, depois voltei pra sala de tv pois ao lado havia outra escada que levava ao piso dos quartos, subi até lá e vi um corredor com seis portas, três de frente a outras três, chão com o mesmo carpete da sala de baixo, olhei os quartos e vi que eram todos suítes e com closets , já o último da esquerda na frente era uma suíte master, tinha um escritório e dois closets que os diferenciava dos demais, era maior também, esse escolhi como meu, selecionei um dos closets para ser meu arsenal, então desci até a garagem e subi com ele, estavam nas mochilas que eu havia trazido, depois subi com as roupas. Meu armamento básico era composto por uma coleção de pistolas Glock, tinha três de cada nos principais calibres, eu usava os fuzis HK416 , e tinha três deles também, todos personalizados com o que havia de melhor em acessórios, meu rifle sniper um Mac Milan Tac no calibre .50, ainda tinha dois Mk 18 , carregadores extras tinha caixas deles, e muita munição, além de algumas mochilas, kit táticos, coletes balísticos, e muitas outras armas e equipamentos, meu arsenal era de dar inveja a qualquer departamento de SWAT, amava isso e era um colecionador também, cada quarto tinha cama de casal e eram enormes, cabiam tranquilamente três adultos e com folga, havia ainda armários embutidos, cômodas e uma poltrona de leitura em cada um, já o que escolhi ,no escritório havia uma mesa de mogno bruto muito bonita com gavetas e uma bela poltrona, além de uma pequena estante e um armário embutido, atrás dava acesso a sacada lateral com acesso por outra porta de vidro, cada quarto também tinha sua sacada pra pessoa poder sair olhar e curtir a vista, fiquei imaginando morar ali sozinho, mas foi um dos primeiros imóveis que vi e que gostei por ser ao lado do parque e pelo bom preço do aluguel, só não imaginava que era tão grande, só precisei entrar com as armas, as roupas e os alimentos, que aliás deveria sair pra comprar, o dono ainda me ofereceu um contrato de venda que eu ainda iria avaliar no futuro. Fiquei arrumando as coisas por ali, depois perto da hora do almoço saí para o centro para almoçar e conhecer mais da cidade.

C

Rebecca Cunnigan tinha acabado de sair do departamento de polícia de Hardville, caminhou três quadras e chegou ao restaurante da Jeanne's, local tradicional da cidade e muito frequentado pelo pessoal do departamento por ser o mais próximo, quando entrou viu sua amiga Jill Allinton sentada em uma mesa mais aos fundos, ela acenou e Rebecca foi sentar-se com ela.

Rebecca também era médica , e o membro mais jovem da equipe Bravo, com apenas 21 anos recém completados, era magra 50 quilos e 1.75m de altura , tinha bumbum e seios médios , cabelos curtos e olhos verdes, lembrava muito uma colegial do ensino médio, Rebecca foi recrutada a pouco tempo para a unidade logo depois que se formou na academia de polícia, apesar de jovem era um gênio da medicina o que fazia com que todos a respeitassem, as mortes estranhas na cidade foi o principal motivo de ter sido escolhida, precisavam de uma opinião médica constante nas operações e ela foi um achado devido a formação que tinha.

Jill tinha 25 anos e era do grupo Alpha com operadores mais experientes , fazia mais o estilo mulherão, linda de olhos azuis, com um narizinho arrebitado perfeitamente colocado no centro do rosto, um corpo malhado e cinturinha fina, usava cabelos curtos no ombro, tinha 1.77m e bumbum e seios de destaque, apesar de nunca ter tido um relacionamento com ninguém, era uma mulher muito cobiçada, mas os homens da cidade não faziam o seu tipo.

Rebecca se sentou e logo foi servida depois que pediu o mesmo lanche de Jill.

-Não me diga que o Braddy atrasou de novo? Disse Jill.

-Nem me fale, ele sempre chega atrasado .

-O Joe devia dar um jeito nele.

-Devia, mas em breve Joe também não irá mais dar as ordens.

-O que está sabendo Becca?

-A divisão está mandando um novo capitão, e acredite, é um Seal condecorado.

-Um Seal! Nossa, pra estarem mandando alguém assim, só pode ser por causa do que vem ocorrendo. Disse Jill.

-Finalmente teremos a atenção devida, depois que o Leo foi preso ninguém mais olhou a gente com respeito. Falou a médica.

-É verdade.

As duas conversavam animadamente quando um esportivo japonês parou do outro lado da rua, e um homem alto de óculos escuros vestindo jeans, botas pretas estilo militares e camiseta, desce do carro.

-Quem será o playboyzinho? Disse Jill, olhando pela enorme vidraça da frente do restaurante.

-Pelo carro não deve ser daqui, mas que gato! Disse Becca.

-Gato mesmo! Concordou Jill.

Assim que saí do veículo notei o quanto as pessoas ficaram me olhando, o estranho na cidade, atravessei a rua e entrei no restaurante que me indicaram no posto que abasteci, novamente me olhavam curiosas , sentei na primeira mesa que vi vazia, mas percebi nos fundos as duas jovens policiais que ficaram me olhando também, logo a garçonete veio me atender.

-Café? Disse ela .

-Claro. Falei pegando a xícara que tinha ali.

Ela me serviu, vi que sorria quando fazia isso, usava um avental bordo com o nome Gina escrito, devia ser o nome dela.

-Posso anotar seu pedido?

-Quero esse hambúrguer da casa, um extra de bacon e um suco de laranja.

-Pode deixar. Nunca o vi por aqui, está de passagem?

-Definitivamente a trabalho.

-Ah é? Trabalha com o que?

-Sou consultor de segurança.

-Que interessante, seja bem vindo, estamos precisando de mais políticas de segurança por aqui mesmo.

-Por que diz isso?

A moça pegou o jornal do balcão e colocou na minha mesa, depois foi buscar meu lanche.

Eu vi a primeira página , era o Hardville Times e falava de duas mortes que aconteceram semana passada, Sandra Maria Lee 32 anos, foi encontrada morta dentro do parque Central, causa mortis foi ataque de animais, Julio Cesar Marshall 52 anos, encontrado morto atrás de um depósito de bebidas na área leste da cidade, o lugar tinha a floresta da cidade atrás, e a causa da morte foi de saltar os olhos, ele tinha sido morto a mordidas, e os peritos concluíram que eram todas compatíveis com arcada humana.

-Que loucura! Pensei apenas comigo mesmo.

A garçonete trouxe meu lanche e eu parti pra cima dele, estava faminto, não tinha comido nada durante a viagem pra cá.

Escutei risos vindo dos fundos e olhei, a garçonete estava na mesa com as duas policiais, assim que viu que eu olhei, ela deixou as duas e entrou balcão adentro. Logo depois que terminei, paguei no caixa e saí, mas foi bem na hora que as duas policiais também estavam saindo, eu fui pro GTR, mas vi que elas ficaram me olhando, então liguei o motor e saí rápido indo pra casa.

Passei a tarde arrumando o meu arsenal, também montando minha sala de informática, escolhi a sala vazia de frente a biblioteca, era o lugar ideal com um jogo de sofás, havia uma bancada comprida encostada na parede e umas cadeiras de escritório com rodinhas, o lugar já deveria ser usado pra isso, depois de tudo fui pra academia nos fundos, puxei ferro até umas quatro da tarde, tive fome e resolvi ir caminhando até a panificadora que havia na esquina .

O lugar era amplo com algumas mesas espalhadas, parecia um típico ambiente familiar, quando entrei vi um casal sentado, ficaram me olhando como sempre acontecia desde que cheguei na cidade, mas fui até o balcão onde uma moça morena de cabelos longos atendia, era jovem, magra, de olhos negros e pele branquinha, e uma boca perfeitamente desenhada, ela sorriu quando me viu e disse:

-Seja bem vindo, o que vai querer?

-Quero um pedaço dessa torta de limão, parece deliciosa, pão de queijo e um capuccino.

-A torta de limão é a especialidade da casa.

Disse e logo me serviu, ela ficou por ali puxando papo comigo.

-É o vizinho novo não? O que faz em uma cidade como Hardville?

-Estou a trabalho.

-Hum, trabalha com o que?

-Sou do TF0.

-TF0? Puxa que legal, deve ser o novo capitão que estão esperando então?

-Como sabe disso?

-Tem um membro da equipe que mora na outra rua, sempre estão por aqui, a gente acaba sabendo de tudo um pouco. A vizinhança ficará feliz em saber que há um membro da TF0 aqui, se sentirão mais seguros, ainda mais sabendo que é o capitão deles, tenho certeza disso.

-Eu gostei daqui também.

-Era uma boa cidade até que esses crimes começaram a acontecer, por aqui pelo menos nunca aconteceu, esperamos que fique assim, está aqui por causa disso não é?

-Sim, justamente por isso.

O casal levantou da mesa e o homem veio pagar a conta, eu aproveitei e comi um pedaço da torta ,era muito deliciosa mesmo.

Logo que eles saíram a moça disse:

-Me perdoe a grosseria, eu sou Lana Smith.

-Lanuce.

-Que nome bonito, é diferente, qual origem?

-Dizem ser italiano, eu realmente nunca soube exatamente.

-É casado ou tem tem namorada? Se é que posso perguntar.

-Não, nenhum nem outro, quando estava na Marinha eu ficava muito tempo fora, não é toda mulher que aceita isso e espera.

-Eu aceitaria. Disse ela baixinho.

Eu ri e me fiz que não tinha ouvido.

-O que disse?

-Nada não, então foi da Marinha também? Qual unidade?

-Seals.

-Nossa não acredito, vocês são considerados como heróis, uma inspiração a nossos jovens, puxa todos são assim bonitos como você?

Eu ri me sentindo corado.

-Não acredite nisso. Falei eu.

-Aqui em Hardville vai ter que se acostumar com o assédio das mulheres.

-Por que? Os homens não dão conta? Falei rindo de novo.

-Não são interessantes, por isso os turistas e os recéns chegados são muito paquerados, nesta cidade uma mulher pode ficar solteira pro resto da vida.

-Me sinto privilegiado então. Falei meio sarcástico.

-É sério mesmo, passe em frente a universidade de Hardville e você vai ver, ainda mais com um carrão esportivo como o seu.

Lembrei do que vi mais cedo.

-E você, mora aqui com quem? Disse eu.

-Minha mãe e um irmão de 10 anos.

-Seu pai?

-Ele era veterano do Vietnã , voltou pra casa doente, morreu de câncer ano passado, sabe, aquele gás laranja.

-Lamento saber disso.

-Fiquei curiosa, você está morando aqui na casa mais bonita do bairro, mas não imagino você sozinho naquele casarão.

-Pois é, eu não imaginava que era tão grande assim também, vou ter que me adaptar.

-Era um cirurgião famoso por aqui na cidade que morava ali, Dr Wilson, ele foi embora depois que a esposa morreu.

-Não sabia,achei mesmo as acomodações muito nobres , ele tinha bom gosto.

Ficamos conversando outras coisas, ela se mostrou muito entusiasmada por me conhecer , eu já estava de saída quando ela ainda disse:

-Se importa de me dar teu número?

-Claro anota aí e me manda o teu. Falei.

Ela sorria enquanto anotava, depois me despedi comprando mais algumas coisas e fui pra casa.

D

O crepúsculo já descia sobre Southside , e eu tinha terminado de organizar minhas coisas, Lana me indicou um Walmart nas imediações e eu dei uma saída rápida pra abastecer a geladeira e a dispensa, comprar mais umas coisinhas pra casa, Lana disse que iria me visitar mais tarde com uma amiga, falou sobre a curiosidade de conhecer a casa , e eu voltei logo do mercado para a esperar.

Perto das oito a campainha tocou e fui atender, vi Lana e outra garota no portão, liberei a trava eletrônica e elas entraram.

-Oi Lanuce. Disse Lana e se aproximou me dando um beijo no rosto.

-Está é Moira.

-Oi. Disse ela e beijou o meu rosto também, as duas tinham lindos sorrisos no rosto.

Moira era morena clara , cabelos curtos quase militar mas com um pouco de franja na frente penteado pro lado, tinha olhos verdes numa tonalidade oceano, magra com seios médios e um bumbum de destaque, as duas usavam bermudinha jeans, Moira ainda tênis de botinha e um moletom de zíper com capuz, estava aberto, por baixo camiseta verdinha, mas os bicos dos seios se destacavam , dava pra ver que não usava sutiã, Lana usava camiseta e sandálias nos pés.

-Lana disse que o novo morador da casa do Dr Wilson era o novo capitão da TF0, não imaginava que era tão bonito. Disse ela.

Me senti rubro de novo com o elogio.

-Obrigado, entrem por favor. Disse eu.

-Sempre quis saber como era essa casa por dentro .Disse Moira com Lana concordando.

-Vou mostrar pra vocês então.

Fiz um tour com elas pela casa toda, elas assim como eu ficaram impressionadas , notei que a amiga de Lana não parava de me comer com os olhos, estava mostrando meu arsenal a elas no meu quarto.

-Olhe só essas armas todas. Disse Lana.

-Adoro essas Glocks. Disse Moira.

-Já atiraram alguma vez? Disse eu.

-Eu não. Disse Lana.

-Eu dei um tiro acidental dentro de casa.

-Como isso?

-Um vacilo, mas poderia ter sido grave. Disse Moira lamentando.

-Com arma de fogo não da pra vacilar, se quiserem treinar qualquer dia?

-Eu gostaria. Disse Moira mais animada.

-A ideia não é ruim. Falou Lana.

Moira andou até o fim da parede onde tinha uma janela e achou minha medalha em uma prateleira.

-Olhe Lana que medalha mais linda. Disse Moira a segurando nas mãos.

-Eu sei qual é, a de honra do congresso. Falou Lana.

-Como sabe? Disse Moira.

-Olhe ali. Disse ela apontando um quadro com uma foto minha com o presidente .

-Tirou foto com o presidente Trump, que chic. Falou Moira.

-Foi um dia interessante. Falei.

-Essa medalha sempre é entregue pelo presidente pessoalmente, é a maior condecoração das forças armadas. Disse Lana.

-Puxa você sabe das coisas. Elogiou Moira.

Ela foi e olhou a vista pela janela.

-Olhe Lana que vista legal. Disse Moira e Lana foi até ela olhar, eu estava mais atrás e não pude deixar de reparar a bunda das duas, Moira usava a calcinha mais atoladinha, me senti quente com a visão, Lana tinha um bumbum maior e era uma delícia de se ver também.

-Meninas eu vi uns cartazes pela cidade sobre um festival culinário, sabem o que é?

-Acontece sempre em Eastville, tem uma feirinha tradicional por lá, funciona sempre este mês ,24 horas todo dia, nunca para.

-Parece legal, não querem ir pra lá? Sugeri eu.

As duas se olharam.

-É uma boa ideia, faz tempo que não me divirto. Disse Moira.

-Então vamos, mas qualquer dia a gente podia fazer uma festinha nessa sua piscina? Disse Lana.

-Prometo que sim. Falei

-Olha lá hein, vou cobrar. Disse ela.

-Não acredito que vamos andar naquele seu carrão lá em baixo. Disse Moira empolgada.

-Vamos lá e você verá.

Descemos pra garagem, Lana recebeu uma ligação da mãe.

-Ah não, vou ter que passar, mamãe pediu pra eu terminar algumas tarefas, ela foi pra casa da minha tia e deixou o serviço pra mim.

-Eu vou mesmo assim. Disse Moira e olhou pra Lana como se dissesse alguma coisa.

-Então como ficamos. Falei.

-Você deixa ela na esquina ,na casa dela e a gente vai. Falou Moira ainda.

-É perto posso ir a pé. Falou ela.

-Nada haver, ele te deixa lá antes .Insistiu Moira.

-Por mim tudo bem, vamos?

Então elas entraram no carro e saímos.

Deixei Lana na casa dela e depois saí com Moira.

No caminho a gente conversava, ela demonstrou muito entusiasmo por estar comigo e fez as mesmas perguntas que Lana tinha feito sobre meu status de relacionamento, ficando muito feliz por saber que sou solteiro, a estrada que levava a Eastville contornava a cidade por fora e era cercada pela floresta também, o gps indicava uma subida de uns 12 km , logo no início vi uma placa dizendo Mirante de Hardville, aproveitei que não havia movimento na pista e dei uma pisada no acelerador, Moira que estava impressionada com o interior do carro vibrou com a velocidade, logo atingimos o alto , eu diminui quando chegamos na entrada do Mirante, não tinha intenção de parar , mas Moira falou:

-Não vai entrar? Disse ela.

-Se você quiser...

-Entra sim, a vista é linda. Disse ela.

Entrei então, o lugar tinha um estacionamento em frente a mureta de proteção, a uns 100 metros havia uma picape parada, e a maioria dos postes estavam com as luzes quebradas.

-Parece que o pessoal vem aqui pra curtir, e essas luzes foram quebradas de propósito. Disse eu.

-Eles quebram mesmo, nem todos tem carro com isofilme escuro como o seu. Disse Moira.

Concordei com ela e descemos, andamos até a mureta de proteção a frente, a vista era linda mesmo, dava pra ver as luzes da cidade, o mar ao longe, o local da feirinha bem iluminado também e a roda gigante que destacava o local.

-Que vista ! Disse eu admirando.

-Sabia que ia gostar.

-Vem aqui sempre? Disse eu.

-Não, nunca vim a noite, sozinha não tem graça, já vim de dia com meus pais uma vez e outra só com a Lana.

-Vocês fazem o que por aqui? Estudam trabalham, você tem quantos anos?

-Eu e Lana estudamos na universidade de Hardville, eu faço análise de sistemas e ela veterinária, nós duas temos 23.

-Bons cursos.

-São sim, Lana trabalha só no negócio deles e estuda, eu além do curso no momento não trabalho formalmente mas faço free-lancer esporadicamente.

-Free-lancer?

-Sim, faço trabalhos para alunos da faculdade, pelo preço certo, se é que me entende.

-Interessante, pagam bem?

-De acordo com a demanda, quanto mais desesperado o aluno for mais caro é.

-Pobres coitados então. Disse eu rindo.

-Esses que nos procuram não tem nada de pobres não. Disse ela rindo.

-Imagino que sim. Moira era uma garota muito divertida, estava gostando muito da companhia dela.

De repente ouvimos uivos, pareciam distantes, vinham da floresta do outro lado da pista de entrada.

-Lobos por aqui? Falei eu.

-Existem matilhas pela floresta, as pessoas acham que são eles que estão atacando a população. Disse meio assustada.

-Melhor a gente ir. Falei olhando ao longe a floresta.

-Concordo. Disse ela.

Voltamos pro carro e quando liguei a chave pra gente sair. Ela disse:

-Espere, não vamos ainda. Disse tocando minha mão , eu então desliguei o motor , percebi que ia rolar um clima, ela me olhou dizendo.

-Posso ligar o rádio?

-Ligue. Disse eu tocando um botão no computador de bordo do carro, o equipamento era top de linha, e tinha uma tela de 14 polegadas, ele automaticamente passou do modo gps, para modo rádio.

-Nossa que maneiro, é touch posso procurar?

-É sim, fique a vontade.

Moira mexeu e sintonizou uma rádio que tocava uma seleção de músicas românticas com mínimo intervalo, a música que tocava era Lady in Red.

-Gosto dessa música disse ela.

-Eu também.

Moira tirou a blusa de moletom, ela usava uma regatinha por baixo, os seios imediatamente se destacaram, pude perceber que os bicos eram ligeiramente inclinados para cima, perfeitos.

Olhei pro rosto dela tentando entender o que ela realmente queria, embora não fosse difícil saber, mas não quis me antecipar a princípio.

Ela então simplesmente subiu no meu colo me abraçando pelo pescoço e me beijou.

Me senti excitado na hora , os seios dela pressionavam meu peito e a língua quente percorria toda minha boca, a música contribuiu para aquele clima , entrei no jogo dela e minhas mãos de sua cintura foram parar em seu bumbum, senti as curvas dele, era perfeito também ,a calcinha pequena quase sumia no meio , eu estava muito excitado em todos os sentidos e ela também, minhas mãos subiram e se encheram com seus seios, ela suspirou e se derretia toda, eram firmes e no tamanho ideal, ela me puxou pela nuca e os esfregou na minha cara, sua mão direita então desceu e abriu meu zíper, naquele momento senti o quanto eu pulsava lá em baixo, ela colocou a mão dentro da minha cueca e ficou me masturbando lentamente , tinha a mão pequena, quente e macia , soltei o botão da minha calça pra facilitar e então puxei a camiseta dela pra cima e a ajudei a tirar, estava escuro ali dentro, mas o neon azul vindo do rádio e a iluminação do painel clareava um pouco, pude ver quão lindos eram seus seios, tinham bicos rosados que apontavam para cima em uma curva pequena e perfeita, comecei a beijá-los e a engoli-los um por um, Moira ia a loucura, chegava a tremer em meus braços , lá fora uma chuva começou a cair e batia nos vidros e na lataria do carro, mas não nos distraiu por nada, revezava em beijar os seios dela e a engolir sua boca deliciosa, desci a mão de novo e desta vez fui eu que abri o zíper de sua bermudinha e toquei seu sexo, Moira chegou a dar um gritinho , eu pude perceber o quanto estava molhadinha.

-Vamos pro banco de trás? Disse ela.

-Vamos sim.Disse eu.

Ela passou pro banco ao lado do meu e começou a tirar a bermuda, eu tirei a camiseta, ela já passava pra trás , coloquei minha Glock no porta luvas, ela então jogou a pequena calcinha que usava em meu peito dizendo:

-Vem!

Passei rapidamente pra trás, antes puxei um pouco o banco do motorista pra frente, assim que sentei desci minha calça nos pés e Moira veio e se escalou subindo em mim de novo, desta vez de frente com as pernas abertas de joelhos, ela tocou meu sexo o segurando e o posicionou, então sentou, meu membro foi engolido por sua pequena vagina, houve uma leve resistência, mas em segundos eu já me sentia dentro de seu útero, tinha quase certeza que ela era virgem, Moira cavalgava em mim e eu cadenciava o movimento a medida que ela mexia o quadril, como não tinha ligado o ar condicionado, os vidros logo se embaçaram com o calor dos nossos corpos e nossa respiração mais rápida.

Ela gemia e suspirava, quando ela se levantava um pouquinho pra depois descer de novo , com as mãos em seu quadril eu a puxava com força para baixo, meu membro entrava forte e ela então dava pequenos gritinhos de prazer, ficamos assim nos deliciando por longo tempo, Moira então se levantou saindo de onde estava, e virou de costas, mesmo à pouca luz, pude contemplar seu bumbum em forma de um coração invertido , era ainda empinado e lindo, o conjunto era simplesmente perfeito.

-Me fode por trás. Disse ela se ajeitando e logo sentou de novo, meu membro sumiu dentro dela, Moira ficou naquele sobe e desce novamente, depois de alguns minutos soltou um gemido diferente, como se esvaziasse do ar que ofegantemente respirava, ela estava gozando. Moira tinha o tronco inclinado pra frente e se segurava no banco do motorista, chegou a se estremecer toda de excitação enquanto meu membro ainda estava dentro dela, quando vi que ela gozou fiz o mesmo logo em seguida sujando seu bumbum, ela sorriu satisfeita.

-Isso foi a sensação mais deliciosa que já tive na minha vida. Disse ela e gargalhava de felicidade.

-Você foi demais Moira. Disse eu.

Ela então virou de frente pra mim dizendo:

-Nunca pensei que perderia a virgindade atrás do banco de um carro.

-Moira eu... Ela colocou o dedo indicador levantado na minha boca não deixando eu completar a frase.

-Xiiiii! Não diga nada, amei tudo o que aconteceu aqui, eu sempre pensei que faria isso com uma pessoa especial , quando te vi a pouco lá na sua casa sabia que era você, tudo foi contribuindo para que acontecesse, desde Lana não ter vindo junto, até que chegamos aqui, a vista da cidade com suas luzes acesas brilhando na noite, os uivos dos lobos que nos trouxeram pra dentro do carro de novo, a música, a chuva, vê?

Tive que concordar com ela.

-Sim, tem toda razão, tudo conspirou pra dar certo.

Ela sorriu e me beijou, curtimos mais um pouco um ao outro com beijos e carícias e nos recompomos depois, ela se vestiu de novo, eu ergui minha calça e coloquei minha camiseta, então passamos pros bancos da frente, coloquei a arma na cintura de novo, liguei o ar frio que logo dissipou o embaçamento dos vidros.

-E essa chuva? Falei.

-Aqui chove sempre a noite, especialmente nesses próximos meses até o começo do mês de dezembro.

-Vou ter que me acostumar, vamos descer e achar um lugar pra gente comer.

-É verdade, estou com fome também, quero algo doce.

Liguei o carro e saímos, assim que passamos a entrada do Mirante, uma outra picape entrou, começamos a descer para a feirinha e vinte minutos depois eu estacionava ao lado da pracinha do evento.

Devíamos estar debaixo de uma nuvem lá em cima, pois quando chegamos não chovia mais, o movimento era grande e animado, havia música, vários quiosques que vendiam de tudo, desde comida , bebida e artesanato e outras coisas mais, achamos uma cafeteria e entramos comer.

E

Jully e Michael estacionaram dentro do Mirante.

-Ei, aquela picape não é a do David? Disse Jully.

-É sim, ele disse que vinha com Raquel, esses dois não perdem tempo. Disse o rapaz.

-Eu também não quero perder. Disse a moça tirando a camiseta e passando pro banco de trás.

Michael fez o mesmo e logo estavam transando, o transpirar dos corpos embaçaram os vidros, não era possível ver nada de dentro pra fora ou de fora pra dentro, mais ou menos uma hora depois, Michael se levantou:

-Preciso sair pra mijar. Disse o rapaz.

-Aproveite e dê uma olhada no David e na Raquel.

-Ah eles devem estar transando não vou atrapalhar, aproveita e acenda aquele baseado eu já volto. Disse ele.

Michael deixou o veículo e Jully abriu o porta luvas pegando o bagulho, mexeu no painel da picape e usou o acendedor pra acender, a fumaça de canabis logo tomou conta do interior.

Michael porém estava demorando mais que o normal , Jully não percebeu por já estar meio chapada, mas de repente uivos surgiram do nada e estavam por ali, a garota assustada se deu conta de que o namorado não tinha chego ainda.

-Michael, Michael! Gritou em vão esfregando os vidros de um lado e do outro para ver se via alguma coisa lá fora , mais não viu nada , mais uivos e a garota bateu a trava das portas as fechando, porém um minuto depois Michael apareceu batendo na porta do motorista.

-Jully abra rápido, por favor, vamos Jully!

A garota viu o desespero do rapaz e a abriu, porém quando o olhou ficou aterrorizada, o rapaz não tinha mais o antebraço e a mão direita, apenas o toco do braço e jorrava sangue, Jully gritou de susto bem na hora que vultos negros saltaram sobre ele e o estraçalhavam, a garota gritou desesperada de novo fechando a porta, o cigarro de maconha caiu sobre o cobertor fino que usavam pra forrar o banco atrás e iniciou um princípio de incêndio, a moça instintivamente olhou pra direita e lembrou da picape dos amigos lá fora , abriu a porta do passageiro e correu pra lá.

-David socorro, abra a porta! Jully batia com tudo na lataria, mas não houve resposta, então ela colocou a mão na maçaneta e abriu a porta do motorista, porém desta vez sufocou o grito que ia dar levando as mãos na boca, a cena de horror a chocou, os corpos do casal estavam estraçalhados ali dentro, sangue por todos os lados, a porta do passageiro aberta do outro lado, uivos e rosnados surgiram a sua volta e quando olhou pra trás era tarde demais, os animais já a derrubaram ao chão e a mordiam com violência.

F

Eu e Moira depois de comer saímos e passeávamos pela pracinha, ela se enganchou comigo e demonstrava estar muito feliz.

-Ei , sei de um lugar que tem uma vista ainda mais legal que o Mirante. Disse ela.

-A roda gigante?

-Vamos? É a segunda maior do país. Disse animada.

-Claro.

Ela sorriu de novo.

Cruzamos a pracinha então passamos por um grupo de garotas que estavam sentadas em um murinho baixo, elas acenaram e Moira respondeu.

-Conhecidas? Disse eu.

-São da faculdade.

-Olhei pra trás sob o ombro e elas nos olhavam ainda.

-Ficaram olhando mesmo. Falei.

-Deve ser porque nunca me viram com ninguém e de repente eu apareço assim com alguém como você.

-E o que quer dizer com alguém assim como eu?

-Alto, forte e bonitão. Disse ela passando pra minha frente e me dando um beijo, ela abraçava meu pescoço, eu tinha que me inclinar pra frente, ela me olhou massageando minha nuca e me beijou de novo, então continuamos a andar.

-Esse lugar é bonito, e as praias daqui, vocês não frequentam?

-Essa época do ano não , por causa das tempestades, ainda aparece tubarões também, você não viu nada ainda, mas vá se acostumando, temos outras opções, como aqui e a zona rural, a gente pode ir lá qualquer dia ou as cidades vizinhas.

-Com você vai ser legal.

Ela sorriu satisfeita, de repente senti que a conhecia a longo tempo, havia um entrosamento natural entre a gente, chegamos no brinquedo , eu paguei o ingresso e subimos.

A vista era linda mesmo e mais legal que o Mirante, dava pra ver mais o mar, havia uma ilha alguns quilômetros dali, a cidade e suas luzes e muito mais, ela girou duas vezes completas, lentamente ,e depois parou no alto como fazia para que todos pudessem curtir a vista e a altura, lá em cima o vento estava mais forte, eu abracei Moira.

-Sabe, gostaria de te pedir algo. Disse ela me olhando.

-Diga?

-Não quero que pense mal de mim.

-Por que pensaria?

-Por ter me entregue assim pra você.

-Desde que estou contigo hoje, nenhum pensamento ruim passou por minha cabeça. Falei, ela baixou a cabeça com um sorriso e depois me olhou de novo.

-Pode até parecer precipitação, mas não é, sinto uma conexão forte entre a gente.

-Você sente?

-Sim, eu saberia se não, essas coisas não acontecem assim do nada pra mim, mas quando acontecem sei que há algum significado, é algo especial você vai ver.

Olhei pro horizonte, mesmo que tudo estivesse indo rápido mesmo, eu sentia que aquilo que ela dizia tinha algum sentido pra mim, olhei pra ela de novo.

-Vou ser sincero também, eu sinto que te conheço a muito tempo, há um sincronismo entre a gente.

Ela sorriu e depois me beijou, novamente sua língua quente e ágil percorreu minha boca, o barulho das pessoas gritando em outro brinquedo me fez abrir os olhos e olhar pro horizonte, então eu vi .

-Fogo! Disse eu olhando as chamas lá no alto.

-É lá no Mirante onde a gente estava, o que será que aconteceu? Disse ela.

-Acho bom dar uma olhada.

-Também acho.

Quando a roda gigante voltou a girar , fiz sinal lá em baixo e descemos, cruzamos a pracinha a passos rápidos e chegamos no carro entrando logo em seguida.

-Não é bom eu ligar pros bombeiros? Disse ela.

-Vamos ver o que aconteceu primeiro. Falei ligando o carro então deixamos o local rapidamente. Ao contrário da descida, pisei fundo e fiz o trajeto em dez minutos.

Assim que chegamos vimos a picape pegando fogo , estacionei um pouco afastado.

-Ah meu Deus é aquela picape que chegou a hora que saímos. Disse Moira.

-Fique aqui eu vou ver, ligue para os bombeiros e os paramédicos. Falei.

-Tenha cuidado. Disse ela.

Me aproximei do veículo e logo vi o corpo caído no chão , estava carbonizado, a picape tinha explodido e o fogo o atingiu, vi também que ele já estava morto antes disso, haviam sinais de que foi mordido várias vezes na região do pescoço e barriga e não tinha um dos braços, o cheiro de carne queimada ainda estava no ar. Vi também que a explosão do veículo devia ter atingido um dos animais , havia uma carcaça caída ali na frente, dava pra ver que era um tipo de cão, mas era maior que um Rottweiler, não era normal, muito menos poderia ser um Cane Corso que já é bem grande por sinal, de onde estava vi algo caído ao lado da outra picape e fui ver, era outro corpo, de uma garota, estava dilacerado também, a porta do veículo semi aberta , vi mais dois corpos lá dentro, uma cena típica de filmes de terror, dois corpos da mesma forma que estava o outro no lado de fora, voltei até Moira.

-O que você viu? Disse ela.

-Tem corpos lá Moira, houve ataque de animais também, provavelmente aconteceu antes da explosão.

-Aqueles uivos aquela hora que estávamos aqui...Poderia ter sido a gente...Falou ela assustada.

-Não seria assim tão fácil. Disse e sentei no banco fechando a porta.

Ela ia retrucar mas luzes ao longe indicavam a chegada dos bombeiros e outros veículos.

-Vieram rápidos. Falei.

-Quando eu liguei disseram que já haviam ligado antes relatando o fogo.

Os veículos foram chegando, além dos bombeiros, uma viatura do departamento de polícia, uma ambulância, um carro do IML o que estranhei e por último um jipe escrito TF0. Eles pararam a certa distância do GTR, do jipe desceu uma das policiais que eu tinha visto no restaurante, e um policial grande , 1.80m barbudo, quando Moira o viu falou:

-Ai droga é meu pai...

-Como assim seu pai? Disse eu surpreso.

-Meu pai é membro e líder do grupo Alpha da TF0 aqui de Hardville.

-Mal cheguei e transei com a filha de um de meus oficiais...

-Sou de maior sabia?

Dei de ombros.

-O que quer que eu faça, viram meu carro vou ter que falar com eles.

-Eu fico aqui, ninguém vai saber que estou aqui, ninguém consegue ver pelo isofilme de seu carro.

Isso era verdade.

-Se prefere assim...

-De boa, prometo que não vou sair daqui. Disse ela me olhando como se nada a afetasse naquele momento, então fechei a porta e me aproximei.

Vi a policial feminina perto da picape olhando um dos corpos, o policial barbudo assim que me viu foi logo dizendo:

-Você? O que faz aqui? Quando chegou?

-Olá Joe, cheguei hoje cedo, saí pra jantar e me deparei com isso.

Ele estendeu a mão e nos cumprimentamos, eu tinha conhecido Joe Barthon no campeonato nacional de tiro onde ele tinha sido vice campeão, além de ótimo atirador era um excelente armeiro, Joe tinha pelo menos 30 anos de polícia e era um sub-tenente da unidade, muito respeitado por seus serviços prestados e por ser um dos antigões da delegacia.

-Nunca imaginei que ia ver você em uma cidade como Hardville.

-Pois é, acho que Palmer quis me dar mais ação me promovendo.

Joe coçou a barba pensativo, olhando Rebecca que ainda estava longe deles.

-Você sabe que é o melhor instrutor da Divisão, sua experiência operacional o destaca mais ainda, se ele fez isso com esse pensamento, sou eu que fico garto a ele por tê-lo enviado pra cá.

-Agradeço a consideração,e essas mortes?

-Tem acontecido coisas estranhas por aqui, vê , isso aqui é uma parcela de um todo.

-O que vocês já descobriram?

Quando ele ia falar, a policial feminina que estava vendo os corpos se aproxima de nós.

-Joe vai haver uma grande comoção, o time de futebol da cidade perdeu o melhor zagueiro e o capitão do time.

-Rebecca quero lhe apresentar o capitão Lanuce do TF0 de NY.

-Você! Disse ela surpresa ao me ver.

Joe olhou curioso.

-Se conhecem? Disse ele e eu balancei negativamente a cabeça .

-Eu estava almoçando com Jill hoje e o vi no mesmo restaurante...

-Me lembro disso. Falei.

-Lanuce esta é Rebecca, nossa perita e membro do grupo Bravo.

-Médica na realidade. Disse com um belo sorriso.

-É um prazer. Falei e trocamos apertos de mãos.

Nesse momento os corpos começaram a ser retirados e uma chuva começou a cair forte, Rebecca deixou a gente para falar com o pessoal do IML e fiquei com Joe.

-Esta morando onde? Disse Joe.

-Estou na George Bush número 2.

-Atrás de casa, na casa do médico?

-Me falaram dele.

-É uma casa enorme pra uma pessoa só.

-Eu vi mesmo.

-Me procure quando puder a gente conversa melhor, pode ser que seja requisitado a assumir a equipe antes da hora.

-Estou a disposição Joe.

Devido a forte chuva nos recolhemos aos carros, quando entrei no GTR vi Moira ouvindo música baixinho.

-Tudo bem aí? Falei fechando a porta, a frente os carros já saíam e começavam a descer.

-Tudo, mas eu vi você cumprimentando meu pai animadamente, por acaso o conhece?

-Sim, nos conhecemos no campeonato nacional de tiro deste ano.

-Que mundo pequeno. Disse ela .

-É algum problema pra você?

-Não, problema algum, nós não estamos nos falando pra ser sincera.

-Por que não?

-Ele é o tipo de pai que marca muito em cima, tem me deixada sufocada , mamãe pediu a ele pra me dar mais espaço, desde então estamos assim, mas sei que ele só quer o meu bem, mas eu só quero ter mais liberdade, sou de maior...

-Você já teve algum relacionamento antes?

-Com um pai como ele? Acredite você é o primeiro homem que eu toquei na vida com outro tipo de afeto que não fosse o paternal. Ele repele qualquer um que tente se aproximar.

-Entendo , é o tipo de pai que eu devo me preocupar então.

Disse eu e começamos a descer seguindo o comboio de carros sendo o último, a chuva desceu pesada e vi que desta vez não era uma nuvem, havia vento forte, houve certo silêncio dentro do carro até lá em baixo, então chegamos em um cruzamento, a direita ia pro centro da cidade onde os carros viravam e reto pra nossas casas, seguimos em frente, Moira então quebrou o gelo.

-Sabe eu penso diferente do que você disse lá em cima, acho que se meu pai soubesse que eu estou saindo com um cara como você, ele não se preocuparia tanto com sua filhinha querida.

-É uma teoria interessante.

De certa forma ela tinha razão, mas não dei muita corda , pensei.

Os fios dos postes balançavam com o vento e o limpador de parabrisas mal vencia a água da chuva.

Estávamos perto de chegar então falei:

-Quer que eu te deixe aonde?

-Eu pensei que poderia dormir com você na sua casa. Disparou ela olhando pro meu rosto pra ver minha reação.

Desta vez fui eu que fiquei silencioso por alguns segundos pensando na proposta.

-Se está pensando por causa do meu pai, não se preocupe, eu ia dormir na casa da Lana.

-Não quer dormir com sua amiga? Se alguém ligar pra ela ou for lá comprar pão amanhã?

-Lana é minha melhor amiga, já falei com ela enquanto você estava falando com meu pai, me dará cobertura.

-Pensou em tudo não?

-Qual é, não estrague este fim de noite perfeito. Disse ela quase implorando.

Ela nem precisava insistir muito, depois do que tinha rolado entre nós eu mesmo não queria dormir sozinho.

-Tudo bem, me convenceu.

Ela sorriu satisfeita encostando a cabeça em meu ombro, minutos depois eu estacionava na minha garagem, a gente logo entrou.

-Quer beber ou comer alguma coisa? Falei.

-Não nesta parte estou bem, o lanche que fizemos me sustentou.

-Ótimo então. Disse eu com ela ali parada ma minha frente.

-Quero que saiba que estou feliz por estar aqui com você. Disse mais próxima .

Eu a abracei pela cintura.

-Te conhecer hoje é o ponto alto do meu dia.

Ela sorriu retribuindo o abraço mas me olhava no rosto.

-Essa frase é minha.

Disse e nos beijamos.

Aquele beijo foi quente e logo estávamos nos tocando, então ela disse:

-Quer me dar um banho?

-Será um prazer.

Disse e a peguei nos braços, subi com ela os dois lances de escadas até o terceiro piso, Moira não pesava mais que 55 kg , e quando a despi no banheiro pude contemplar o belo corpo que tinha , os lindos seios, as curvas do bumbum e da cintura, as belas pernas, ela também estava com o púbis depilado, pra quem nunca teve um homem na vida, sabia que era o tipo de coisa que por vez ou outra agradava muito o sexo oposto, eu gostava.

Ela entrou primeiro e ligou a ducha, então me despi entrando logo em seguida, Moira me recebeu em seu braços, e me beijou, o simples tocar de nossa pele me deixou muito excitado, estar com uma linda garota no meu primeiro dia na cidade não era algo que eu esperava, mas me sentia bem por isso.

Depois daquele beijo Moira se virou de costas e passei a fodê-la por trás como ela queria.

Nosso sincronzismo era perfeito , eu me sentia dentro de seu útero, ela dava gemidos excitantes e nosso respirar era rápido, eu beijava seu pescoço, tinha ainda as mãos cheias com seus seios e ela fazia questão de pressionar cada vez mais o bumbum contra mim, na claridade da luz vi sua pele branquinha que se destacava muito, os cabelos escuros ,mas o verde dos seus olhos era muito apaixonante, a cinturinha fina a deixava como uma perfeita boneca.

Moira se satifez gozando em alto e bom tom, aquilo era música para meus ouvidos, segurando em sua cinturinha fina a virei pra mim, ela sorria , pude perceber que ela tinha algumas sardas na face o que a deixava muito charmosa.

A gente se encarava de novo , mas era quase impossível olhar pra ela daquela forma sem querer beijá-la, ela tinha lábios deliciosos, nos beijamos de novos, e em um abraço curtimos um ao outro calados por um tempo, o único som que havia era da água caindo em nossos corpos , da chuva batendo na janela e dos trovões reveberando pelos céus.

Depois saímos e nos enxugamos, então deixamos o banheiro nos esgueirando pra debaixo do fino edredom.

Moira ligou a tv pegando o controle em cima do bidê, depois deitou no meu peito, o canal abriu na reportagem do que tinha acontecido no mirante, isso acabou me trazendo a realidade do que estava acontecendo.

-Puxa nem todos tiveram um fim de noite perfeito como o meu. Disse ela.

-Não mesmo...

-Eu recebi um recedo de algumas colegas, a faculdade decretou 3 dias de luto, nosso time dificilmente vai se recuperar dessa perda.

Peguei o controle e deliguei, ela me olhou curiosa.

-Amanhã será o dia de lamentar, por hoje vamos pensar coisas boas, como você mesma disse, que nada estrague este fim de noite perfeito.

-Concordo com você. Disse ela sorrindo e nos beijamos .

Isso nos inflamou de novo e Moira montou em mim, transamos mais uma vez , a deixei exausta, por fim a gente dormiu.

G

Rebecca estacionou o jipe do STARS na garagem aberta da casa de Jill, devido ao mal tempo a médica tinha medo de dormir sozinha e foi pra casa da amiga, assim que deixou o carro Jill já abria a porta, tinham se falado por telefone a alguns tempo atrás e Becca ainda disse que tinha algumas novidades bem interessantes pra falar com ela..

A casa de Jill era bem típica de subúrbio, quintal aberto, um porta na frente que se entrava por uma garagem aberta, tinha uma janela grande na frente e uma menor no segundo piso, tinha uma sala logo na entrada e logo a frente ao lado uma escada que levava aos dois quartos que tinha em cima, sendo um deles o dela, os quartos eram suítes com banheiro, o outro era do falecido pai dela, Jill tinha mudado algumas coisas e deixou ele com um quarto de estudo e de hóspede, embaixo depois da sala havia um banheiro, outro cômodo que usava pra guardar coisas gerais, uma cozinha com dispensa no final do pequeno corredor com uma porta que dava acesso aos fundos do quintal.

Becca entrou e Jill logo a fez sentar no sofá, tinha preparado duas canecas de chocolate quente e serviu uma a ela.

-Me conte Becca, você me deixou muito curiosa pelo telefone, o que tem de novidade além do ocorrido lá no mirante?

-Jill você não imagina quem encontramos lá em cima quando chegamos.

-Quem?

-Lembra do cara do restaurante hoje na hora do almoço.

-Quem? Aquele bonitão?

-Ele mesmo.

-Ei, mas o que ele estava fazendo lá?

-Aí que vem a segunda surpresa, ele é o novo capitão da equipe.

-Não acredito, jure?

-Joe me apresentou ele lá no mirante.

-Becca , parece que os céus atenderam nossas preces, imagine só trabalhar perto de um cara daqueles, tomara que seja gente boa.

-Eu fiz a lição de casa Jill, falei com a Hunnigan na Divisão, disse que ele é super de boa com todos, excelente líder, fala com todos, se importa com todos, do tipo apaixonante.

-Que ótima notícia , agora tenho motivo de novo pra usar ligeries pretas de novo.

-Hahaha, safadinha, eu também vou me empolgar mais.

As duas ficaram conversando ainda por longo tempo empolgadas com a novidade.



17 Décembre 2022 20:49 11 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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adriana ferrari adriana ferrari
Cativante, bons personagens, consigo me imaginar na cidade.
April 08, 2023, 21:49

  • Lanuce Stark Lanuce Stark
    Obrigado pelo apoio, muitos mistérios pela frente ainda. April 13, 2023, 20:22
ana claudia madalosso ana claudia madalosso
Adorei a mudança, sempre soube que você era mais original do eles, bjs.
April 01, 2023, 20:27

  • Lanuce Stark Lanuce Stark
    Obrigado linda, seu apoio é muito importante pra mim. April 05, 2023, 19:41
an amanda nogueira
Adoro essa Moira, parece comigo...
December 27, 2022, 20:29

  • Lanuce Stark Lanuce Stark
    Adoro ela também é uma das minhas preferidas de Raccoon City. December 29, 2022, 22:46
sarah linda sarah linda
Oi lindo que bom que voltou.
December 25, 2022, 12:05

  • Lanuce Stark Lanuce Stark
    Oi Sarah, recebi todas as suas mensagens, obrigado pelo carinho e apoio. December 29, 2022, 22:47
am aline medeiros
De volta nosso capitão preferido!
December 17, 2022, 21:24

  • Lanuce Stark Lanuce Stark
    Apesar das intempéries, voltamos com tudo de novo, obrigado pelo carinho. December 24, 2022, 22:19
  • Lanuce Stark Lanuce Stark
    Oi Aline, fico lisonjeado, obrigado pelo carinho. December 29, 2022, 22:48
~

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