2minpjct 2Min Pjct

Yoongi e Jimin namoraram no colegial, porém, após alguns contratempos, separaram-se. Dez anos depois, Yoongi, com seus 32 anos, está dando aula numa escola infantil, e Jimin, com 30 anos e divorciado, tenta conciliar seu emprego e cuidar da sua filha. O caminho dos dois se cruza quando a ex do Park não pode ir à reunião escolar e Jimin, apressado, derruba café na blusa do tio Gi..


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

#sujim #sugamin #minmin #minimini #yoonmin #2minpjct #2min #jimin #bts #amigo-oculto #yoongi #jimin-pai #yoongi-professor #2minproject #2mp #Bangtan-Boys-BTS #boyslove #boyxboy #btsfanfic #btsfic #gay #jimsu #minie #minie_swag #romance-gay #suga #suji #yaoi
3
1.8mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

O ESBARRÃO

Escrito por: @YinLua | @minie_swag


Notas iniciais: @minie_swag: Oie, pessoinhas, como estão?
Essa “ficzinha” é um presente para @Safira_G21 | @Safira_G
Espero que goste dessa pequena aventura de reencontros
E a vocês leitores maravilhosos, que se sintam presenteados também!
Boa leitura!
@YinLua: oLÁ, PESSOAL! Eu sou a Yin <3
Essa fanfic também faz parte do amigo oculto (2min me fez escrever duas vezes, socorro) e é presente pra Safi @Safira_G21 | @Safira_G Espero que goste, Safi, porque você é incrível e merece tudo de bom <3 Muito obrigada por tudo que já fez pelo projeto e pela gente, e por todo esse tempo, te adoro!! <3
E pra quem chegou aqui, espero que curtam também!!
Boa leitura, galerinha!


~~~~


Park Jimin estava atrasado e ele odiava atrasos.

Enquanto corria pela calçada, porque o pneu de seu carro havia furado, ele pensava em como Deus o odiava ou o amava — ele ainda não havia decidido. Se o pneu tivesse furado enquanto Jimin ia a uma audiência mais cedo… ele estaria ferrado, então se considerava com sorte de que havia conseguido pelo menos chegar ao fórum de carro. Mesmo assim, quando viu o automóvel arriado na garagem do serviço ao se encaminhar para a escola, a sensação ruim que o percorreu pareceu tão ruim quanto perder uma audiência.

Atrasar para a primeira reunião de pais… com certeza não era essa a imagem que ele queria que tivessem dele, definitivamente não era. Ter o pneu furado naquele momento era horrível, por isso ele pensava seriamente em fazer o mesmo com o do carro de sua ex. Afinal, se ele tivera que sair correndo, em cima da hora, era culpa dela que não tinha o avisado antes que ela iria passar mal, ora bolas.

Era como uma bola de neve de infortúnios, pelo menos até aquele momento. Receber a ligação de sua ex do nada, precisar correr para o outro lado da cidade, ir em direção ao carro e vê-lo completamente inutilizável — já que, né, estava sem um pneu e não tinha tempo hábil para colocar o step —, procurar por táxis e carros de aplicativo e não achar e, por fim, se atrasar definitivamente para a sua primeira reunião de pais.

Definitivamente ótimo.

Não tinha começo de semana melhor.

Segunda-feira perfeita.

Para melhorar — sarcasmo ou não? —, seu celular vibrou em seu bolso.

Ex-posa:

Park Jimin, espero que você já esteja na escola.

Park Jimin:

Oi

Então… eu estaria, se você tivesse me avisado ontem.

Ex-posa:

Sinceramente…?

Como eu ia saber que eu iria passar mal?

Park Jimin:

Kim Jisoo, você está MENSTRUADA

Você sabia sim que iria ficar menstruada, podia ter avisado.

Ex-posa:

Claramente, se você sabe meu calendário menstrual, você deveria saber.

Tenha um bom dia, coisa chata

Te amo

Park Jimin:

Eca! Eu rejeito o seu amor.

Ps: Compra pizza

Ex-posa:

Tá. Me traz chocolate.


Jimin encarou a mensagem de Jisoo com um sorriso no rosto.

Porém, antes que ele percebesse, seu celular estava caindo da sua mão, sua camisa estava molhada com algo extremamente gelado e, bom… aparentemente ele tinha esbarrado em algo ou alguém.

— Puta que pariu! — uma voz rouca exclamou. Jimin olhou para baixo no exato momento que ouviu o som, alarmado, notando um rapaz de cabelo preto e suéter da mesma cor caído no chão.

— Ai, meu Deus! — O Park se abaixou na altura do rapaz, afobado.

Seu celular foi momentaneamente esquecido enquanto ele percorria o olhar pelo corpo do desconhecido, conferindo se o outro estava bem, e notou que a calça do rapaz estava levemente suja do líquido derramado, assim como a camisa dele. Droga, não tinha nada em mãos para limpar o sujeito! Mais um estresse.

— Você está bem? — indagou mesmo assim, preocupado tanto com o rapaz quanto com o horário, batendo as mãos no bolso procurando algum papel ou pano perdido que pudesse ajudar a secá-lo.

E… falando em horário… Jimin finalmente pegou seu telefone, que estava perto do rapaz que ele havia derrubado. Quando olhou o visor iluminado, quase teve um treco. Puta merda, já eram 16h21!

A reunião provavelmente já havia começado, já que estava marcada para às 16h.

— Jimin? — Um som despertou sua atenção, e ele só podia vir do desconhecido à sua frente.

Jimin olhou para cima, finalmente encarando o rapaz que ele havia derrubado. Só então notou: a voz rouca e aveludada pertencia a Min Yoongi. Seu ex-namorado.

Ele observou bem o rosto do rapaz, notando como Yoongi ainda parecia o mesmo, porém mais maduro. Seus cabelos estavam negros, diferente dos fios esverdeados que tinha quando namoravam. Sua pele não parecia nem um segundo mais envelhecida e… seus olhos pareciam brilhar, como brilhavam quando Yoongi costumava lhe olhar.

A visão fez seu coração errar uma batida, trazendo à tona coisas que não sentia há muito tempo; o gosto agridoce das lembranças, a saudade… o anseio de estar perto, segurar a mão do mais velho e prendê-lo em seus braços… Jimin simplesmente perdeu o ar por um segundo.

Céus, ele estava perto de Min Yoongi, encarando Min Yoongi, depois de dez anos sem vê-lo! Para ficar ainda melhor a situação, Jimin o encarava de boca aberta por sabe-se lá quanto tempo. Aquilo fez soar um alarme em seu cérebro: será que ele estava fazendo papel de idiota? Ele precisava falar algo, certo? Certo!

— Yoon… gi! — corrigiu-se rapidamente. — Desculpa — sussurrou envergonhado. Por um instante, até esqueceu que estava jogado no meio da rua, atrapalhando o trânsito de outros pedestres tão apressados quanto ele. Yoongi sempre tinha sido capaz de tirá-lo de foco. — Eu estava no celular e nem reparei, realmente me desculpe.

— Tá tudo bem. Eu não te vejo desde… — Yoongi perdeu a fala, porque simplesmente era… muito tempo. Muito tempo mesmo.

— É, eu sei! — Jimin disse e se levantou, estendendo a mão para o Min, que aceitou rapidamente. — Não sabia que você estava em Seul!

— Bom, nem eu sabia que você estava aqui — Yoongi comentou. Ele não parecia bravo pelo café nem nada, pois falava no mesmo tom brando de sempre; ao menos isso não havia mudado.

— É, eu vim depois da faculdade, por causa de uma oportunidade de emprego — explicou. Ele nem sabia por que estava fazendo isso, mas só sentia que precisava. Jimin havia deixado parte de seu coração em Daegu, junto às memórias de Yoongi, afinal.

— Meu caso é parecido — Yoongi comentou.

Jimin, então, olhou para a camisa do mais velho, relembrando que ela estava molhada.

— Ai, meu Deus! Desculpa, Yoongi, de verdade — pediu novamente, sendo tomado novamente pelo constrangimento. Era a primeira vez em dez anos que via Yoongi, e tinha que ser logo numa situação dessas? Jimin só fazia merda mesmo.

Porém, não deixou a ansiedade do momento o abalar. Estendeu sua mão até o outro e puxou o suéter do mais velho, passando a ponta do seu blazer para secar. Já que não tinha outra coisa, ia sua roupa mesmo.

— Jimin — Yoongi chamou, franzindo o cenho levemente. — Jimin! — disse mais uma vez. A mancha não parecia sumir, e a vestimenta de Jimin só ficava igualmente molhada. Mesmo assim, o advogado não parou. — Park Jimin! — Segurou o pulso do mais novo. — Desculpa, mas você não está ajudando muito, não! Na verdade, acho que você está…

— Por Deus… Cala a boca! — reclamou, envergonhado. — Eu estou tentando ajudar, e você só sabe reclamar, credo! — resmungou, e Yoongi riu baixinho.

— Claramente você não mudou nada, Jiminie. — O apelido saiu como se fosse algo normal. E era… dez anos atrás. O ar mudou levemente entre eles, como se passasse a carregar, juntamente ao apelido não esquecido, as memórias que ainda não haviam desaparecido por completo. — Bom, eu preciso ir, estou atrasado.

— Puta merda, a Soo… — Jimin ofegou, deixando um tapa na própria testa. Ele tinha esquecido a reunião de pais! — Eu preciso ir. Foi bom te ver. Desculpa novamente e espero que sua vida esteja boa, hyung. Até uma próxima, eu acho…? Não sei!

E saiu correndo. Literalmente, porque estava mais do que atrasado.

Yoongi olhou para onde Jimin saiu correndo, e suspirou. Dez anos haviam se passado e Jimin continuava lindo. Os mesmos olhos, o mesmo jeitinho resmungão e, pelo jeito, a mesma mania de colorir o cabelo, já que ele estava usando os cabelos na cor cinza.

Mas o Min não tinha tempo para admirar seu ex, pois precisava correr para chegar a tempo, se não quisesse passar vergonha por ser um professor novato. Por isso, ele correu até a escola, com roupa suja e tudo, atraindo atenção de alguns transeuntes, e dirigiu-se ao vestiário dos professores assim que adentrou o local.

Entretanto, mesmo que quisesse, ele não conseguia deixar de pensar no Park. Principalmente em… quem era Soo? Yoongi não teve tempo de reparar se o rapaz usava ou não aliança no dedo, mas era bem provável que sim. Da última vez que soube do outro, ele estava com uma garota que o Min não lembrava o nome.

— Yoongi? — Ouviu uma voz lhe chamar e ele olhou rapidamente na direção do som. — Está pronto? — indagou Kim Taehyung, o professor de Artes da escola. — O último pai chegou, Seokjin pediu que reuníssemos os professores.

— Não sou o único atrasado? — perguntou, conferindo se a roupa estava boa o suficiente.

— De verdade? Não, mas vai ser, se não se apressar — o Kim brincou. — Gukkie está liberando sua última turma.

— Certo…

Taehyung ainda o encarou mais um pouco antes de suspirar e caminhar na frente. Yoongi sabia que o rapaz era legal e tudo mais, mas o Min ainda tinha um pouquinho de vergonha. Era horrível ser o novato.

Ele seguiu o Kim em silêncio. Sabia que os professores eram todos próximos, então era meio que impossível para si não se sentir levemente excluído, mesmo que soubesse que a culpa era sua, pois todos eles estavam sempre tentando chamá-lo para algumas coisas que eles faziam. Inclusive as professoras, que eram mais sutis. Yoongi não sabia se era unicamente por ele ser mais fechado ou porque elas tinham medo de ele entender mal; se elas soubessem que ele era gay, com certeza essa última opção seria descartada.

Perdido em pensamentos enquanto caminhava, o professor não notou quando chegou à sala, porém teve toda sua atenção roubada pela voz que soou animada assim que ele entrou na reunião.

— Olha, papai, o tio Gi! — Soomin gritou animada, e Yoongi não pôde deixar de sorrir, procurando a menina pela sala.

Yoongi achava que estava preparado para tudo naquele dia, afinal, tinha saído depois de sua aula para comprar um cafézinho, mas ficara um tempão na fila, seu amado e sofrido café americano tinha sido derrubado, tinha reencontrado seu ex-namorado — que, por sinal, estava tão gato quanto era no colégio e que muito provavelmente era comprometido — e se sentido meio deslocado em seu próprio trabalho, tudo num pequeno intervalo de 1h30. Ah, e se atrasado levemente para a reunião de pais. Então, teoricamente, pior não poderia ficar, não é?

Porém, nada o preparou para ver sua doce Soomin, sua aluna preferida, no colo de Park Jimin. E Yoongi soube logo que Jimin também estava surpreso quando percebeu o olhar do mais novo; seus olhos arregalados e boca aberta diziam muito. Por isso, ele apenas sorriu tímido, acenando discretamente para o Park e para a menina.

Naquele instante, não importava que Yoongi estava na mesma sala que seu ex-namorado, o amor de sua vida que havia seguido em frente e aquele que nunca esquecera. Ele precisava se manter focado e trabalhar bem, como sempre havia feito, e, para isso, necessitava desviar seu foco do dono dos cabelos da cor cinza. Então, tentou rememorar a lista mental que havia feito do que precisava falar na reunião, mas, ainda assim, sentia suas mãos suarem levemente.

As reuniões eram simples. Inicialmente elas ocorriam na presença das crianças para os elogios e entregas de notas. Seus pais lhes direcionavam os sorrisos mais lindos e animados enquanto ouviam os professores falarem, porém, quando essa parte acabava, os alunos eram retirados da sala para irem lanchar.

Yoongi notou como Jimin ficou nervoso quando Soomin saiu com a professora Yoo, mas ele tentou pensar que não era por sua causa. Não poderia ser, afinal eles já haviam se encontrado antes, então estava — provavelmente — tudo bem.

Soomin era uma ótima garota, ela só falava demais às vezes, e isso Yoongi tinha certeza que era por culpa do pai. Jimin, pelo jeito, pensava da mesma forma, pois deu uma risadinha sem graça quando ouviu a professora de Matemática falar sobre isso.

No decorrer da reunião, o professor podia sentir o olhar do Park sobre si, queimando sua pele e acelerando seu coração. Era como ser um adolescente novamente, um que tinha um amor escondido. E com essas sensações tomando-lhe o corpo e a mente, ele evitou o tempo todo olhar na direção do rapaz — mas se lhe perguntassem o porquê, Yoongi não saberia responder.

Talvez fosse pelo medo de encarar o mais novo e não conseguir prestar atenção em mais nada, ou apenas porque sabia que, se olhasse, procuraria o indício de que Jimin era casado. E o Min não tinha certeza se estava pronto para saber esse detalhe. Possivelmente nunca estaria.

Mas ele saberia mais cedo do que ele podia prever…

Enfim, a reunião se deu por encerrada.

Era normal que alguns pais se aproximassem para conversar com os professores, então não foi estranho para o Min ver o Park chegar perto da enorme mesa que uns professores estavam sentados. Contudo, como ele era novo, não esperava que algum dos responsáveis fosse falar com ele e se surpreendeu quando uma moça o chamou.

Ela era jovem e tinha um sorriso tímido no rosto; provavelmente estava envergonhada. Yoongi teve certeza disso quando ela lhe cumprimentou baixinho. Ele tentou dar o seu melhor sorriso e então a cumprimentou de volta. O Min esperava de verdade que a sua feição fosse animada o suficiente, e não uma expressão de “Meu Deus, estou com caganeira”.

Durante a conversa, percebeu que ela estava envergonhada porque Yoongi havia mandado um recado a informando sobre o talento de seu filho com piano e dizendo que ela deveria colocá-lo num curso. Conforme elogiava novamente a criança, a mãe pareceu se soltar um pouco mais, concordando com tudo que falava e agradecendo os conselhos.

O professor se distraiu com a mãe por um tempo, por isso se assustou quando uma mão tocou seu ombro. Seus olhos quase pularam para fora do seu rosto quando ele notou que era Park Jimin ali, tocando seu ombro. Mas, antes que ele pudesse falar algo, o acinzentado fez sinal de que o esperaria do lado de fora — ou ao menos foi isso que Yoongi entendeu — e esse fato deixou o Min em estado de alerta.

Quando o rapaz finalmente terminou de conversar com a mãe do seu aluno, ele olhou em volta. A sala estava quase vazia, por isso Yoongi não se incomodou de sair de lá, não percebendo como suas mãos suavam por conta da ansiedade de estar novamente perto de Park Jimin.

O Min avistou o rapaz de longe, encostado numa parede conversando com Kim Taehyung, que segurava animadamente Soomin no colo enquanto ela mexia nos seus cabelos. Yoongi mentiria se dissesse que não havia estranhado essa intimidade, principalmente quando notou que o Park estava quase se inclinando sobre o Kim enquanto ria.

Se Jimin ainda tinha alguns traços do seu Jiminie de dez anos atrás, aquilo significava que eles tinham uma intimidade muito maior do que apenas pai e professor.

Por um momento, enquanto caminhava, ele não soube o que fazer. Deveria ignorar? Se aproximar? Se esconder num cantinho enquanto Jimin terminava de conversar? Ou simplesmente ir embora? Porque… ele tinha entendido certo? Jimin não parecia estar o esperando.

Entretanto, antes que Yoongi pudesse tomar uma decisão, Taehyung o olhou e acenou em sua direção, fazendo Jimin olhar para trás e dar um sorriso envergonhado antes de se virar para frente novamente. A pequena Soomin, parecendo notar para onde os dois rapazes olharam, rapidamente olhou para Yoongi, remexendo-se no colo do Kim animadamente querendo descer.

Não demorou cinco segundos para Yoongi ter suas pernas envolvidas por braços gordinhos. Ah… eram essas coisas que faziam valer a pena ser professor.

— Oi, pequena, você não deveria correr, sabia? — ele disse cuidadosamente, mexendo no cabelo da Park.

— Papai deixou, não se preocupe, tio — respondeu com um sorriso que mostrava sua “janelinha”.

— Não dá para lutar contra os olhinhos pidões dela, então, é, eu deixei — Jimin justificou, aproximando-se. Yoongi nem havia notado o avanço do mais novo. — Solta o tio Gi, meu amor — pediu delicadamente, e a menina prontamente fez o que lhe foi pedido.

— Soo — Taehyung chamou. — O que você acha de vir com o tio e irmos bagunçar a sala de artes? — perguntou, sorrindo, e rapidamente Soomin olhou para o pai, que assentiu. Bom, isso parecia supercombinado na cabeça de Yoongi.

— Podemos conversar? — Ouviu a voz do Park assim que a garota sumiu com Taehyung. — Se você quiser, é claro.

— Tudo bem, só que eu não tenho uma sala só minha… Podemos falar no pátio? — Yoongi indagou. Estava confuso, não sabia o que Jimin queria lhe dizer, mas tinha um pouquinho de esperança que fosse sobre eles.

Se suas mãos estavam suadas e seus dedos formigavam, tentando distraí-lo das inúmeras possibilidades que passavam por sua mente, era apenas coincidência.

— Claro — o mais novo respondeu, começando a caminhar na direção do pátio escolar. — Então… você é o tio Gi que a Soomin tanto fala.

— Culpado. — Riu nervosamente. — Eu não sabia que a Soomin era sua filha — comentou. — Tudo bem que, observando agora, ela lembra muito você.

— Não conte isso à Jisoo. — Jimin riu, balançando a cabeça. Um sorriso permaneceu em seus lábios enquanto seguia ao lado de Yoongi. — Ela ficaria uma fera! Se bem que… pensando melhor, conte sim!

Yoongi sabia quem era Jisoo, ele a via nos corredores com a pequena Park. Tinha conhecimento de que ela era a mãe da menina, e seus olhos, mesmo sem querer, buscaram a mão do mais novo. Não que ele estivesse procurando uma aliança, longe disso! Só queria ver se as mãos de Jimin haviam crescido, claro. Ele sempre tivera uma mão minúscula e fofinha, muito confortável de se segurar.

Mas para sua sorte — ou não —, o Park tinha a mesma mania de usar vários anéis nos dedos, e Yoongi não conseguiu ver se um deles era uma aliança… Quer dizer, ele não conseguiu notar se as mãos dele haviam crescido ou não naqueles dez anos.

— Mas é óbvio que a Soomin parece com você — disse baixinho. — Mas, me diz, você que escolheu o nome da sua filha, certo?

— Por que você acha isso? — Jimin quis saber, curioso, e havia um leve sorriso em seu rosto.

— Porque, pelo que eu me lembro bem, você dizia que nosso shipp, se fôssemos famosos, seria minimini. — Yoongi riu. — Então, acho que a ideia de combinar Jimin com Jisoo vem de você.

Touché! Você não está errado — admitiu, sentando-se no banquinho. — Mas, eu preciso saber, hyung, quando você veio para Seul?

Yoongi levou uns segundos para responder, fazendo o mesmo que Jimin. O professor tomou seu tempo e aproveitou aqueles instantes para se recuperar da sensação que tinha percorrido seu corpo ao ouvir o mais novo falar; estaria mentindo se dissesse que ouvir Jimin o chamar de hyung não tinha mexido com ele.

— Hum… uns sete meses? Eu acho — sussurrou, meio incerto. Não sabia por que Jimin havia mudado de assunto, mas imaginava que o rapaz tinha muitas perguntas, afinal foram dez anos e, se fosse corajoso, Yoongi admitiria que realmente ele também tinha algumas.

Como Jimin estava? Ele estava mesmo feliz? Saudável? Ainda dançava? Ele ainda amava massas? Sorria tanto quanto antes? Achava graças até nas piadas mais sem graça?

“Eles” ainda podia existir?

Ah… Yoongi tinha tanto para falar.

— E quando você voltou para a Coreia? — Jimin o olhou quando fez essa pergunta, e Yoongi podia jurar que viu algo no olhar do Park, mas não sabia dizer se era mágoa ou não.

— Uns quatro anos — respondeu e algo em seu coração o fez continuar. — Fui direto para Daegu, tive com seus pais, e eles me disseram que você havia se mudado. Seu pai disse que você estava terminando a faculdade e que estava feliz. — Yoongi escolheu esconder que o pai do mais novo havia lhe dito que Jimin estava com alguém e feliz.

— Então você me procurou? — Jimin perguntou, e um tom incerto podia ser notado em sua voz, ao qual Yoongi não pôde ignorar, rindo baixinho.

— Claro que sim. Eu prometi, não prometi? — Yoongi o olhou com um sorriso fraco no rosto, e Jimin desviou o olhar rapidamente. — Sei que demorei um tempo maior do que o previsto, mas eu cumpri, não podia deixar de cumprir.

— Eu te admiro e te agradeço por isso, sabia? — o acinzentado comentou, sorrindo fraco. — Bom, eu cumpri uma parte do nosso acordo. Não tudo, mas cumpri.

— Oh, eu vejo, ela tem sete anos — Yoongi brincou, e Jimin lhe deu um tapa no ombro. — Estou brincando, você sabe.

— Eu sei — disse. — Eu poderia te contar a história, mas temos pouco tempo agora — Jimin falou, olhando na direção da porta, por onde Taehyung saía com Soomin. — Porém, eu adoraria conversar com você sobre tudo isso… sobre esse tempo todo, sabe?

— Claro, quando quiser — Yoongi respondeu sem nem pestanejar.

Seu coração estava acelerado; se ele tinha alguma chance de explicar o que seu ser de 22 anos não conseguiu, com toda certeza iria agarrá-la.

— Me dá seu telefone? — Jimin pediu pegando seu aparelho, desbloqueando-o rapidamente antes de entregá-lo ao Min para que ele digitasse seu número. Assim que o professor o fez, Jimin deu um toque para o celular do mais velho, dessa forma o outro também teria o seu. — Obrigado. Eu te mando mensagem, pode ser?

— Claro, Jimin, como quiser.

Tudo bem, na mente de Yoongi, eles iriam sair para conversar, mas, se Jimin preferia fazer isso por telefone, estava tudo bem — principalmente porque, para Yoongi, seria estranho o Park dizer à esposa que estava saindo com o ex.

— Papai — Soomin disse animada. — Mamãe falou para você não esquecer o sorvete dela e que é para você também levar chocolate.

— Sua mãe é uma folgada — resmungou.

— Ela também disse que é pra você comprar aquela boneca para ela.

— Boneca, é? — Jimin riu. — Para sua mãe? — indagou, e Yoongi observou a cena, morrendo de rir ao ver Soomin assentir. — Pois sua mãe anda muito mimada, credo.

— Eu concordo — Taehyung pronunciou-se. — Eu vou levar vocês, pode ser? Assim vocês não pegam táxi.

— Você é um anjo, Kim! — Jimin exclamou. — O melhor amigo do mundo.

— Claro, claro — disse o Kim. — Só vou porque quero ver minha irmã, você sabe disso. Além do mais, eu jamais vou deixar minha sobrinha ir num Uber com o desastrado do pai dela.

Então, Taehyung era irmão da esposa do Park? Agora fazia sentido para o Min toda a intimidade que eles possuíam. Mas então, ele prestou atenção na frase do Kim: “Quero ver minha irmã”. Bom, era o que Yoongi precisava para ter certeza que o Park era casado.

Tinha que admitir que a esperança que tinha se quebrou naquele instante, tão frágil quanto um vaso feito de vidro. E tinha doído… muito. Querendo ou não, Jimin era seu primeiro amor, aquele que nunca tinha superado. Se tinham se encontrado agora, dez anos depois, pensou por um segundo que talvez pudesse ser o destino os dizendo algo.

Mas, se Jimin já tinha alguém… talvez esse fosse o sinal do Universo para seguir em frente. Um encerramento para a linda história de amor que tiveram e que nunca teria uma continuação.

Era triste pensar assim, porém não era como se não tivesse vivido sem Park Jimin em sua vida por todo aquele tempo, então era apenas hora de continuar a fazer o que tinha feito naqueles dez anos, só que, daquela vez, sem pensar nos “e se”.

E se a vida lhe deu uma chance de pelo menos ter Jimin ao seu lado como um amigo — ou pai de sua aluna preferida —, que assim fosse.

— Tchau, tio Gi — Soomin se despediu animadamente, despertando Yoongi de seus pensamentos. Ele sorriu abertamente enquanto a olhava. Se tinha uma coisa que o mais velho tinha certeza, era de que tinha orgulho de seu ex por ter feito algo tão certo quanto Soomin. Ela era maravilhosa.

— Tchau, princesa Soo — disse. — Tchau, Jimin. Tchau Taehyung. — Levantou-se para seguir seu caminho também.

Havia sido muitas emoções em pouquíssimo tempo. Ele se sentia exausto e pronto para fazer algo que sempre o relaxava e o fazia se sentir bem quando estava para baixo: ouvir umas musiquinhas deitado no quintal de sua casa.

— Eu te mando mensagem, hyung! — Ouviu o Park dizer e sorriu fraco. Bom, talvez ao menos pudesse ter mais alguém em Seul, além de Hoseok.

Jimin sabia, ao olhar para o Kim através do retrovisor do carro, que o rapaz queria perguntar o que ele havia conversado com o Min, mas ele apenas riu negando com a cabeça. Não era aquele o momento.

Os três foram animados para o prédio que o Park morava, ouvindo a pequena Soo falar sobre seu dia e como a aula do tio Gi era perfeita. A princesinha nem sabia, mas, ao falar do Min, Jimin automaticamente ficava nervoso. Os dedinhos pequenos do Park mais velho coçavam e ele engolia em seco, ansioso com o momento que poderia conversar, de fato, com o ex-namorado.

Quer dizer, Min Yoongi tinha sido o grande amor de sua vida. Aquele que Jimin teria passado sua vida inteira ao lado, caso não fosse uma série de acontecimentos que acabou separando os dois. Era bom pensar que… talvez tivesse uma nova chance.

Naquele instante, dez anos depois.

Será que ainda era possível fazê-los acontecer? Ele esperava que sim, queria acreditar mais que tudo, porque seu coração pareceu reviver tudo o que sentia por Min Yoongi naqueles minutos contados de conversa.

Era como voltar ao passado, ser um adolescente novamente, apaixonando-se por Yoongi mais uma vez, e um jovem adulto ao vê-lo partir. Tudo isso lhe trazia uma certa melancolia, mas também… esperança.

E nervosismo.

Ah, como ele estava doido para chegar ao apartamento de sua ex e perguntar por que diabos ela não lhe contou que Min Yoongi era o professor de sua filha! Filha da mãe, ela certamente fez de propósito!

Falando nisso, quando eles chegaram ao apartamento — após comprar as coisas que a Kim havia pedido —, Jisoo já os aguardava na porta.

— Oi, princesa da mamãe — Jisoo disse, animada. — Como foi hoje?

— Foi muito bom, mamãe! O papai conheceu o tio Gi, e eles ficaram conversando um tempão — ela contou, sorrindo, e a Kim rapidamente olhou para o Park, arqueando a sobrancelha.

— Nem me olhe assim! Você e o Taehyung deveriam ter me contado que Yoongi trabalhava na escola — reclamou, fazendo um pequeno bico no final. Se eles tivessem contado, pelo menos ele poderia ter preparado seu coraçãozinho para ver Yoongi mais uma vez. — E sendo assim, vamos para o meu apartamento.

— Eu já ia para o seu mesmo, aqui tá uma bagunça — falou por fim, fechando sua porta e andando até os meninos, que entravam no apartamento do Park.

— Que novidade, não é mesmo? — declarou o acinzentado.

Jisoo parou por um segundo, reprisando a fala de Jimin na sua mente e observando com atenção a expressão do acizentado à sua frente. Jimin podia fazer o drama que fosse, mas se ele fizesse biquinho… Então, algo estalou em sua mente. Min Yoongi! Aquele Min Yoongi?!

— Espera… você tá me dizendo que Min Yoongi é o Min Yoongi? — Ela arregalou os olhos quando Jimin assentiu. — Puta que pariu! Park Jimin, conte-me tudo agora.

Jimin apenas riu, negando com a cabeça.

— Castigo, vocês não me contaram nada.

— Mas como caralhos íamos lembrar? O ex é teu! — Taehyung reclamou, jogando-se sobre o sofá. — E vamos comer logo, estou com fome.

Jimin até poderia argumentar que havia muito poucos Mins na Coreia e a quantidade de pessoas com o nome de Min Yoongi devia ser menor ainda, mas… bem, fazer o quê. Apenas deixou isso para lá e foi comer com os amigos.

Algumas horas mais tarde, enquanto deitava na sua cama, Yoongi pensou em Jimin novamente, principalmente em como o mais novo estava ainda mais bonito do que se lembrava e em como ele parecia ser quase a mesma pessoa, ainda com sorrisos fáceis, apenas possuía uma feição mais madura.

E como se soubesse que era o motivo dos pensamentos do Min, Jimin finalmente mandou mensagem para Yoongi, que vergonhosamente pegou o celular mais rápido do que deveria.

Park Jiminie <3:

Min Yoongi?

Merda, por que caralhos eu tô perguntando se eu te dei um toque?

Que ódio!

Você já visualizou e eu não posso apagar.

Min Yoongi:

Bom, eu posso fingir que não vi, se você preferir… Quer recomeçar?

Park Jiminie <3:

Eu posso? Não seria estranho?

Min Yoongi:

Sempre dá para recomeçar, Jiminie, então vamos lá.


Se Yoongi soubesse que do outro lado da tela, quando Jimin leu sua mensagem, ele simplesmente ficou nervoso… Porque, sim, ele sabia que sempre dava para recomeçar algo, e ele adoraria recomeçar com Yoongi. De todas as formas.

E o que Jimin não sabia era que, antes de enviar a mensagem, o coração de Yoongi acelerou todinho, porque tudo o que ele queria era recomeçar e continuar a história deles. Se não fosse como namorado, que fosse então como amigo.

Park Jiminie <3:

kkkkk

Hyung, sendo assim…

Oi, hyung, sou eu, Jiminie!

Como você está?

Min Yoongi:

Oi, Jiminie!!!

Estou bem, e você?

Pelo horário, você não deveria estar dormindo?

Park Jiminie <3:

Estou bem, hyung! Muito bem na verdade.

Eu estaria dormindo, se eu não tivesse uma princesinha animada do meu lado vendo televisão.

Min Yoongi:

Deve ser a coisa mais linda do mundo <3

Sua filha é maravilhosa, Jiminie!


Ele fez uma pausa, mordendo o lábio inferior… Digitou “Você e sua esposa fizeram um ótimo trabalho”, inseguro, mas não enviou a mensagem. Se Jimin ainda fosse um pouquinho esperto como o Min se recordava, ele com certeza entenderia que aquele era o jeitinho do mais velho para saber se ele era casado ou se estava com a mãe de sua filha, mesmo sem casar.

Mas… Yoongi queria mesmo saber? E se a resposta fosse que Jimin não era solteiro mesmo? Aquela seria a sua segunda confirmação do dia. O Min conseguiria mesmo terminar o dia sem chorar as mágoas por não ser Yoongi a dividir um teto com o menor e formar uma família com ele?

Suspirou, cobrindo os olhos por um segundo e tentando relaxar a mente. Era apenas uma conversa e, se ele tinha algo para falar, era sobre como Soomin era encantadora e parecia ser bem educada.

Quando abriu os olhos novamente para continuar o assunto, arregalou os olhos: constava lá a mensagem como enviada. Yoongi tinha enviado a mensagem sem querer.

Min Yoongi:

Você e sua esposa fizeram um ótimo trabalho.

E bom… Yoongi estava certo. Jimin realmente percebeu e um sorriso se instaurou nos lábios dele enquanto seu coração ficava quentinho. Se Yoongi estava o sondando, isso significava… que ele estava interessado, não é mesmo?

Park Jiminie <3:

Jisoo é maravilhosa mesmo.

Acho que formamos uma boa equipe, mas infelizmente…

Infelizmente somos uma boa equipe como pais, e não como casal.

Sabe o que é, hyung? Eu sou divorciado! Veja só, logo eu?! Difícil até pra mim acreditar nisso.

Yoongi não estava preparado para a resposta do mais novo. A verdade era que ele queria muito que Jimin estivesse solteiro, mas seu coração falhou uma batida ao ver a palavra "divorciado". Então… o Park realmente havia se casado.

Ele não sabia dizer se isso era bom ou ruim. Quer dizer, Jimin tinha sido forte o suficiente para esquecê-lo e se casar, mas… teoricamente agora ele estava disponível.

Min Yoongi:

Divorciado? O criador de contos de fadas? Que merda! Nunca mais acredito nas suas histórias, Park Jimin!

Park Jiminie <3:

Meu querido, às vezes as histórias simplesmente são apagadas e reescritas

Não é necessário que dê certo de primeira, ora bolas.

PS; Com a Jisoo, sem chances, eu odeio ela!

É mentira, mas Jisoo é minha melhor amiga, mesmo! Então sem chances.

Min Yoongi:

E o Tae? É seu cunhado?

Quer dizer, ex-cunhado

Park Jiminie <3:

Siim, ele é irmão da Jisoo (obviamente).

E é meu melhor amigo, porém eu quero bater nele e na Jisoo…

Min Yoongi:

Por quê?

Park Jiminie <3:

Porque eles não me contaram que você trabalhava lá e, antes que pergunte, sim, eles sabem sobre você e eu.

Min Yoongi:

O que eles sabem exatamente?

Jimin engoliu em seco, sentindo seu rosto se aquecer. Droga, era agora que ele admitia que Min Yoongi era seu homem dos sonhos? Que Kim Jisoo e Kim Taehyung tinham ouvido Jimin falar sobre ele centenas de vezes quando ficava bêbado para superar a saudade?

Respirou fundo, sentindo-se um adolescente mais uma vez. Ainda bem que sua filha estava tão entretida no filme, senão seria meio chato explicar por que diabos seu rosto estava vermelho enquanto digitava no celular.

Mesmo se sentindo tímido e envergonhado, não tardou a responder o mais velho.

Park Jiminie <3:

Ah…

Tudo?

Que namorávamos?

E que…

Bom, que você era o cara com quem eu queria casar? Mesmo sabendo que não era possível por causa do nosso país?

Yoongi derreteu-se todinho com a mensagem e um sorriso triste brotou em seus lábios. Era isso que teria acontecido com eles caso não tivesse ido embora? Porque ele também queria casar com Jimin, nem que tivesse que ir para outro país para que fosse oficial.

Min Yoongi:

Eu não sei o que dizer.

Droga. Seus olhos marejaram um pouco, mas não se deixou abalar. Se Jimin estava solteiro e ele também, podiam ter uma nova chance naquele momento, não precisavam ficar pensando nos “e se” do passado.

E parecia que Jimin estava pensando o mesmo.

Park Jiminie <3:

Apenas diga que você aceita ir num restaurante comigo.

Pra conversarmos.

Sabe, tem muito que eu quero saber, perguntar… de verdade.

Min Yoongi:

Você nem precisa pedir duas vezes…

Mas eu posso cozinhar pra você? Em vez de ser num restaurante?

Park Jiminie <3:

Nem precisa pedir duas vezes, hyung.

Eu estou morrendo de saudades…

Jimin ficou vermelho no mesmo instante quando viu o que tinha digitado. Meu Deus! Tinha como parecer mais desesperado? Com o coração acelerado, digitou rapidamente.

Park Jiminie <3:

Da sua comida.

Yoongi riu, sentindo-se aquecido. Um sorriso nasceu em seu rosto, espantando qualquer resquício de tristeza que pudesse estar sentindo. Ora essa, Jimin só sentia saudades da comida?

Min Yoongi:

Park Jiminie <3:

Caso, esteja se perguntando.

De você também, de verdade!

Min Yoongi:

Se cale, Park Jiminie, se cale!

Marque o dia e o horário, senhor advogado.

Estou em casa quase sempre de noite.

Park Jiminie <3:

Eu não posso mais falar nada? Que maldade :(

Min Yoongi:

Não faça dramas, não funciona comigo mais…

Mentira, funciona sim, mas não conta pra ninguém

Com um peso tirado de seu coração, Jimin sorriu. Um sentimento quentinho tomou conta de si e ele teve que se segurar para não sair correndo pela casa que nem um idiota de tanta felicidade. Ah… Ter Yoongi de volta em sua vida era maravilhoso!

Park Jiminie <3

Ai, hyung, eu realmente senti sua falta!

E, do outro lado da tela, Yoongi sentia o mesmo.

Min Yoongi:

Ah, Park Jimin!

Você não imagina o quanto eu senti sua falta.

Mesmo assim, o Min não teve coragem para esperar uma resposta. Jimin era um homem divorciado e eles eram amigos antes de se tornarem namorados durante o colegial… Talvez o rapaz sentisse sua falta como amigo, diferente do professor, que sentiu falta de tudo que havia vivido com o rapaz ao vê-lo novamente.

E, deitado com a cabeça no travesseiro, pensando no encontro que teria com Jimin, Yoongi pensou que, se fosse para eles se aproximarem novamente — amigos ou algo mais —, precisava ser sincero com Jimin, contar a ele o real motivo de ter ido embora da Coreia.

Ele só esperava que Jimin o entendesse.

Não aguentaria perdê-lo novamente.

Não por sua própria culpa.


~~~~


Notas finais: @minie_swag: E aí o que acharam?

ESTÃO TÃO ANSIOSOS COMO NÓS PARA O ENCONTRO?

BOATOS QUE ELE VEM DIA 12/05

XOXO

@YinLua: Espero que tenham gostado!!

Até uma próxima~

Beijos!



11 Mai 2022 01:19 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
0
Lire le chapitre suivant O ENCONTRO

Commentez quelque chose

Publier!
Il n’y a aucun commentaire pour le moment. Soyez le premier à donner votre avis!
~

Comment se passe votre lecture?

Il reste encore 3 chapitres restants de cette histoire.
Pour continuer votre lecture, veuillez vous connecter ou créer un compte. Gratuit!