Para Todo Sempre Suivre l’histoire

No dia de seu casamento, Bulma Briefs acordou e percebeu algo surpreendente. O homem com quem ela iria se casar, o homem dormindo ao lado dela, o homem com quem ela juraria ficar junto e amar pelo resto de sua vida... parecia um completo estranho para ela.

Ele não a conhecia do jeito que deveria e ela não o conhecia do jeito que deveria... Se eles estivessem passando um pelo outro na rua com placas piscando gritando cada pequeno e grande detalhe um do outro, se não se conhecessem, seriam completos estranhos, continuariam andando e nunca olhariam para trás.

Porque Yamcha queria se casar com uma Bulma Briefs que não estava deitada ao lado dele. Ele não a entendia como um futuro marido deveria entender.

Por isso, enquanto ele dormia pacificamente, ela lhe escreveu um bilhete, uma explicação, e depois foi embora. Ela deixou o apartamento deles, ela o deixou e deixou qualquer ideia de se casar com ele para trás.

Bulma estava arrependida, mas não o suficiente para se casar com ele.

****

Cinco anos depois, Bulma acordou ao lado de um homem diferente no dia de seu casamento. Não escreveu nenhum bilhete, não fez as malas e nem por um segundo considerou que eles poderiam ser estranhos ou que ela não poderia passar uma vida inteira com ele.

Ela rolou nos lençóis egípcios que se agarravam ao seu corpo nu e envolveu o braço em volta da cintura dele. E seu futuro marido suspirou, seus olhos ainda fechados e sua boca se curvando com um sorriso.

— O que aconteceu com não ver a noiva antes do casamento? — Vegeta murmurou cansado.

A noiva deslizou a perna sobre sua cintura e subiu em cima dele. — Nós vamos ter que cancelar o casamento, eu acho, ela sussurrou com voz rouca.

Seus olhos se abriram e Vegeta os virou, sorrindo para o grito dela enquanto ela estava esparramada sob sua forma ampla.

— Sem chance, você vai se casar comigo hoje. — Ele se inclinou, deu um beijo contra o vale de seus seios e acariciou-a docemente com o nariz.

Quando ele agarrou uma de suas coxas e balançou seus quadris contra os dela, seu comprimento roçando sua fenda, Bulma gemeu. — Alguma objeção?

Ela balançou a cabeça para frente e para trás e agarrou seus ombros, atraindo-o. — Eu te amo, Vegeta, disse, olhando em seus olhos negros.

Vegeta a beijou levemente e pegou sua mão, seus dedos se entrelaçando, seu anel de noivado piscando na luz do sol da manhã. — O suficiente para dizer para sempre? — Ele não parecia preocupado; ambos sabiam a resposta dela.

A jovem inclinou o queixo e sentiu o leve arranhão de sua barba por fazer contra os lábios. Ele precisaria se barbear antes do casamento, mas não antes que eles se divertissem um pouco primeiro. — Para sempre, ela respirou, capturando seus lábios.

Ela quis dizer isso.

***

Copos tilintaram, champanhe foi erguido e aplausos de parabéns ecoaram.

— Finalmente!, exclamou sua irmã ao fundo.

Com uma risada, Bulma colocou os braços em volta do pescoço de Vegeta e deixou que ele a pegasse contra seu peito no estilo de noiva; afinal era apropriado. Ele a carregou para a limusine que a esperava do lado de fora e ela riu ao ver sua mãe correndo atrás deles, empurrando seu pai para fora do caminho para que ela pudesse dar a última palavra.

— Eu quero lembranças, fotos e detalhes sujos quando você voltar, ela gritou, acenando com a mão.

Bulma balançou a cabeça.

Ela abaixou a cabeça quando Vegeta a colocou no banco de couro e sorriu largamente quando a porta se fechou. Ela ainda podia ouvi-los batendo palmas e gritando sobre o casamento.

Respirando um suspiro, Vegeta se recostou no banco e pegou a mão dela.

— Tudo o que você queria? — ele perguntou a ela, seus olhos azeviches quentes encontrando os dela com ternura.

Alcançando a garrafa de vinho e duas taças, ela se arrastou em seu colo, seu vestido subindo pelas coxas e lambendo os lábios. — E mais, ela disse a ele sinceramente.