Escrito por: _Hoseok12 /@_Hoseok12
Notas iniciais: Olha eu aqui de novo, dessa vez com uma fanfic mais séria, vamos se dizer assim.
Os assuntos abordados aqui são parte do universo real, são pessoas adultas fadadas a cometerem erros e acertos, então peço a todos que tenham um pouquinho de paciência com os personagens, ok!?
Bom, boa leitura a todos, estarei esperando você nas notas finais.
OBS: Fanfic betada por @mimi2320ls/@bebeh1320alsey, capa por @TMessi/ThalieMessi e plot doado por @/dailyoon.
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Aeroporto de Tóquio, Japão
― Passageiros do voo 136, com destino a Seul, Coreia do Sul, por favor se aproximar do portão de embarque. ― A voz foi ouvida por todo o local, chamando a atenção de todos.
Depois de longo suspiro com intuito de se acalmar, Park Jimin se deslocou até o portão de embarque junto dos demais passageiros. Depois de oito anos morando no Japão, o jovem voltaria pela primeira vez ao seu país desde que foi embora. Seus batimentos estavam acelerados, uma ansiedade agoniante tomava de conta do seu ser, suas mãos suavam frio em expectativa; parecia que havia sido ontem que o jovem de cabelos atualmente ruivos tinha deixado tudo para trás: seus amigos, seus pais e seu primeiro e único amor.
Sentado na poltrona da aeronave, Jimin relembrava de cada momento feliz que tinha tido com seus amigos e ex-namorado. Sempre que lembrava que em poucas horas poderia finalmente estar nos braços do Kim, seu corpo estremecia em excitação. Ali, sentado, observando as nuvens, Jimin suplicava baixinho para que o tempo passasse mais rápido.
Aeroporto de Seul, Coreia do Sul
Foram três horas de viagem, Jimin reclamava mentalmente sobre suas costas e bunda estarem doendo por conta das longas horas de voo.
— Taehyung, vai ter que me fazer uma massagem quando eu chegar — afirmou o menor assim que desembarcou.
Depois de se espreguiçar, o ruivo pegou o celular buscando o número de seu amigo Taemin, torcendo para que o maior não tivesse trocado de número nesses últimos anos.
Foram apenas dois toques e a ligação foi atendida, assim que ouviu a voz do outro lado da linha Jimin soube que era seu amigo quem havia atendido.
— Alô?
— Hey, poc, tu sabes qual o endereço da casa do Tae? — indagou o menor.
— Quem está falando?
— Sou eu, não reconhece mais a minha voz?
— Jimin? Park Jimin? É você, poc?
— E quem mais seria? Anda logo e me fala o endereço do Taehyung que eu estou com pressa.
— Eu estou bem, viu! Obrigado por perguntar.
— Taemin, não estou de brincadeira.
— Aff, tá bom, anota aí, é rua xxx, casa xxxx, no bairro xxx.
— Ok, valeu.
— Escuta, Jimin, tem algo que eu quero te contar.
— Você fala depois, vou desligar.
— Não, espera, o Tae...
Foi a última frase que Jimin escutou antes desligar o celular, ele estava tão ansioso para rever seu amor que não aguentava esperar nenhum minuto a mais. Pegou o primeiro táxi que apareceu e partiu para a casa do maior. No caminho, fantasiava qual seria a reação do maior quando o visse ali, afinal eram oito anos sem se ver. A única coisa que mantinha Jimin nesse tempo era a promessa que ambos tinham feito.
O ruivo ficou tão perdido em pensamentos que nem ao menos notou que já havia chegado.
— Moço, chegamos. — A voz do taxista se fez presente.
— Oh, desculpa, quanto deu mesmo?
— 15 mil wons.
— Oh, ok, aqui.
Depois de pagar a corrida, Jimin saiu do veículo e correu para a entrada da casa arrastando sua mala. Quanto mais se aproximava da porta, mais seus batimentos ficavam acelerados. Suas mãos estavam mais suadas que o normal, ele sentia que poderia desmaiar a qualquer momento; seu dedo se aproximou da campainha duas, três, quatro vezes, mas faltava a coragem para tocar.
Naquela euforia, o menor fazia um mantra mental: “Você consegue; você consegue, força, Jimin, é só tocar”. Outro longo suspiro foi ouvido. Aos poucos, ele foi sentindo seu corpo relaxar. Determinado, tocou a campainha e aguardou.
Jimin andava de um lado para o outro esperando ser atendido. De dentro da casa, era possível ouvir as patinhas e os latidos de um cachorrinho, e segundos depois uma voz tão familiar foi ouvida.
— Calma, Tantan, eu já estou indo.
Ao ouvir aquela voz, um arrepio tomou conta do corpo de Jimin, era ele, seu amado estava do outro lado da porta. Não demorou muito para a mesma ser aberta. Sem pensar duas vezes, o ruivo saltou no colo de Taehyung, que se assustou com aquilo.
— Amor, eu voltei! — bradou o menor.
Taehyung estava paralisado, parecia ter visto um fantasma, e sua respiração estava descompassada. Foram cerca de minutos até sua voz ser ouvida novamente.
— Jiminie? O quê...? É você mesmo?
Jimin, que ainda estava grudado no pescoço do maior, aos poucos foi se soltando e fitando o rosto de seu amado.
— Sim, sou eu! Eu senti tanto a sua falta — falou o menor, jogando-se nos braços do maior novamente.
Taehyung ainda estava paralisado. Os braços em volta de seu pescoço provavam que aquela pessoa ali em sua frente era real, Jimin realmente estava ali e, embora sentisse o corpo do menor o abraçando, ainda se recusava a crer que aquilo estava acontecendo.
Aos poucos, o aperto foi se soltando. Seus olhos seguiram os passos do menor, que agora estava agachado brincando com Yeontan.
— Quando... quando você chegou?
— Há poucas horas, eu pedi seu endereço ao Taemin e corri para cá. Estava morrendo de saudades de você! — respondeu se levantando com o pequeno cachorro no colo. — O que foi, Tae? Você parece meio estranho...
Taehyung estava com as mãos dentro do bolso da calça moletom, sua expressão estava vazia e ele estava nervoso, dava para notar de longe que algo estava errado.
— Taehyung? Amor, o que aconteceu? — Jimin colocou Yeontan no chão e levou suas mãos até a bochecha de Tae, mas o ato foi parado pela mão esquerda do mais velho. O ruivo o olhou assustado, ele nunca negava os seus carinhos, por que ele parou sua mão assim?
Foi aí que Jimin notou que, em sua mão esquerda, havia uma fina aliança dourada. Naquele momento, o menor parou e olhou ao seu redor, em busca de respostas; ele deveria estar ficando louco, mas, depois de observar atentamente a entrada da casa, era possível reparar que Taehyung não morava sozinho.
O Park baixou suas mãos, olhando para o maior; não, ele se negava a acreditar.
— Jimin...
Os batimentos que antes estavam acelerados, agora pareciam que iriam parar a qualquer momento. Jimin balançava a cabeça em negação. Olhando para dentro do imóvel era possível ver os porta-retratos espalhados pela casa; neles, várias fotos de Taehyung e de outro rapaz. Ele tentou acreditar que era apenas um amigo, mas ver a foto de ambos se beijando fez com que o chão abaixo dos seus pés sumisse. Lentamente, o menor foi se afastando para fora.
— Jiminie...
— Você prometeu — repetia o menor.
— Jiminie... me deixa explicar.
— Foi uma promessa, você me prometeu! — Taehyung se calou.
O ruivo estava desnorteado; não sentia o chão embaixo de seus pés, era como se o mundo tivesse parado por alguns minutos.
Ao ver aquela cena, o maior se apressou e foi até a cozinha buscar um pouco de água para seu ex-namorado. Quando voltou, Jimin ainda estava do mesmo jeito. Ele tentou se aproximar do menor para lhe dar a água, mas, antes que pudesse oferecer o líquido, um tapa acertou seu rosto, fazendo-o dar alguns passos para trás.
— Era a porra de uma promessa! Uma promessa! Você me prometeu! — bradava o menor.
O Kim ficou desnorteado por alguns segundos devido ao tapa em sua bochecha, era possível ver a marca dos dedos. Ali, parado, absorvendo o que tinha acabado de acontecer, Taehyung ficou paralisado; quando recobrou seus sentidos, o Park já estava indo embora.
Ele queria gritar pedindo para o outro esperasse, mas não o fez. O menor tinha razão, havia quebrado a promessa, estava ciente disso, por isso o deixou ir. Além do mais, naquele momento, o menor estava de cabeça quente, uma conversa civilizada era a última coisa que eles iriam ter.
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Notas finais: Eita que foram muitas emoções, mas vamos com calma, estão todos com os nervos à flor da pele. 😱
Vamos dar um tempinho para eles.
Mas e aí? O quê vocês acham que vai acontecer nos próximos capítulos? Eu estou bem curiosa para saber a opinião de vocês.
Beijinhos e até a próxima.
Merci pour la lecture!
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