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Tris R. M.


Um mundo antigo, dividido entre humanos alienados e Filhos da Natureza com poderes mágicos. O povo Drenae sofreu por muitos anos antes de ser extinto. O mal que lhes assombrava, no entanto, agora estava contido graças ao sacrifício de Asner Bridgestock, o Pai Drenae, que trouxe todos de volta e aprisionou Carman, a criatura maligna devoradora de Magia de Prata. Dove Bridgestock, a descendente direta do Salvador, poderia se contentar com a fama que recebia e a aparência bela com a qual fora concebida. Mas o fato de ser a Drenae mais poderosa daquela Era a impedia de fazer apenas isso. Ela recebeu uma missão e precisa cumpri-la com rigor. O mundo que ela vivia estava sendo ameaçado por um mistério que envolvia pessoas que ela achava que conhecia. Dove, talvez, tenha que se aliar aos Lordes Feericos e pela primeira vez, admitir que o Conselho que rege os Drenae pode não ser tão confiável assim. Uma aliança improvável e a briga pelo controle de um poder que tenta dominá-la a todo custo marcarão o estopim de um novo conflito. Podendo ser, Dove, a solução para ele, ou a destruição de vez de tudo aquilo que ela conhecia e amava.


Fantaisie Épique Interdit aux moins de 18 ans.

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Frio como espectro

Há um mundo fantástico há espreita, algo além das ruas de pedras polidas de Navan, como sussurros de livros falantes e árvores mais vivas do que se pode imaginar.

As gárgulas renascem ao alvorecer, tanto quanto as rosas de sangue se fecham com a chegada do sol. Seu brilho escarlate, junto ao líquido resplandecente que por elas escorre, somente faz-se presente quando as duas luas brancas incendeiam o céu. Um eterno e etéreo contraste de vermelho e prata, como as lágrimas de feéricos caídos.

Dove Bridgestock não ligava de carregar o peso de ser quem era - a décima segunda neta do bisneto de Asner Bridgestock, O Asner Bridgestock, “O Pai Drenae”, que por milênios governou os bosques e florestas mágicas pelo mundo, dando vida à raça Drenae, uma legião de seres encantados - que, outrora haviam sido extintos-, subdivididos em duas classes: dríades e drakilius, uma protegida, outra protetora.

Dove tinha muito da raça drenae correndo em seu sangue por ser descendente direta de Asner e sua esposa drenae. Havia herdado a classe drakilius, a mais poderosa, mais rara e mais perigosa forma de poder na natureza. Poder este que tinha possibilidade de se transformar em algo ainda maior que, se mal executado, era sombrio e, suas consequências, raramente irreversíveis.

O poder dos drakilius era uma espécie de possessão. A natureza era capaz de ouvir o chamado dos drenae e se tornar um só com quem detinha o poder. Quando um drakilius invocava a Força Natural, era tomado por pura capacidade de metamorfose, trocando de corpo com um dragão matador. Ou então, para aqueles poucos que alcançavam o Poder Enchantrix, permanecia ao lado de seu dragão matador.

Dove era a única drakilius viva que detinha o poder Enchantrix. Por isso os grimórios e as raízes vivas tinham que aturá-la na biblioteca, porque ela era a única capaz de realmente proteger a última herança da magia de prata em Navan: a biblioteca encantada, Fórtice de Prata.

- Oh, lá vem a garota novamente. Ninguém a aguenta mais por aqui.

Disse um diário antigo com voz feminina e rabugenta.

- Por que você não a expulsa? Ou se não, irá continuar vindo aqui, dia após dia. Será que não sabe que pode nos proteger do lado de fora? – Sugeriu amargamente um grimório de capa cinza que flutuava por cima da cabeça de Dove tentando não se chocar com todas as outras peças que circulavam por todo o ar, embora devessem estar quietas sobre prateleiras.

- Mais que recepção! Estão tão aprazíveis hoje, meus amigos. – Disse a jovem, sentando-se à mesa e cruzando os pés por cima do mogno.

- Que folgada, não se cansa de por os pés em qualquer superfície que encontra! – Alfinetou outro grimório de voz grossa.

- Bom, não é como se eu pudesse voar por todos os lados e não tocar mais o chão. Isso, embora, os chatearia menos, eu creio. – Ela ergueu a sobrancelha enquanto observava um pergaminho atravessando Fórtice de Prata de ponta a ponta – E eu não ligaria. Se os chateasse, quero dizer.

Dando de ombros, Dove cruzou os braços atrás da cabeça num gesto preguiçoso e pôs-se a admirar a biblioteca.

Fórtice de prata fazia jus ao nome. A imensidão do lugar parecia infinita, com suas inúmeras colunas de mármore branco, com arabescos prateados ao redor de cada uma. Os três andares acima do térreo não eram menores ou menos incríveis, era tudo inteiramente magnífico, desde o piso cintilante verde escuro, até as cortinas de renda cravejada de diamantes e flores que variavam do mais claro salmão até o mais intenso verde escuro.

As raízes vivas, amarronzadas, cresciam ao redor de colunas, entrelaçadas aos lances de escada e, principalmente, agarradas às prateleiras lotadas, tudo isso ia se ramificando até encontrar, no piso, árvores simpáticas. Bom, pelo menos elas não desejavam que Dove sumisse, nem dirijam a ela palavras ofensivas – e não era só porque elas não falavam. Embora elas também fossem inquietas, andando com suas pernas grossas feitas de raízes e folhas para todos os lados, não eram hostis, muito menos agressivas. Na verdade, se fossem seres de aparência mais mundana, Dove as jugaria como um tanto quanto ingênuas e bondosas.

Diferentemente dos grimórios, é claro.

— Por quanto tempo ficará hoje? – Um deles perguntou, desconfiado.

— Tempo suficiente para que não sintam minha falta quando eu for.

Então ele bufou e bateu suas páginas para longe.

Claramente ela não dava a mínima que eles não gostavam que ela ficasse além da hora necessária, visto que as bibliotecas mágicas espalhadas pelo mundo somente precisavam da proteção de seu guardião quando a noite chegava. Assim que as luas enormes e reluzentes se apoderavam do céu, as Rosas Que Sangram floresciam instantaneamente. E a cada gota escarlate que tocava o chão, uma fissura se formava, fragilizando completamente o solo fértil, abrindo pequenas brechas onde os malignos observavam à espera de um único descuido do guardião.

Sluaghs eram sombras maléficas enviadas por Carman: a razão por qual as bibliotecas mágicas precisavam de proteção. Carman e seus filhos se alimentavam de Magia de Prata e, após terem conseguido extinguir quase toda magia desse tipo que existia no mundo, há algumas décadas se descobriu que Carman e seus descendentes sofriam de grande pavor dos filhos da natureza. Extinguiram a magia de prata dos vilarejos, das cidades, das vidas de todos que um dia a conheceram. Mas antes que pudessem alcançar a maior fonte de magia de prata, Asner Bridgestock percebeu o quanto Carman e seus filhos eram afetados pela subespécie da raça drenae, sendo assim, determinou, que havia de ser designado um guardião drakilius para cada uma das fontes restantes: Fórtice de Prata, Ursa Boreal e Duna Negra. As três últimas bibliotecas mágicas de todo o mundo. Protegê-las era uma honra, e além disso, um dever, designado somente a quem estivesse realmente pronto para tal tarefa.


Dove não fora escolhida de olhos fechados. A Corte tinha seus olhos bem abertos quando Dove provou ser além do que todos esperavam de sua linhagem. A última Competição do Guardião era para ter acontecido normalmente há um ano, e era há esse tempo que ela vigiava Fórtice de Prata. Mas a competição fora adaptada para apenas dois ganhadores assim que Dove alcançara o poder Enchantrix, pois sendo assim, a Corte achou que ninguém mais havia de superá-la e, portanto, seria a melhor escolha ter apenas dois ganhadores naquele ano e entregar a honra do primeiro ganhador diretamente a Dove, a única Drakilius Enchantrix atualmente. No entanto, em estados normais, a cada quatro anos, uma nova Competição do Guardião acontecia, três ganhadores, três bibliotecas para proteger, um mundo segregado para honrar, divido entre humanos e o que sobrou dos seres mágicos.

Dove olhou para o grande relógio de madeira branca na parede a sua frente. Dez minutos para duas horas da manhã. Bom, era hora de ir, a Corte não tolerava atrasos.

A Corte era o nome coletivo do corpo político composto por todos os Drenae ativos. A Corte era quem também mantinha e interpretava a Lei, tomava decisões sobre a orientação dos seres mágicos, através da história à medida que se desenrolava e decidia assuntos importantes que afetavam os Drenae e, também, às vezes afetavam os Subterrenos – qualquer outro ser mágico fora da raça Drenae e Feérica. Já os humanos não entravam nesta equação. Apesar de terem uma boa ideia de que magia ainda podia existir, não era como se os Filhos da Natureza se mostrassem explicitamente através da névoa que cegava os humanos.

Suspirando, Dove passou a mão pelos cabelos negros enquanto se levantava. “Oh, finalmente” algum dos grimórios murmurou, fazendo-a sorrir de desdém. Dove caminhou até as escadas e as subiu, fez isso com todos os lances até alcançar o último andar da biblioteca, onde, no último corredor, da última sessão havia um portal espelhado. Vinhas e ramos secos se espalhavam pelas bordas do espelho, lembrando-o de que fazia parte daquele lugar. Dove esperou que as vinhas se separassem da parte de cima, revelando por trás do espelho uma pedra verde esmeralda, que acendeu e reluziu como um diamante lapidado.

Ao inclinar-se para frente e atravessar o espelho como se fosse água, Dove sentiu a eletricidade mágica irradiar por seu corpo, sutil e agradável. Assim que se pôs do outro lado do espelho, já saiu dele andando por um corredor de pedra escura e chão lapidado preto com veios cinza. Os saltos quadrados de suas botas denunciavam cada um de seus passos, que estalavam causando eco. Não era como se ela estivesse se escondendo, no entanto. Eles estavam esperando por ela.

O túnel finalmente teve fim e Dove se viu entrando na sala da Corte. O interior era circular, com um teto que afilava para um ponto, como se tivesse sido construído no interior de uma torre. As paredes estavam alinhadas com lanças e machados. O piso era de mármore em um tom cinza quase preto, incrustado com pastilhas de esmeralda vermelha, pedaços de mármore branco e pedras semipreciosas. A incrustação formava um padrão que até hoje Dove ainda não conseguia decifrar – aquilo podia ser constelações, ou mesmo um mapa do mundo. Ela suspeitou que teria que subir no alto de um dos enormes encostos de cadeira e ficar de pé acima da cabeça da Consulesa a fim de ver corretamente. É claro que a consulesa não iria gostar da ideia.

- Consulesa Amari. – Dove baixou a cabeça em forma de respeito – Inquisidora Artiz. Ancião Lyn.

Mesmo antes de erguer-se, Dove não deixou transparecer que percebera a ausência de Kale, o Conselheiro.

Os três membros da Corte presentes assentiram para a jovem prostrada diante deles. Dove os aguardou enquanto observava de forma paciente e submissa. Os três Drakilius não abriram mão de sua aparência de origem como a maioria dos Drenae fizeram ao longo do convívio com os humanos, substituindo folhas por tecido, arabescos por calçados, madeira por couro.

Eles não aparentavam ter mais de quarenta anos, embora os três tivessem cabelos brancos e imortalidade. As duas mulheres nos tronos usavam vestidos de cores terrosas, adornados por orquídeas douradas e galhos espinhosos, enquanto o homem usava colete marrom e túnica sem capuz, mas com os mesmos arabescos impressionantes.

Dove não sabia se tinha alguma coisa a ver com o fato de serem membros da Corte, mas a aparência deles era assustadoramente deslumbrante. Magníficos, imponentes e experientes.

- Dove Bridgestock. – Começou a Consulesa Amari.

- Sim, excelentíssima.

- Aproxime-se.

Assim a jovem fez, ficando meio metro mais próxima, exatamente no centro do salão, suas botas tocando as joias incrustadas no piso.

- Como você bem sabe, - Continuou a mulher com longos cabelos brancos – seu parente distante, o humano Asner Bridgestock, era inegavelmente apaixonado pelo mundo mágico. Encantava-o toda criatura não humana, toda história, toda lenda, mesmo que todos os outros acreditassem que tudo não passa de um grande mito. Há séculos, antes de Asner despertar a magia adormecida e, com ela, o povo Drenae, tudo o que somos não passava de contos de fadas para os humanos. – Dove não entendia porque ela estava contando essa história. Todos já a conheciam. Mas seguiu ouvindo-a: - Asner, entretanto, não desistiu nenhum momento sequer, e conseguiu achar o Grimório Essencial, o livro que ele mesmo usou para nos trazer de volta a vida. Mas precisamente, nos trouxe primeiro – ela disse, referindo-se a ela e seus companheiros ao lado – Por isso formamos a Corte.

E também porque são os mais velhos, pensou. Mas ainda não estava louca o suficiente para dizer em voz alta.

Dove conhecia muito bem a Corte. A maioria dos Drenae reconheciam a autoridade de seus líderes. Quando os Drenae atingiam idade de dezessete anos, eles declaravam sua lealdade à Corte e se tornavam participantes de pleno direito, com direito de contribuir com qualquer questão em discussão, formando a Encorte.


Enquanto os membros da Encorte controlavam as decisões tomadas em relação a assuntos importantes e relevantes à sua raça, as decisões finais eram tomadas apenas pela Corte. Dove e os ouros guardiões eram, de certa forma, privilegiados de ter contato direto com a Corte. Os Lordes também eram figuras importantes. Importantes demais. Alguns acreditavam que eles eram ainda mais fortes e poderosos que os membros da Corte. Mas a maior parte dos detentores deste pensamento eram como os Lordes: Feericos. Primos distantes dos Drenaes. Eles se encontravam no Gard em Orithel, Lydaria – a capital –, no entanto, em forma de estátuas. Estátuas vitais para o equilíbrio de Orithel. Embora todos os povos fossem bem-vindos à reunião, alguns preferiam não comparecer. Não era como se precisasse viajar até a sede para estar por dentro das decisões.

A Corte nomeava quais membros seriam colocados em suas filiais regionais em diferentes países e grandes cidades. Os chamados Encortes é que, na maior parte do mundo, eram responsáveis pelas Centrais locais.

- O fato está na seguinte questão, Dove. – Prosseguiu Amari – Da mesma forma que o Grimório Essencial foi usado para nos devolver a vida, ele pode ser usado para tirá-la.

Dove a encarou, séria.

- Como isso é possível?

- O Grimório Essencial é um livro de magia de prata. – Foi a Inquisidora Artiz quem falou – Nele há todo tipo de feitiço, receita e citação poderosa o suficiente para exterminar uma raça inteira. Um mundo inteiro. É por isso que o mantemos tão bem guardado.

- Sim. Com o acordo feito com as estátuas dos Lordes. – Disse Dove.

- Você compreende, minha jovem – Disse o Ancião – Aquelas estátuas não são puramente pedra. Cada uma delas possui parte da alma dos verdadeiros Lordes Irmãos. Como você mesma mostrou que sabe, fizemos um acordo com eles. Fechamos promessa, não com as caricaturas de pedra, mas com os próprios Lordes há muito tempo.

Dove ergueu uma sobrancelha. Ela sabia do que estavam falando, mas nunca havia assistido de perto à cerimônia, portanto, não conhecia os lordes além de suas estátuas.

- Cada um dos Lordes governa seu próprio espaço, Dove Bridgestock.

- E cada um desses espaços compõem uma parte de Courana, a Terra Proibida. – Completou Amari – Mas apenas é proibida porque não temos meios de pisar em seu solo. Apenas os seres etéreos como os Lordes feéricos têm essa... habilidade.

- Certo. E o que querem de mim? – Dove mudou o peso do corpo de um pé para outro, tentando não demonstrar sua impaciência.

- Que viaje com os outros guardiões até Orithel. – A Consulesa estava tamborilando lentamente as unhas compridas sobre o braço dourado de seu trono. Seus olhos cor de esmeralda fitavam Dove com grande determinação. – Precisamos conversar com os Lordes. Fazê-los entender que Carman está cada dia mais empenhada em nos derrubar, e que o Grimório Essencial ficaria mais seguro sob os olhos da Corte Drenae.

- Eu não compreendo – Dove interrompeu – O que sabemos é que Carman é atraída pela magia de prata, por isso ela manda seus servos cercarem as bibliotecas quando surgem as fendas. Ela não desiste do mesmo plano nem uma única noite. Creio, então, que se ela estivesse interessada no Grimório, ela faria sua ronda em Lydaria – o país seelie - e não aqui, em Navan. Se trouxermos o livro para cá, ele não ficará exposto à Carman?

- A intenção nunca foi esconder o Grimório Essencial de Carman, e sim, protegê-lo. – Acrescentou Artiz. Mas logo a Consulesa retomou sua fala:

- E não pretendemos trazê-lo para cá. Não. – Ela balançou a cabeça – O que queremos é uma vigília. Ficamos tempo demais confiando nos Lordes, tempo demais sem ver o Grimório e, apesar de não terem dado sinal de descumprimento do acordo, nós, os Drenae, e até mesmo os Subterrenos, somos completamente diferentes dos feéricos. E, embora aquele livro garanta a sobrevivência de todos como um só, a Corte entrou em discussão e achamos viável que nossos melhores guerreiros fossem até o Gard, em Orithel, garantir que a nossa sobrevivência, de fato, não corre nenhum risco.

- Eu e os guardiões das outras bibliotecas mágicas?

A mulher assentiu.

- Você liderará esta missão. E lembre-se, tente ser diplomática. Todos nós estamos cientes de que você é brilhante na mesma intensidade em que é... impulsiva.

Uau, é um avanço. Da última vez eles usaram “violenta”.

- Já foram designados substitutos para as três unidades. Você parte amanhã ao entardecer para a Central de Gante na Bélgica, onde encontrará a guardiã de Ursa Boreal. Juntas seguirão caminho até Paris para buscar a terceira guardiã de Duna Negra. Este percurso é o mais rápido, pois a França faz fronteira com o cinturão de portais e poderão chegar até a Capital Seelie por eles.

Dove imaginou se realmente essa missão se tratava apenas de vigília. É claro que era de conhecimento geral que a Corte não ficava muito satisfeita que alguns afirmassem que os Lordes eram os seres vivos mais poderosos do mundo. Apesar da ideia de sair de sua cidade, Navan, onde nascera e fora criada – e ainda de seu país natal, a Irlanda – ser empolgante, Dove ainda se mantinha em dúvida em relação à sinceridade da Consulesa. Mas ela era praticamente um soldado – ou deveria ser –, e cumprir ordens para garantir a vida dos Drenae e dos Subterrenos fazia parte de tudo aquilo que fora instruído a ela durante anos, em todo o seu treinamento na Central.


- Assim será feito. – A jovem respondeu. E, por fim, deu-lhes as costas e partiu.

16 Mars 2022 23:18 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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