anonilivros Kaue Espindola

Sua família foge da Alemanha em busca de uma nova vida na América durante a primeira guerra mundial. Pelo desprezo do destino seu navio é afundado sendo o único sobrevivente, vivendo como órfão no orfanato da igreja dos Estados unidos. Vivendo constantemente sobre abusos e violência consegue se vingar queimando seu lar, em meio as chamas é reencarnado como o ultimo e extinta raça dos anjos. Um mundo beirando o caos dentro de guerras e monstros. Acompanhado no extremo do continente uma jovem mulher brasileira é tele transportada como salvadora dos 4 reinos contra o império. Um único problema sendo uma adoradora de história de fantasia junto de seu enorme azar. Uma história louca cheia de aventuras e bizarrices no tempo pré-medieval acompanhando dois heróis distintos.


Fantaisie Médiévale Déconseillé aux moins de 13 ans.

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1. Inferno na igreja

EPÍLOGO

POV: Halios

Minha barriga roncava de fome, doendo junto ao frio do chão de pedra de meu quarto. Raramente consigo passar daquela porta de madeira velha, uma felicidade ao olhar a luz do sol fora deste pequeno quarto de pedra.

Quando saio para comer longe das outras crianças, sempre espero meus pais me buscarem desse orfanato. Era nosso sonho ir para américa e brincar com outras crianças, parando de procurar comida com meus pais. Cada vez ao passar um soldado éramos obrigados a parar e ficar reto, minha mãe dizia com um olhar triste que devemos respeitar os soldados, descobrindo em uma noite fingindo dormir para escutar ela dizer ao meu pai. Em algum momento eles podem nos matar e enviar o nosso filho para a guerra.

Todas as noites ouvia ela chorar até naquela noite quando meu pai chegou em casa dizendo que vamos para américa, com um grande sorriso em seu rosto.

Todos ficamos felizes, com o pai mostrando três bilhetes. Arrumamos as poucas coisas que tínhamos e fomos direto para uma coisa grande de metal que minha mãe disse ser um barco em plena noite, em silêncio embarcamos indo ao convés.

Minha última lembrança foi quando já estava em um quarto escuro, úmido e pequeno. Fiquei encolhido pelo frio até uma pessoa abrisse uma porta velha de madeira, me olhando com desprezo me erguendo e puxando pelo braço até o fim do corredor iluminado somente por velas. Com meus olhos latejando tentando se acostumar a luz esbarrando em uma porta de ferro no fim de um grande corredor, girando a chave saímos para uma pequena área com lixos.

- O seu almoço – Se virando e trancando a porta por dentro.

Abri um saco de lixo mais perto encontrando sobras de comidas quase podres, comendo o que pude com um rugido no estomago. Depois de 3 sacos encontrei um tesouro, um panfleto de recrutamento dos Estados Unidos. Minha mão tremia junto as lagrimas caindo de meu rosto, ajoelhado em silêncio gritando por dentro. Dobro com todo o carinho guardando por dentro de minha calça.

Horas depois a porta se abre com a mesma pessoa, me puxando pelo braço com força. Ela parecia com uma freira, ainda mais quando vi um colar de cruz em seu pescoço. Assim que chegamos na frente do meu quarto, me jogando no chão e fechando a porta com força com o barulho de rangido da chave.

******

Já me acostumei com o frio e pouca comida, dias depois descobri que estou em um convento perguntando com todas as minhas forças com a garganta seca onde estou, a mulher simplesmente cospe em mim dizendo na casa de Deus!

Acabei de voltar do lixo, sendo jogado como todos os dias escutando a chave ranger. Minutos esperando o rangido em um silêncio, me levantando do chão em direção a porta. Encostei na maçaneta a girando, um sorriso nasceu em mim ao abrir a prisão.

Com um passo vacilante passei pela porta olhando pelo corredor procurando a velha, só havia as velas acessas iluminando sem janelas. Uma pena caindo lentamente sobre as velas puxando minha visão, como era lindo ver as penas sumindo pelo fogo.

Caminhei em transe até a primeira vela a segurando com o calor da chama me acolhendo. Ao invés de me queimar, sentia um caloroso calor ao meu redor aos pés à cabeça, algo como saudades e alegria.

Apreciando a bela chama, uma a uma das velas do corredor caíram no chão começando um incêndio pelo corredor de madeira. Aos pouco crescendo e se alastrando como uma arte o fogo foi consumindo tudo e a mim. Rodeado pelo fogo uma luz em segundos uma total escuridão me cercava, não conseguia sentir meu corpo parecendo estar submerso na agua afundando com uma única consciência.

Meus olhos se abrirão pela luz ofuscante do sol, estava deitado na grama com o vento soprando gentilmente levando pétalas de flores ao longe. Olhava para o céu tentando saber onde estava, sem entender nada só o meu corpo mais leve e sensível aproveitando o ar puro sem a fome angustiante.

Um som de ferro contra ferro a todo momento entre algumas explosões, gritos e lamentos ecoando pela campina. Fazendo força para levantar me ajoelhando sobre a grama, ainda tonto pude ver uma pessoa correndo em minha direção gritando alguma coisa, sendo perseguida por algo como um monstro metade touro e homem de 3 metros com um machado maior do que a pessoa pingando algo vermelho.

Fumaça saia de minha mão pesando minha respiração. Sabia o que fazer, levantei com a palma ao monstro um fogo azul se levantando como pilar ao céu, um calor escaldante percorria com a onda do choque jogando a pessoa para o chão. Me mantive calmo olhando minha mão, um círculo estranho com desenhos rodeava ao redor. Finalmente enlouqueci.

Autor:

Pode parecer pesado no primeiro capítulo, porem com o decorrer a história vai ficando cada vez mais louca e louca e no final cada coisa vai se encaixando também.

Este livro é escrito em parceria com minha irmã mais velha dando ideias e escritas por parte dos 4 reinos enquanto fico com o império e nosso pobre órfão coitado...

Espero que gostem, nunca escrevi algo de fantasia então pode ter algumas partes sem sentido ou muito loucas. Tenham paciência comigo que ainda estou aprendendo, até agora só escrevi sobre apocalipse zumbi disponível também em meu perfil (recomendar o quanto der, jeitinho brasileiro). Até o próximo capitulo.

Assinado: Terrorista.


1 Avril 2022 14:01 1 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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KE Kaue Espindola
Coitado do órfão
March 03, 2022, 23:24
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