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A busca incansável pela perfeição e futurismo mundial acabou se tornando um desastre total nos anos 3000. Os humanos se tornaram uma quantidade escassa, tendo que lutarem entre si para conseguirem oxigênio e água. Jeon Jeongguk, um habitante de Busan — a cidade coreana que abriga a maior quantidade de oxigênio e H2O do mundo —, acaba por sua inteligência avassaladora, descobrindo um plano de uma associação de americanos para invadir a cidade e cometer o maior roubo de bens naturais da época, cujo o líder é Kim Taehyung, um mestiço.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

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Capítulo Único: Anos 3000

[Por favor, insira o código de 5 dígitos]:

3012T

[Acesso negado, por favor tente novamente]

[Dica: Letra inicial D, letra final S.]

D301S

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DTHKS

[Acesso negado, por favor tente novamente]

D103KS

[Acesso negado]

[Você digitou sua senha incorretamente 5 vezes, tente novamente após 5 minutos]


Depois de tanto digitar, o garoto passou as mãos por seus fios de cabelo negros e oleosos, sentindo o sangue ferver por estar tentando invadir aquele sistema há mais de quarenta horas seguidas, sobrevivendo a base de incontáveis copos de café forte.

O que diabos poderia ser aquela maldita senha? Jeongguk já havia queimado todos os seus neurônios pensando em algo que pudesse se encaixar naqueles míseros cinco caracteres, e nada do que ele digitava coincidia.

Tentou de todas as formas complexas que sabia — e que não eram poucas — entrar naquele painel com cores gritantes as quais estavam maltratando suas córneas, contudo, quanto mais tentava, mais parecia chegar a lugar algum. Era como estar andando em círculos em um mesmo lugar.

— Hyung? — chamou o amigo ao lado, que não estava tão péssimo quanto Jeongguk, mas ainda assim aparentando estar bem cansado. Jimin havia sido encarregado de investigar todos os suspeitos daquela invasão americana. Todas as facções, unidades, associações e gangues. — O que começa com D, termina com S e tem cinco dígitos? — questionou.

— Hum, não sei… ducks? — sugeriu Jimin entediado, bebendo o líquido que era o mais próximo de suco de laranja que eles possuíam.

— E o que seria ducks? — Franziu o cenho.

— Patos em inglês. Eram aves que existiam antes da guerra destruir quase todo o nosso oxigênio e a água. Há bastante fotos desses animais na internet. — Ele virou o monitor para que Jeongguk pudesse ver. As aves pareciam felizes em água doce, batendo suas asas sobre aquilo que eles literalmente precisavam lutar para ter.

— Quem colocaria patos em uma senha? — O moreno riu. De qualquer forma e por mais estranho que fosse, decidiu tentar.


[Por favor, insira o código de 5 dígitos]

DUCKS

[Acesso liberado]


— Porra! — Jeongguk arregalou os olhos e se levantou do chão ficando de joelhos, fazendo os demais funcionários do local lhe olharem confusos. Jimin o cutucou discretamente reprovando a ação.

Há um mês os dois haviam descoberto pequenas invasões no sistema do CAVH (Central de Abastecimento à Vida Humana) — local responsável pela vida dos poucos humanos que haviam sobrevivido à terceira guerra mundial — onde os dois trabalhavam.

Porém não contaram a ninguém, nem mesmo a Kim Namjoon, o chefe geral de todo o CAVH. Estavam tentando solucionar o caso sozinhos, sem que alarmassem a população ou deixassem todo mundo em pânico.

A associação, que estava nomeada como 3012T, fora esperta para invadir um dos sistemas mais bem protegidos e seguro do mundo, mas não tão esperta o suficiente para sair e apagar seus rastros antes que alguém pudesse perceber.

E Jeongguk percebeu.

Não era à toa que o garoto era cobiçado por unidades locais para trabalhar e usar da sua potente inteligência como um bem. Entretanto, ele escolheu CAVH, pois seu melhor amigo Park Jimin trabalhava lá e talvez juntos pudessem salvar o mundo da miséria que havia se tornado dez anos atrás.

Iriam descobrir o que exatamente era o 3012T e o que pretendiam fazer.

— Desculpe. — Ele voltou a se sentar. — Eu consegui, hyung, entrei no sistema deles! — cochichou ao mais velho.

— E como vai fazer para não ser descoberto?

— Criei uma espécie de capa invisível que impede qualquer pessoa de ver o nosso login ou de nos rastrear. Além de estar no anônimo. Ou seja, mesmo que consigam descobrir um invasor, jamais descobrirão quem é. Eles estão nas nossas mãos — explicou com uma animação visível.

— E o que tem aí, nesse sistema?

— O disfarce. Eles se esforçam ao menos, vai — zombou Jeon. — Esses americanos não conseguem lidar com o fato de que eles perderam a guerra. Eles costumavam vencer repetidas vezes, mas mesmo tendo sido nosso maior aliado, não nos impediu de avançar tecnologicamente. E… — Ele clicou em um botão aleatório na tela. — Enfim, aqui temos os anúncios de novos automóveis aéreos, um disfarce bom até, mas os modelos não chegam aos pés dos da Space.

— Você tem quantos carros voadores mesmo? Cinco na garagem e-

— Quatro na casa dos meus pais, mas isso não é importante. Agora isso aqui… — Ele apontou para um lugar específico do monitor, que possuía um link secreto e específico escondido no tanque de abastecimento do automóvel. — Isso aqui é maravilhoso!

— Eu estou muito louco ou isso é um chat? — Jimin coçou os olhos, vendo as inúmeras mensagens subindo pela tela.

— É exatamente isso. Eles devem ter criado para se comunicar, e eu preciso ressaltar que o chefe de 3012T é, no mínimo, burro. Quem cria um sistema desses e coloca uma única senha apenas? — Negou com a cabeça.

— Uma única senha que você demorou dois dias inteiros para descobrir — ressaltou o mais velho.

— Espera, espera! De que lado você está mesmo? — Olhou para o mais velho com uma expressão irritada.

— Do seu. Agora deixa eu botar em prática meu inglês e ler o que eles estão conversando.


[MYG]: Tá tudo pronto?

[INY]: Sim, exatamente como planejamos. Partiremos amanhã.

[BLD]: Finalmente poderemos respirar e beber água como seres humanos normais, eu mal posso esperar para essa aventura! V, eu devo tudo a você.

[KTH]: Somos uma família, vocês sabem, não devem nada a mim. Mas não se empolguem demais, as coisas sempre têm chances de darem erradas.

[BL]: Eu sei, chefe, vamos dar nosso melhor.


— Ok. Sabemos agora que esse tal V é o chefe, e que partirão amanhã, mas para onde?

— Shh. — Jimin sinalizou com as mãos. — Está chegando mais mensagens, veja.


[KTH]: O tal Kim Namjoon caiu como um patinho! Levaremos o modelo de carro dele e em troca traremos H2O e oxigênio. Mas se lembrem, peguem somente o necessário.

[BLD]: Claro! Somente o necessário.


— Acho que seria melhor contatar o Namjoon quanto a isso, nós já fizemos demais sozinhos — sugeriu Jimin assustado. Apesar dos Estados Unidos não terem ganhado a guerra, eles ainda possuíam o título de um dos países com maiores forças armadas do mundo, não queria que isso trouxesse mais sangue e desgraça, principalmente aos coreanos que tanto haviam sofrido para voltarem a ser um só país.

— Me contatar sobre o quê?

Os dois garotos pularam, por terem levado um enorme susto. Namjoon estava com seus óculos de grau na altura do nariz, com os cabelos perfeitamente alinhados e as roupas mais sofisticadas do que qualquer outro ali.

Com sorte, Jeongguk conseguiu voltar rapidamente à página inicial do sistema, usando a telecinese que seu chip implantado no pescoço disponibilizava. Valeu a pena ter gastado uma fortuna naquilo.

— Sobre esses novos modelos de aero automóveis! Estão lindos, não é mesmo? — O mais novo tratou de disfarçar. Namjoon pareceu desconfiado por um tempo, olhando sombriamente através das lentes de contato super avançadas de seus óculos, todavia, como da água pro vinho, ele abriu um sorriso expondo suas bonitas e fofas covinhas.

— São perfeitos! Eu comprei um, chegará amanhã.

— Em qual horário? Gostaria muito de falar com o chefe e ver se ele consegue um modelo bom para mim também! — mentiu o Jeon.

— Seria ótimo! Acho que você gostaria de conhecê-lo, ele tem descendência coreana. Bom… de qualquer forma a entrega chega amanhã às oito da noite, se quiser esperar... Tenho muito trabalho a fazer garotos, vejo vocês depois — disse ele amigavelmente. Antes de ir embora de vez, o chefe se virou, olhando mais uma vez para o mais novo. — Jeongguk, vá para casa e só volte amanhã na hora da entrega. Você precisa de um descanso, garoto.

Quando o homem alto sumiu pelas inúmeras portas de vidro daquele prédio, Jeongguk soltou o ar dos pulmões, agradecendo a todas as divindades por aquele local ter oxigênio o suficiente para ele não morrer. Se Namjoon descobrisse, tudo estaria perdido!

Jeon, em hipótese alguma, queria matar ou ferir as pessoas do 3012T, a quantidade de humanos na Terra já era escassa e tudo o que menos desejava era uma extinção humana. Mas talvez, para seu superior, as coisas não funcionassem assim.

Precisava urgentemente dar um jeito naquela situação e evitar o roubo.

— Você não tá pensando em fazer isso, não é? — Jimin ergueu as sobrancelhas.

— Sim, eu estou. V que me aguarde, pois vou chutá-lo daqui para bem longe.


[...]


O mundo estava mesmo totalmente destruído. Não haviam mais ruas abaixo do aero automóvel, mas sim grandes crateras e rochas que as bombas deixaram ali. Os prédios estavam, em sua maioria, destruídos pela metade, e a poluição era tanta que nem os dias mais ensolarados eram capazes de retirar a grande névoa de poeira no céu.

Algumas poucas pessoas tentavam alcançar os seus destinos pelo solo, levando os grandes tanques de oxigênio na costa e usando as máscaras para conseguirem respirar. Mas em geral, os mais ricos sobrevoavam o céu.

Jeongguk estava dirigindo com calma enquanto tentava desviar de alguns outros veículos mais apressados. Havia dormido bastante depois das horas de estresse e estava mil vezes melhor do que no dia anterior. Usava uma camisa de seda azul e calça de couro escuro, assim como a gravata um pouco desajeitada em seu pescoço. Seus cabelos estavam limpos depois do banho e partidos ao meio num penteado bonito.

Faltava meia hora para que desse oito da noite, o horário em que V e seus capachos chegariam para roubar os bens do CAVH, por isso acelerou.

Estacionou o automóvel no estacionamento da empresa e saiu do mesmo, colocando seus óculos escuros, tentando parecer o mais intimidador possível.

Logo adentrou a empresa e cumprimentou com a cabeça os funcionários que estavam de plantão trabalhando altamente focados, cada um em sua determinada área.

Tocou na região do pescoço onde estava implantado o aparelho tecnológico e logo uma tela se abriu para si, mostrando informações básicas como horário e temperatura. Faltavam cinco minutos para às oito horas da noite, então rapidamente pressionou o chip do pescoço e a tela fora fechada.

Andou a passos rápidos até os elevadores do CAVH. Colocou sua digital no painel com luz azul neon e logo teve reconhecimento. O elevador do meio se abriu e rapidamente entrou nele. Apertou o número 205 — último andar do prédio e onde ficava a sala da pessoa mais importante dali, Kim Namjoon — e, assim que as portas de vidro se fecharam, se virou e pôde contemplar a visão da cidade.

O elevador era todo feito de vidro, completamente transparente do chão ao teto. Felizmente não era acrofóbico, mas havia várias pessoas que eram, então para essas pessoas, no painel — ao lado dos números dos andares — havia várias opções de lugares para escolher. O vidro era como uma tela, então facilmente se transformava naquilo que a pessoa escolhesse. Poderia se transformar em uma imagem do fundo do mar — o qual infelizmente quase não existia mais, e os que existiam estavam totalmente escuros e podres pela contaminação do ser humano —, a casa do indivíduo ou até mesmo a própria visão do inferno.

Após cerca de trinta segundos, finalmente chegou ao seu destino.

A porta dupla se abriu e Jeongguk saiu do elevador, olhou ao redor e notou as diversas almofadas das mais diversas cores espalhadas pelo chão, além de várias poltronas ao lado de estantes de livros e bonequinhos de Namjoon. Pouquíssimas pessoas tinham permissão para subir até a sala de Namjoon, que ocupava o último andar inteiro do prédio. Jeongguk era um dos privilegiados.

Levou um pequeno susto quando notou que havia um homem de cabelos loiros sentado em uma poltrona branca e preta mais afastada. Pensou ser o tal de V, então foi em passos rápidos e decididos até o homem que lia tranquilamente em seu dispositivo conectado ao braço.

Pigarreou, chamando a atenção do homem que parou sua leitura e levantou o olhar, encarando Jeongguk com a cara neutra, sem nenhuma expressão.

O Jeon notou que ele possuía um formato de rosto redondo, olhos pequenos e puxados — com certeza possuía alguma ascendência asiática — e lábios finos. Sua estatura também não parecia ser muito alta.

— Pois não? — perguntou o homem até então desconhecido, em um tom entediado e de certa forma até grosseiro.

Antes que Jeongguk pudesse dizer alguma coisa, a porta da sala de Namjoon fora aberta e o seu chefe saiu dali com um outro homem.

O queixo de Jeongguk quase fora ao chão.

O outro homem desconhecido era fodidamente gostoso. Possuía um cabelo em um tom escuro — praticamente preto — e levemente ondulado, os olhos também puxados eram em um tom bonito de castanho, beirando a cor de mel, e possuíam apenas uma pálpebra dupla, a boca era em formato de coração — o que era adorável — e os lábios eram grossos e rosados. A pele do indivíduo era absurdamente perfeita, em um tom mais escuro do que a maioria dos asiáticos, parecendo que fora beijada pelo sol. O corpo dele não era mostrado, mas ele estava fodidamente sexy trajando um tipo de terno.

O pau do Jeon chegou a pulsar ao apenas olhar o homem, aparentemente mais velho, à sua frente.

— Jeongguk! — Namjoon chamou seu nome em um tom alto, fazendo-o levar um pequeno susto. — Presta atenção! Você estava aí todo estranho, com uma cara idiota. Parecia até desnorteado.

— Eu acho que ele estava mesmo — respondeu o homem gostoso com um sorrisinho de lado e Jeongguk teve a sensação que cairia no chão após ouvir a voz dele. Era grave e rouca e só seu pau sabia o quanto gostava daquele tipo de voz.

— Enfim, como eu estava falando, senhor Kim, esse é Jeon Jeongguk, um dos meus melhores agentes da informática e Jeongguk, este é Kim Taehyung, o responsável pelos aero automóveis novos. — E, com isso, o queixo do Jeon fora ao chão novamente.

Tinha até esquecido do porquê de estar ali. “Então quer dizer que esse homem gostoso e que nenhuma máquina me tiraria de cima se eu sentasse, é o tal de V? Mas que desperdício!”, pensou ele.

— É um prazer lhe conhecer, senhor Jeon. — O mestiço estendeu a mão e Jeongguk apertou sua mão na dele, com o cenho franzido, completamente confuso. O Kim continuava com o mesmo sorrisinho indecifrável.

— O prazer é meu.

— E eu sou Min Yoongi. — Jeongguk se virou e notou que o homem loiro havia se levantado e estava com as mãos dentro do bolso do casaco bege grosso que usava. — Secretário pessoal do Taehyung. — Jeongguk apenas deu um sorriso sem mostrar os dentes, já que ainda estava muito confuso com a situação. Achou que tudo daria certo, que conseguiria chegar a tempo de intimidar e mandar o V para longe, porém tudo deu errado e não conseguia raciocinar direito enquanto estivesse próximo do Kim. Ele foi a única pessoa no mundo que conseguiu fazer aquilo. Estava com a mente em completo pane.

— Bom, posso mostrar os modelos novos de carro? — O Jeon voltou seu olhar para o V e notou que ele mantinha o olhar em si, sem desviar por um mísero segundo sequer. E o sorriso também nunca se desfazia da cara ridiculamente bonita dele.

— Claro! Vamos, vamos! — apressou Namjoon, já se movimentando. Parecia realmente empolgado com aquela reunião. Coitado!


[...]


Todos chegaram ao estacionamento do CAVH, mas na parte exclusiva para os carros de Namjoon. Ele era o mais importante dali, afinal.

Estranhamente, não parecia haver nada de errado por ali. Estava tudo bem quieto e tranquilo, como sempre. Naquele horário não havia muitas pessoas transitando pelo estacionamento do lugar.

Foram até onde havia três carros; um branco, outro vermelho e outro completamente preto, de modelos totalmente diferentes do que se costumava ver em Seul. Eram muito bonitos.

— Senhor Kim Namjoon, este é do senhor. — O tal de Taehyung apontou para o carro de cor branca.

— Eu adorei! — Namjoon fez uma expressão admirada e abriu a porta do carro, logo entrando no veículo e o vendo por dentro. Parecia completamente apaixonado pelo aero automóvel.

Enquanto isso, Jeongguk continuava encarando Taehyung e não demorou muito para o Kim notar e devolver o olhar.

— O que foi, Jeonggukie? — Taehyung encostou-se na lateral do carro de tintura vermelha. O olhar e sorriso eram completamente debochados. — Perdeu alguma coisa em mim?

Jeongguk apenas ignorou a provocação do outro e locomoveu-se até o veículo de tintura preta. Contornou o carro, procurando por qualquer sinal estranho, mas não encontrou nada.

Tudo parecia extremamente normal e isso estava o enlouquecendo.

Até que, de repente, um sinal extremamente ensurdecedor começou a tocar e as luzes vermelhas próximas ao teto piscavam continuamente. Os painéis ao lado das portas de entrada e saída do estacionamento piscavam em vermelho e anunciavam “roubo!”.

“Ahá!”, pensou Jeongguk.

Olhou para seu chefe e o viu sair que nem foguete do automóvel e correr até os painéis. Rapidamente colocou sua digital e as portas se abriram. Ignorou totalmente os outros dois homens que residiam ali e foi resolver o problema.

Espera… Dois?!

Jeongguk olhou ao redor e notou que Min Yoongi não se encontrava mais ali. Estava sozinho com Taehyung.

Olhou para o Kim com uma expressão extremamente irritada e notou que o Kim mantinha a expressão debochada no rosto.

— Acha que eu sou burro, Jeonggukie? — Passou o polegar pelo lábio, de um jeito — intensamente e fodidamente — sexy e isso desestabilizou o Jeon por um segundo. — Eu sou mais esperto do que você pensa que eu sou, garotinho insolente!

— Mas o quê…? — Franziu o cenho, completamente confuso.

— Você pode até ser muito bom no que faz, e com certeza é um ótimo hacker... — O mais velho se desencostou do carro e andou até Jeongguk, quase colocando a boca colada na orelha direita do Jeon. — Mas, meu amor, eu sou muito melhor — sussurrou no ouvido dele deliciosamente, ganhando um arfar do Jeon. Para a felicidade do moreno — ou infelicidade —, o mais velho se afastou rapidamente e entrou no carro de tintura vermelha, logo o ligando e dirigindo para fora dali.

Jeongguk estava paralisado, desnorteado, sem conseguir entender o que acontecia ao seu redor. Só notou que deixou o outro escapar quando o aero automóvel soltou uma grande quantidade de ar na sua cara ao levantar voo.

Bateu a mão na própria testa e correu para dentro da empresa, querendo entender o que estava acontecendo, apesar de já ter uma boa ideia.

Assim que adentrou a agência, notou que haviam diversas pessoas correndo de um lado para o outro e gritando. Estava tudo em um completo caos. Usando o super zoom do seu chip colado no pescoço, avistou Jimin também perdido do outro lado do andar.

Correu até onde o amigo estava e o segurou pelos ombros, com os olhos completamente arregalados. O baixinho também estava do mesmo jeito.

— O que está acontecendo?! — perguntou o mais novo, completamente assustado.

— Eu que deveria te perguntar isso! Não era você que iria impedir o ataque?

— Sim! Todavia, não aconteceu nada da maneira que eu imaginava! — respondeu em um tom de voz alto para que o outro pudesse lhe ouvir.

— Vamos procurar o Namjoon! — Jeongguk assentiu e assim saíram correndo atrás do chefe.


[...]


— Como isso foi acontecer, porra?! — exclamou Namjoon, completamente alterado, enquanto andava de maneira rápida de um lado para o outro na sua sala. Além dele, presentes na sala estavam Jeongguk, Jimin, Hyungwon e Jihyo.

— Eu não tenho a menor ideia, senhor — respondeu Jihyo em um tom calmo. Era a vice-líder da organização.

— Eu também não faço ideia, senhor — respondeu Hyunwon. O homem era gerente da agência.

Jeongguk e Jimin permaneceram quietos, do jeito que estavam desde que Namjoon mandou os chamar.

— Jeongguk? Jimin? — O Kim passou a mão pela testa e cabelo, encarando os meninos com os olhos brilhando em esperança.

— Então… — Jimin começou a falar e ele e o Jeon trocaram um longo olhar. Jimin julgando Jeongguk pelo olhar e o Jeon lhe pedindo socorro. — Acho que o Jeongguk pode te explicar. — Após essa frase ser dita, o mais novo dali olhou para o líder e sorriu amarelo.

— Jeongguk? — Namjoon franziu o cenho confuso e em seguida cruzou os braços mudando totalmente a expressão, assumindo uma posição ameaçadora e questionadora. — Pode começar a falar! Quero saber de tudo nos mínimos detalhes!

Após alguns minutos de explicação, a sala ficou em completo silêncio. O ambiente estava extremamente pesado. Mas também, como não ficaria? Jeongguk acabou de assumir que sabia do roubo e não avisou nada a ninguém, quis resolver tudo sozinho.

Por algum motivo que não soube explicar, não citou o nome de Taehyung. Colocou toda a culpa em cima de Yoongi. Namjoon ficou super desconfiado, mas não questionou nada.

— Saiam da sala. Quero conversar a sós com o agente Jeon — falou o chefe em um tom ríspido e frio, fazendo com que os outros três agentes saíssem dali que nem foguetes. Assim que ficaram sozinhos, o Kim começou a falar: — Eu não acredito que você tentou fazer tudo sozinho, Jeon. Ficou maluco?! Estava tentando bancar o herói?!

— Eu não queria que você os matasse, tá legal?! — levantou o tom da voz, já irritado.

— Matasse? Quem você acha que eu sou?! Um carrasco?! — gritou o líder, completamente irritado.

— Eu não sei, tá legal? Eu fiquei com medo, não estava raciocinando direito! — Seus olhos começaram a marejar pelo medo do que poderia acontecer consigo. Isso pareceu ter surtido efeito no Kim, que suspirou e fechou os olhos, tentando se acalmar. Apesar de tudo, possuía um carinho enorme pelo Jeon.

— Tudo bem… Olha só, você está afastado da agência por um mês. Nesse tempo, você não vai receber nem um salário. — Jeongguk levantou a cabeça, que mantinha abaixada, olhando surpreso na direção do líder. — E nem pense em fazer isso de novo, me entendeu bem? Mais uma dessa e você vai ser demitido! E processado! — Jeongguk engoliu em seco. — Me entendeu bem, prek? — Prek era um xingamento daquela geração, considerado extremamente feio de se falar por aí.

— Sim, senhor!

— Eu vou arrumar essa bagunça toda que você fez. — O mais velho suspirou, completamente exausto. — Agora saia da minha sala e vá para casa. Agora! — E Jeongguk fez o que o outro mandou.


[...]


Um dia havia se passado e Jeongguk estava em um bar com Jimin.

Bares quase não existiam mais, os que existiam eram apenas para a classe alta. Por um simples motivo: água estava em falta, e a maioria das bebidas vai ao menos uma gota de água, então era tudo extremamente caro.

Era uma futilidade que servia para alguma coisa às vezes. Como para afogar as mágoas.

— Eu ainda não acredito que você omitiu o nome do Taehyung. E ainda por cima colocou a culpa toda em cima do Min Yoongi! — exclamou o Park enquanto pedia a segunda rodada de bebida da noite. Primeiro eles pediram uma garrafa de soju, só para começar, e agora já partiram para a vodca.

— Eu também não… — resmungou Jeongguk, pegando o seu copo de vodca assim que foi entregue e tomou alguns goles. — Mas não fui com a cara do Yoongi mesmo, foda-se.

— Mas o Taehyung você adorou, né? — O Park olhou para o mais novo e soltou uma provocação com um sorrisinho divertido nos lábios grossos e uma sobrancelha arqueada.

— Eu não sei do que você está falando — respondeu Jeongguk, mal-humorado, enquanto terminava de tomar o conteúdo do copo transparente feito por campo de força.

— Uhum, sei — respondeu Jimin e também terminou de tomar a sua bebida.

De repente, o barman surgiu com dois copos cheios de flirt beie, uma bebida nova que surgiu nos recentes anos. A de Jimin era em tons de azul e verde e a de Jeongguk em tons de vermelho. E todo mundo sabia que aquela era a bebida do flerte.

— Aqueles belos homens ali no canto pagaram para vocês. — O barman apontou para uma parte mais afastada do bar e piscou um olho para os meninos. Saiu, deixando-os sozinhos logo em seguida.

Os dois agentes olharam para a direção que o funcionário do bar apontou e o Jeon logo reconheceu Taehyung e Yoongi. Revirou os olhos e deu as costas para eles, claramente irritado e querendo ignorá-los.

Nem percebeu que Jimin continuava trocando olhares intensos e cheios de luxúria com Yoongi, quem mantinha um sorriso de lado sacana. Também não percebeu quando o homem de fios rosas alaranjados ao seu lado se levantou e foi para um canto qualquer do bar para se pegar com o Min.

Taehyung levantou-se da mesa, onde antes se encontrava sentado com o melhor amigo e colega de trabalho, e andou em direção ao Jeon, sentando-se ao lado dele, onde antes era o lugar de Jimin.

— Não vai tomar a bebida? Ouvi dizer que o homem que mandou isso é absurdamente atraente e não gosta que recusem seus presentes.

— Pois eu acho que ele deveria enfiar a bebida no cu — respondeu Jeongguk emburrado, ainda virado de costas para o Kim. O cotovelo apoiado no balcão e a cabeça apoiada na mão.

— Acho que ele não gosta muito de coisas enfiadas no cu. Acho que ele prefere meter no dos outros. — Finalmente conseguiu fazer o Jeon o olhar. O mais novo continuava com uma carranca, mas pelo menos conseguiu um olhar. Era um progresso.

— Como é?

— Ah, Jeongguk, não banque o difícil comigo. Eu sei que você quer me dar.

Jeongguk apenas revirou os olhos, pegou suas coisas e saiu do estabelecimento.

Não que aquilo não fosse verdade, mas iria negar até a sua morte. E se duvidar, iria negar para Lúcifer também quando estivesse no inferno.


[...]


Um mês havia se passado. Trinta dias. E Jeongguk não aguentava mais ficar em casa sem fazer nada. No início até admitia que ficou feliz com uma folguinha, até porque um mês sem salário não era nada. Era milionário. Porém depois de duas semanas já estava achando tudo um completo tédio, sem nada para fazer o dia inteiro. Nem tinha graça sair porque um: não tinha namorado; e dois: seu único amigo era Jimin e ele trabalhava muito ainda na agência.

Então quando chegou o dia de retornar ao trabalho, Jeongguk quase pulou de alegria. Nunca pensou que faria isso algum dia, porém fez.

Rapidamente migrou para o trabalho e assim que estacionou um dos seus carros luxuosos, adentrou a agência com a sua melhor roupa: uma calça jeans preta, uma camisa igualmente preta, e uma jaqueta de couro também da mesma cor. Resolveu vestir luvas de couro também, só para ficar mais estiloso. Também não se esqueceu dos seus famoso óculos escuro, pois se achava extremamente gostoso com ele.

Porém assim que chegou em frente aos elevadores da empresa, levou um tombo — no sentido figurado.

A porta tinha sido aberta e a figura de Kim Taehyung fora revelada. Ele trajava o terno clássico de sempre, mas estava a criatura mais fodidamente sexy do mundo. Jeongguk sentiu seu cu piscar apenas ao ver o outro.

Mas claro, além disso, o crachá da empresa ao redor do pescoço dele deixou Jeongguk um tanto… desesperado.

— Jeonggukie, meu querido, quanto tempo, não é mesmo? — Taehyung saiu do elevador de formato oval e cumprimentou o mais novo com um sorriso indecifrável nos lábios rosados e macios.

— O que caralhos você está fazendo aqui?! — perguntou assustado com a presença do outro. Não fazia sentido. Àquela altura já era para ele ter voltado para os Estados Unidos da América.

— Oh, Namjoon não te contou? — Levantou as sobrancelhas em uma falsa surpresa, visto que o mesmo sabia muito bem que o mais novo estava afastado. — Estou trabalhando na agência agora. Parece que agora somos colegas de trabalho… — Sorriu ladino, de maneira ligeiramente maliciosa, e mexeu no crachá digital ao redor do pescoço.

— Como é que é? — aumentou o tom de voz e olhou desacreditado para o Kim, soltando uma risada nervosa e debochada ao mesmo tempo. — Isso não faz o menor sentido! Ele sabe que foi você que organizou o-

— Cala a sua boca! Não fale disso aqui, ainda mais em um tom alto desse jeito! — sussurrou Taehyung para o garoto, logo depois que o interrompeu ao puxá-lo para um canto mais afastado do resto dos funcionários.

— Você está com medo? — perguntou Jeongguk em um tom debochado, zombando de Taehyung, mas assim que notou que o mais velho lhe encarou com uma carranca e não disse nada, soube que estava mesmo certo. — Você está com medo! — Começou a gargalhar tanto que teve que colocar uma mão na barriga, que doía, e a outra na boca para não fazer tanto escândalo e chamar a atenção do resto do pessoal.

— Já acabou? — perguntou Taehyung, com os braços cruzados e uma expressão irritada e ao mesmo tempo entediada. Jeongguk foi parando de rir aos poucos. — Ele não é burro, sabe que foi eu mesmo. Veio negociar comigo. Disse que daria uma parte da água e oxigênio daqui para o pessoal da cidade que eu vim, que está quase morrendo por não ter quase nada, se minha equipe devolvesse o que pegou e eu trabalhasse para ele.

— E por que ele precisaria de você aqui? — Jeongguk colocou as mãos na cintura, zombando do mais velho.

— Hm… Talvez porque eu fui o único em anos que conseguiu hackear o sistema de vocês, implantar uma armadilha, na qual você caiu direitinho, enganar o líder da organização e ainda roubar seus mantimentos mais valiosos. — Manteve os braços cruzados e sorriu convencido.

— Prek! — xingou baixinho, Jeongguk. Sabia que o Kim era incrivelmente inteligente. Achou que ele era burro, mas ele era cem vezes mais esperto do que imaginava. — Ah, tanto faz! Seja bem-vindo ao CAVH, blá, blá, blá. — Deu as costas para o moreno e entrou no elevador, sem olhar mais o Kim e não notando o sorriso sincero que o mesmo lhe direcionava.


[...]


Já era fim do dia e Jeongguk sentia que iria morrer.

Ficou tanto tempo em casa sem fazer praticamente nada que esqueceu como que era ficar sentado em uma cadeira mexendo por doze horas em uma tela. Mesmo que na maioria das vezes só tivesse que falar e o computador digitava sozinho.

Suas costas e bunda doíam como o inferno.

Só queria ir para casa e descansar bem para poder estar bem recuperado para o outro dia de trabalho.

Mas não foi bem isso que aconteceu.

Por obra do destino, Jeongguk terminou o serviço ao mesmo tempo que Taehyung e pegou o mesmo elevador que ele. Felizmente, nenhum dos dois trocou uma palavra sequer durante o breve percurso.

O elevador logo abriu suas portas e Jeongguk saiu dali, xingando mentalmente quando notou que o Kim ia para a mesma direção que o moreno com atuais mechas loiras.

— Por acaso você está me seguindo?

— Não?! — respondeu como se fosse óbvio. — Estou indo entregar o dispositivo e depois pegar um novo. — Ergueu o aparelho onde anotavam tudo de mais importante. Eram como relatórios. Jeongguk fazia aquilo de vez em quando também.

O Jeon então apenas revirou os olhinhos de jabuticaba e continuou seu caminho até a sala XxX, que era onde ficavam os dispositivos.

Porém, assim que Jeongguk abriu a porta da sala, deu um pequeno grito de susto, fazendo com que Taehyung — que ainda não havia adentrado a sala — levasse um susto e Jimin e Yoongi que se encontravam dentro da sala, nus, gritassem junto.

— Mas que porra é essa?!

— A gente pode explicar. — Jimin ergueu as mãos pequenas que possuía e tentou usar um tom de voz calmo e doce com o Jeon, na tentativa de acalmá-lo.

— Você estava me traindo! — gritou novamente, apontando o dedo de modo acusatório na direção do melhor amigo.

— Traindo? — perguntou Taehyung, confuso.

— É, me traindo! Ao ficar com esse traidor aí! — Apontou para o Min, que se vestia quieto e apenas observava a treta toda.

— Aff, não exagere, Ggukie. Por favor — pediu Jimin em um tom de voz cansado.

— Não venha com seus apelidinhos para cima de mim, não, que eu não sou burro!

— Na verdade… — começou Taehyung a falar, olhando para seus próprios pés e deu uma risada quando sentiu o olhar pesado do mais novo sobre si. Olhou para o garoto e soltou outra risada. — Qual é, Jeongguk?! Eles estão saindo desde aquele dia do bar. — Jeongguk voltou o olhar para o Park.

— Isso é verdade? — perguntou sentindo os olhos marejarem. Sentia-se traído pela pessoa mais importante do mundo para si. Jimin apenas suspirou e deu de ombros. Aquilo fora o estopim.

Saiu da entrada da sala, esbarrando inclusive no corpo de Taehyung. Seus passos eram rápidos e furiosos. Estava furioso.

— Jeonggukie, espera. Espera! — Taehyung vinha logo atrás, querendo a atenção do mais novo.

O Kim seguiu o Jeon até que estivessem no estacionamento da agência, em frente ao carro de Taehyung — que era um dos modelos que fora apresentar ao Jeon.

— Você sabia, não é? — Virou-se para o Kim e perguntou de um modo agressivo, sentindo algumas lágrimas escorrerem de seus olhos bonitos. — Você sabia e não me contou nada!

— E como eu te contaria, criatura? Não te vejo desde o dia do bar, o dia que, inclusive, você me deu o maior fora.

— De que merda você está falando?! Você só estava flertando comigo para me provocar, porque gosta de mexer com os meus sentidos! — Ergueu as mãos ao alto, gesticulando muito por estar puto.

— Realmente, eu gosto muito disso mesmo — admitiu o mestiço, soltando uma leve risada. Mas logo em seguida voltou a ficar com o rosto completamente sério. — Mas eu estava falando sério naquela noite. Eu queria muito ir para a cama com você.

— Como é que é?! — A expressão de Jeongguk era completamente incrédula. — Eu não acredito nisso! Você é só um conquistador barato, ladrão, que não tem um pingo de moral, e eu te odeio! Eu te odeio muit-

A fala de Jeongguk foi interrompida por Taehyung, que juntou os lábios deles de uma vez.

O coreano ficou paralisado por alguns segundos sem entender bem o que estava acontecendo, até que sentiu a mão grande do Kim segurar em sua cintura e a outra dele em seu pescoço.

Caindo totalmente na realidade, retribuiu o beijo com gosto, devorando os lábios e língua do mais velho.

Taehyung foi empurrando Jeongguk para trás até que as pernas dele batessem no capô do carro. Tendo uma ideia interessante em mente, inclinou o garoto até que ele ficasse completamente deitado no capô do veículo vermelho. Ficou bem inclinado para a frente, entre as pernas do Jeon.

Jeon soltou um gemidinho quando o mestiço tocou em uma das suas coxas e a apertou com vontade.

— Eu sempre senti vontade de fazer isso — admitiu o Kim, assim que separou os lábios inchados pelo ósculo intenso. — Mas então… tem certeza que me odeia? — Soltou um sorriso ladino, completamente malicioso e isso fez o pau de Jeongguk pulsar dentro dos tecidos apertados.

— Não sei. Acho que você tem que me beijar mais para me ajudar a descobrir. — Sorriu de igual forma e puxou o mestiço pela nuca, juntando os lábios famintos novamente.


[...]


— Você acha que ele vai me perdoar? — perguntou Jimin enquanto vestia suas roupas.

— Óbvio que sim, ele é o seu melhor amigo — respondeu Yoongi, encostado em uma das estantes do lugar enquanto observava o mais novo passar sua calça pelas pernas roliças, uma parte do corpo do Park que o Min era apaixonado.

— Eu devia ter lhe contado mais cedo. — Jimin suspirou e passou a mão pelo cabelo, era uma grande mania sua. — Teria evitado essa situação toda.

— Ele teria surtado da mesma forma, Jiminie.

— Mas teria surtado menos. — Yoongi deixou um suspiro pesado escapar e foi em direção ao pseudonamorado. Contornou a cintura dele com seus braços e o de cabelo colorido contornou seu pescoço.

— Ele é o seu melhor amigo, apenas seu melhor amigo. Ele não tem direito de falar com quem você deve ou não ficar. Aliás, ninguém tem esse direito. Entendeu bem? — O Park balançou a cabeça, concordando, mesmo que ainda estivesse preocupado com o seu menino.

— Entendi sim. — Jimin olhou profundamente nos olhos pequenos do mais velho e sorriu bobo alegre. Até quando iria enganar a si mesmo? Estava completamente apaixonado pelo ex-rival. — Quer namorar comigo?

Yoongi soltou uma risada soprada, achando graça da situação. Já Jimin, ficou um pouco inseguro com a reação do loiro.

— Mas é claro que eu aceito, seu baixinho bobinho. — O loiro cutucou com o polegar o nariz do colorido e ambos sorriram docemente um para o outro.

Aproximaram as bocas e logo os lábios finos do Min se juntaram aos grossos do Park, em um beijo fofo e completamente apaixonado.

— Quer um segundo round? — perguntou o Min assim que separou as bocas por alguns segundos. O Park apenas concordou com a cabeça e voltaram a se beijar intensamente, com direito a mão boba.

24 Novembre 2021 20:05 2 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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Hillary La Rocque Hillary La Rocque
Olá! Faço parte da Embaixada brasileira do Inkspired e estou aqui para lhe parabenizar pela Verificação da sua história. A história, o conceito, a ambientação; tudo é simplesmente maravilhoso e muito bem pensado. Consegui imaginar como se fosse uma série coreana super bacana com toda essa temática futurística pós-apocalíptica. Chega ser injusto ter apenas um capítulo! Adorei, aplausos. A ideia de retratar tempos pós apocalípticos, provocados pela Terceira Guerra Mundial, que acabou com os recursos do planeta, tornando água em "ouro", e a superfície do planeta esburacada e praticamente inabitável. Misturado a uma era de alta tecnologia, regada a carros voadores, chips de telecinese e elevadores que simulam o cenário de qualquer ambiente — para conter os nervos dos ansiosos — foi realmente muito boa e planejada com cuidado visível. As descrições do cenário e breves explicações das condições atuais da humanidade e sobrevivência na terra, foram muito bem trabalhadas, com alguns acréscimos de humor cômico, que aliviaram bem a tensão de um período caótico, abrindo alas para romances inesperados. Afinal de contas, não são muitos os que se apaixonariam por aqueles que tentaram lhe roubar dois dos bens mais preciosos; água e oxigênio, no caso. Jeongguk, um verdadeiro gênio que, junto ao melhor amigo, Park Jimin, descobriu um mirabolante plano, por parte dos americanos, que visava a subtração de dois dos recursos mais importantes da atualidade. Ou melhor, os mais importantes. Um plano para impedir o roubo é acertado, mas o que eles, principalmente Jeongguk, não esperavam, é que os ladrões fossem estupidamente sexys — risos maliciosos. Não bastasse ter seu maior tesouro roubado, o coração acabou indo junto. Quem resistiria a um criminoso tão lindo e inteligente? Pediria para o Taehyung me levar de brinde! O Yoongi também, com todo o respeito. Hehehehe Quanto à escrita, muito bem feita. Tenho apenas elogios. Fizeram um ótimo trabalho. De apontamentos que tenho a fazer, apenas adicionar a tag PWP, destinada a fanfictions com conteúdo erótico, de acordo com as Regras Comunitárias. De resto, é uma história bem arquitetada. Além de ser envolvente e divertida, com diálogos bem trabalhados. Meus parabéns! Fico por aqui. Desejo muito sucesso com esta e com as próximas histórias. Beijos no coração, e, até mais!
December 11, 2021, 21:19
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