odd_ellie Carol Soares

Squid Game/Round 6 Fanfic - Sang-woo/Gi-hun - Pré-canon - A última noite de Sang-woo em Ssangmundong antes de partir para a universidade.


Fanfiction Série/ Doramas/Opéras de savon Interdit aux moins de 18 ans.

#squid-game #round-6 #sangihun #cho-sang-woo #seong-gi-hun
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Sang-woo, 1994

N/A : Pov em segunda pessoa direcionado ao Sang-woo



Você não queria uma festa de despedida.


E você quase disse isso para seus pais, e se você tivesse dito sua mãe provavelmente teria cancelado o evento. Mas você não disse porque você sabia que era algo mais para seus pais do que para você.


Nem sua mãe nem seu pai foram para uma universidade, então você ter entrado para uma, e uma que era uma das melhores do país realmente importava para eles. E não era o suficiente você ter entrado, era necessário que toda a vizinhança soubesse.


E você pode deixar eles terem isso, você pode ser um bom filho por mais uma noite.


Na noite da festa pessoas que você mal conhece vêm para te parabenizar e dar dicas sobre como viver em Seul. Alguma pessoa aleatória te chama de o orgulho de Ssangmundong e logo todos estão dizendo. Francamente o negócio todo é meio embaraçoso.


Você não tem certeza quando foi que Gi-hun chegou, só que ele estava lá no canto da sala falando com os seus outros amigos.


Você sempre foi respeitado e admirado tanto por seus colegas de escola quanto pelos pais e professores. Mas as pessoas gostavam de Gi-hun mais, ele era do tipo que naturalmente atraía pessoas à sua volta, e ele fazia as pessoas se sentirem bem quando elas estavam com ele. Essa característica dele sempre fazia você pensar em mariposas à noite sendo atraídas por algum ponto de luz qualquer no meio da escuridão. E você não é melhor do que eles, neste contexto você é apenas outra mariposa.


O olhar dele encontra o seu e imediatamente ele sorri. E como tantas vezes antes esse gesto faz seu coração disparar e você se força a lembrar que não têm nada de especial nisso, final Gi-hun é do tipo que sorri para todo mundo.


Você desvia o olhar e volta a falar com a dona da mercearia a respeito do sobrinho dela que foi pra Seul alguns anos atrás.


.


.


.


Uma hora passa e você diz que vai ao banheiro, mas ao invés disso saí pra fora da casa. E quando você está longe o suficiente você acende um cigarro.


Ninguém sabe que você fuma exceto por Gi-hun, uma vez alguns meses antes enquanto ele te levava pro cursinho em sua bicicleta ele te disse que se culpava por ter sido uma má influência pra você nesse aspecto, afinal você começou a fumar apenas um mês após ele próprio fazer isso. E de certas maneiras ele estava certo, mas não exatamente do jeito que ele achava, não foi porque ele era mais velho e porque você queria ser como ele, você nunca quis ser como ele, você só queria saber como era o gosto da boca dele, e você tinha certeza que aquilo era o mais próximo que você ia chegar.


Você já tinha decidido há bastante tempo que você nunca ia fazer nada a respeito das coisas que você sentia por ele. Um pouco porque você não queria perdê-lo antes do tempo, na maior parte dos dias o seu tempo juntos era a única parte do dia que você realmente gostava. E se ele reagisse de uma maneira ruim seria péssimo.


E se ele reagisse bem não importaria. As pessoas dizem que o mundo está mudando sobre essas coisas, e talvez esteja. Mas não rápido o suficiente para você poder ter isso junto com todas as outras coisas que você quer do mundo. Que você merece.


“Você fugiu da sua própria festa?” a voz dele diz te puxando dos seus pensamentos.


Você não notou Gi-hun se aproximando, havia vezes que ele podia ser estranhamente discreto e silencioso.


“Eu só queria tomar um pouco de ar. Ficar sozinho por um momento.”


“Oh. Certo. Você quer que eu vá? Tudo bem se a resposta for sim.”


“Não, se é só você eu não me importo eu só não quero ficar em um cômodo cheio de gente.”


“Bom! Porque eu estava pensando em celebração te comprar a sua primeira cerveja! Eu sei que tecnicamente você não pode ainda, mas é uma ocasião especial.”


Você na verdade já bebeu cerveja em outras ocasiões, mas você decide não contar isso pra ele


“Eu gostaria disso.”


.


.


.


Você achou que ele só ia comprar duas latinhas, mas ao invés disso ele compra uma embalagem com seis ao total. E vocês vão para o parquinho onde vocês costumavam brincar quando vocês eram meninos e se sentam em um dos bancos em frente aos brinquedos.


Você sempre achou o parquinho da sua vizinhança meio vagabundo em comparação aos parquinhos que você via crianças brincando na televisão. Mas naquela noite o lugar parecia diferente. Parecia como algo que você sentiria falta um dia.


Você está quase terminando sua primeira cerveja quando ele pergunta :


“No que o orgulho de Ssangmundong está pensando?”


“Que eu não sei porque as pessoas continuam me chamando assim."


"Porque eles estão orgulhosos de você. Dã. Pelo menos eu estou."


"Obrigado."


"E também eu estou um pouco convencido porque eu sempre soube que ia ser assim."


"Até parece."


"Você está duvidando de mim?"


"Sim."


"Eu posso provar. Se lembra como quando nós brincávamos em times eu sempre te escolhia primeiro?"


É claro que você se lembrava, e você sempre teve um pouco de curiosidade sobre isso. Havia meninos que eram mais fortes e mais velozes. Às vezes você temia que era por pena, porque ele podia ver o quanto você queria que ele te escolhesse.


"Sim eu lembro."


"Bem eu fazia isso porque até mesmo naquela época eu sabia que você era o melhor de todos nós, aquele que ia bolar as melhores estratégias. E eu estava certo."


Mais tarde você vai convencer a si mesmo que você só beijou ele porque era o seu último dia no bairro e logo nada disso ia importar. Só para saber uma vez como sentia, antes de deixar para trás.


Mas enquanto você tem a boca dele na sua você sabe que é simplesmente porque você o quer mais do que qualquer das coisas brilhantes que te esperam.


Você está tão perdido no seu desejo por esse garoto que demora um momento para você perceber que ele não está apenas te deixando beijar ele. Ele está te beijando de volta.


Você sorri contra a boca dele. E você deseja ter feito isso antes, e você deseja poder fazer isso para sempre. E você quer ele tanto que você não entende como você resistiu fazer isso por tanto tempo. Você pensa em levá-lo para longe com você. Você pensa em ficar por ele.


Você para o beijo tão abruptamente quanto você começou.


Você se levanta do banco e olha pra ele de cima.


Gi-hun parece confuso e seu rosto está meio vermelho.


Você dá dois passos para trás, porque você não confia em você mesmo para estar mais perto dele sem se jogar agora que você sabe que você pode.


"Isso foi um erro. Eu estou bêbado. Esqueça o que aconteceu."


Ele ainda parece confuso, mas agora ele também parece triste.


"Okay."


"Você pode ficar com o resto das cervejas, eu preciso voltar pra minha festa."


"Okay." Ele repete, e você não tem certeza se ele realmente te ouviu.


Você anda para longe e você diz para si mesmo para não olhar para trás. Mas antes de ir embora você desobedece esse comando e vê ele ainda está parado no mesmo lugar onde você o deixou.


.


.


.


Você não dorme naquela noite, e as horas parecem passar ao mesmo tempo rápido demais e devagar demais.


A manhã chega e com esta a hora de ir embora.


Seu pai e sua mãe estão terminando de colocar suas malas no carro quando Gi-hun aparece montado na sua bicicleta. Ele está usando as mesmas roupas da noite passada e ele parece cansado. Você tem quase certeza que você não foi o único que não dormiu.


Parece que ele vai falar com você, mas ao invés disso ele se dirige ao seu pai.


"Bom dia Senhor Cho, Senhora Cho. Vocês precisam de ajuda com as malas?"


"Não, já estamos quase acabando. Mas obrigado por oferecer." Seu pai diz.


Por algum motivo ele parece meio decepcionado com isso.


"Oi." Você diz.


"Oi...então seu pai vai te levar até Seul?"


"Não, só até a rodoviária. Depois disso eu vou sozinho."


"Entendi."


Ele te olha por um segundo como se ele quisesse dizer algo mais. E por um momento você se permite ter um pouco de esperança, embora pelo que você não têm certeza.


Mas o momento passa e ele apenas sorri e diz :


"Eu só passei aqui pra te desejar boa sorte em Seul."


"Obrigado. Pra você também."


Por um momento parece como se ele fosse te abraçar, mas ao invés disso ele apenas de dá um tapinha nos ombros.


"Hora de ir." Sua mãe diz já entrando no carro.


Você faz o mesmo.


E Gi-hun ainda está lá olhando para você.


Toda a sua vida você ouviu que você era especial, que você era mais inteligente, que isso significava que você tinha direito a uma vida melhor daqueles que o cercavam, que você merecia mais do que Gi-hun merecia. E agora essa vida vai começar. E ele vai ser apenas outra coisa sem importância que você vai deixar para trás nesse bairro.


"Tchau." Ele diz.


"Tchau." Você diz.


Ele sorri para você, mas dessa vez não do jeito que ele sorri para todo mundo. Dessa vez o sorriso dele parece triste.


Você olha pra frente e o carro começa a se mover.


Você se pergunta se ele ainda está na beirada da rua vendo você ir embora. Mas, dessa vez você não olha pra trás.

16 Octobre 2021 19:33 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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À suivre…

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