limagisa30 Giselle Lima

Uma lembrança muito antiga da infância de Harry pode ser a chave para vencer a batalha contra Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. 📚📚📚 evite a morte de duendes, fadas e unicórnios, incentive o trabalho do escritor ✒


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#harry-potter #resident-evil #magia #fanfic #258 #328 #crossover
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Prólogo

Por Gisinha Lima


Godric´s Hollow, Inglaterra, 16 anos atrás.


O calor era quase insuportável na velha aldeia de Godric´s hollow. As pessoas sentavam-se em frente às portas de suas casas, de forma esparramada, a temperatura anormalmente quente para a época do ano que atravessavam, quando as chuvas já deveriam ser mais fortes, deixando o ambiente quase gelado, o inverno deixando sua marca. No entanto, tudo que se via era as pessoas reclamando do calor, rostos e ombros, quando expostos, úmidos com gotas visíveis de suor, mas, nada disso pareceu incomodar o velho de longas barbas brancas e vestes longas até os pés que passava pelas largas ruas até uma pequena viela cheia de pequenas casas brancas.

A noite já ia alta na pequena aldeia, mas, as pessoas, devido o clima excessivamente quente, ainda permaneciam estiradas nas varandas e pátios de suas casas, tentando atrair uma brisa inexistente. Alguns torciam o nariz para o homem de longas vestes azuis, que andava com uma majestade incomum para alguém tão idoso. Os olhares maldosos cessaram no momento em que chegou a frente de uma porta elegante e simples feita de carvalho, que somente ele podia ver. Suave, ele murmurou algo ininteligível e esperou alguns segundos. Uma mulher muito jovem de cabelos acaju e imensos olhos verdes abriu a porta, brindando o visitante com um largo sorriso.

- Tiago vai ficar feliz – ela ainda sorria enquanto dava espaço para o idoso – ele reclamou de não ter muitas visitas, ultimamente.

Alvo Dumbledore sorriu em reposta.

- Fico contente em saber. Onde ele está?

Lílian Potter andou a frente de Dumbledore, o sorriso maior no rosto.

- Na sala, com Harry. Ele já consegue ficar em pé com um pouco de ajuda, e logo vai tentar pegar tudo que puder alcançar. – os olhos de Lílian brilhavam – E ele chama por Tiago o tempo todo.

Os dois entraram em uma sala pequena e aconchegante onde um homem e um bebê rechonchudo e rosado brincavam, as pequenas espirais de fumaça subindo, enquanto o bebê tentava pegá-las com as mãos. O menininho gargalhava muito animado ao ver as espirais subirem. Os dois ficaram entretidos por um tempo até que o pai ergueu os olhos, um sorriso tranquilo demonstrando a satisfação em ver Dumbledore.

- Interrompo? – Dumbledore sorriu, breve, ao ver o garotinho tentar levantar para tentar andar até o recém-chegado.

- De modo algum. – os dois pararam um pouco para ver a tentativa do menino de andar. Com um sorriso, os três se entreolharam ao ver o bebê dar seus primeiros passinhos, a mãe se inchando de orgulho.

O pequeno Harry se locomoveu um pouco até quase alcançar a mãe, caindo em frente aos pés dela. Muito feliz, Lílian abaixou-se para pegar o menino no colo.

- Muito bem, querido, muito bem.

Tiago Potter também levantou do chão para ir até o filho.

- Parabéns, filho. – tornou, beijando o menino.

- Esse é um evento importante, merece uma comemoração. – sorriu Dumbledore.

Ao ouvir a voz dele, Harry começou a estender a mãozinha pequena, como que tentando chegar até Dumbledore.

- O que foi, filhinho?

- Tóia! Tóia! – o menino ainda se balançava na direção de Dumbledore. Ele ergueu a sobrancelha, surpreso.

- Estória. – Tiago sorriu.

- Todo dia ele gosta de ouvir uma história diferente, especialmente os contos de fadas. – tornou Lílian, embalando o bebê nos braços.

Dumbledore sorriu.

- Ele gosta de historinhas de magia? Eu conheço algumas, não sei ao certo se são boas, mas acredito que vão deixá-lo bem entretido.

- Poderia então contar uma a ele? – Tiago apontou para o filho.

Ao ouvir a conversa, o menininho balançou-se, animado, na direção de Dumbledore.

- Tóia, hahaha! Tóia! Tóia! – o garotinho gritou, muito feliz.

Dumbledore sorriu, sentando-se na poltrona mais próxima.

- Bom, acho que posso contar uma.

Sentando com o menino no colo, Dumbledore pigarreou antes de olhar para o garoto que batia palminha para ouvir a historia do bruxo.

- Hum, bom... – o menino parou, em silencio, o rosto voltado para Dumbledore - ... há muito tempo atrás, muito antes dos bruxos começarem a ser caçados, muito antes dos trouxas começarem a se organizarem em grandes vilas feudais, havia um clã muito antigo de jovens bruxas, magas muito poderosas, que viviam para espalharem a magia entre os seres humanos (Lílian e Tiago sorriram juntos)...

“As feiticeiras de ouro, como era conhecido esse clã, descendiam de famílias élficas, o clã da cidade de Valfenda é o mais antigo deles, e também o mais numeroso.

Contavam-se as lendas que quando uma jovem bruxa completava quinze anos, ela tinha os cabelos totalmente dourados, verdadeiros fios de ouro puro, o que significava que ela havia chegado à maturidade, quando ela tinha permissão para usar de forma plena seus poderes, além de ganhar o direito a uma visita ao mundo dos trouxas, para conhecê-los e seus costumes.

Por terem sangue élfico, elas tinham o poder de encantar os trouxas que conheciam, e faziam com que eles se apaixonassem por elas...”

- Dumbledore! – Lílian sorriu, mas deixou claro que Harry era pequeno para certas partes das histórias.

- Desculpe. – ele sorriu, ligeiramente corado. – é óbvio que devo pular algumas partes. Então, muito bem...

O velho bruxo seguiu contando a história, fazendo o pequeno olhá-lo curioso, o corpinho imóvel a cada vez que a voz de Dumbledore mudava de tom.

“Então, uma delas, Selena, a mais poderosa delas, conheceu um mortal, com quem se casou e teve uma linda e grande família. E até hoje, não se sabe o que aconteceu ela... nem com sua linhagem...”

- Poquê? – perguntou o pequeno Harry, os olhinhos brilhando, encantados.

- Ninguém sabe, Harry, - Dumbledore sorriu para o bebê. – A única coisa que se sabe é que só um bruxo muito poderoso pode encontrar uma bruxa dessa linhagem... Mas quer saber a verdade? – o menino sacudiu a cabecinha quando a voz virou um sussurro de confidência. – Uma feiticeira dourada só é encontrada se quiser encontrada, mas chegará um dia em que só o poder de uma feiticeira de ouro poderá derrotar o pior bruxo que já existiu! – a voz agora causou grande impacto no jovem menino, que batia palminha, curioso. – e nesse dia, só o poder de um bruxo igualmente poderoso irá despertá-la.

Ao fim da história, o bebê já estava profundamente adormecido em seu modesto berço, os sonhos mais doces desse mundo, sem fazer a menor ideia de que já existia o grande bruxo das histórias de Dumbledore... e, naquele momento, ele estava em seu quarto, profundamente adormecido, o mais doce do sonhos, o vislumbre de algo muito distante, mas que iria mudar mais de uma vida para sempre.


Fim.

15 Janvier 2022 21:23 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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