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Quando se reencontram em um bar no centro da cidade, os amigos Yoongi, Jimin, Taehyung e Jungkook compartilham suas experiências até tal momento e, machucados com as vidas que vinham levando, resolvem voltar a se encontrar.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

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Capítulo Único

Escrito por: @louiselobo_/@louiselobo_


Notas iniciais: Olá, anjinhos.

É a Loui aqui de novo.

Antes de qualquer coisa, queria agradecer muito por ter sido convidada para essa parceria, eu amei demais participar, então, adms, thanx.

Segundo, obrigada à @Sra_Lovegood/@SraLovegood que betou essa fic para que vcs pudessem ler com mais qualidade, à @yoonckyn/ yoonckyn que fez essa capa que eu amei muito e nem sei se a história está à altura lkkkkkk

Leiam as notas finais, por favor!

Boa leitura 💙



~~~~

A vida, às vezes, nos leva a descobrir caminhos que nunca pensamos conhecer e a

viver situações que nunca imaginamos ter que vivenciar para finalmente chegarmos onde deveríamos estar, no lugar certo e no tempo certo. Mesmo que pareça uma bagunça a princípio, cada acontecimento vai levando a um conjunto de novos eventos.

Essa é a história de quatro amigos que, apesar de serem muito diferentes um do outro, tinham algo em comum: um coração partido.


Quando Jimin, Taehyung, Jungkook e Yoongi se conheceram, os quatro rapazes haviam acabado de entrar na universidade; estavam empolgados e felizes com a nova fase, tudo era novo e eles queriam aproveitar ao máximo sua estadia no campus. Seus dormitórios ficavam próximos um do outro, então não demorou para eles se esbarrarem em uma festa ou outra, dividindo uma bebida aqui e ali ou conversando um pouco, ou até a madrugada chegar e eles precisarem ir embora.

Os garotos ficaram próximos por um tempo, mas, como era de se esperar, eles ficaram mais ocupados em seus cursos, bem como suas amizades também começaram a mudar. Entre contatos novos e interesses profissionais, eles acabaram se afastando e, com isso, aos poucos foram deixando de se falar. Anos depois, cada um deles já havia seguido sua própria vida, indo ao encontro de seu futuro, aquele que planejaram — ou até mesmo o que não planejaram, mas, ainda assim, cada um seguiu sua vida.


É engraçado pensar em como alguns eventos acontecem. Por exemplo, se algo diferente tivesse acontecido na vida de cada um dos dois garotos de Busan e dos dois garotos de Daegu, talvez eles quatro não tivessem parado eventualmente para tomar uma bebida em um barzinho de rua em Seul. Porém, premeditadamente ou não, ali estavam eles, sentados em banquetas ao redor de um balcão semicircular, cada um com seu copo — ou garrafa — em mãos.


— Você é o Kim Taehyung, não é? — perguntou Yoongi assim que o mais novo pediu uma dose de vodka pura ao bartender. O Min estava sentado ali fazia algum tempo, e ele reconheceria aquele garoto em qualquer lugar, pois era demais espalhafatoso, apesar de que parecia sério demais. A voz baixa e contida era totalmente diferente do tom alto e empolgado que tinha. — Do clube de teatro.


O rapaz de fios castanhos olhou para ele desconfiado, mas, em seguida, arregalou os olhos como se tivesse finalmente lembrado. Os olhos pequenos que se assemelhavam aos de um gato, o rosto suave e boca pequena, era Min Yoongi do curso de música.


— Yoongi?! — disse um pouco surpreso, mas seu tom continuava moderado. — Min Yoongi?

— O próprio! — Yoongi ergueu o copo com whisky barato como um cumprimento ao outro. O atendente voltou com o pedido do Kim e ele se aproximou do mais velho, sentando a um banco de distância do mesmo.

— Quanto tempo, e que coincidência! Como você está? — Taehyung sempre fora curioso e, apesar de ter mudado bastante, ele continuava com tal característica.

— Eu? — perguntou retoricamente, um sorriso amargo surgindo em seus lábios finos. — Uma merda.


Min Yoongi nunca fora muito comunicativo pelo que Taehyung se lembrava, mas ele era dedicado e concentrado, então ele não queria ser inconveniente e perguntar sem mais nem menos o que havia acontecido, mas nem foi preciso, pois o moreno começou a falar abertamente sobre sua vida para o Kim. Talvez por causa do álcool, ou talvez por precisar conversar com alguém, o Min contou todas os motivos que o levaram até ali naquela noite.

Ele estava desempregado, depois de anos produzindo para uma empresa que modificava suas músicas até elas não possuírem mais sua identidade, eles o haviam dispensado, como um sapato velho e usado que não tem mais serventia. Com isso, seu parceiro o deixou, jugando Yoongi por não ter conseguido manter o emprego, comprometendo assim o futuro dos dois.


— Eu sinto muito, Yoongi — disse Taehyung, quando o outro parou para beber mais um gole. — Eu pensava que de todos nós você seria o mais bem-sucedido…


O outro riu amargamente. Ele queria ter sido bem-sucedido, mas, para o Min, ele não havia chegado nem perto disso.

Girou o resto do líquido dentro do copo, brincando com a luz fraca do lugar que refletia na bebida.


— E você? — questionou, pousando o copo sobre a bancada.

— Eu o quê? — rebateu o Kim.

— O que tem feito? — Viu o Kim dar de ombros, virando o líquido forte para dentro da boca.


Taehyung fez uma careta ao sentir este descendo por sua garganta, queimando e ardendo.


— Eu não tenho feito nada — falou depois de se recuperar. — Eu não faço nada tem… um tempo.


Yoongi tombou a cabeça para o lado, suas sobrancelhas franzidas em questionamento. Taehyung não era o tipo de cara que ficava parado, ele sempre estava tagarelando e movendo-se mais do que deveria em situações mais que inconvenientes. Agora ele estava quieto, quieto demais. Ele não sorria e seu rosto estava sempre impassível, coisa que Yoongi lembrava nunca ver no mesmo enquanto eram mais novos; muito pelo contrário, o rapaz sempre era muito sorridente, com seu exótico sorriso retangular.

Taehyung contou para Yoongi que sua carreira artística foi vindoura por um período. Ele produzia muitas peças de roupa, tendo em vista que se formou em moda, e chegou até a participar de alguns eventos importantes em Seul, mas tudo mudou quando ele decidiu engatar um relacionamento sério com um jovem empresário. A princípio tudo foi um mar de rosas, porém, com o tempo, o tal empresário foi se mostrando controlador e não apoiava o Kim em seus projetos pessoais. Logo isso foi tomando outras proporções, como ele dizer o modo que Taehyung deveria agir e se portar, como ele devia falar e mudar sua personalidade chamativa. Kim foi perdendo o brilho e o empresário foi perdendo o interesse, logo encontrando outra pessoa e trocando Taehyung em seguida.


— Wow… — disse Yoongi ao ouvir tudo.

— Ele ainda me deixou com a imagem manchada em alguns lugares, pois eu conseguia um trabalho significativo e ele precisava aprovar — falou com amargura em sua voz.

— Onde você estava com a cabeça quando aceitou tudo isso? — Yoongi olhava o Kim um tanto assustado, ele não esperaria algo assim de alguém tão autêntico quanto o outro.

— Talvez no mesmo lugar que a sua — alfinetou, fazendo o mais velho rir.


Como um raio caindo sobre eles, ouviram uma voz furiosa soar ao lado de Yoongi. O jovem loiro de feições irritadas pediu uma tequila, sentando na banqueta em seguida, cruzando as pernas grossas cobertas pelo jeans preto, balançando nervosamente estas no ar, já que não alcançava o chão devidamente.

Yoongi não precisava olhar duas vezes e, mesmo tendo bebido algumas doses, tinha certeza de quem se tratava. Os olhos baixos, os lábios salientes — ah, ele sabia muito bem quem era aquele ali.

O jovem virou para eles ao sentir os olhares sobre si, as sobrancelhas franzidas, pronto para iniciar uma briga ali mesmo. Entretanto, Taehyung fora mais rápido e antes que o loiro pudesse disparar alguma grosseria para eles, ele se debruçou na bancada, olhando mais uma vez para o antigo colega de farras.


— Jimin-ssi?! — exclamou com a empolgação um pouco mais aparente em sua face. O loiro olhou mais atentamente e pareceu reconhecer o mais novo.

— Tae? — falou assim que seus olhos focaram no rosto conhecido à sua frente. Voltou a olhar para o rapaz ao seu lado e reconheceu imediatamente os olhos pequenos e a pele pálida. — Yoongi?


Em meio a cumprimentos e levantadas de copo, os amigos não perceberam a aproximação de uma outra pessoa. Apenas voltaram sua atenção quando uma voz baixa e doce pediu uma cerveja.


— Por Deus… Jungkook? — Jimin estava completamente surpreso por encontrar os velhos amigos de faculdade no bar onde entrou furioso em busca de álcool.

— Hyungs… Quanto tempo — disse timidamente, como sempre.


Jungkook não havia mudado nada do que eles se lembravam. As feições juvenis haviam amadurecido um pouco, mas ele parecia ser o mesmo garoto prodígio que tinha entrado numa faculdade cedo demais.

Jimin quis saber como haviam parado ali depois de tanto tempo, e Taehyung resumiu o que havia dito a Yoongi. O Park também não estava nas melhores, bom, melhor que os outros, aparentemente. Ele estava trabalhando com contabilidade, largou o curso de dança pela metade e dedicou-se a uma área que seus pais achavam mais “útil”. Ele estava namorando e havia sido traído, por isso buscava conforto na bebida; ele não queria saber em qual lugar ia amanhecer, só queria esquecer a imagem que tinha visto, tirá-la de sua cabeça.

O Jeon só estava passando por ali. Ele não tinha se tornado um gênio da programação de games; ao que parecia, ele não era tão inteligente quanto esperavam e nem era tão especial quanto achava ser, então a vida até aquele momento não vinha sendo fácil.

Eles não sabiam em que momento tudo tinha começado a dar errado, muito menos sabiam porque tudo estava indo tão mal.


— Parece que nenhum de nós deu muita sorte… — observou Jimin enquanto bebericava um pouco do conteúdo de seu copo.


Nenhum deles disse mais nada, apenas continuaram ali, aproveitando a companhia. Mesmo que tivessem passado anos, estar ali, bebendo com os velhos amigos, era simples e lembrava épocas mais tranquilas. Na faculdade eles nem imaginavam estar na situação em que se encontravam, eles apenas queriam aproveitar e imaginar um futuro onde tudo seria perfeito. Jimin riu ao pensar sobre isso. Ele gostaria de voltar àqueles tempos, e foi aí que teve uma ideia.


— Ei, vocês não estão ocupados agora, né? — perguntou de repente, fazendo os outros se entreolharem e negarem devagar. — Eu conheço um karaokê aqui perto, e eu tô de carro, poderíamos ir se vocês quiserem, sabe? Como nos velhos tempos!


Taehyung olhou para o Park e viu de novo no rosto do loiro aquele sorriso, o sorriso de quando tudo ia pegar fogo.


{...}


Eles não questionaram e, minutos depois de pagarem as bebidas, eles estavam no carro do loiro. O mundo parecia estar girando em outra órbita, como nos tempos em que eles não se preocupavam.

Yoongi mexeu no rádio do carro e colocou em um canal onde tocavam as músicas clássicas de sua juventude. Taehyung reclamou do péssimo gosto como sempre fazia e Jungkook se permitiu sorrir pela primeira vez em tempos. O Min cantava alto enquanto o Park repreendia sua falta de afinação, mas cantarolava alguns versos. O clima nostálgico foi se instalando e quando menos perceberam já estavam todos sendo levados pelas batidas e arranjos das músicas.


— Ei, Park, espera um pouco, encosta — pediu o mais velho quando avistou uma praia que costumavam ir em feriados.


Jimin obedeceu e os outros saíram assim que o carro parou.

O vento fresco do início da noite fazia barulho em seus ouvidos, os sons da cidade não eram tão presentes ali, então eles conseguiam ouvir as ondas quebrando e voltando para o mar.

Continuaram andando pela areia até estarem perto o suficiente, mas a uma boa distância para não se molharem. Taehyung foi o primeiro a sentar, observando o horizonte ainda claro, com os últimos raios de sol daquele dia. Os outros logo fizeram o mesmo, sentando de frente para a água.


— Lembro de quando viemos aqui pela última vez. — Jungkook estava com os cabelos castanhos sendo lançados sobre a face, ele respirou fundo e fechou os olhos, um sorriso sutil ornava sua face. — Yoongi hyung trouxe comida quando nós só lembramos de trazer bebida.


Jimin riu com o comentário. Eles sempre esqueciam da comida nas festas e comemorações, todos só pensavam em levar algo para beber, nunca pensando em algo para comerem enquanto bebiam. Menos Yoongi, ele sempre lembrava.


— Lembra da vez que Taehyung ficou tão porre que achava que o nome dele era Van Gogh? — disse o loiro olhando para o ruivo. — Você sempre foi o que dava mais trabalho.

— Você não tem moral alguma para dizer algo desse tipo, Jiminie, eu lembro de ter te encontrado falando e discutindo com você mesmo várias vezes! — pontuou Yoongi com um sorriso brincalhão no rosto.

— Ah, mas conversar sozinho é essencial! Era o meu momento de reflexão!

— Aham, com certeza — zombou Taehyung. — Essencial se agarrar aos vasos sanitários e conversar com eles também?


Yoongi riu, pois era exatamente o que acontecia. Ele, então, respirou fundo olhando para o horizonte. A brisa estava ficando cada vez mais fria e ele começava a ficar melancólico.


— Foi uma boa época. Às vezes… — Sua voz saiu num fio. — Às vezes eu queria voltar para aquela época e descobrir o que deu errado.

Sentiu uma mão pequena repousar sobre sua coxa, apertando suavemente.

— É só a vida, Yoon, seguindo o curso — comentou Jimin com um sorriso pequeno.


E talvez fosse. Seria muito fácil se pudessem voltar a cada momento em que errassem, refazendo os passos e seguindo pelo caminho em que acertariam, mas não era bem assim que tudo funcionava, não era assim que o mundo girava.


— Por que estamos aqui? — perguntou Jungkook de repente. Seus olhos estavam bem abertos e ele parecia estar alheio a tudo, apenas questionando a si mesmo.

— Acaso? — sugeriu Taehyung, dando de ombros. — Ou sorte.

— Sorte? — disse com Yoongi com seu típico tom debochado. — Sorte de quem?

— Talvez estejamos aqui porque deveríamos estar aqui, e fim. — A voz de Jimin era firme e despreocupada. — Eu acho que estaria caindo de bêbado agora, mas… — Olhou para os rapazes que estavam sentados ao seu lado. — Eu, por um momento, esqueci do porquê de ter ido até o bar.


Taehyung piscou algumas vezes, ajeitando-se na areia, ficando de frente para os três.


— É verdade… Eu estava bem triste antes de encontrar o Yoongi hyung, depois vocês chegaram e… — Sorriu. — Tô me sentindo bem melhor agora.


Jungkook sorriu ao ver o sorriso quadradinho no rosto do outro. Havia tanto tempo que não via o Kim que quase havia esquecido o quanto o sorriso dele era bonito.


— Acho que devíamos fazer isso mais vezes — comentou Jimin.

— Nos encontrar ao acaso em um bar? — disse Yoongi com implicância, fazendo o outro empurrá-lo com o ombro, e ele riu por conseguir provocar o mais novo.

— Não, hyung… Nos vermos de vez em quando, sabe? Como nos velhos tempos.

— Eu gostei da ideia! — falou o Kim, empolgado.

— Eu também! — adicionou Jungkook.


Eles olharam para Yoongi que apenas olhava para onde os raios de sol desapareciam. O moreno virou para eles e suspirou alto.


— Se eu não tiver nada melhor pra fazer...

— Ah, cala a boca! — Jimin empurrou o outro, que caiu deitado na areia.


Como todos sabiam o que aconteceria em seguida, eles se levantaram o mais rápido que podiam. Sem demorar muito, Yoongi começou a correr atrás de cada um deles, descontando sua falsa raiva jogando areia nos três mais novos. Eles brincaram como se tivessem vários anos a menos e, apenas por aquele momento, viveram como se nada tivesse mudado entre eles.

Quando precisaram ir embora, trocaram contatos e prometeram não deixar aquela ideia de lado, então se despediram e seguiram seus caminhos.


{...}


Yoongi saiu da empresa em que foi explorado por anos na semana seguinte e, diferente do cara derrotado que foi àquele bar encher a cara até não aguentar mais, ele estava muito mais confiante.

Ele tinha alguns aparelhos em sua casa e trabalharia sozinho por um tempo. Se ele conseguiu vender algumas músicas quando ainda era um universitário, por que não conseguiria agora? Então passou a produzir em seu estúdio improvisado e entrar em contato com alguns músicos que havia conhecido. Demorou um pouco, mas conseguiu voltar ao cenário musical em uma empresa muito mais justa e que não desprezava seu trabalho.

Taehyung também retomou seu trabalho com produção de desfiles de moda e personal stylist; longe do empresário tóxico com quem namorava, o brilho de sua personalidade voltou a encantar todos à sua volta e foi procurado por tantos estilistas famosos que seu nome sempre estava em revistas e sites importantes. Além de desenhar e produzir, ele passou a modelar também, e em algumas campanhas internacionais até, cada vez indo mais alto em sua carreira e ganhando cada vez mais prestígio; ele estava nas nuvens.

Jimin, por sua vez, assumiu a direção da empresa em que trabalhava. Focado no trabalho e em expandir sua carreira, viajava para outros países como representante e palestrante.

Ele estava com sua autoconfiança no máximo e sabia o real valor de seu trabalho. Conheceu mais continentes do que poderia imaginar e, antes dos trinta anos, ele já era considerado um dos homens mais bem-sucedidos da Coreia. As multinacionais o desejavam e sempre estavam disputando por sua excelência e perfeito jogo de cintura, mas ele se encontrou mesmo quando virou acionista em diferentes empresas ao redor do mundo, tendo sua agenda programada do jeito que bem queria. Agora ele só recebia os frutos de seu trabalho duro.

Jungkook despontou nos ramos da programação de games e seu nome era o mais conhecido entre os amantes de jogos digitais. Aparentemente o prodígio que dormia dentro dele finalmente havia acordado e estava mais ativo do que nunca. Seus interesses ampliaram e ele começou a descobrir novos horizontes e, hábil como sempre fora, ele executava tudo com uma perfeição invejável. Da programação ele foi para a fotografia e produção de efeitos especiais. A verdade é que ele era bom — muito bom — em qualquer coisa que quisesse fazer. Foi assim que conseguiu inúmeros prêmios em festivais de várias áreas, sendo aquilo que sempre foi destinado a ser: um jovem gênio.

Os amigos não deixaram de se encontrar, mantendo a promessa que fizeram na praia que fora palco de muitos dias felizes em sua juventude. Apesar de suas vidas agitadas, os quatro sempre arrumavam um jeito de almoçar ou jantar juntos, afinal, se a vida havia os reunido em um momento tão estranho e difícil na vida de cada um deles, talvez fosse um sinal, e assim eles o aceitaram.

Os programas variavam de acordo com o tempo que passava, eles iam a karaokês, mas também foram a boates, foram em restaurantes caros e se reuniram em um parque qualquer para comer comida de rua. Era tudo bem simples entre eles, como se os anos que passaram afastados não tivesse mudado nem um pouco e nem diminuído a amizade entre eles. A conversa era divertida e fluía com leveza, as brincadeiras tomaram seu próprio espaço sem ofensas e em meio a risos, eles voltaram a se divertir como antes.

Em um momento em que tudo parecia fora dos eixos e difícil, ou tarde demais para ser consertado, eles se reencontraram e esse evento foi um ponto de ruptura, bem como um ponto de partida. Ter encontrado os amigos fez com que os quatro também encontrassem com quem eles eram em outra época, cheios de sonhos e energia para lutar por eles, fora revigorante e preciso. Como uma luz que precisava ser acesa novamente, para que eles encontrassem o caminho de volta para seus verdadeiros eus.

E no momento em que mais precisaram, encontraram forças na amizade e sentimentos bons que tinham um pelo outro. Eles não estavam mais sozinhos, tinham sempre alguém com quem contar, compartilhar as inseguranças, incentivá-lo, ou apenas disponibilizar um ombro para chorar.

Eles cresceram e amadureceram, caminhando por seus próprios caminhos, mas sempre voltando ao lugar onde tudo se encaixava: a companhia dos amigos.


{...}


Anos mais tarde.


Yoongi estava sentado na poltrona perto da porta, as chaves do carro girando em seu indicador, ele esperava o companheiro terminar de se arrumar, e é claro que eles estavam atrasados, no mínimo meia hora.


— Vamos, amor. É um jantar de aniversário, não a ceia de Natal! — provocou, encarando o outro. Ele não estava realmente preocupado com o horário, mas era divertido e uma dinâmica deles trocarem farpas sempre que podiam.

— É na casa deles, tenho certeza que a mesa não vai sair correndo! — Jimin andava pela sala em busca de um espelho para se olhar, as roupas casuais destoando do terno e gravata que normalmente usava no dia a dia.


O telefone de Yoongi tocou e ele atendeu de imediato, não precisava ver o nome que brilhava no visor para saber quem era.


— Ele está passando hidratante labial — disse sorrindo, recebendo um olhar de advertência do mais novo.

— Pelos céus, hyung, vocês não conseguem chegar na hora nunca? — A voz brincalhona de Taehyung soava falsamente entediada na outra linha.

— Você sabe como é, voos e mais voos, todo mundo quer um pedacinho de Park Jimin.

— Não demorem, estamos aguardando.


Antes que Taehyung desligasse, Yoongi ouviu ao fundo Jungkook dizer que a comida estava esfriando e ele riu orgulhoso, porque além do Jeon ser bom em tudo que se dedicava a fazer, ainda conseguia tempo para a culinária e havia preparado seu próprio jantar de aniversário, já que seu marido — Taehyung — não sabia cozinhar.


— Vamos! — Jimin puxou-o pelo braço, mesmo que Yoongi fizesse força para não andar muito depressa, dizendo que “só agora Jimin estava com pressa”.

Eles chegaram na casa dos Kim-Jeon e a noite não poderia ter sido mais agradável, regada a um bom vinho, comida deliciosa e muitas lembranças dos tempos da faculdade.


~~~~


Notas finais: Então, meus amores kkkkk
Essa fic foi uma coisa antes de eu ter covid e outra coisa depois de eu ter Covid.

A princípio eu pensei em fazer um plot romântico, mas enquanto eu escrevia, eu quis colocar os próprios personagens à frente da sua história. Não queria que um relacionamento amoroso fosse a salvação da vida complicada que eles levavam e sim fazê-los dar a volta por cima com suas próprias forças.
A minha cabeça tava bem confusa pq eu só vivia dopada de remédio, mas espero que eu tenha conseguido passar pelo menos um pouco da idéia que eu queria aqui.

Obrigada, se você leu 💙

E aqui eu me despeço, beijinhos!

21 Janvier 2022 21:58 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

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