“Assim pois, qualquer de vós, que não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.” Lucas14:33’
Jesus neste versículo nos ensina a renunciar as nossas próprias vontades, mesmo que seja difícil mas é necessário ter renúncia. Precisamos deixar para trás tudo aquilo que nos afasta da Cruz e da renúncia, tudo que um dia nos prendeu ao pecado, mas o Cristo veio e para nos salvar do lamaçal do pecado.
O primeiro exemplo que Cristo nos ensinou foi a renunciar nossa própria carne vejamos no livro de Mateus 16:24 que o próprio Jesus diz aos seus discípulos “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;”. Não podemos seguir a Cristo se nós não conseguimos deixar as nossas próprias vontades, vontade essa que não permite nós termos uma vida de comunhão com o próprio Cristo. Em Gálatas 2:20 “Estou crucificado com Cristo, não obstante, eu vivo, porém, não eu, mas Cristo vive em mim. E a vida que agora vivo na carne vivo-a pela fé do filho de Deus, que me amou, entregou-se a si mesmo por mim.’’
No primeiro trecho do texto o autor diz “JÁ ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO...’’ como fundamento de toda vitória; Paulo, aqui, nos leva a Romanos 6: 3-5 que diz claramente que o batismo é em Cristo e não com água. Quando Cristo morreu na cruz, na mente de Deus nós morremos com Ele; em outras palavras, Ele se tornou nosso substituto, e nossa identificação com Ele em sua morte nos dá todos os benefícios pelos quais ele morreu; a ideia é que Ele fez tudo isso por nós! Não só morremos com ele, mas também fomos sepultados com ele, o que significa que todo pecado e transgressão do passado foram sepultados; quando eles O puseram no túmulo, colocaram também naquele túmulo todos os nossos pecados. Paulo revela a cruz como instrumento pela qual vem todas as bênçãos; em consequência, a Cruz sempre deve ser o centro da nossa Fé, o que dá liberdade de ação ao Espírito Santo para que opere em nossa vida. Podemos ter a ‘SEMELHANÇA DE SUA RESSURREIÇÃO’; quer dizer viver esta vida de ressurreição, que só quando entendemos a semelhança de sua morte, que se refere à Cruz como meio pela qual tudo isso é feito.
O PERDÃO
“Se um de vocês tem causado tristeza, não a tem causado apenas a mim, mas também, em parte, para eu não ser demasiadamente severo com todos vocês. A punição que foi imposta pela maioria é suficiente. Agora, ao contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja dominado por excessiva tristeza. Portanto, eu recomendo que reafirmem o amor que têm por ele.”
2 Coríntios 2:5-8
Apresenta o apóstolo Paulo lidando com a pessoa provavelmente é a incestuosa de 1Coríntios 5, ele não queria que todos na igreja em corinto pensasse que ele estava colocando todos na mesma categoria de andar em maus caminhos. Quer dizer que o fato de ele sido entregue a Satanás havia cumprido tudo o que era desejado 1Co 5.4-5. A maioria da igreja obedeceu a Paulo ao entregar o homem a Satanás para a destruição da carne. Uns pouco não fizeram, o que significa não estava de acordo com que Paulo havia dito. Demonstrar amor pelo homem que havia pecado e agora estava arrependido, afundasse no desespero, fazer mais do que dizer que o amavam, mas demonstrar o amor para com ele, em 1Co 5 o homem foi julgado mas agora a igreja é julgada.
Paulo o perdoaria por ter tomado a direção errada no ínicio, mas o perdão é uma parte importante da Fé Cristã, e é exigido por Cristo vejamos “Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, também vosso Pai celeste vos perdoará.
Mas, se não perdoardes aos homens as suas transgressões, também vosso Pai não perdoará as vossas transgressões.” Mateus 6.14-15.
Se obedecemos à Palavra, Satanás não terá nenhuma vantagem, suas artimanhas que se aproveitam das atitudes erradas que cometemos. Por causa dos problemas em Corinto, dos quais ele tratou nas suas primeiras Epístolas ele não pôde aproveitar essa oportunidade; estava por demais preocupado com a possibilidade de a igreja em Corinto se perder, com outras igrejas seguindo pelo mesmo caminho.
A partir do momento que recebemos uma nova vida em Cristo Jesus devemos praticar o perdão assim como perdoar nos liberta da condenação que Satanás tem nos julgado. O perdão nos liberta de cativeiros, de gaiolas no mundo espiritual, de mágoas...
Apropriação da quebrada maldição:
A ciência moderna tem descoberto problemas que herdamos de nossos antepassados. Há estudos sobre genogramas, e a medicina tem avançado muito nessa área. Através de Moisés, o Senhor fez uma aliança com seu povo.
“Eis que, hoje , eu ponho diante de vós a bênção e a maldição.” Dt 11.26
Deus é Deus que deseja abençoar (Gn 12:2). Entretanto, o fato é que muitos crentes ainda estão vivendo debaixo de maldições. Por que Jacó orou abençoando, ou rendendo a bênção, em relação a cada um de seus filhos, antes de morrer?
Isso tinha importância! O Ocidente adotou um visão individualista da vida. E perdemos a visão da solidariedade humana. Pertencemos à humanidade desde Adão. Pertencemos à família Adâmica, à nossa raça e á nossa família. E fomos feitos nova criatura e nova humanidade em Cristo.
I. Carregamos a bênção e a maldição de nossos antepassados.
Carregamos a maldição da iniquidade de Adão e de nossos pais: ‘Os nossos pais pecaram e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniquidades.’ Lm 5:7
O cristão não deveria estar debaixo da maldição porque Jesus já a quebrou na Cruz do Calvário (pois basta que aproprie disto): “ Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar.” Gl 3:13
Muitos casos difíceis, sem solução aparente, conseguiram a libertação quando aplicamos o princípio da quebra da maldição familiar.
As maldições já foram quebradas na Cruz do calvário com a morte de Jesus. Ele foi feito maldição por nós. Identifiquemos as maldições que carregamos para que possamos nos apropriar da quebra já realizada, na Cruz, por Jesus Cristo.
A palavra maldição ocorreu cerca de 200 vezes nas Escrituras. Desde o ínicio, na história do povo hebreu, Deus destacou a questão do pecado não perdoado. As iniquidades dos pais seriam visitadas nos filhos, até a terceira e quarta geração ( Ex 20:2-6). Outros textos, dentre muitos outros, são: Lv 26:39; Nm 14:18,33; Jo 21:19; Is 14:19; Jr 32:18; Dt 5:9-19.
O que significa: “até a terceira a quarta geração”? Deverão ser esses números tomados literalmente?
Quando a Bíblia diz que Deus visitaria nos filhos as iniquidades dos pais, isso significa que os pecados não perdoados dos pais teriam deste mundo consequências nos filhos em termos de impedimentos, amarrações, bloqueios, enfermidades, depressões, dificuldades, perseguições, bancarrotas, etc.
Deus nunca disse que os filhos morreriam (morte eterna) com os pecados dos pais (Ez 18:20). Por isso é importante que os pecadores sejam confessados e perdoados.
II. Termos de confessar os pecados dos antepassados, em arrependimento, por identificação.
Confessar os pecados dos antepassados? O que é isso? Não é orar pelos mortos?
Deus recomendou a confissão dos pecados dos antepassados, em Levíticos 26:40-42, para que a sorte da nação e da família fosse modificada. Daniel, Esdras e Neemias oraram confessando os pecados dos antepassados.
Quando Moisés disse ao povo as maldições que viriam se eles não fossem fiéis ao Senhor (Dt 28), uma delas foi que seriam levados para uma terra estranha:
“O Senhor te levará e o teu rei que tiveres constituído sobre ti a uma gente que não conheceste, nem tu, nem teus pais...” Dt 38.36
Assim, Daniel, Esdras e Neemias foram levados aos cativeiros, para uma terra estranha, por causa da iniquidade de seus pais. Caiu sobre eles, na terra estranha, a iniquidade de seus antepassados. A cidade foi destruída e o povo ao cativeiro por terem sido infiéis os sus antepassados. O fato é que temos visto muitos casos de cura na vida de pessoas depois de serem ministradas na quebra de maldições. Temos visto acontecer nos dias de hoje:
• Mortes estranhas: todos os varões da família morrem de corações;
• Práticas mediúnicas na família: geralmente o primogênito herda a função e os demônios;
• Transferência de espíritos: de pai e filhos;
• Poder mediúnico na hora da morte: o médium não consegue morrer até que sejam transferidos os chamados “dons espirituais”, suas capacidades mediúnicas.
III. Exemplos da maldição familiar no Antigo Testamento
• Noé contra Cam (Gn 9:25). A descendência de Canaã vai escoar em Sodoma e Gomorra;
• Simeão e Levi foram amaldiçoados por Jacó em Gênesis 49: 5-7 pelo genocídio traiçoeiro praticado por eles (Js 19:1-9; Js 21:1-45);
• Davi e os seu ascendente Judá (Gn 38:1-2;
• Eli e os filhos (1Sm 2:31-34; Is 2:27,35)
IV. Exemplos de maldição familiar no Novo Testamento
Ao depararem-se com o cego de nascença, os discípulos perguntaram a Jesus quem foi que havia pecado se ele ou seus pais (no sentido de antepassados) - para que nascesse cego. Eles fizeram essa pergunta porque existia na época e crença de que algumas enfermidades poderiam ser de origem hereditária, relacionadas com os antepassados. Quando a Bíblia diz pais, muitas vezes refere-se aos antepassados. (Jo 9:1-3)
O apóstolo Pedro escreveu:
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram.” 1Pe 1:18
V. Deus profere a bênção e maldição
A bênção vem da obediência; a maldição vem da desobediência a Lei de Deus (Dt 28:1-46)
A maldição e a bênção têm que ser entendidas dentro da aliança do Senhor. Por isso, deus dramatiza quando profere a bênção e a maldição. (Dt 27:12-26)
• Para abençoar o povo, as tribos foram convocadas para o Monte Gerizim;
• Para amaldiçoar o povo, as tribos foram ao Monte Ebal.
Deus entrou em aliança com o povo hebreu. A condição para a aliança era a obediência aos seus mandamentos. Se o povo não cumprisse essa parte, eles ficariam sujeitos a maldições, porque Deus tiraria a proteção prometida. A aliança de Deus com o seu povo tinha as seguintes cláusulas:
• Ele seria Senhor daquele povo;
• Deus lhes daria tudo do bom e do melhor;
• Deus os protegeria dos inimigos;
• Deus abençoaria a sua produção, o seu ventre, etc.
EU PRECISO PERDOA
“Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, também vosso Pai Celeste vos perdoará. Mas, se não perdoardes aos homens as suas transgressões, também vosso Pai não perdoará as vossas transgressões.” Mateus 6.14-15.
Jesus nos ensina a perdoar. O perdão ensinado aos seus discípulos de Cristo é um perdão sem limite, pois está baseado no perdão de Deus.
Jesus nos diz que Deus nos perdoará se perdoarmos aos outros. Isso não significa que o perdão que concedemos aos outros garante-nos o direito de sermos perdoados. Antes, Deus perdoa somente o arrependido, e uma das principais evidências do verdadeiro arrependimento é um espírito perdoador.
Quando nossos olhos são abertos, percebemos a enormidades de nossa ofensa contra Deus, e assim as injúrias dos outros contra nós parecem, comparativamente, insignificantes.
Os pecados são tidos como dívidas morais e espirituais para com a justiça de Deus, mas Ele nos oferece perdão dos pecados por meio de Jesus Cristo. Por isso os discípulos de Cristo confessam seus pecados, pois sabem que precisam de perdão. O perdão dos pecados, quer sob a lei mosaica ou na igreja, sempre é pela graça de Deus e com base na expiação de Cristo. É por isso que o cristão precisa ser perdoador, pois ele entendeu que foi perdoado primeiro.
É incoerente e hipócrita um discípulo confessar seu pecado e pedir perdão de Deus enquanto guarda rancor contra outra pessoa. Quando o cristão considera o quanto Deus já lhe perdoou, seu coração é tomado pela disponibilidade de perdoar. A falta de perdão é um pecado e deve ser confessado como tal. É por isso que a reconciliação não é algo a ser praticado somente entre nós e Deus, mas também entre nós e nossos irmãos. Conforme a semelhança da cruz de Cristo, temos duas linhas de reconciliação: uma linha vertical (conexão do homem com Deus) e a linha horizontal (conexão entre os homens).
Se recebemos o perdão para com Deus (conexão vertical), devemos conceder o perdão para com outros (conexão horizontal).
Deus tem nos dado seu perdão gratuitamente todos os dias, sem mesmo que o merecemos, e, por tal motivo, ele espera que usamos do mesmo espirito gracioso para com os que nos ofendem. Recebemos do nosso Pai Celestial o perdão que foi nos ofertado gratuitamente na reconciliação alcançada pelo o Senhor Jesus. Por isso, não podemos negar o perdão.
As ofensas das pessoas contra nós não são significantes perto das nossas ofensas que o Pai Celestial deixou de levar em conta. Logo, se somos perdoados por Deus, devemos perdoar o próximo.
Merci pour la lecture!
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