Todas as civilizações desde os meados da existência humana, mostrava o mal como representantes de tudo o que era ruim, e muitas vezes, algumas culturas com suas mitologias os apresentavam como seres capazes de assumir formas físicas e se misturarem entre as pessoas. Mesmo hoje, em dias tão atuais, ainda montamos nossas próprias concepções sobre esse assunto, quase sempre usando como base os entendimentos de nossos antepassados.
Mas a história que irei narrar nas próximas páginas, remete a algo que pessoalmente nunca antes vi ou ouvi falar, talvez por não haver provas concretas sobre o "outro lado do ocorrido", tudo o que aqui for contado pode vim a receber críticas sobre sua veracidade, mas mesmo correndo esse risco, quero mostrar ao mundo o exemplo de uma pessoa que viu ou até viveu esse assunto de uma forma bem perturbadora. Mas antes de entrar a fundo nessa pequena história, devo mencionar todos os fatos que se sabe sobre a mesma.
A uns sete anos e meio, uma família se mudou para a casa ao lado que estava a venda, logo, conheci David, o homem da casa, era alto, magro, aparentava uns 35 anos e parecia ostentar uma saúde incrível, junto com ele, a família contava com a esposa Sarah e um casal de gêmeos, e todos pareciam bem unidos e felizes com suas vidas.
Como eu tinha uma lanchonete na época, ele logo virou um cliente regular, sempre contava as melhores piadas e se enturmava facilmente com os meus outros clientes. Segundo ele, havia vindo do centro oeste dos Estados Unidos para abrir outro consultório psicológico na qual era dono e profissional ativo, e assim o fez, o negócio expandiu bastante e ele já era bem conhecido aqui na cidade como Dr. Dave.
Mas, mesmo ele sendo um homem aberto e alegre, as vezes ele beirava a total estranheza, era bastante desconfiado, e em certas ocasiões se mostrava bem assustado. Em uma dessas ocasiões, ele estava na lanchonete, ao lado do balcão conversando com os demais clientes como de costume, mas nesse dia em questão, recebi a visita de uma das minhas clientes mais antigas, a senhora Mary, a idade avançada explicava os vários fios brancos no cabelo, era baixa, já carrancuda, e trajava um belo vestido branco. Por um breve momento, achei que Dave iria morrer, pois ao vê-la, o homem travou as palavras, ficou pálido e simplesmente não piscava e nem falava, era como se estivesse em transe ou algo assim, juntamos em uma roda em volta dele e tentamos fazê-lo voltar a si, após algumas tentativas falhas, dei-lhe uns três tapas na fuça e o homem recobrou a consciência, perguntei o que havia acontecido, mas ele dizia não ter idéia, e após um copo d'água, tudo voltara ao normal, os clientes se sentaram e eu voltei aos meus afazeres, mas parando, percebi que, desde que Dave recobrara a consciência, ele não parava de olhar para a senhora Mary, olhar esse que eu pude deduzir como... Medo.
Merci pour la lecture!
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