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Não era a intenção de Min Yoongi voltar ao lugar que passou dezoito anos de sua vida. Desde que saiu do orfanato, jurava que nunca mais colocaria os pés lá. Mas, a vida é bem engraçada, às vezes, e Yoongi se vê novamente de frente para a grande porta de madeira. Porém, o cenário dessa vez era outro. Dessa vez estava de mãos dadas com Park Jimin, prontos para começar mais um capítulo de suas vidas.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Tout public.

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Back where we began.

Escrito por: @mindokyu



Notas iniciais: Essa fanfic está saindo em época errada? Sim, mas o que vale é a

intenção, não é mesmo? hehehe
Ela é a continuação da história de natal que postei ano passado, Christmas Tale, e depois de ler um comentário da querida mais querida desse mundo @/jjguk_ (https://www.spiritfanfiction.com/perfil/yive) eu não resisti e escrevi uma pequena continuação.
Milly, essa fanfic é todinha sua! Obrigada por sempre ler e comentar nas histórias que eu posto, mesmo que eu suma de tempos em tempos hahahah Espero MESMO que goste!

Obrigada minie_swag/ minie_swag por ter betado essa gracinha e vitoriasifrid77 e vitoriasifrid77 por ter feito essa capa e banner lindos demais!

Boa leitura! <3


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Era uma vez um menino que amava o Natal, desde o frio cortante que fazia, até mesmo a neve branquinha que caía, com sorte, na maioria dos anos. Min Yoongi sempre teve um amor pela data, principalmente quando o Coral de Natal ia ao seu orfanato. Sim, Min Yoongi era órfão e, por algum motivo desconhecido pelo menino, nunca foi adotado. Não que ele tivesse muito o que reclamar, a Sra. Maple cuidou muito bem de si sua vida toda. Ele cresceu em torno de muitas crianças e pessoas que faziam de tudo para ele se sentir amado, mesmo que não tivesse uma família.

Além do Natal, Min Yoongi amava Park Jimin. Tá, talvez ele amasse o menino Park muito mais do que a data, mas é que, no começo, os dois eram praticamente a mesma coisa. Yoongi via Jimin todo Natal, então para ele esperar pelo Natal era quase como esperar por seu melhor amigo todos os anos. Até que, em um dos anos, Jimin não apareceu. Nem no outro, e no outro também não, fazendo com que Min Yoongi tivesse a certeza de que ele fizera alguma coisa de errado.

Anos mais tarde, na grande Seul, os dois se reencontram, na noite de Natal de um jeito bem inesperado, dando assim continuidade a um amor que nunca deveria ter sequer parado de existir.

(A Christmas Tale)



Talvez o coração de Min Yoongi estivesse batendo em descompasso, talvez ele estivesse tendo uma crise de nervos; suas mãos estavam mais geladas do que o normal. A construção antiga era igualzinha de anos antes, quando ele ainda via aqueles tijolos avermelhados todos os dias. Respirou fundo, apertando ainda mais os dedos da mão macia de Jimin, este que o segurava com toda a força e amor do mundo.

Yoongi se sentia nervoso por estar de volta, nunca pensou que esse dia chegaria. Nunca pensou que estaria mais uma vez no orfanato que o abrigou durante dezoito anos.

— Está pronto? — perguntou Jimin, desviando os olhos da grande casa pela primeira vez, olhando para Yoongi com ternura e cuidado.

— E-estou, eu…

— Se quiser, podemos… — Jimin queria dizer que poderiam voltar outro dia, conversar mais uma vez, mas foi cortado antes que pudesse concluir tal pensamento.

— Não, não mesmo! — exclamou Yoongi, apertando um pouco mais a mão de seu amado. — Vamos entrar, a senhora Maple deve estar nos esperando.



O portão se abriu com facilidade para que os dois entrassem no local e passassem por um caminho de pedra que os levariam até a grande porta de madeira. Yoongi não conseguiu deixar de reparar em como o jardim continuava o mesmo, aquele lugar que era tão especial para si. Era ali onde o coral de Natal acontecia, foi ali onde viu Park Jimin pela primeira vez.

Por um segundo pode ver como Jimin também olhava para o mesmo lugar, talvez tendo os mesmos tipos de pensamento. O mais novo levou as mãos entrelaçadas até os lábios, depositando um beijo casto nos dedos gelados de Yoongi. Apesar de ser janeiro, as temperaturas não estavam tão baixas e a neve não tinha dado o ar da graça por aqueles dias. E, mesmo assim, a mão do mais velho estava uma pedra de gelo.

Assim que voltaram a andar em direção à entrada do orfanato, viram a senhora Maple parada na porta, com um sorriso terno no rosto, as feições bem mais velhas do que os meninos se lembravam.

— Meus amores! — disse a mulher, abrindo os braços para receber os dois homens. — Quanto tempo, quanto tempo! — ela exclamava. O tom de saudades foi notado pelos dois rapazes, mas não podiam julgá-la, eles se sentiam da mesma forma.

Yoongi tentava a todo custo segurar as lágrimas, inutilmente. Voltar para aquele lugar trazia tantas lembranças, e a melhor delas com certeza era a senhora que os abraçavam com todo o amor do mundo.

— Como é bom te ver, senhora Maple! Como está? — A voz embargada de Yoongi deixava claro como estava emocionado. Jimin assistia a tudo, com um sorriso nunca saindo de seu rosto.

— Eu estou ótima! Muito mais velha do que quando você estava aqui, claro, mas estou bem.

— Velha? Onde? — falou Jimin, voltando a segurar a mão de Yoongi. — Senhora Maple não parece ter envelhecido um dia sequer.

— Ah, sempre tão carinhoso, pequeno Park Jimin. — Apertou as bochechas rosadas do menino. — Venham! Entrem, entrem, temos muito o que conversar.

Era possível ouvir as risadas ecoando pelas paredes do orfanato, mesmo com a porta do escritório da senhora Maple fechada. Era incrível como nada tinha mudado, o sentimento de estar ali naquela sala era tão familiar que chegava a doer.

Min Yoongi foi muito feliz no orfanato, todas as memórias eram boas e, por mais que a dor de nunca ter sido adotado fosse grande, agradecia a qualquer força maior por ter o colocado em um lugar tão bom para chamar de lar, mesmo dentre algumas lágrimas de sofrimento e frustração.

— Eu sabia que esse dia chegaria — falou a mulher sentada em sua grande cadeira. A mesa de madeira escura tinha sido reformada, mas Yoongi jurava que continuava a mesma desde que ele morava ali.

— Como assim? — perguntou Yoongi, sentando-se na cadeira de frente para a senhora Maple, com Jimin tomando o lugar ao seu lado.

— Vocês dois, juntos — respirou fundo, como se trouxesse as memórias à tona. — Vocês eram inseparáveis.

Yoongi riu, envergonhado, apertando os dedos entrelaçados com os de Jimin. Sem dúvida alguma, aquele foi o dia em que mais segurou a mão do mais novo, como se sua vida dependesse daquele pequeno ato. Talvez realmente dependesse.

— Nós éramos mesmo, eu contava os dias para ver Yoongi — disse Jimin. — E eu fico muito feliz que o destino foi bom o suficiente para nos deixar juntos.

— E nos trazer aqui — complementou Yoongi.

— Sim, e nos trazer de volta para onde tudo começou.

Os dois se olhavam, enquanto a mais velha apreciava a cena diante de seus olhos. Ela sempre soube que Yoongi guardava Jimin em uma parte especial em seu coração. No começo, pensou que era apenas pelo fato de Yoongi não ter muitos amigos. Ele quase não falava, diferente de Jimin, que sempre foi uma criança que adorava falar; eles eram a dupla perfeita. Era a amizade mais pura que ela já tinha visto.

Porém, sentiu a dor de Yoongi quando atingiu a adolescência, naqueles anos que Jimin ficou sem ir para o orfanato no Natal. Aquela dor não poderia ser apenas de amizade, era amor puro e verdadeiro.

— Trouxeram os documentos que pedi? — perguntou a mulher, abrindo a gaveta e tirando alguns papéis de lá. Ambos concordaram com a cabeça, prestando atenção nos mínimos detalhes do que a senhora falava.

Após alguns minutos analisando os papéis, checando se tudo estava certo, a senhora Maple abriu o maior sorriso de todos. Ah, como ela amava aquele momento, era por isso que ela tinha se dedicado toda sua vida para o orfanato.

— Queridos, está tudo certo. Podemos dar entrada na adoção.


[...]


Se tinha algo que Min Yoongi detestava, era burocracia. Argh, como ele detestava toda a demora. Tá, ele entendia que era necessário, mas, para alguém tão ansioso quanto ele, essa espera toda era de matar.

— Meu amor, por favor, não fique assim! — Jimin segurava duas xícaras de chocolate quente que tinha acabado de fazer.

— Assim como?

— Bicudo, amor. Sua tromba está quase chegando na cozinha! — Jimin segurava o riso, sabia que o outro ficaria puto se ele risse.

— Eu só… eu só odeio esperar! — Passou as mãos pelo cabelo, respirando fundo.

— Eu sei, eu sei! Mas não temos outra escolha, sim? — Jimin deixou as duas bebidas em cima da mesinha de centro, sentando-se ao lado do Yoongi no sofá. — Estamos no caminho certo, logo mais tudo vai se desenrolar.

Yoongi sabia disso, ele sabia de toda a parte chata da adoção, mesmo nunca tendo passado por uma ele próprio. Era o certo a se fazer e assim seria feito.

Olhou para Jimin, que o abraçava com a cabeça encostada em seu peito.

— Eu te amo, sabia? — disse Yoongi, beijando as madeixas rosadas do menino, respirando fundo o cheirinho gostoso que ele tinha. — Obrigado por tanto.

— Eu também te amo, mais do que tudo — respondeu Jimin, enquanto erguia a cabeça para alcançar os lábios do mais velho. — Sou muito grato por dividir a vida com você.

O beijo começou terno, como sempre era entre os dois. Desde o primeiro beijo que trocaram a ternura estava presente. As mãos de Yoongi apertaram a cintura fina de Jimin, puxando o mais novo para si; os dedos macios de Jimin subiam calmamente até a nuca do mais velho, deixando algumas carícias no local. As línguas se encontraram no momento que Yoongi puxou Jimin para seu colo, posicionando o mais novo confortavelmente ali. Depois, o beijo já não era tão calmo assim, ia aumentando de ritmo juntamente com a temperatura da sala.

— As bebidas… Yoongi-hyung… vão…. — Jimin tentava parar de ter os lábios beijados, mas Yoongi não estava nem aí para o chocolate quente.

— Não quero chocolate quente agora. — Pausou os beijos apenas para comunicar o óbvio para seu amado. — Eu quero você.

Jimin riu, abafado pelos lábios do outro que já devoravam sua boca novamente, enquanto as mãos de ambos acariciavam desesperadamente tudo o que podiam alcançar. As línguas travavam uma batalha por dominância deliciosa e, quando Yoongi começou a tirar a blusa de Jimin, o Park soube que todo o esforço para fazer um chocolate quentinho gostoso para aquecê-los naquele inverno tinha sido em vão.

Mas, melhor do que se aquecer com chocolate, era se aquecer com o corpo de Yoongi colado no seu.


.x.


Min Yoongi 10 anos de idade.



Yoongi era velho o suficiente para sentir cada mudança que acontecia ao seu redor. Porém, era novo demais para compreender exatamente o que estava acontecendo. Ele só sabia que seu coração doía a cada amiguinho que arrumava suas malas para ir para um lar. Não sabia se era por saudade, ou se era por inveja (um sentimento muito complicado para se entender, na verdade). Min Yoongi só sabia que doía, um pouco, e que incomodava.

Outra coisa que ele não entendia era por que todo mundo estava indo embora, menos ele. Será que ele tinha algum problema sério? Ou era muito magrinho para ter uma família? Havia noites em que esses pensamentos inundavam sua mente e ele não conseguia nem dormir, fechar os olhos trazia alguns sonhos ruins.

Yoongi sabia que ter um teto sobre sua cabeça era muito importante. Ele não tem outra memória a não ser o orfanato, mas, quanto mais velho ele ficava, mais entendia a real situação de sua vida.

Ao mesmo tempo que era grato, a dor e solidão cresciam cada vez mais.

Onde será que ele havia errado?


.x.


Dormir com as cortinas abertas tinha apenas uma vantagem: a neve caindo podia ser vista enquanto ainda estava deitado. Yoongi amava a neve, isso já nem era mais novidade, e os dias em que ele podia ter essa vista primeira coisa ao acordar, eram os seus dias favoritos.

Jimin acariciava sua barriga de pele alva, os dedos finos e macios passeando por sua pele. Seu amado estava grudadinho que nem um coala em suas costas, provavelmente ainda acordando, naquela parte do sono que não se sabe se está acordado ou não.

— Bom dia, meu amor — murmurou Yoongi, testando para ver se o menino realmente estava acordado.

— Dia... — Talvez não tão acordado, constatou Yoongi, soltando um riso anasalado.

— Com sono?

— Cansado só.

— Ué, não dormiu bem? — Yoongi segurava o riso, apertando levemente a mão que ainda descansava em sua barriga.

— Eu dormi sim, Senhor Min Yoongi, não é sobre isso — disse Jimin, começando a soar bravo. Yoongi sabia como ele ficava manhoso pela manhã quando eles passavam a noite juntos, amando-se.

— Então não tem motivos para estar cansado — zombou Yoongi, levando a mão de Jimin aos lábios, deixando um leve beijo.

— Se você não fosse tão… duro comigo… Eu…

Yoongi caiu na gargalhada ao ouvir o que seu amado falava. Ele não tinha culpa, a quinta série que habitava dentro dele não conseguiria nunca ouvir uma frase dessas e não cair na gargalhada.

— Min Yoongi! Não ri! — bradou Jimin, afundando ainda mais o rosto no pescoço de seu amado. — Para de ser bobo!

— Eu te amo tanto! — disse Yoongi, virando seu corpo e ficando de frente para o menino manhoso.



Era em momentos assim, como esse, que Min Yoongi ficava grato por sua vida ter tomado o caminho certo. Não foi o caminho mais fácil, mas ter Jimin ao seu lado fazia tudo valer a pena.


[...]


As letras miúdas se embaralhavam diante de seus olhos. Yoongi e Jimin estavam assinando papéis fazia mais de meia hora, sem parar, além de ter que ler tudo o que estava escrito nos mínimos detalhes. Aquele era provavelmente o momento mais importante na vida dos dois.

— Prometo que esses são os últimos papéis que terão que assinar, meus amores — disse a senhora Maple. Ao lado dela tinha uma secretária da prefeitura, prestando atenção em tudo o que era dito. Isso queria dizer apenas uma coisa: a burocracia da adoção estava chegando ao fim.

Mais alguns minutos e toda a papelada estava pronta. Yoongi e Jimin terminaram de assinar, checando tudo mais uma vez apenas para ter certeza de que não tinham deixado escapar nenhum detalhe importante. Depois da senhora Maple dar uma olhada, foi a vez da secretária de pé ao lado da mais velha checar se tudo estava nos conformes. Um pequeno aceno de cabeça deu a confirmação de que tudo estava pronto.

Eles estavam a um passo de serem pais.



— Nervoso? — perguntou Jimin, andando de mãos dadas pelo orfanato com Yoongi. Ambos seguiam a senhora Maple pelos corredores.

— Muito — respondeu Yoongi, a respiração chegava até a falhar de tão ansioso que estava.

Ele tinha imaginado esse momento em sua cabeça diversas vezes, mas, na sua imaginação, ele estaria do outro lado, em um quarto, todo bonitinho e pronto para receber seus novos pais. O tanto de vezes que sonhou com esse dia…

Diferente do que normalmente acontecia no orfanato, Yoongi e Jimin não queriam escolher uma criança, Yoongi sabia que não teria a menor condição de fazer isso. Deixaram na mão da senhora Maple, a quem confiavam de olhos fechados, para fazer essa escolha tão importante.

Andaram mais algum tempo, curto demais para acalmar o coração de Yoongi, até que chegaram a uma porta fechada. O mais velho sabia que era o quarto da adoção, onde a criança escolhida ficava esperando por seus pais.

— Estão prontos? — perguntou a senhora Maple, com a mão na maçaneta pronta para abrir a porta.

Jimin apertou com mais força a mão suada de Yoongi, e, respirando fundo, respondeu:

— Prontos.



A primeira coisa que Yoongi reparou quando entrou foi o quão claro era o quarto. Era simples e pequeno, tinha apenas uma cama e alguns pertences ali. Reparou também em uma bolsa, pequena, cor azul bem clara. Confessava que estava com medo de levantar os olhos, eles estavam cravados no chão. Yoongi sentia seu corpo tremer por inteiro de tão nervoso que estava.

Até que ouviu a voz suave de Park Jimin o chamar.

— Amor, olha!

Foi então que tomou coragem e ergueu o olhar.

Em cima da cama estava um bebê, bem pequeno, coberto por uma manta azul, da mesma cor da bolsa no chão. Os olhos de Yoongi se arregalaram, enquanto deixava o ar escapar por seus lábios.

— Oh! — exclamou, apertando os dedos nos de Jimin. — É um bebê!

Senhora Maple andou até a cama, pegando o pequeno bebê no colo, ficando de frente para o casal boquiaberto.

— É um bebê! — disse Yoongi novamente, mais para si do que para os outros.

Ele sabia da possibilidade de adotar um recém-nascido, mas mesmo assim foi um choque. Um choque muito, mas muito bom.

— Amor! É um bebê! — dessa vez foi Park Jimin quem falou, dando pequenos pulos no lugar.

— Ele chegou faz pouco mais de uma semana para nós — a mais velha começou a explicar. — E desde o momento que olhei para ele, soube que seria o filho ideal de vocês.

Yoongi não conseguia mais segurar as lágrimas, que começaram a cair sem parar. Ele finalmente seria capaz de dar o amor incondicional que nunca recebeu. Ele seria o melhor pai de todos.

Jimin andou até a senhora Maple, pedindo para segurar a criança em seus braços. O pequeno bebê fazia alguns barulhos de reclamação, mas logo se aconchegou nos braços de Jimin, voltando a dormir calmamente.

— A mãe morreu quando deu à luz — continuou a senhora Maple. — O pai não teria condições de cuidar dele sozinho, eles eram uma família muito, muito pobre. Sabia que aqui ele seria mais feliz.

Jimin escutava o que a mais velha falava, mas seus olhos não desgrudavam do pequeno em seus braços. Era impossível parar de olhar para o pequeno anjinho em seus braços.

— E eu sabia que ele seria muito mais feliz com vocês dois — completou.

Ainda chorando, Yoongi andou até a mulher e a abraçou, um misto de saudade e gratidão, tudo junto, sendo transmitido pelo ato.

— Muito obrigado, por tudo.

— Eu é quem agradeço, meu bem.

Min Yoongi não era a pessoa mais habilidosa com crianças, mas com paciência e treino sabia que ficaria mais fácil a cada dia. Ainda estava no pequeno quarto onde encontrou seu filho pela primeira vez. Segurava o bebê nos braços que estava mais calmo, observando os pequenos detalhes. Como poderia ter dedos tão pequenos? A boquinha era perfeita, os cílios eram perfeitos e minúsculos! E como ele era calminho! Chorou apenas quando queria mamadeira e…

— Amor, ele é um bebê de dois meses de vida, claro que vai ser tudo pequenininho — respondeu Jimin, e só então Yoongi percebeu que falou tudo aquilo em voz alta.

— Ele é perfeito! — Yoongi quase gritou. Estava maravilhado, não conseguia desgrudar os olhos do pequeno enquanto chacoalhava levemente o bebê em seu colo.

Até que uma questão muito pertinente lhe veio à mente.

— Amor, como vai ser o nome dele?

Jimin, que estava sentado na cama, levantou assustado, como se tivessem feito a coisa mais absurda de todas.

— Meu Deus, Yoongi! Não demos um nome para a criança! — gritou, desesperado. O barulho de sua voz fez o bebê choramingar. Yoongi o olhou feio, balançando a criança até ela parar de resmungar.

Jimin andou até ficar ao lado de Yoongi. Os dois ficaram observando o rosto sereno do bebê que estava quase dormindo novamente. Estavam tão encantados com o pequeno que até esqueceram desse detalhe bem importante.

— O que você acha de… Youngjae? — disse Yoongi. Saiu mais como uma pergunta do que como uma afirmação, mas tinha esse nome em mente desde que os dois tomaram a decisão de adotar, de dar mais esse passo tão importante na vida deles.

— Youngjae… Eu gosto! — falou Jimin, deixando um beijo estalado na bochecha de Yoongi e voltando a olhar para o bebê. — Youngjae. Park Youngjae!

Os dois sorriam que nem bobos quando perceberam que, ao ouvir o nome, o bebê abriu um sorriso. Yoongi sabia que era um pequeno espasmo dos recém-nascidos, mas não conseguiu conter um som todo bobo que saiu de seus lábios. Yoongi estava se tornando aquele adulto que fazia sons estranhos para bebês, entendam!

— Acho que ele gostou! — comemorou Jimin, passando os dedos pela mãozinha do bebê.

— Bem-vindo à família Park-Min, Youngjae-ah!



Os dias não eram mais iguais. Yoongi não acordava com o corpo de Jimin colado ao seu, assim que o sol nascia. Ele não conseguia mais ter uma noite de sono sem que o choro de fome de Youngjae o acordasse. Jimin não sabia mais o que era descansar, muito menos o que era ter a roupa limpa, sempre tinha algumas manchas muito estranhas em suas vestes. Era uma aventura nova a cada dia.Mas a alegria de ter Youngjae como parte da família não tinha preço. Min Yoongi e Park Jimin eram as duas pessoas mais felizes do mundo. Quanto mais sorrisos o bebê dava, mais eles sabiam que todo o esforço valeria a pena.


Yoongi uma vez disse, em uma de suas conversas com o universo, que ele queria ter a chance de dar para alguém aquilo que nunca foi lhe dado: o amor incondicional de ter uma família.


E ele estava fazendo um ótimo trabalho sendo pai de Youngjae.



Fim.

~~~~


Notas finais: Espero que tenham ficado felizes com o final feliz dessa família linda!


Beijos

28 Juillet 2022 23:56 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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