Quantas vezes eu desejei
Nunca ter existido
Que meu nascimento
Tivesse sido esquecido
Sendo o tempo revertido
E toda dor nunca estivesse vivido
Cada passo dolorido
Machucado com mentiras
Da própria carne punido
Por algo fora do meu alcance
Existência maldita
Antes nunca tivesse sido cumprida
Quem dera tivesse sido interrompida
Antes mesmo de começar
Dor de ter sido enganado
Fingido que era amado
Um amargo teatro
Pra sociedade não julgar
E nos bastidores desses atos
Somente os mal tratos
Pra mente perturbar
Não machucar o corpo
Mas o coração e a mente
E a alma por consequente
Dolorida vivia a estar
Agora cada marca que nela está
Uma tristeza pra contar
Por um que não aceita
Que mal lhe fez a vida inteira
Machucado sem ser marcado
Passando por louco e ingrato
De tempos maltratados
Que nem gosta de lembrar
Pois não consegue provar
Que mentem ao falar
Esquecendo do mal estar
Pois só a si sabiam amar
(Claudio Roberto Assad Crudo da Silva)
Merci pour la lecture!
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