Alguns avisos rápidos:
✎Todos os personagens são adultos;
✎Os fatos e eventos aqui descritos são fictícios;
✎Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas — terá sido mera coincidência;
✎Enredo contraindicado para menores de 18 anos;
Boa leitura — Por favor, leia as notas finais.
🦋
“Morar na Coreia do Sul não foi bem o que eu imaginava”
Esses eram os pensamentos de Baekhyun, enquanto estava num avião com destino a São Paulo — com escala em Las Vegas. Era um voo de 23 horas — longo e extenuante. Mas tinha de ser feito, afinal de contas, estava voltando para casa.
Ficou os dois anos que durou o curso, e um a mais morando em Seul. Mas não adiantava, São Paulo era seu lar. Teve dificuldades de adaptação nos primeiros meses. Estava habituado a se recolher cedo — qualquer pessoa que se ache nas ruas à noite no Brasil, corre seriamente o risco de ser assaltada.
Não era bem assim na Coreia. Apesar de se sentir seguro do medo de sofrer um assalto — os coreanos, via de regra, o tratavam como um estrangeiro — ainda que fosse coreano, filho de coreanos, e falasse com um sotaque muito leve. Viveu a vida toda no Brasil, ora essa!? O que eles esperavam!?
Esperava também não ficar sozinho (se é que vocês me entendem).
Porém, ele mesmo se sabotava.
Teve alguns encontros — porém, as mulheres eram acanhadas e tímidas, sendo que a maioria se sentia desconfortável em ter mais de 30 anos, e não estar casada. Um disparate total — chegavam mesmo a se desculpar por isso.
Era cultural.
Não só os homens coreanos cobravam perfeição das mulheres — elas também faziam isso.
Também haviam ocasiões em que ficava comparando descaradamente seu encontro com Rebeca. Era sempre assim.
Ficava as comparando — o jeito de ser, o jeito como mexia as mãos, como tocavam nos cabelos etc — não dava. Eram todas insípidas. Rasas, sem graça, sem charme ou sex-appeal. Enfim, nenhuma delas era Rebeca.
Torcia pra que Rebeca tivesse desconsiderado parte da carta — aquela parte, que ele dizia pra ela seguir em frente. Não sabia do que seria capaz, se a visse nos braços de outro alguém — era de enlouquecer.
Coisa de um ano depois de chegar à Coreia do Sul, teve certeza absoluta que não ia se desapaixonar dela tão cedo — nem tão nunca. Estava tendo uma aula complicada. Tinha que discorrer sobre a matéria, em um idioma diferente do que estava habituado a usar — além disso, em um alfabeto totalmente diferente com caracteres, ao invés de letras — e aquilo o estava esgotando.
Foi quando sua mente fugiu, e uma lembrança de Rebeca veio à tona. Com seu sorriso brilhante — e uma alegria que contagiava a tudo, e a todos. Sem que ele soubesse muito bem como — seus pensamentos se voltaram pra aquela vez em que ele disse, que Rebeca parasse de provoca-lo. A universidade não era lugar pra isso.
Como ela esfregou sua pélvis na dele, o deixando dormente — pedindo que ela parasse, mas intimamente amando cada segundo daquela deliciosa tortura. Seus pensamentos não chegaram à sala dele, e ao que fizeram ao fim da aula — constrangedoramente, já se encontrava excitado. Apenas com lembranças.
E uma vez que não havia maneira de sair dali, ficou sentado em seu lugar. Resultado? Ao fim do dia, estava todo dolorido. E com a constatação aterradora, de que não só continuava apaixonado por ela — como Rebeca mexia com ele de maneiras, que ele nem podia imaginar ou acreditar.
Notas Finais
✎Eu não disse que ia voltar? Voltei!!!
✎Parte dois pra vocês, eeeeeee!!!
✎Favoritem, avaliem e comentem muito — deem essa força;
✎Até semana que vem — bye!!!
Merci pour la lecture!
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