daphne-garcia1649948569 Daphne Garcia

Quando escrevi a versão paralela da obra tive a idéia de que as pessoas fizeram um filme sobre os heróis o qual Adrien e Marintte assistiram, e essa one-shot é o filme kkkk apenas isso.^_^ Espero que se divirtam com a idéia do filme e a reação da dupla ao assistir. Ps: O nome na capa era para ser o nome original da fick antes de trocar para “...Um Hamister chamado.... (Este é uma Fanfic bem off onde os personagens estão assistindo ao filme então terá comentários deles em caps separados para não atrapalhar o fluxo. Ela seria como uma UA assistida por uma fic fiel, ou seja uma fick dentro de outra fick. Aproveite a piadinha ^_^)


Fanfiction Dessins animés Tout public.

#miraculos #ua #UC
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1 Apresentação

4210 (Eu sei que falei que seria uma One... mas se vc já me acompanha sabe que eu n tenho muito controle de tamanho ai tive de dividir em caps menores pra n ficar cansativo, então fui pelos atos de uma peça e com isso deixei os comentários entre esses caps ok?)

Adrien estava extremamente curioso e bem ansioso com o conteúdo do filme que levava o nome que ostentava com tanto orgulho: Chat Noir; e logicamente Nino o arrastava para o cinema no dia de estréia parecendo ainda mais empolgado que o louro.

A dupla conversava alto sobre suas expectativas.

Por outro lado Marinette se questionava do por que do titulo ser focado no parceiro, se remoendo ao sentir aquela pontadinha a corroendo malignamente e Alya percebe isso brincando com a amiga de forma a essa deixar o detalhe de lado.

Como haviam comprado os ingressos antecipadamente, tiveram toda tranqüilidade possível para pegar o que comer e se sentar.

A obra cinematográfica não poupou gastos nos efeitos especiais.

As transformações eram lindas de se ver e os efeitos das destruições causadas pelo herói do manto negro eram perfeitamente comparadas as criações da heroína pintada.

Tudo se inicia com recortes de jornais jogados a tela no estilo dos filmes de heróis, mas como para eles era real usaram as noticias e não quadrinhos.

E assim que a trilha sonora acaba a lua se mostra imponente em meio ao céu negro como o manto do herói da destruição.

Cheia e poderosa ela surge encoberta por nuvens deixando um tom sombrio na noite cálida e serena, cortando abruptamente para um close das ruas sujas e com poças onde podemos ver um rapaz.

A câmera foca em seu pisar firme sobre uma poça de chuva que reflete de uma forma disforme seu rosto, mostrando bem seu coturno de cano alto sujo e desgastado pelo uso deixando um mistério sobre seu rosto e forma.

O vento forte corta a cena batendo em seus curtos e negros cabelos que remexem e logo um close em sua mão destaca um anel singular.

Negro como se fosse feito de tungstênio possuía detalhes em um verde luminescente de uma pata de um felino grande, e este serra o punho logo se transformando e desta forma podemos ver seus cabelos negros tomarem o tom loiro costumeiro lentamente em um magnífico efeito transitivo como se a energia mágica o cobrisse, a mascara surge em seu rosto o deixando com a pele clara sem alterar a cor de seus olhos que eram de um verde tão incandescente quanto o brilho de seu anel; logo saltando em meio à penumbra da noite.

A imagem da câmera então vai para um ioiô avermelhado que roda e balança no ar como um pendulo, subindo a câmera pelo fio se pode ver a própria dama pintada parada sobre a Torre Eiffel a olhar seria para a cidade analisando onde poderia ser o próximo ataque de seu maior rival.

― Desisto. Não há padrões. ― Ele diz ao parar a seu lado tendo claramente escalado a imponente construção com as mãos nuas. ― Ele parece simplesmente akumatizar qualquer um apenas para nos atingir. ― Diz serio ao se sentar a seu lado, mas ela permanece seria olhando reto.

― Tem sim. ― Murmura e ele a olha. ― O padrão são pessoas frustradas. Não são infelizes ou tristes. Ele busca por uma frustração momentânea e explosiva.

― Nossa. Genial. ― Diz irônico e ela o olha. ― Só to dizendo que isso não ajuda em nada. ― Murmura ao se levantar a caminhar. ― Já terminei meu turno de hoje. Me chame quando tiver um problema real. Até.

― Espera. ― Ela murmura e ele a olha por sobre os ombros, mas um silencio estranho reina entre eles e este se vai. ― Unf. ― Murmura ao saltar dali seguindo até sua casa por sobre os telhados logo chegando a um apartamento entrando pela janela desfazendo sua transformação.

Os negros e longos cabelos amarrados por duas finas e longas fitas dão lugar a ruivos e onduladas madeixas medianas que caiam sobre a altura de seu ombro sendo todo repicado, a pele branca como neve se torna mais rosada e seus olhos azuis ficam castanhos sendo adornados por lindas e sortidas sardas.

― Será que “isso” vai ficar assim para sempre? ― Diz como se conversasse com alguém se sentando em frente à escrivaninha que ficava no canto do quarto pegando um caderno e abrindo um livro. ― Por que ele não pode simplesmente aceitar um não?

― Eu não sei. ― Um pequeno ser avermelhado com pintinhas vermelhas diz ao pousar a seu lado, do tamanho de um canarinho com feições meigas era perfeitamente idêntico a verdadeira Tikki. ― De um tempo para ele.

― Eu já dei. ― Reclama revoltada abrindo o caderno e relendo suas anotações tentando se concentrar nos estudos. ― Já vai fazer três meses que ele esta assim comigo. Quanto tempo vai demorar para voltar ao normal?

― Ai ai. Mas nunca mais ira voltar ao normal. Não entende isso? ― A pequena diz franca e a humana a olha perplexa. ― Ele se declarou para você. Abriu seu coração e você o negou. O que esperava? Que ele ignorasse seus sentimentos e voltassem a serem ótimos amigos?

― Mas ele não pode esperar que eu seja obrigada a gostar dele.

― Sim ele não espera por isso. Ele apenas achou que era um sentimento recíproco e percebeu da pior forma não ser. ― A menor diz dando de ombros como se lavasse as mãos.

― Para de me tratar assim. Você também não! ― Briga ao se levantar deixando o quarto e seguindo pelo corredor afim de pegar um copo de suco.

Curto e pequeno este possuía apenas três portas sendo uma seu quarto a direita e a duas do lado oposto; possuía poucos adornos, todos quadros pequenos e elegantes com um espelho arredondado em seu cume de frente a entrada do corredor.

― Já me basta ele me tratando estanho.

― Não é nada disso. Eu apenas imagino o quanto deve estar sendo difícil para ele. ― A pequena a segue pela casa parando sobre a porta da geladeira.

O apartamento era bem simples.

A cozinha onde ela nem mesmo ascendeu à luz era o mesmo cômodo da sala sendo dividido pelo armário da cozinha que ficava de costas para o sofá; que ficava bem ao lado de uma singela porem bem adornada sacada.

― Ele deve estar muito desconfortável depois do que ouve. Afinal ele...

― Eu sei, eu sei. ― Murmura ao fechar a geladeira. ― Unf. Eu só... Queria que as coisas fossem mais simples. ― Diz ao voltar para o quarto onde estava todo o seu mundo.

A cama de solteiro encostada à janela dava espaço para sua escrivaninha de estudos, lugar este que passava boa parte do dia antes de ganhar seus poderes; e sobre ela se podia ver seu material escolar. Acima estava uma prateleira com diversos livros bem organizados, onde era adornada com algumas pelúcias; pelúcias essas que ela olhava com certa dor por faltar uma:

A cerca de três meses o parceiro havia lhe dado um gatinho de pelúcia.

Preto e bem simples com uma carinha boba e feliz que tinha sido adornado com uma coleira que na verdade se tratava de um lindo colar tendo como seu pingente um simples anel de namoro.

Entretanto o pedido feito de um modo tão honesto e meigo não foi nada bem recebido; pois na hora do susto ela não soube como reagir.

― O- o que esta fazendo? ― Surtou ao ver o anel ali se tocando do que era na verdade. ― N-não sabe que não se pode ter relações com colegas de trabalho? ― Responde ao tirar a pelúcia da caixa que recebera como presente de aniversario de parceria.

― Acha que eu tenho uma alma gelada? ― Questiona no presente deitada sobre a cama tentando se lembrar o que havia feito com o tal presente, apenas conseguindo recordar da expressão dele mudando de alegria com as bochechas vermelhas de vergonha para um semblante de espanto e depois de tristeza. ― Eu magoei muito ele com a minha reação não foi. Mas... eu não esperava aquilo. Não tenho culpa por não o corresponder. Poxa! ― Esbraveja e a pequena kwami vai até a janela cansada de ouvir as mesmas reclamações.

Incomodava o pequeno ser milenar que em meio a confrontos de vida e morte nas lutas contra um ser que era a representação física do próprio caos, a dupla perdia tempo com seus dilemas humanos de jovem.

Ficavam mais preocupados em estudar para provas do que em combater os akumatizados. E ela não conseguia compreender o por que de darem tanta importância a rituais de acasalamento.

Mas a obra não perde tempo e logo corta para o dia seguinte mostrando o passar das horas pelo céu através da janela voltando para a ruiva correndo de um lado a outro do quarto, enquanto se trocava e a pequena assistia ao show matutino.

Seu gigantesco armário pegava toda a parede posterior a seu computador, e ela sempre separava seu uniforme na noite anterior deixando sobre a penteadeira que ficava do lado da janela em frente a seu mural de prêmios. Coisa que a animava nos piores dias e a fazia erguer a cabeça.

Seu uniforme se tratava de uma jaqueta vinho com um colete de mesma cor por sobre uma camisa branca e uma saia branca. Sempre punha uma meia preta variando de estações e fazia questão de calçar sapatos da cor de sua jaqueta e coletes.

― Bom dia. ― Cumprimenta o porteiro assim que sai do elevador guardando as chaves de casa em seu bolso lateral, logo chegando ao ponto de ônibus que ficava na praça em frente a sua casa. ― Você tem como me ajudar com isso? ― Pergunta sabendo que a companheira não podia ser vista ou ouvida por mais ninguém, usando dos fones de ouvido para parecer estar falando com alguém no celular.

― Com o que exatamente?

― Chat Noir! Por acaso tem mais alguma coisa? ― Questiona perplexa já que não havia mais nada em usa mente naquele momento.

Na verdade dês de a declaração o parceiro era a única coisa em sua mente.

― Sim existem muitas coisas: Nós ainda não encontramos nenhum ponto fraco em Hawk Moth e seu poder continua a aterrorizar toda a cidade e esta passando para outros continentes. Também esta na semana de prova; não sei como te ajudaria nisso, sei que as rondas estão te atrapalhando a estudar. O fato de seus pais parecerem estar em um inicio de divorcio te aflige mesmo que você tente não demonstrar e queira não se meter por respeito. ― Lista usando seus dedinhos redondinhos. ― Como vou saber qual assunto esta na sua mente hoje?

― Esta certo. ― Murmura pensativa. ― Das provas eu dou conta. Ficando entre as cinco melhores eu ainda consigo uma boa vaga na faculdade. Sobre os meus pais não tem o que eu falar ou fazer. E estou fazendo tudo o que posso contra o Hawk Moth.

― Então esta tudo certo.

― Não. Não esta. Eu não estou conseguindo lidar com tudo isso, com o “ele” agindo assim comigo.

― Unf... Desculpa, mas eu realmente não compreendo este problema para poder te auxiliar com ele. ― Diz ao ver a parceira fazer sinal e entrar no veiculo passando seu passe na catraca. ― Ao meu ver ele esta sendo profissional. Eu entendo que sinta falta da amizade que tinham, de ficar conversando nos telhados e rindo e essa frieza é uma novidade que te incomoda; mas assim como ele não pode exigir que você tenha sentimentos por ele, você não pode exigir que ele finja que nada aconteceu.

― Eu sei. ― Murmura infantilmente.

Não tinha o que fazer.

A amizade que nutriu por anos com o parceiro foi por água abaixo e sua relação estava abalada simplesmente por ele querer algo a mais, e ela não o ver desta forma.

Desceu do ônibus pensando que de fato a parceira estava certa, ele não havia feito nada de errado dês de o incidente do presente; apenas estava distante e frio com ela. Ela apenas sentia falta de como ele era antes. Animado e feliz.

Mal sabia ela que os problemas que circundavam a vida do jovem iam muito além disso, e os motivos para sua mudança não estavam somente no “fora” que tomou da parceira.

Enquanto a ruiva estava na escola ele seguia por outro rumo.

Durante a noite enquanto esta estava estudando e dormindo tranquila em sua casa o jovem dono do manto negro estava sozinho a caminhar pelas ruas dos guetos da cidade, em busca de seu irmão mais velho.

A pouco menos de dois anos seu pai recebeu uma promoção, mas isso não resolveu nenhum dos problemas de sua família.

O homem serio e muito centrado no trabalho mudava quando chegava em casa, sendo um pai ausente, bêbado e muito violento. E após a promoção o orgulho lhe subiu a cabeça e simplesmente em uma noite qualquer sua esposa pegou as malas já feitas e desapareceu noite adentro sem deixar um bilhete qualquer.

Seu filho caçula foi o único a procurar por ela, e desta forma encontrou o anel mágico e iniciou nesta vida.

O pequeno ser negro simplesmente apareceu para ele e o seguiu ate em casa insistindo que seriam parceiros e o jovem viu nisto a chance de não só concertar todo que estava errado no mundo, mas também uma forma de mudar a vida das pessoas ao seu redor.

Entretanto o manto negro vinha com um grande peso.

Os poderes concedidos por ele não eram algo bom e meigo como os da parceira. Eram o exato oposto:

Se tratava de um grande poder destrutivo que transformava tudo em nada com apenas um toque e ele levou uns dias de treino árduo para aprender a lidar com isso.

Caminhava com os pés arrastados preocupado em onde ele estaria desta vez, logo desistindo de o encontrar e mais uma vez chegando em casa com o raiar do dia; desfazendo seu manto e pegando a mochila que estava sobre a cama de baixo da beliche em L.

Em contra partida a casa dele não era nem de longe tão bonita quanto à dela.

Apesar de maior em metros quadrados estava bem mal cuidada com as paredes imundas e descascando; o teto todo mofado e cantos sujos de manchas pretas.

Este se olha no espelho atrás da porta do quarto ajeitando os cabelos com os dedos indo lavar o rosto na pia do banheiro onde o espelho estava quebrado graças a uma crise de seu irmão.

Seus olhos verdes esmeralda ascendem em meio à pele morena latina do jovem e seus ondulados cabelos negros como uma noite sem estrelas, de fato era um rapaz muito bonito apesar do semblante abatido e cansado.

E assim ele sai pela porta da casa vendo o pai largado no sofá em um nítido sono alcoólico que esse se entregava todas as quintas já que não trabalhava nas sextas desde que foi promovido. Sente a barriga roncar já que não comia nada desde o almoço do dia anterior e assim passa na padaria da esquina onde o atendente já lhe sorri indo buscar uma sacola o entregando e este o cumprimenta de volta agradecido.

Este trajava o mesmo uniforme que ela. Uma jaqueta vinho com um colete de mesma cor sobre a camiseta branca; diferente do uniforme feminino a calça masculina era preta e este completava com um coturno de mesma cor.

― Vai uma carona hoje? ― Pergunta ao parar do lado de um caminhão de entregas que descarregava no mercadinho e o homem bronco faz sinal para ele subir na caçamba e logo parte deixando o jovem em frente à escola particular que estudava.

Este se espreguiça e adentra o lugar indo ate a biblioteca se pondo a estudar um pouco antes das provas, perdendo um bom tempo ali só despertando de seus pensamentos quando ouve o sinal tocar, logo vendo a ruiva passar junto da loura portadora do poder da abelha; parando um pouco e pensando o por que a parceira escolheria alguém tão “difícil” para ser um de seus companheiros. Imaginando se ela conhecia a loura de alguma forma.

E assim chega a sala e todos ficam em silencio para o inicio das provas.

*-* Onde você esta?*-*

Assim que o intervalo chega ele se encosta em um canto qualquer tentando comunicação com o irmão. Da ultima vez que o viu, este estava tão chapado que nem o reconheceu; ao ponto de ele poder desfazer a transformação na sua frente.

Se preocupava muito com o rumo que o irmão estava tomando na vida. Desde que a mãe os deixou ele parecia degredir por dia. Havia bombado nos estudos e não conseguiu ir a uma faculdade, e por ser chamado de fracassado todos os dias por seu pai acabou por se entregar ao mundo das drogas e parecia definhar.

O moreno tentava não pensar que era por isso que se esforçava tanto nos estudos. Para não ter o mesmo destino do irmão; dizia a si mesmo que era para tentar o ajudar já que o pai parecia não se importar nem com a esposa que o deixou.

Mas ele não podia a julgar.

Depois de presenciar tantos maus tratos e abusos, não tinha como ele pedir que ela ficasse. Temia até saber a verdade sobre seu nascimento, afinal a mãe sempre o olhou com olhos de dor como se não o amasse e tivesse carinho apenas pelo mais velho. Imaginava se o pai não tivesse a tomado a força como já presenciou algumas vezes, e seu fruto tenha vindo de alguma destas vezes.

Balaço a cabeça como se assim pudesse tirar estes pensamentos da mente e voltou a tentar ligar para o irmão em vão.

― Você não consegue mesmo o encontrar. ― Pergunta assim que o pequeno ser negro retorna.

― Eu tentei amigão. ― Diz ao erguer as patinhas rendido. ― Ele volta. Ele sempre volta de um jeito ou de outro.

― Isso é verdade. ― Murmura vendo que o sinal tocava voltando à sala para a segunda horda de provas e assim vendo que mais uma vez alguém havia posto um potinho com lanches em sua carteira, e discretamente ele os guarda em sua mochila.

Ficava curioso para saber quem seria esta boa alma que o ajudava em segredo, mas sua mente sempre tinha problemas maiores para pensar.

Assim que as provas acabaram deixou a sala e ficou a comer os lanches no banco da escola pensando sobre o caso do inimigo que parecia cada vez mais poderoso olhando os noticiários em seu celular completamente distraído.

E com isso quando ela passa sorrido feliz por o ver se alimentar ele mal percebe.

Há cerca de um ano ela havia notado que o jovem nunca comprava nada no refeitório e estava sempre com um semblante abatido e cansado. Durante uma semana de provas chegou antes e viu este na biblioteca bem cedo comendo cascas de pão doadas pela padaria e percebeu que ele deveria passar por necessidade então a partir deste dia se pois a fazer pelo menos dois lanches frescos pela manha e deixar em sua carteira durante o intervalo.

Imaginou que ele fosse um bolsista esforçado e que teria vergonha de expor sua situação e assim se pois a admirar todo o esforço do jovem a distancia. O modo que chegava cedo todos os dias, como estava sempre a estudar e se planejar; de fato era um jovem quieto a caminhar pelos cantos desapercebido, enquanto ela era considerada a rainha do lugar; sendo muito popular e tachada de “perfeitinha”.

Tal titulo era algo bom e que se orgulhava, mas na boca de seus rivais parecia até uma ofensa; como se ela fizesse o que faz para se achar superior a todos. O que tinha de errado em ser “a perfeitinha”?

*-* Fui resolver uma parada. Agora esta tudo certo. Consegui quitar minhas dividas e ainda arrumar uma grana boa. Te conto tudo em casa.*-*

A mensagem lhe cobra a atenção e com o peito mais calmo ele parte para sua ronda diária pela cidade.

Não que ele fosse uma pessoa violenta ou ruim, mas era fato de que os criminosos da cidade tinham muito mais medo dele do que de sua parceira devido às habilidades de cada um. Enquanto ela tinha um ioiô que podia amarrá-los, ele tinha um bastão que usava para os dar uma bem dada surra. Então apenas pelo fato de poder encarar o herói do manto negro a criminalidade caiu muito.

Todos pensavam duas vezes mais antes de se arriscar e acabar com um osso quebrado ou ter a arma destruída em suas próprias mãos a vendo virar pó em meio a seus dedos antes de tomar um murro no meio da cara, tão forte que fazia os dentes entrarem para dentro da garganta. Era mesmo algo a se pensar.

― Belo trabalho gatinho. ― Ela diz ao vir andando pela rua vendo o companheiro responder aos jornalistas todo pipão como sempre, esboçando seu charmoso e contagiante sorriso marcante. ― Consegui triangular a linha de ataques de Hawk Moth. ― Comenta ao mostra-lhe seu comunicador com as anotações. ― Os demais ajudaram muito com as pesquisas. Percebemos que os ataques estão dentro deste raio, então ele não tem um alcance tão grande quanto imaginamos. Ele só deve estar contagiando pessoas em outros continentes para nos distrair do foco. E ele só pega pessoas famosas em outros continentes enquanto aqui ele pega pessoas comuns.

― Entendo. ― Diz ao copiar os dados a seu comunicador; e ela fica observando o movimento suave de suas garras extremamente destrutivas sobre a tela. ― Então ele só pode estar em um destes três prédios. ― Murmura pensativo. ― Alguma idéia se ele esta realmente possuindo uma pessoa?

― Certeza. ― Confirma seria. ― Assim como os nossos ele não tem poder sem um humano como mediador. Ele precisa de uma pessoa para atuar. Eu só não sei se esta pessoa esta consciente disso.

― Muito bem. Vou até lá investigar e ter alguma idéia de quem possa ser. ― Diz ao se virar e partir.

― Espera. Os outros já estão... Uff. Esquece. ― Murmura desistente o vendo partir.

De fato a nova postura dele a deixava incomodada.

Não queria ter o magoado.

E desta forma resolveu tomar uma atitude que jamais pensou, se juntou a o time que investigava os três prédios que adornavam o ponto central da circunferência de ataque estando cada um em uma esquina; chamando as meninas de canto uma a uma e perguntando o que poderia fazer para consertar as coisas entre ela e o parceiro.

― Jura que ele se declarou? Que fofo! ― Rena Ruge parece a mais animada em reação, de fato a jovem parecia torcer para o casal ficar junto. ― Não acredito que voce deu um fora destes. Você jogou o ursinho de pelúcia fora? Não entendeu que ele “se deu” de presente pra você? Que bola fora.. meu deus! Foi muito mancada.

― Sim eu entendi; mas eu não joguei fora só não lembro a onde foi parar. ― Ela tenta se explicar inutilmente, concordava com a morena. ― Na hora nos exaltamos tanto que... A... ― Exclama ao se recordar que fim teve a pelúcia. ― Ele destruiu... foi isso que ouve― Murmura pensativa. ― Arrancou da minha mão depois do que disse e destruiu.

― Junto do colar e do anel?

― Acho que sim. Eu não lembro de verdade. Estava tão focada no debate falado.

― Nossa gata. Pisou na bola forte em.

― Por não o corresponder?

― Não. Por ser mancada mesmo. Tem modos bem melhores de dar um fora. ― Explica ao se virar e voltar a seu trabalho. ― Tipo a desculpa foi até falha já que eu e o Carapace estamos juntos e felizes. Falava só que ele não é seu tipo, que não o via assim pois vê como um irmão. Sei lá. Diz a verdade do por que não. É a melhor coisa. ― E assim a morena parte, e a dama pintada vai ate a próxima colega colorida, chamando a portadora do dragão de canto afim de ter outro ponto de vista.

― Olha. Ao meu ver não tem nada a ser feito. Ele entendeu a relação errada e levou por outro lado e a culpa não é sua. Muitos caras confundem amizade com dar bola. ― Responde seria e fria olhando pela clarabóia do prédio analisando as pessoas uma a uma; em busca de quem possa ser seu alvo. ― Ele vai superar isso; mas não tem como voltar a ter amizade por que nunca foi amizade para ele. Entende?

― Sim obrigada. ― Diz ao deixar ela trabalhar indo falar com a saltitante guardiã do tempo.

― Se eu disser que vocês formam um lindo casal e eu adoro os filhos de vocês? ― Diz alheia ao espaço tempo como sempre vendo que ainda não havia acontecido; coisa que espanta muito a dama pintada.

― Filho? Eu nem sei quem ele é! Como posso gostar dele, e ter filhos no plural? ― Diz ignorando boa parte do que a guardiã do tempo dizia.

― Se o problema é conhecer, então faz isso. ― Da de ombros deixando a líder ainda mais desconfortável e confusa.
Como ela pode afirmar que acabariam juntos como se já fossem um casal?

Tal coisa a deixou sem sono e no dia seguinte acordou mole, pedindo a sua parceira que preparasse os dois sanduíches.

― Posso perguntar uma coisa. ― A pequena diz ao embalar tudo pondo dentro da mochila da parceira. ― Por que tanta dedicação a uma pessoa que você nunca conversou?

― Ele precisa de ajuda e não de conversar. ― Diz ao terminar de tomar o café da manha, indo se maquiar. ― Eu não preciso conhecer uma pessoa para ajudar. A mãe tem mania de comprar muito pão tanto que nunca percebeu que todo dia tem dois a menos. E não custa nada ajudar, já que sempre tem algo pra fazer lance na geladeira. Se eu não fizer vai até estragar. ― Diz ao causar seus sapatos pondo a mochila nas costas e saindo pela porta.

― Entendo. É mesmo uma boa pessoa. ― Diz ao voar a seu lado. ― Mas me diz. Você pareceu mexida pelo que a guardiã do tempo disse ontem. Gostaria de falar sobre isso? ― Pontua ao exaltar a função da parceira.

― Sim, mas não sei o que dizer.

― Bunnix tem a capacidade temporal, mas não de destino. Ela pode muito bem ver variações temporais e “escolheu” gosta mais da que vocês terminam juntos com filhos. ― Explica seria e logo elas chegam ao andar térreo.

― Entendi. Faz sentido. Obrigada. ― Diz mais aliviada voltando a se concentrar no que lembrava da matéria das provas do dia.

E assim a semana foi passando.

Cada um vivia sua vida sem ter noção que o outro estava tão perto.

(Sim o filme não diz os nomes reais dos dois heróis. Foi uma forma artística de dar realismo afinal não sabem suas identidades.)

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