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O ódio e o amor são coisas totalmente diferentes, mas que caminham lado a lado. Infelizmente para Min Yoongi tudo que ele sente por Park Jimin é batizado de ódio, desde das borboletas no estômago até as mãos suadas, e isso vem atormentando as duas famílias todas vez que se encontram, já que Min não poupa seus foras e Park não guarda suas palavras. Entretanto, graças a ironia do destino e uma data de paz e amor, tudo muda quando os dois garotos passam juntos por baixo de uma tradicional decoração de natal: o visco.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Déconseillé aux moins de 13 ans.

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Capítulo 1

Escrito por: @agustt_J / AgusttJ


Notas iniciais: Olá meus amores, como vocês estão? Espero que estejam ótimos pois eu estou feliz da vida de estar postando mais uma fanfic nesse projeto incrível.

Eu tô muito animada com a postagem desse capítulo porque me deu muito prazer e felicidade escrever ele.

Espero que coração que vocês gostem 💓


~~~~

— Os Parks vão passar o natal aqui?! De novo, mãe?! — pergunto frustrado depois de descobrir que iríamos passar novamente uma data tão especial com os Parks.

— Achei que você gostasse deles — fala ela enquanto tira uma fornada cheirosa de biscoitos de gengibre do forno que ela estava preparando para hoje à noite. Saio de trás do balcão rapidamente para ajudá-la.

— Eu gosto dos Parks, só não gosto do Park Jimin. — Meu coração bate de raiva só por falar esse nome.

Infelizmente os pais dele são pessoas incríveis que sempre me trataram muito bem, até mesmo como se eu fizesse parte da família, já o filho…

— Você tem que parar com esse ódio pelo Jimin, ele é um menino tão doce, não sei por que você sempre encrenca com ele.

— Ele que começa, não é minha culpa — respondo tentando desviar das acusações.

— Você está parecendo uma criança implicante, Min Yoongi — diz a mais velha, olhando-me com uma enorme cara de reprovação.

Sem argumentos para me defender, reviro os olhos e pego o chantilly para decorar os biscoitos. Ao contrário do que eu esperava, ela solta um riso abafado e vem até mim para retirar o delicioso creme das minhas mãos.

Olho-a indignado, mas a única coisa que a minha formosa mãe faz em resposta é afagar meus cabelos pretos e me mandar arrumar o resto das decorações.

Subo as escadas contrariado, mas antes que eu chegasse no último degrau, ela grita:

— Não esqueça do visco! E nem pense que não vai cumprir a tradição, vou querer um beijinho do meu único e predileto filho!

Em resposta, grito que não vou esquecer, ao mesmo tempo que penso em que lugar escondido vou colocar o visco.


(...°•��•°…)


Com todas as decorações em seus devidos lugares e o visco — infelizmente, bem visível — pendurado na porta do corredor que leva aos quartos e ao banheiro, começo a me arrumar para receber os queridos e o não-tão-querido convidado.

Já vestido com a calça jeans e a blusa vermelha demoradamente escolhida e com um enorme gorro vermelho em minha cabeça, desço as escadas com meu coração fora de ritmo, pensando quando o infeliz Park Jimin vai chegar.

— Você está tão lindo, filho! Falta só a barba para completar o look de Papai Noel — fala meu pai, mas antes que eu respondesse algo, percebo que ele usa a tão famosa barba do papai Noel e caio em uma risada, que logo é acompanhada pela do mais velho.

Como tudo que é bom dura pouco, nosso momento de felicidade foi interrompido com o soar da campainha e minha tranquilidade foi por água abaixo. Ele chegou.

Sinto meu coração bater loucamente de raiva e minhas bochechas corarem de ódio.

Olho para meu progenitor como se eu implorasse para que ele fosse abrir a porta, no entanto, ele abre um pequeno sorriso e sai da sala com a desculpa de que precisa tirar o bolo do forno.

Vou até a porta sem a menor vontade. Para piorar toda minha situação, fico frente a frente com o demônio que tanto queria evitar e logo sinto minhas bochechas arderem e minhas mãos soarem em pura frustração.

Analiso-o dos pés até a cabeça, focando um pouco demais em seu rosto, o que arranca um sorrisinho de sua parte e me faz corar ainda mais em raiva.

Ele usa uma blusa verde de manga longa que destaca seus braços musculosos e uma calça branca que parece ser grande demais para seu corpo, mas que, por incrível que pareça, combinou perfeitamente com ele.

— Meu filho, deixe os Parks entrarem e pare de encarar o Jimin. Vai acabar assustando o garoto ou babando em cima dele — fala minha mãe não sei de onde. Reviro meus olhos e dou espaço para que eles entrem, não deixando de notar que o garoto por quem carrego um ódio ainda estava sorrindo e olhando para mim.

— Desculpem o atraso, Jimin demorou mais do que o esperado para se arrumar, acho que queria impressionar vocês — fala a senhora Park, olhando para o filho como se desse início a um plano maligno. Da parte do filho só há um olhar de repreensão com um toque de vergonha e um baixo pedido de desculpas direcionados aos meus pais e a mim.

— Não tem problema e, Jimin, não se preocupe, você não precisa de muito para impressionar a gente, menino. — Meu pai que responde, parecendo ainda querer falar mais alguma coisa, porém minha mãe toma a frente, falando para eles se sentirem à vontade que logo botariam a mesa, e logo em seguida dando um abraço em cada um da família. Agradeço imensamente por isso, não sei o que meu pai iria falar, mas com certeza seria algo para me envergonhar e eu não gostaria que isso acontecesse justamente na frente do garoto insuportável.

Tento fugir de ficar sozinho com a família convidada, entretanto, antes que eu pudesse acompanhar meus pais até a cozinha, o senhor Park me puxa para um abraço apertado e junto com sua mulher começa a puxar conversa comigo. Minhas bochechas automaticamente ganham um tom avermelhado de puro rancor e sinto um enorme frio na barriga de ódio quando sou levado para sentar entre eles e seu filho para continuarmos a conversa com mais conforto.

Infelizmente eles dois parecem os únicos confortáveis, pois até mesmo o Jimin está se encolhendo contra o sofá e com suas bochechas coradas, provavelmente de raiva, igual a mim.

— Você cresceu tanto desde o dia que a gente se viu, Yoon. — A mais velha começa a falar, sorrindo carinhosamente para mim, o que faz seus olhinhos virarem somente um tracinho muito fofo. Certamente essa é uma característica que ela compartilha com o filho, pois já observei várias vezes que, quando ele sorri, seus olhinhos se transformam em simples linhas fofas em seu rosto. A única coisa que difere essa característica dele para a dela é que, quando a senhora Park sorri, só consigo achar uma graça, já quando é o filho dela, eu perco a concentração e minhas mãos ficam inquietas e suadas de tanta fúria.

Sorrio de volta concordando com a cabeça, aliás, ela não estava mentindo, realmente cresci desde de nosso último encontro no halloween e é muito bom se vangloriar por causa disso.

— Está bem mais bonito e estiloso também, aposto que já está de paquera com alguém.— Dessa vez é o senhor Park que comenta, fazendo-me negar rapidamente em vergonha e, sem perceber, desviar meu olhar para Jimin que continua com o rosto vermelho, porém com uma postura bem mais confiante do que antes.

— Obrigado, mas não estou paquerando ninguém — falo, soltando uma risada baixa, para tentar me livrar da vergonha.

— Jimin também não — solta a mãe do mais alto, levando o mesmo a encará-la novamente em repreensão.

Não sei o porquê, mas a informação me trouxe uma sensação reconfortante no peito. Provavelmente, só estou aliviado de saber que não tem nenhum coitado ou coitada apaixonada por ele.

Sem saber o que falar e não querendo parecer grosso na frente dos pais dele só tento mudar de assunto:

— Onde vocês vão passar o ano novo?

— Seus pais nos convidaram para passar com vocês em Busan... — fala ela tão naturalmente que quase reajo num sobressalto. Eles já convidaram de novo e não me contaram?! Além de passar o natal com Park Jimin, ainda vou ter que passar o ano novo?!

Meu coração volta a bater agitadamente só de pensar nisso.

— Sério? Que ótimo! Vai fazer novamente sua deliciosa tteokguk? — pergunto, com a intenção de disfarçar minha surpresa.

— É claro que sim, não seria nosso ano novo sem minha sopa e os japchae do seu pai —responde sra. Park animada.

— Vai ajudar seu pai a preparar, Yoongi? — Meus ouvidos preferem não acreditar quando reconheço a voz da pessoa que direciona a pergunta a mim e meu coração não gosta nem um pouco de saber a quem ela pertence, pois começa um ritmo totalmente fora de ordem.

— Vou sim, Park Jimin — falo o mais rápido e seco possível, entretanto, ele não parece se afetar por isso. Na verdade, ele sorri e responde:

— Vou ajudar a minha também, podemos marcar de fazermos os quatro juntos. — Reviro tanto os olhos que eles quase pararam do outro lado da cabeça com sua proposta.

— Talvez meu pai goste da proposta, mas eu passo, ficar no mesmo espaço que você por mais tempo que o necessário é um pouco… desconfortável — digo, segurando-me para não falar com mais sinceridade ou usar os termos “castigo”, “pesadelo” e “maior medo da minha vida”.

Novamente, ele não parece afetado. Parece que ganhou força, coragem e até mesmo motivação.

— Acho que, na verdade, você tem medo de ficar muito tempo comigo e não conseguir disfarçar o que sente. — Antes que eu pudesse contar que o que eu sentia por ele era o mais puro ódio e que passar mais tempo com ele só aumentaria isso, meu pai me chama na porta da cozinha dizendo que precisa de mais uma mão para levar as coisas até a mesa.

Levanto-me do sofá sem falar mais nada e, para minha surpresa, o mais alto me segue, também se levantando do sofá.

Eu o encaro, confuso. No entanto, só recebo em resposta um “vou ajudar também”. Tento impedi-lo, mas todos os meus pedidos educados para que ele fique com a família não adiantam de nada e alguns segundos depois, ele já está na cozinha segurando uma tigela cheia de bolinhos de arroz, enquanto eu tento equilibrar duas bandejas de biscoitos de gengibre.

— Quer ajuda, Yoongi? Tô carregando só um, posso ajudar — pergunta o culpado pelo meu mau humor com um sorriso sacana no rosto.

— Não precisa, Park Jimin, consigo me virar — digo, indo em direção à mesa.

Ao chegar na mesa depois de um caminho cheio de esforços para manter as duas bandejas na mão, coloco delicadamente uma por uma, quase dando um gritinho de felicidade quando termino de colocá-las sem derrubar nenhum biscoito.

A felicidade é tanta que não percebo o peso de um olhar sobre mim, mas assim que me viro na direção da cozinha com um enorme sorriso de vitória no rosto, me deparo com Park Jimin me encarando fixamente, também sorrindo.

— Você fica muito fofo quando sorri por conseguir algo. — Meu grande sorriso se desmancha e dá lugar para as grandes bochechas vermelhas de raiva.

— Você fica muito chato quando me observa.

— E você fica muito bonito quando me observa, como hoje quando cheguei. — Fico sem saber o que responder, então só volto pra cozinha sem olhar em seu rosto.

Depois de alguns minutos terminamos de botar todas as comidas na mesa, porém, por tradição, ainda não podíamos comer, por isso minha mãe teve a brilhante ideia de pegar os gorros que restaram e dar para os Parks se decorarem com o espírito natalino.

— Jimin, você pode ficar com o vermelho, porque combina com sua blusa e também você ficaria que nem o Yoongi: todo de uma cor só — fala minha progenitora enquanto entrega para o Park o mesmo tipo de gorro que estou usando. — Os velhos podem ficar com o verde mesmo — fala a mesma, referindo-se aos amigos de longa data.

Todos começam a rir e a sala é preenchida por uma energia muito boa que jurei que não encontraria hoje por dividir o mesmo espaço com Park Jimin, felizmente o universo provou que eu estava enganado.

Meus pais e os pais do Jimin conversaram por longos minutos, enquanto eu e ele só nos encarávamos pois, toda vez que ele vinha puxar assunto, eu cortava e voltava minha atenção para nossos pais.

Finalmente o despertador com som de sino que minha mãe instalou toca, indicando que só faltam cinco minutos para o natal. Todos se sentam à mesa, porém, antes que eu me desse a graça de fazer o mesmo, lembro que tenho que lavar as mãos.

Passo pelo corredor e me dirijo ao banheiro, fechando a porta em seguida e lavando minhas mãos. Aproveito que já estou aqui e ajeito os meus cabelos que ficaram o dia inteiro debaixo do gorro.

Assim que saio, tomo um dos maiores sustos da minha vida.

Park Jimin está ao lado da porta do banheiro sorrindo que nem um desgraçado com uma das mãos no bolso de sua calça.

Nesse momento não sei se meu coração está batendo rápido pelo susto ou pela raiva que me consome.

— Você está me seguindo para me dar sustos agora?!

Ele ri da minha acusação e se aproxima de mim, botando sua mão em meu ombro. Ainda anestesiado pelo susto não retiro sua mão de meu ombro e só fico o encarando esperando que ele fale.

— Só vim aqui para lavar as mãos também, não queria te assustar, desculpa. — Pela terceira vez no dia, fico sem saber o que fazer, por isso só saio andando.

Percebo que ele me segue, então paro na porta do corredor e o observo fazendo o mesmo.

— Você não ia lavar as mãos? — pergunto, verdadeiramente irritado.

— Ia, mas você ainda tá nervoso pelo susto, então achei melhor te acompanhar.

— Sua companhia me deixa nervoso, Park Jimin. — Só ao terminar de falar que percebo o impacto dela. Para evitar que uma catástrofe aconteça, contínuo: — Nervoso de raiva, Park Jimin.

No momento que o garoto ia responder, minha mãe o interrompe com um grito de felicidade.

Não demoro muito a entender o que está acontecendo pois reconheço muito bem o lugar que estamos.

Estamos no meio da porta do corredor que leva aos quartos e ao banheiro.

Estamos os dois passando juntos pela porta.

Estamos os dois juntos embaixo do visco.

Levo a mão até minha testa com força, reprovando o meu eu do passado por não ter botado em qualquer outro lugar a merda do visco. O mais alto parece ainda não ter entendido a situação, então logo aponto para cima de nossas cabeças e sua boca se abre em um perfeito “o”.

Diferentemente do que eu esperava, ele abre um grande sorriso e suas bochechas coram.

Como em um passe de mágica, entendo o porquê de ele sorrir e fico assustado, o que leva minhas bochechas a corarem também. De raiva. Não é possível que ele realmente esteja cogitando isso.

Vou me afastando da porta, entretanto, outro grito vindo novamente da minha mãe interrompe minha ação:

— Não quebre a tradição, Yoongi! Só um beijinho na bochecha, vamos, vocês são amigos! — Penso em negar, em sair correndo, em arrancar o visco e jogá-lo no chão, penso em tudo, menos em ceder um beijo. Não vou aguentar, vou explodir de raiva, se só agora já sinto minhas mãos soarem como nunca, meu estômago embrulhado e meu coração disparado, imagina se eu der um beijo nele!

Tenho um sobressalto quando me viro para encará-lo, deixando claro que não farei isso, e vejo que ele já está me encarando. Tento desviar o olhar, realmente tento, mas não consigo, seus olhos estão presos aos meus e está difícil demais para respirar, deixando-me sem forças nenhuma para me mover.

Vejo-o se aproximando e sinto sua mão segurando delicadamente meu queixo, tento me soltar de seu toque, mas meu corpo não obedece mais a minha mente. Ele para a alguns centímetros do meu rosto, provavelmente esperando um consentimento meu, no entanto, nada vem da minha parte, nem uma negação, nem um consentimento, então ele se afasta.

Entretanto, antes que ele se afastasse por completo, alguma força que resta em meu corpo se junta com um impulso e uma vontade que não sei de onde veio e fazem com que minha mão vá em direção a sua, que estava em meu queixo.

Não me mexo mais, não falo nada, mal respiro, mas sinto seus lábios tocando os meus delicadamente no mesmo instante que os sons de sinos do telefone de minha mãe tocam anunciando que já é natal.

Ele que toma o impulso de separar nossos lábios; não os sela novamente, só fica me encarando sorrindo como se fosse um tesouro, e então consigo virar o rosto somente o suficiente para ver minha família e a dele se abraçando.

Provavelmente estão desejando feliz natal um para o outro, mas não consigo escutar. Não consigo escutar nada além das batidas do meu coração e o barulho dos meus pés solitários pisando rapidamente no chão indo em direção ao meu quarto.

~~~~


Notas finais: Espero que vocês tenham gostado e que tenham entendido um pouco da confusão do Yoon.

Queria agradecer a @summeritx que fez essa capa incrível e a pela betagem incrível da @Winterefuge.

Qualquer crítica construtiva é bem vinda!!!

Obrigada por tudo e ate o próximo capítulo ♥

21 Décembre 2021 19:40 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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