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Quando Yoongi e Jimin se conheceram, jamais imaginaram que iriam dividir a mesma paixão: assistir filmes e séries para lhes dar notas e críticas. Agora, pelo menos uma vez ao mês, o casal se encontra em casa ou no cinema para ter o seu tão sonhado momento, até se tornarem grandes nomes do ramo da crítica especializada.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Déconseillé aux moins de 13 ans.

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Escrito por: @vaporslover | @hardywtitter

Notas iniciais: Olar galerinha,

@jupteryoon e @bebeh1320alsey | @mimi2320ls

obrigado pelo ótimo trabalho e paciência com essa história que é meu xodó.❤️


~~



Jimin lembrava-se perfeitamente de quando havia se apaixonado pelo cinema. Ainda era um garotinho bochechudo correndo pelas ruas de Busan quando seu pai havia alugado um DVD de um filme norte-americano, e ele tinha ficado muito curioso quanto ao conteúdo, principalmente porque a capa era em tons de verde e preto. Hoje, ele sabia que os números atrás dos três atores eram códigos binários e que Matrix havia despertado o desejo de saber como tudo aquilo fora criado.

Com Yoongi, não tinha sido tão diferente, lembrava-se de ter sido convidado pelos amigos da escola para uma festa do pijama, e hoje agradece muito por ter insistido tanto em ir, pois foi ali que se apaixonou por todos os sons do filme, desde o ruído do sabre de luz até as músicas que tocavam nele. Em sua mente, a memória ainda era viva e, sempre que podia, assistia O Império Contra-Ataca apenas pela nostalgia e para reafirmar aquilo que já sabia: havia nascido para o cinema.

E teve mais certeza ainda quando conheceu Jimin, um calouro cheio de sonhos e de um gás que Yoongi precisava para seguir sua jornada. Juntos descobriram que gostavam de analisar e discutir sobre curtas e longas — famosos ou não —, o que acabou ajudando em diversos trabalhos que precisavam fazer.

A partir da primeira conversa franca sobre Orgulho e Preconceito, eles se aproximaram mais ainda. Não foi surpresa para ninguém, também, quando os dois finalmente resolveram confessar seus sentimentos, cada um de seu jeito, mas completando o outro, exatamente como eles eram, até mesmo quando discordavam de algo.

— Ei, casal! — A voz de Namjoon atraiu o olhar dos dois.

Jimin e Yoongi estavam sentados embaixo de uma árvore no meio do jardim da universidade, aproveitando o tempo livre para pôr em dia alguns trabalhos e adiantar outros, mesmo que o mais velho estivesse três períodos à frente do mais novo. Jimin adorava, pois sempre aprendia com muito mais facilidade quando Yoongi o explicava.

— Oi, hyung, desculpa, 'tá aí há muito tempo? — o Park perguntou, sorrindo, ao fechar o notebook.

— Não muito, vim chamar vocês pra sentarem com a gente. O horário livre de quase todo mundo acabou coincidindo, então temos que aproveitar! — Yoongi assentiu mediante a fala do mais novo.

— E quem não 'tá hoje, hyung? — Jimin perguntou realmente curioso.

— Todos estamos, o Hobi geralmente não tem esse horário livre, mas a professora desse turno faltou. — O Kim deu de ombros. — Pelo menos teremos todos juntos.

— Ótimo. Vamos, gatinho? — o Park perguntou, olhando para o namorado, que assentiu, começando a recolher suas coisas.

Os dois se levantaram logo depois que terminaram de guardar tudo. Acompanharam Namjoon por alguns minutos em silêncio e, apesar de muitas pessoas acharem aquilo estranho demais ou desconfortável, os três apreciavam muito do conforto que ele trazia.

Eles avistaram seu grupo rindo entre si e questionaram-se apenas com o olhar o motivo do riso. Taehyung estava com o corpo jogado em Kook, enquanto Jin e Hoseok gesticulavam, parecendo imitar algum personagem de filme, e Debby ria alto, mostrando todos os dentes perfeitamente alinhados.

Um pouco antes de chegarem à mesa, o verdadeiro caos já estava instaurado. Viram os irmãos Jung — Hoseok e Kook — em pé, preparando-se para uma dancinha, algo que era típico deles; Tae e Debby agora batiam palmas em um ritmo cadenciado, e Jin gravava. Yoongi olhou levemente para o lado e viu Namjoon sorrir com um brilho intenso nos olhos; Jimin também não estava muito diferente, ambos mostravam naquele simples gesto o quanto amavam aquele grupo.

Yoongi sentiu sua mão vazia e ouviu um riso alto vindo do lado esquerdo logo em seguida. Demorou alguns milésimos para entender tudo aquilo: Jimin havia se juntado aos Jung e dançava, repetindo os passos que também conhecia.

Ao fim daquele momento, os oito desfrutavam de cafés americanos e alguns bolinhos, enquanto conversavam sobre diversos assuntos. Tae e Jungkook planejavam alguns esboços para a próxima aula e Jin anotava uma dica nova de tempero que aprendera no curso de gastronomia para Yoongi. Já Namjoon, Jimin, Debby e Hoseok apenas mexiam no celular.

— Ei, quais os planos 'pro fim de semana de vocês? — Taehyung perguntou enquanto fazia um carinho gostoso nos cabelos de Kook.

— Debby e eu vamos ao fliperama em Busan e provavelmente ficaremos pela casa dos pais dela, né? — Hoseok foi o primeiro a responder.

— É! Querem ir com a gente? — A garota sorriu, deixando claro sua empolgação.

— O que você acha, Boo? — Taehyung perguntou, baixinho para o namorado.

— É uma boa ideia! Podemos apostar nas corridas e nos arcades, huh? — O mais novo olhou sugestivo para a amiga.

Uma das coisas que Jimin mais adorava era a forma como todos funcionavam bem, até mesmo Debby e Jungkook, que não começaram com o pé direito, mas que agora eram tão grudados que, se alguém ousasse mexer com ele, a garota o defenderia com unhas e dentes. Ele admirava muito seu círculo de amigos e os amava igualmente.

— Já tô vendo que vamos ficar de lado, Taetae. — Hoseok riu.

— É incrível que, mesmo que os anos passem, a implicância é a mesma — Nam comentou.

— Vocês lembram do dia que a Debby chegou na universidade? — Yoongi riu alto com a lembrança.

— Ninguém tinha coragem de responder o Kook quando ele fazia gracinha, mas a demônia fez o quê? — O Park relembrou. — Soltou um “Era pra ser engraçado?” com a maior cara de debochada, aquilo foi tudo pra mim!

— Em minha defesa — Jungkook começou sua sentença, mas foi cortado pela garota.

— Você não tem defesa nenhuma, Kookie. — Ela riu alto, sendo acompanhada pelos sete.

— Enfim, e vocês? — o mais novo perguntou, olhando para os outros dois casais.

— Jimin e eu vamos assistir séries, é aquela nossa programação mensal. — Yoon deu de ombros e olhou para o namorado. — Escolhemos Hunters, dessa vez.

— Wow! Ouvi dizer que essa série é pesada demais — Jin comentou.

— Ela é mais realista que outras e talvez chegue a beirar o exagero, mas estamos tentando não nos deixar abalar pelos comentários. — Jimin deu de ombros

— É, vamos analisar independentemente da história por trás — Yoongi completou.

— Ela fala do que, hyung? — Namjoon perguntou realmente interessado.

— Judeus caçando nazistas nos anos 70. Existe uma teoria da conspiração que diz que os alemães estavam se infiltrando no EUA 'pra transformar o continente no 4º Reich. — Yoongi sorria enquanto explicava, sabia que a série poderia ser pesada mesmo, mas esperava algo realmente impactante de Jordan. — Ela foi produzida e dirigida pelo diretor de Corra, então você já tem uma ideia do que vem por aí, e queríamos dar uma diferenciada também dos filmes. Geralmente nós vamos ao cinema fazer isso, mas o Jiminie tem um trabalho pra entregar, então, é melhor ficarmos em casa mesmo.

— Trabalho de quê? — Namjoon estava realmente interessado, não somente ele, todos estavam e era visível.

— Direção Audiovisual — Jimin respondeu primeiro que o namorado. — Tenho que montar um roteiro de curta.

— Se precisar de ajuda, estamos aqui. Sabe disso, né, peste? — Jungkook deu uma piscadela para o mais velho.

— Aham, pretendo usar a imagem de vocês mesmo, já que, em tudo o que eu já fiz no curso, vocês estão inclusos, não seria diferente dessa vez.

— Olha, quando vocês ficarem famosos, quero pelo menos um mimo por mês, hein? — Jin deu de ombros.

— Mas é claro, hyung, pra quem eu enviaria as minhas críticas? — Yoongi adorava como Seokjin sempre o escutava falar sobre os filmes que já tinha assistido, mesmo que não conseguisse ficar dois segundos sem fazer alguma piada de tiozão.

— Mas olha como esse gato é abusado! — Jin riu alto. — Falando nisso, tenho que entregar a crítica de Django Livre na quinta-feira, quer ler?

— Você ainda pergunta? Esse filme é do Tarantino, né?

— Sim, eu gosto da sua forma de criticar filmes renomados — Jin confessou, e Yoongi sentiu as bochechas ficarem vermelhas.

— Ele 'tá ficando com vergonha, Jin, continua. — Debby apontou para o mais velho.

— Se ferrar você não quer, né?

— Olha, não mesmo! — a garota respondeu, deitando sua cabeça no ombro de Hoseok.

— Fica quieta, amor, deixa o hyung.

— Tá, tenho só uma coisa a acrescentar: ouvindo tudo isso, concluo que vocês são doidos, isso sim. — Debby apontou para Jimin e Yoongi, levantou a cabeça brevemente do ombro de Hoseok e virou-se para Namjoon e Jin. — E vocês, algum plano? — Ela sorriu, dando um escorão de leve em Jin, antes de voltar sua cabeça para o ombro de Hobi.

— A princípio, vamos ficar lá em casa, já que o Tae vai passar o fim de semana fora. — o mais velho respondeu, dando de ombros, afinal, não tinha ideia do que fariam.

— Querem se juntar a nós? — Jimin foi quem sugeriu dessa vez.

No fim, Namjoon e Jin resolveram ficar em casa e curtir a companhia um do outro, com a desculpa de que os yoonmin — como costumavam chamá-los — conseguiam ser muito caóticos quando discutiam sobre filmes, séries e as notas, e, de fato, os dois, quando discordavam de algo ou quando se juntavam para julgar um determinado diretor, não sobrava pedra sobre pedra.

(…)

Yoongi se arrependeu amargamente de ter deixado a cortina da janela de seu quarto um pouco aberta. Assim que sentiu o raio de sol em seu rosto, por um momento, desejou não ter bebido todas aquelas garrafas de Soju com Jimin na noite anterior, mas também sabia que precisavam daquele momento de bebedeira para desestressar um pouco da pressão que o curso possuía. Além de tudo, eles não faziam aquilo com tanta frequência.

Ele sentiu o corpo de Jimin se mexer ao seu lado e, logo depois, o braço do mais novo envolver sua cintura.

— E eu que sou o gatinho dessa relação, não é? — o Min sussurrou baixinho e recebeu um resmungo do namorado. — Bom dia, Kitty, temos que levantar.

— Bom dia, D, e, respondendo a sua pergunta, sim, você é um gatinho raivoso, que só merece carinho e coceira na barriga — Jimin respondeu, esgueirando-se para deitar a cabeça sobre o peito do namorado.

Aish, eu não sou esse tipo de gato, Jiminie! — Yoongi reclamou, o que fez o Park sorrir imediatamente.

— Um gatinho de verdade reagiria da mesma forma, só que miando de volta, hyung.

— 1 a 0 'pra você, mocinho — o Min disse, sério. — Vamos, agora temos que levantar.

— Eu não quero sair da cama hoje. — A voz manhosa do Park, por um milésimo de segundo, quase fez Yoongi fraquejar e ceder ao pedido do mais novo, mas ele estava ansioso para a série que escolheram e principalmente para o filme de animação que assistiriam logo depois.

— Mas nós temos a casa pra limpar, fazer o almoço e começar Hunters — Yoongi disse, tocando a bochecha do namorado antes de deixar um selar nos lábios dele.

Aish, 'tá bem… vou preparar o nosso café. Você arruma a sala? — Yoongi assentiu e se levantou logo depois que Jimin saiu da cama.

Enquanto ouvia o Park cantarolar na cozinha, Yoongi começou sua saga na limpeza. Começou a separar os sacos de lixo, tarefa que não tomou tanto seu tempo quanto imaginava.

Em poucos minutos, a casa parecia outra. Ele havia aspirado tudo, passado pano e agora terminava de trocar as capas dos sofás. Sua atenção foi desviada quando sentiu dois braços envolverem sua cintura.

— O café já 'tá pronto, meow — Jimin sussurrou, após deixar um beijo na nuca de Yoongi.

— Ótimo!

Ainda abraçados, os dois caminharam — meio sem jeito — até a mesa. Jimin tinha feito um café caprichado, com panquecas doces, ovos e bacon, no melhor estilo americano, apenas porque sabia que seu namorado amava.

Yoongi agradeceu ao namorado pela refeição e praticamente devorou tudo. O silêncio se fez presente, mas nenhum dos dois se sentiu desconfortável. Pelo contrário, gostavam de como cada um respeitava o espaço e o momento do outro, Yoongi até mais que Jimin, porém o Park havia aprendido a gostar daqueles momentos, pois eles diziam muito sobre cada detalhe do namorado.

— Amor, você acha melhor pedirmos comida? — Ji perguntou antes de beber o último gole de café.

— 'Pra almoçar? — Jimin assentiu. — Talvez mais tarde se sentirmos fome, esse café que você fez me alimentou demais, tô cheião.

— Perfeito! Vou lavar a louça, então.

Felizmente, Jimin não demorou tanto com a louça e, quando voltou para a sala, se deparou com Yoongi todo empacotado no sofá. Ele havia trazido os travesseiros da cama e os dois edredons para poderem ficar bem aconchegados e confortáveis.

— Vamos começar por Hunters mesmo? — Yoongi perguntou, jogando-se no lado esquerdo do sofá.

— É melhor, como tem só 10 episódios, podemos terminar ela hoje e finalizar com Zootopia — Jimin sugeriu, deitando-se ao lado do outro e agarrando uma das almofadas.

— Gosto do seu jeito de pensar. — Yoongi riu.

O Min ligou a TV e abriu o aplicativo Amazon Prime, streaming onde a série escolhida estava disponível para assistirem. Nem ele e nem Jimin sabiam o que realmente esperar da série, sabiam que o produtor executivo e diretor havia sido premiado por Corra no Oscar, e em outras premiações com Nós, mas aquela era uma aposta muito alta. Tratar de um assunto tão delicado como Nazismo, conspirações e Judeus era difícil, e Jordan Peele não era conhecido por ter tato para falar sobre esses assuntos; pelo contrário, ele gostava de chocar seu público. Sabendo disso, Jimin e Yoongi deram de ombros e iniciaram o seu final de semana cheio de aventuras.

Apesar de estarem com o modo crítico ativado, a cena inicial havia lhes chocado um pouco, não pelas mortes que se sucederam, mas pelo discurso do executor. O ódio guardado há tanto tempo e o alívio após a morte dos judeus e norte-americanos já deixavam bem claro para ambos o que poderiam esperar da série.

— Nossa, o Al Pacino 'tá quase irreconhecível! — Jimin comentou.

— O Logan nessa cena ficou bom, mas acho que faltou alguma coisa. — Yoongi havia conseguido notar que o ator em questão poderia ter sido um pouco menos intenso, pois daquele jeito pareceu forçado.

— Menos intensidade, talvez? — o Park perguntou, sério. — Entendo que ele perdeu a avó e tudo 'tá de cabeça pra baixo, mas o diretor podia ter pedido um pouco menos pra ele, por exemplo, ele poderia estar em choque que, talvez, fizesse mais sentido, dá 'pra entender?

— Saia da minha cabeça, agora! — Jimin riu alto da fala do namorado, pois aquilo era mais comum do que gostariam. — Mas, é isso mesmo, o Logan tá entregando demais para uma situação que não pede tanto. Tenho medo de quando algo grande acontecer, ele me decepcionar.

— Sim, porque agora a gente vai tá sempre esperando muito dele — Jimin completou.

Eles seguiram assistindo e comentando sobre cada um dos episódios, sobre a sonoplastia e alguns aspectos que notaram ser características do diretor, como os tons das piadas que continham um pingo de sarcasmo e alfinetadas — que serviam até mesmo para os dias de hoje. A forma que as cenas eram gravadas também eram únicas, Peele tinha um jeito específico de gravar e deixava isso muito claro.

Foram mais ou menos dez horas de série. Pararam apenas para fazer uma pipoca, pois Jimin começou a sentir fome. Quando chegou ao fim, ambos estavam com algumas interrogações na mente.

— Considerações finais? — o Park perguntou, aconchegando-se ao namorado.

— Vamos jantar e conversamos sobre isso depois? — Yoongi afagou as costas do mais novo, deixando-lhe um beijinho nos cabelos dele.

— Gosto do seu jeito de pensar! O que vamos comer?

— 'Tô com vontade de comer ramyeon, o que acha?

— Topo, mas você faz, que o seu é muito mais gostoso! — O Park sorriu, tornando seus olhos duas meias-luas, o que fez Yoongi ser incapaz de dizer não ao namorado.

— Com cebolinha? — O Park assentiu. — Ok, já volto.

Jimin havia ficado no sofá e, enquanto aguardava a janta ficar pronta, aproveitava o momento para organizar seus pensamentos acerca da série, pois sabia que Yoongi também estava fazendo o mesmo e, quando ele voltasse, teriam a melhor das conversas.

Alguns minutos depois, o Min entregou a tigela para Jimin e depois pegou a sua. O mais novo amava a forma como o namorado transformava um simples ramyeon em algo extraordinário, era um dom que ele não tinha e o adorava mais ainda por isso.

Jantaram em silêncio, novamente, Yoongi notou que o Park franzia algumas vezes a testa durante aquele breve momento de quietude. Ali estava o futuro diretor agindo e trabalhando para melhorar mais uma das inúmeras produções que já assistiram, pelo menos dentro de sua mente, elas faziam diferença e o ajudavam a destacar os erros que não pretendia cometer.

— Ok, qual sua opinião sobre a série? — Yoongi perguntou, assim que se deitaram novamente no sofá.

— Não é muito difícil de expressar… A palavra certa para o que vimos é "enganação"? Ainda estou trabalhando na procura, mas me sinto extremamente decepcionado com ela! — O mais novo deu de ombros. — A ideia vendida com "Al Pacino matando nazistas" me pareceu realmente interessante, mas, quando entramos no mundo que a série nos apresenta, é completamente perturbador.

— Isso me incomodou bastante, eles ficaram muito tempo presos nos dramas do Jonah! Por quê? Ninguém tinha entendido que ele não ia realmente matar?

— Exato, eu notei pelo menos umas quatro vezes a mesma cena, praticamente, tiveram só algumas mudanças muito sutis, mas a forma que os atores estavam posicionados e o assunto eram o mesmo! — Jimin exclamou, realmente irritado. — Acabei deixando de me importar com o Jonah.

— Sinceramente? Preferi muito mais o desenvolvimento dos personagens secundários, acho que ele deveria ter tido essa mesma preocupação com o drama principal! Ele podia muito bem ter explorado e explicado mais sobre o “dom” do Jonah — Yoongi pontuou, sério. — Ah! Notei pouquíssimos erros de continuidade.

— Eu também, acho que posso contar nos dedos. — O mais novo riu baixinho. — Pelo menos, a equipe de continuístas trabalhou direitinho, pelo menos eles se preocupam em não deixar coisas aparecendo no ser, mas podiam ter sido mais atentos ao roteiro.

— Gostei da trilha sonora, as músicas germânicas e judaicas também foram muito bem colocadas.

— Isso que eu ia te perguntar, Yoon, você achou que as músicas foram bem colocadas mesmo? — Jimin perguntou, virando seu corpo por completo para o namorado.

— Gostei! Principalmente quando ia acontecer alguma morte programada, por exemplo, que eles aumentavam a música 'pra misturar com os gritos de dor, isso pra mim é o ápice da direção de som! — Yoongi respondeu empolgado.

— A morte da “banda” no início do segundo episódio é um ótimo exemplo disso!

— E a morte daquela senhora no primeiro, que eles reproduziram a câmara de gás no banheiro dela — o Min o relembrou. — Apesar de trazer uma carga muito forte de lembrança do que acontecia nos campos de concentração.

— Confesso que queria saber mais sobre as conspirações... Jordan ficou dando várias dicas ao longo do seriado, mas acabou ficando por isso mesmo — Jimin apontou mais uma de suas críticas. — Poderia ter focado nisso e deixado a história do Jonah se tornar um hunter, como secundária.

— Ele poderia ter usado o poder que tinha pra tirar um pouco desse exagero no roteiro e nas reviravoltas, por tudo o que é mais sagrado, eu já estava saturado. — Yoongi riu. — Quero saber, o que você achou da fotografia?

— Claramente influenciado pelo Tarantino. A fotografia é perfeita, quanto a isso não tem nada que eu possa reclamar. Não, mentira, apesar de ter amado as referências, devo dizer que, em algumas, ele peca bastante. — O Park deu de ombros. — Tarantino é meu diretor preferido, você sabe, amor, mas nas cenas que a gente espera alguma coisa, não acontece absolutamente nada!

— Ele errou mais que acertou e mereceu a nota que dei. — Yoongi sorriu, como se seu namorado tivesse entendido perfeitamente o que ele pensava.

— Qual? — A curiosidade de Jimin era latente e estava praticamente fazendo seus olhos saltarem da órbita.

— Três, ela é ideal pra série, por causa de tudo isso que falamos. — Jimin assentiu enquanto ouvia o namorado explicar sua nota. — Ela não é horrível, como pensei que fosse, choca no tom certo, mas deixa a desejar em alguns pontos que a torna linear e, pra esse tema, a narrativa linear não é a melhor escolha.

— Nossa, Yoon, me lembre de pedir uma crítica a você, por favor! — Jimin sorriu. — Mas concordo, ele pareceu errar mais do que acertar quando o assunto é o drama e é realmente uma pena que ele escolheu explorar o tema através dos personagens principais, e a consequência disso foi que acabou se tornando chato de assistir.

— Outro ponto é o Al Pacino, que é um ator de renome, mas faltou punho do diretor em diversas cenas!

— Como eu senti falta dele atuando... Pena que não deu pra entregar tudo o que ele tem a oferecer — Ji revelou, um pouco triste. — Vamos esperar a segunda temporada e ver se o Peele vai manter essa narrativa ou não.

— É literalmente, "aguardem e não vão ver nada mais". — Yoongi riu alto. — Quer assistir mais alguma coisa?

— Podemos ver Zootopia logo, ou você prefere assistir amanhã?

— Melhor amanhã, se você não se importar.

— Ai, Yoongi, por favor? Quando eu recusei ficar de chamego com você num final de semana? — Ji abraçou o corpo do namorado e sorriu abertamente. — Eu largo qualquer coisa pra receber uns beijinhos do meu gatinho.

— Oh, Deus, por que me fizestes vir pra esse mundo e ser cadela de Park Jimin? — Yoongi sorriu ao ouvir a risada alta do namorado e depois sentiu os lábios carnudos dele encostarem nos seus.

— Eu te amo, seu bobo.

— Eu também te amo, Ji.

(...)

Jimin acordou com o som gostoso da chuva batendo na janela. O quarto estava escuro ainda — nenhum dos dois esqueceu a cortina aberta dessa vez — o que o fez sorrir e agradecer silenciosamente por isso. Sentiu Yoongi se mexer ao seu lado na cama, e como adorava aquele ar de paz que o mais velho possuía enquanto dormia; o sorrisinho na boca indicava que o sonho era algo bom. Desejou por um momento ser o personagem principal dele ou pelo menos algum que tivesse relevância. Se o Min pudesse ouvir seus pensamentos, com toda certeza lhe diria que ele sempre seria o seu PP, e, no fundo, ele sabia que sim e que a recíproca era extremamente verdadeira.

O Park pôde presenciar uma das cenas mais lindas, na sua humilde opinião: Yoongi bocejou com gosto e esticou seu corpo por completo, exatamente como um gatinho, e aquele mero movimento aqueceu o coração de Jimin, fazendo-o sorrir em uma manhã chuvosa de domingo.

— Que preguiça é essa, senhor Min?

— Bom dia, amor. Tá chovendo? — Yoongi perguntou, deixando um beijo casto nos lábios do namorado.

— Sim, parece que o clima tá querendo contribuir pra gente ficar na cama o dia inteiro. — O mais novo sorriu, fazendo com que seus olhos se tornassem duas linhas côncavas para baixo.

Yoongi apenas concordou enquanto agarrava um dos travesseiros que tinha na cama e voltou a dormir. Jimin sorriu; achava aquilo extremamente fofo, por isso, deixou um beijo nos cabelos do namorado e, muito a contragosto, saiu em direção à cozinha, precisava fazer o café, e aquele domingo chuvoso pedia um especial, levado na cama.

O que para Yoongi durou uma vida, para Jimin foram apenas alguns minutos. Quando o mais novo voltou ao quarto, encontrou o namorado sentado no meio da cama, com os lençóis cobrindo apenas as pernas. Ele coçava os olhos de um jeito que beirava o sensual, mesmo que essa não fosse a intenção; seus cabelos estavam em um bagunçado que lhe deixava com um ar angelical e contrastava diretamente com o pensamento anterior, mas que combinava perfeitamente com o peitoral branco à mostra.

— Você estragou a surpresa, Yoon! — Jimin exclamou, assim que viu o mais velho acordado.

— Hm, desculpa? — O de sorriso gengival se espreguiçou manhoso pelo frio. — Será que não estamos vivendo um filme clichê, igual a esses que estudamos 'pra produzir?

— É o que dizem: "A vida imita a arte”... Ou é o contrário? — O natural de Busan colocou a bandeja sobre as coxas de Yoongi e sentou-se ao lado dele.

— Acho que, nesse caso, a arte e a vida se misturam, porque não é possível que você seja real. — Jimin riu do mais velho e deu-lhe um tapinha no ombro.

Ya, sem cantadas baratas!

Os dois começaram a consumir as coisas que o mais novo havia feito. Não era muito, pois não tinham costume de comer demais logo ao acordar, mas era suficiente para alimentá-los até a próxima refeição.

— O almoço é por minha conta, e não aceito não como resposta! — o Min disse após engolir um pedaço de ovo frito.

— Tá bom, senhor mandão! — Jimin revirou os olhos, resmungando baixinho.

— Eu ouvi isso, Jimin-ah!

— Sinal de que sua audição 'tá ótima, vou até cancelar a audiometria — brincou o mais novo.

— Palhaçada, viu…

A refeição seguiu nesse clima de implicância. Se fossem para definir a relação dos dois em um gênero, certamente escolheriam uma comédia romântica em que os personagens vão de inimigos a namorados, devido ao teor das brincadeiras que tinham entre si.

— Eu acabei de lembrar que preciso montar um roteiro de um curta, pra daqui a duas semanas. — Jimin suspirou e deixou a bandeja no chão, ao lado da cama, quando terminaram.

— Quer ajuda, ou já tem a ideia? — O namorado perguntou, puxando o menor para um abraço.

— Hum, não sei, tinha algumas ideias, mas não pra curtas.

— Quer fazer o joguinho pra ver se te ajuda? — Acariciando as costas de Jimin, o mais velho propôs o jogo conhecido pelos dois.

O "jogo" consistia em falar palavras aleatórias, mas que tinham ligações entre si ou, até mesmo, com a mesma letra. Era simples, mas estimulava a memória e a criatividade de ambos.

— Você começa, então. — Yoongi assentiu para o mais novo e parou para pensar por alguns segundos.

— Hum... Vamos lá. Drama — o natural de Daegu começou.

— Briga.

— Violência.

— Uh... Problema.

— Resolução.

— Proibido.

— Romance?

— Uh! Já sei! — o mais novo quase gritou, arrancando uma gargalhada do mais velho. — Obrigado, amor!

— Não há de quê. Depois me conta o que essa sua mentezinha pensou, que posso ajudar.

— Ah, mas você vai, com seu poder de persuasão. — Jimin riu.

— Ih, já até imagino o que seja.

— Mas eu nem disse nada! — O Min riu com a indignação do outro.

— E precisa, Park Jimin? Quando você fala assim, sei que vou precisar convencer certos amigos a participarem da sua loucura.

Aff, você me conhece muito bem, vou ter que te matar! — Jimin, em um movimento rápido, sentou-se sobre as coxas do mais velho.

— Bem, se for de beijos, eu vou sorrindo.

— Besta!

Os dois ficaram naquela brincadeira de gato e rato por algum tempo, rindo e trocando confidências. Os dois eram assim, implicavam um com o outro, mas, no fundo, se amavam como ninguém.

— Amor, ainda temos um filme 'pra assistir, não temos? — A voz ofegante de Jimin soou.

— Sim, tínhamos combinado de ver Zootopia depois de Hunter.

— Verdade. Vamos assistir primeiro ou almoçar?

— Eu vou fazer o almoço, e podemos assistir enquanto comemos — Yoongi sugeriu. — O que acha?

— Concordo plenamente.

(…)

Yoongi cortava a cebola, mas, vez ou outra, virava o rosto, por causa da acidez que fazia seus olhos lacrimejarem, enquanto Park mexia a panela com a carne que haviam preparado.

— De quem foi a ideia de fazer bulgogi? — o Min resmungava, terminando de cortar a leguminosa.

— Totalmente sua! — Jimin acusou.

— Dá próxima, te deixo com fome!

— Você não teria coragem, hyung! — Jimin riu, sabendo que o namorado estava apenas brincando. Aproximou-se dele e deixou um beijo na bochecha gordinha.

— Pelo amor de Deus, esse clichê não! — Os dois riram e continuaram a cozinhar o almoço.

Terminaram os pratos e, apesar de estarem apenas os dois, ambos gostavam de fazer um prato bonito. Acostumaram-se devido à quantidade de horas assistindo realities de culinária e nunca mais pararam.

Levaram tudo o que precisavam para a mesa de centro da sala e Yoongi ligou a TV, procurando logo a plataforma de streaming que usariam naquele dia. Digitou o nome do filme na barra de pesquisa e esperou seu namorado acomodar-se bem para que desse o play.

— Pronto, amor? — Yoongi perguntou, olhando de relance para Jimin.

— Sim, mas antes… — O Park deu um selinho no mais velho. — Agora pode.

— Só você, Park Jimin, só você! — Os dois riram, e Yoongi finalmente deu play no filme.

Apesar de já terem assistido aquela animação tantas vezes, os dois não conseguiram deixar de analisar cada item do filme, desde os pequenos erros de continuidade até a perfeição do pelo de Judy Hopps.

Sempre ficavam encantados com a forma escolhida pelos diretores para tratar de alguns assuntos como caráter versus aparência, e persistência, mas de uma forma leve e de fácil entendimento, já que o público-alvo eram as crianças.

— É incrível como, pode passar o tempo que for, esse filme sempre vai me deixar satisfeito. — Yoongi sorriu.

Os dois já tinham terminado de almoçar e agora só curtiam o filme. O natural de Daegu adorava como a coelhinha parecia tanto com seu loirinho, principalmente na obstinação, pois, quando Jimin queria aprender sobre algo, ele corria atrás até conseguir e se orgulhava muito daquilo!

Riram bastante com cada cena e interação como se fosse a primeira vez que viam. Jimin sempre ficava muito emotivo na parte triste, porém necessária, do filme.

— Você, definitivamente, é a Judy! — Yoongi exclamou dando pause no filme.

— E você é o bebê fake.

— Eu não sou ele, Jimin, não sou fofo assim! — O mais velho cruzou os braços na altura de seu peito.

— É justamente por isso, homem! — Jimin riu alto apontando para o bico que havia se formado na boca de Yoongi.

— Não é, não, nem vem!

— Yoongi, você é ele, aceita logo.

— Não? — resmungou.

— Tá, eu nunca vou esquecer daquele dia no karaokê, que todo mundo esperava que você fosse, no mínimo, desafinar e que não desse conta do rap, mas não! Você foi lá e fez o quê? Isso mesmo, arrasou e me deixou com a mesma cara da Judy vendo o bebê entrar na caminhonete!

— Ainda assim, eu não sou ele!

— Que gatinho nervoso, meu Deus! — O mais novo riu baixinho, dessa vez.

— Tá, quem é quem?

— Do squad, no filme? — O loiro assentiu sorrindo. — Hum, Jin e o Kook são os vizinhos, não param quietos e são barulhentos!

— Sim, lembra daquela nossa viagem a Jeju? Meu Deus, eu demorei tanto a dormir por causa daqueles dois!

— Hum... O Garra Mansa me lembra o Hoseok, vive com um refrigerante e um hambúrguer pra lá e pra cá! — Yoongi disse, lembrando-se das vezes que o estudante de dança os encontrava nos intervalos entre as aulas, e riu baixinho.

— Você lembra a primeira vez que ele experimentou Sprite? — O loiro riu alto, fechando seus olhos.

— Absolutamente tudo era Sprite!

— Na verdade, ainda é, não mudou muita coisa — o Park o relembrou.

— Falta quem? — Yoon perguntou, buscando em sua mente.

— Nam e Taehy.

— Tá, o Joonie é o Flecha.

— A preguiça? — Jimin sorriu e abriu seus olhos enquanto formava um biquinho fofo.

— Sim, o jeitinho dele é fofo e lerdo, mas quando você o conhece, ele te surpreende demais. — Yoongi podia falar com propriedade, ele e Namjoon se conheciam praticamente a vida toda.

— Eu lembro da vez que você o apresentou pra mim naquele jantar na casa do Jin, e o Hoseok resolveu que brincar com aquele ovo seria uma ótima ideia. — Jimin foi irônico e acabou soltando uma gargalhada gostosa.

— O cérebro do Nam funciona muito bem pra resolver teorias e coisas complexas, mas, quando se trata de algo simples, ele simplesmente buga! — o Min comentou. — Sempre foi assim. Mas, e o Taehy, quem é?

— Faz sentido isso, hum... acho que o Nick, é o único que me vem à cabeça, já que eu conheço aquele cabeça dura muito bem — Jimin contou, pela milésima vez, mas Yoongi não se importava e ouvia como se fosse a primeira. — Tenho propriedade pra falar, esse implicantezinho é a raposa. O jeito de olhar pro lado é o mesmo, fora o passado que se assemelha.

— É verdade, eu lembro que, quando você nos apresentou o Tae, ele era todo desconfiado com todos, mas felizmente conseguimos mostrar que não somos aqueles “amigos” dele de Daegu. — Yoongi disse, fazendo as aspas com os dedos e claramente irritado. Ele se revoltava fácil com as coisas que fizeram com Taehyung e, se pudesse voltar no tempo, o livraria daquilo.

— Nem me fale.

— Mas, aqui, você chamou o Taehyung de implicante, só esquece que é igualzinho

— Eu não sou, hyung. — Jimin fez um biquinho fofo demais. — As pessoas que implicam comigo!

— Aí, implicante.

— Min Yoongi, eu não sou!

— E eu não sou o bebê fake! — O mais velho riu alto.

Jimin acompanhou a risada do namorado até sentir suas bochechas doerem, adorava ver como ele não se esquecia tão facilmente das coisas que o incomodavam. Yoongi ficava muito fofo com as bochechas coradas e os lábios esboçando, naquele momento, um sorriso forçado, já que o loiro estava rindo dele.

— Faltou a Debby, Jimin-ah — o Min se lembrou da amiga enquanto ajustava o travesseiro para que ficasse confortável.

— Quem ela pode ser? Não faço ideia! — Jimin respondeu, claramente, irritado por não conseguir associar a amiga a algum personagem.

— Deixa eu ver... — Yoongi fez sinal para que o menor deitasse em seu peito. — Ela tem uma personalidade bem forte.

— Isso é verdade. Mas um coração mole que só Deus na causa. — Jimin se acomodou. — Ela pode ser o pai daquela musaranha que a Judy salva naquela cidadezinha que entra atrás do ladrão?

— O Mr. Big. — Yoon riu alto, pois fazia todo sentido. — Ela é um toco de gente, mas ninguém mexe com quem ela ama, defende cada um de nós com unhas e dentes!

— É verdade, você notou que a parte deles da máfia é descaradamente uma referência perfeita ao Poderoso Chefão? Porque eu notei e adorei!

— Claro que notei, é uma das minhas partes preferidas do filme, Minie — Yoongi respondeu, sorrindo.

A tarde passou e, quando a noite chegou, ambos estavam — ainda — deitados na cama. O final de semana tinha acabado e sua rotina na universidade voltaria com tudo. Jimin ainda pensava no roteiro do projeto e sabia que teria um pouco de trabalho, mas nada que Yoongi ou seus melhores amigos não fossem o ajudar.

E, apesar de não ter ficado totalmente satisfeito com Hunters, já sabia que deveria medir igualmente a atenção entre a trama principal e as subtramas, e não exigir demais de seus atores. Enquanto via seu namorado anotar freneticamente na agenda o que faria na semana, Yoongi buscava na barra de pesquisa do YouTube, vídeos sobre erros de continuidade. Ambos estavam felizes com o final de semana, e era assim que deveria ser, não se arrependeram em nenhum momento de ter aquela paz, que era fazer o que mais amavam, e o melhor de tudo: juntos.


~~



Notas finais: Bom galera,

Essa é a minha contribuição para esse projeto dedicado ao shipper maravilhoso!

Agradeço a todos que leram, curtiram e comentaram aqui, de verdade, espero que tenham gostado desses dois discutindo tão avidamente sobre cinema!

Abraços,

Drica.

5 Octobre 2021 03:23 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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