j_ariello J. Ariello

Thomas ostenta seu poder pelas sombras, escondendo da sociedade a sua verdadeira identidade, todos o conhecem como um poderoso empresário do ramo automobilístico, porém ele está muito longe de ser alguém normal. O destino colocará Beatrice no seu caminho, uma mulher instigante e que testará ao máximo o controle de Thomas, que sempre foi frio e contido. Beatrice é uma mulher inteligente, que descobrirá um terrível segredo de família que mudará sua vida para sempre. Será que Thomas aceitará Beatrice ao descobrir a real origem dela? Será que o amor poderá criar raízes num ambiente de incertezas?


Romance Suspense romantique Interdit aux moins de 18 ans.

#sobrenatural #romance #drama #ação #suspense #paixão #dilema
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Sem alternativa

Os Devoradores de Almas eram seres sobrenaturais que gostavam de se alimentar da energia vital de suas vítimas, pois tinham acesso a ela através de relações sexuais, pois a vítima se distraia e baixava todas suas defesas naquela hora prazerosa, e então eles aproveitavam para inserir uma substância natural deles, que ficava escondida na língua e era apenas liberada de forma planejada diretamente na nuca do escolhido, que sentia somente um formigamento no local, que logo desaparecia. Após conseguirem se conectar a energia da pessoa alvo, eles esperavam um tempo para se alimentarem da vítima por meio de sonhos, já que eles estavam ligados de forma psíquica e sobrenatural. A morte de suas presas sempre se assemelhava a um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral, como também algo indefinido, pois eles não deixavam rastros para os mortais. Eles eram predadores perigosos e ao mesmo tempo cuidadosos, assim como caçavam, tinham seres que também os matavam, que se chamavam: os sentinelas. Eles eram humanos com poderes especiais que foram criados por um poderoso Arcanjo para proteger a humanidade dos Devoradores de Almas, por conta disso, a população desses devoradores caiu consideravelmente, atualmente sobrando apenas 200 em todo o mundo, além de 50 mestiços, que eram metade humanos e metade devoradores de almas.


Thomas Sonaty Lakers era um famoso e importante empresário do ramo automobilístico, sendo que sua empresa a Strongy D.A Motors tinha um pouco mais de cem anos, porém ele guardava um segredo obscuro, ele era um Devorador de Almas e tinha mais de dois mil anos. Mantinha-se escondido em meio às pessoas, que nunca desconfiaram que o fundador daquela grande empresa e o neto dele fosse a mesma pessoa. Ele se alimentava de uma mulher por mês, para não levantar suspeitas para cima dele, Thomas escolhia as vitimas em boates, muito longe do local onde trabalhava ou morava. Sua regra número um era nunca se alimentar no local onde ganhava o seu dinheiro, pois era um bom disfarce.


**&**


Atualmente, Thomas estava em seu escritório aguardando a nova diretora de projetos para uma pequena reunião, ele sabia que a garota se chamava Beatrice Clark Scott e tinha sido contratada pelo vice-presidente, que lhe achou muito competente, um verdadeiro gênio. Curioso ele pesquisou um pouco sobre o trabalho dela e descobriu várias coisas interessantes. No entanto, o devorador de almas não estava pronto, para que o destino colocaria a sua frente. Uma batida na porta fez com que Thomas parasse de digitar e se ajeitasse na cadeira, com uma postura ereta e séria.


— Pode entrar! – gritou o moreno em expectativa, pois estava curioso para ver como era essa jovem talentosa que todos elogiavam.

Beatrice hesitou um pouco do lado de fora ao ouvir o timbre daquela voz máscula que combinava em muito com o homem que ela só tinha visto em entrevistas na televisão, porém suspirou e adentrou ligeiramente, pois agora fazia parte da equipe daquela renomada empresa e sentia-se radiante.


Thomas ao encarar a moça de cabelos ruivos, sentiu algo diferente, seu coração disparou e ele lambeu de forma involuntária os lábios, um desejo de possuí-la e devorá-la tomou conta dele, foi então que ele lembrou de sua preciosa regra número um, não se alimentar de funcionários, por mais que fossem apetitosos. Ao se lembrar disso, Thomas se controlou e mais do que depressa voltou a ostentar o seu porte sério e gesticulou para a moça sentar-se a sua frente.


Beatrice encarou totalmente encantada o seu patrão, que, diga-se de passagem, era bem mais bonito pessoalmente do que nas fotografias e entrevistas que ela tinha visto. De repente a ruiva sentiu um arrepio estranho ao receber o olhar dele, como se este a estivesse despindo com os olhos, porém ao mesmo tempo que ele deixou transparecer algum interesse nela, ligeiramente no momento seguinte aquele clima desapareceu. Então ela suspirou e sentou-se na cadeira, o encarando atenta e curiosa.


— Então, senhorita Clark, você é a nossa nova aquisição no quadro de funcionários e estou bem interessado nisso, pois o meu vice-presidente me falou muito bem de você, apesar de jovem já criou vários inventos na área de robótica, e de motores para carros, custo mais baixo e maior desempenho, produtos de qualidade. Gostei também da aerodinâmica de alguns veículos que você desenvolveu, acredito que seu antigo padrão deve estar lamentando perder uma funcionária tão brilhante. Então, enfim, por que decidiu vir trabalhar para a gente? – perguntou Thomas sério, fazendo Beatrice esboçar um sorriso.


— Senhor Lakers, não precisamos de formalidades agora que iremos trabalhar juntos, pode me chamar de Beatrice. E fico muito lisonjeada por você saber a respeito do meu trabalho. E respondendo sua pergunta, eu decidi vir para cá porque surgiu uma vaga e eu queria um bom desafio para mostrar meu potencial, e além do mais a sua empresa é uma das maiores do mundo no setor automobilístico e pretendo fazer uma grande carreira aqui ao inventar muitas coisas inovadoras. Sei que vocês dão incentivos aos funcionários que conseguem superar suas expectativas e eu pretendo fazer isso – declarou a ruiva empolgada.


— Você é ambiciosa, gosto disso nos meus funcionários. Pelo jeito iremos nos dar muito bem! Kevin já te mostrou onde é sua sala? E o setor de invenções? – questionou sério.


— Sim, senhor Lakers!


— Pode me chamar de Thomas, já que vamos trabalhar juntos. Eu quero que cada nova invenção que você criar, seja apresentada a mim em primeiro lugar, antes do que pros demais! Combinado? – pediu com um tom autoritário.


— Combinado Thomas! Se me dá licença, agora eu preciso terminar de arrumar algumas coisas na minha sala, qualquer coisa pode me chamar!


— Certo! Se precisar de ajuda pode levar a minha secretária, ela vai adorar lhe auxiliar no que for preciso – ofereceu o moreno.


— Obrigado, Thomas, mas o Kevin já me emprestou a dele – replicou Beatrice com um sorriso tímido, achando graça da situação.


— Então, pode ir, qualquer coisa eu te chamo. Seja bem vinda a empresa! – gesticulou incomodado o moreno se pondo de pé e caminhando até a porta lateral, onde entrava na sala do vice-presidente, porém antes de entrar aguardou a ruiva terminar de falar.


— Muito obrigado e até depois! – despediu-se a garota saindo da sala, deixando para trás um Thomas pensativo.


**&**


Após a saída da jovem, Thomas suspirou e adentrou no escritório onde estava Kevin comendo um sanduiche e bebendo suco de abacaxi.


— Você bem que tinha que arrumar uma diretora gostosa, eu tive que me segurar para não agarrá-la!


— Ela é uma profissional maravilhosa e bem qualificada, só me preocupei com esse detalhe, o restante para mim era irrelevante. Acho que você está precisando se alimentar, antes que perca a cabeça e faça besteira – opinou o moreno.


— Acho que você tem razão, de hoje não passa... A propósito como vai seu namoro com a humana? – pediu malicioso.


— Por enquanto está bom! Decidi que não vou devorar a Clarice, estou pensando em ficar com ela – replicou Kevin pensativo.


— Quem diria que o devorador de almas mais guloso do clã, que se alimentava de uma humana por semana iria namorar uma mulher e que por causa dela se alimentaria apenas de uma humana por mês igual todos os outros – Thomas falou sarcástico.


— Isso fica debochando de mim, majestade, quero ver quando sua hora chegar o que você vai fazer – cutucou o outro devorador com um sorriso cínico.


— Vire essa boca pra lá, não sou do tipo que se apaixona por alguém! Vou voltar para o meu trabalho, tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar aqui discutindo isso com você! – murmurou seco o rei do clã.


**&**


Nesse mesmo instante, um pouco longe da empresa onde Beatrice trabalhava, o seu pai conversava com sua tia. Pelo semblante de ambos a conversa estava tensa.


— Peter, você precisa contar para Beatrice a verdade. Ela precisa saber que a mãe dela não era uma humana e sim uma devoradora de almas! – reclamou Mary gesticulando nervosa.


— Como vou contar isso pra ela? Você sabe muito bem que eu sou um sentinela, ela correria perigo se soubesse da verdade. Eu prefiro que minha filha nunca fique sabendo de suas origens. – retrucou o senhor Clark chateado.


— Caro cunhado, infelizmente logo ela saberá ou alguém perceberá que ela é uma mestiça, ainda mais indo trabalhar no covil dos devoradores de almas. A única coisa que impede deles não verem que ela é metade devoradora de almas é justamente o sangue de sentinela, que barra a percepção deles. Sei que você esconde isso há muito tempo, pois tem medo que o clã dos sentinelas mate Beatrice, pois ela seria considerada uma ameaça para eles, uma aberração...


— Isso é verdade, mas você sabe muito bem que se os devoradores de almas descobrirem sobre Beatrice, eles vão fazê-la entrar no clã deles.


— Pelo menos nós a aceitaríamos, não tentaríamos matá-la! Por favor, deixe-me falar com nosso líder – suplicou chorosa e preocupada.


— Não posso!


— Então você vai deixar sua filha todo o mês no final do vigésimo dia passar mal e precisar urgente de minha ajuda? Sempre tenho que caçar por minha sobrinha e trazer a energia do alimento pra ela, pois Beatrice não tem noção do que está acontecendo consigo própria.


— Me perdoe, mas as coisas precisam continuar assim...


— Você que sabe cunhado, porém não diga que eu não avisei, se caso ela chegar a morrer por sua negligencia. Reze para que nenhum sentinela descubra a verdade sobre Beatrice, senão ela estará em perigo. Vou indo, qualquer problema me chame – murmurou Mary aborrecida antes de sair da casa do pai de sua sobrinha.



31 Octobre 2021 06:57 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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