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Algumas pessoas vêem a máscara como uma forma de esconder suas verdadeiras tristezas e dizer àoutras pessoas e a si mesmo que está tudo bem. Isso pode ser aplicado a Min Yoongi, um jovem universitário que namora o homem mais popular da Universidade e que vive uma luta interna constante contra sua depressão. Yoongi só queria que alguém o enxergasse e percebesse o quão quebrado está. Só que ele nunca esperou que isso acontecesse, até um dia receber um bilhete escrito em papel cartão amarelo e uma bela caligrafia escrita com caneta rosa brilhante e com cheirinho de morango: “Você é o meu sol e eu sou o seu girassol que está sempre em busca de seus raios solares. Mas ultimamente venho percebendo que o brilho do meu sol está apagado e a luminosidade transmitidas por ti já não são mais verdadeiros e é através desse bilhete que lhe peço que permita-me a lhe ajudar a se reencontrar, é tudo o que peço meu querido sol! By: de seu tão apaixonado, admirador secreto. Este bilhete mudaria completamente não só a vida de Min, mas de quem o enviou também!


Fanfiction Groupes/Chanteurs Déconseillé aux moins de 13 ans.

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Capítulo único

Escrito por: @Bigarmys/@Bigarmysss

Capa por: @yoonckyn


Notas Iniciais: Oii, eu sou a Gabi. Sou nova do projeto e estou muito animada e feliz por estar participando de um projeto tão grande e importante como esse. Espero que gostem da one-shot.


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O sorriso pode ter vários significados, ele pode mostrar a alegria e felicidade que a pessoa está sentindo, pode ser sinônimo de ironia e deboche, pode ser por pura sedução e também pode ser uma máscara posta pela pessoa para que esconda toda a sua dor e tristeza, para que ninguém veja o quão quebrada ela está. E este era o caso de Min Yoongi, estudante de música, namorado de Jung Hoseok, universitário de dança e também o cara popular da faculdade.

Min e Jungsãoo típico casal popular que todos desejam, que todos querem ser. Aparentemente são felizes e poderia até arriscar dizendo queeram,já que era este pensamento que Hoseok tinha— se no final da noite,aose encontrar sozinho, em seu quarto escuro e vazio de uma segunda presença humana, Yoongi não tirasse sua máscara,demonstrandotoda a sua dor e tristeza em lágrimas desesperantes e sufocantes.

Tudo o que o garotodolindo,porém triste, sorriso gengival queria era que alguém o enxergasse de verdade, visse por dentro o quão morto estava. Ele só queria que alguém o ajudasse a colher pedaços por pedaços eoajudasse a consertar. Mas ele sabia que esse alguém não seria seu namorado, já que o mesmo só via o superficial dele. O que Min não sabia era que nauniversidadeexistia alguém que o enxergava. Todos os dias estava com os olhos fixosem si, vendo através dele, lendo e entendendo o que sua almaansiavae que esse alguém seria o motivo de sua esperança e de seus verdadeiros sorrisos dadospor anos.

Ao se levantar após mais uma noite mal dormida e ir tomar banho, Min parou em frente ao espelho e começou a analisar seu corpo nu que estava mais pálido que o normal, os ossos de suas costelas eram bastante visíveis mostrando o quanto havia perdido peso nos últimos dias. Após 5 minutos em frenteao espelho, Yoongi entrou debaixo da água quente e começou a sua higiene matinal pré-faculdade.

Yoon estava a um quarteirão da faculdade quando resolveu parar seu carro,e então derramou mais lágrimas e socou o volante algumas vezes até se acalmar. Tirou seu kit de maquiagem que ficava noporta-luvas e passou por todo o seurosto,tampandoas olheiras e a vermelhidão causada pelo choro.

—Oi,Seok—cumprimentou Minao chegar perto do grupo de amigos e de seu namorado.

—Oi, bebê—respondeu Hoseok,dandoum beijo na bochecha do mais velho.—Mô,eu tenho que ir. Depois nós nos vemos.

— Ah, tá. Tchau— disse com um sorriso falso que enganouquasetodos, menos umrapaz baixinhoe portador das bochechas mais adoráveis jávistas, que observava tudoauma distância considerável.

Min começou seu percurso até seu armário e,ao abri-lo,teve uma grande surpresa. Havia um papel na cor amarela e uma bela caligrafia escrita com uma caneta rosa brilhante com um leve cheirinho de morango.Ao ler o que estava escrito no papel,seus olhos lacrimejaram, sua alma se aqueceu e seu coração encheu-se de alegria eesperança. Sorriuverdadeiramente pela primeira vez em muito tempo.

Após colocar o pequenobilhetinho no peitoe encostar a testa no armário para acalmar o coração que tanto saltava de emoções positiva, o Min levou o motivo de sua esperança para de frente dos olhos novamente e releu o conteúdo, dessa vez em sussurros, para ver se realmente era verdade e não uma projeção de seu coração que ainda esperava por aquele/aquela que o enxergaria.


“Você é o meu sol, eeusou o seu girassol que está sempre em busca de seus raios solares. Mas ultimamente venho percebendo que o brilho do meu sol está apagado e a luminosidade transmitidapor ti já nãoémaisverdadeiro. Éatravés desse bilhete que peçoque permita-me lhe ajudar a se reencontrar, é tudo o que peço, meuquerido sol!

By:deseu tão apaixonado, Admirador Secreto.”


Min estava tão distraído em deixar uma resposta para aquele que se intitulava seu admirador secreto e que se dizia apaixonado por si, que,ao se virar,não havia percebido que um Park Jimin estava atrás de si, fazendo com que os dois corpos se chocasse e Jimin rapidamente segurasse o mais velho pela cintura, impedindo que o mesmo caísse de bunda no chão.

Aoconectaremolhares, uma forte corrente magnética passou por ambos os corpos, fazendo com que os dois entrasse em transe.

Levaram cerca de 30 segundos para que o Mindespertasse.

—Ahn, obrigado, Jiminnie...Porme segurare...impedirque eu caísse de bunda—agradeceuMin,olhando para aqueles olhos tão penetrantes.

—Jiminnie...?—“Tão lindo”,pensou Jimin.

—Ah, é, desculpe, nem perguntei se você importava...

—Não...Não...—disseo mais novo rapidamente.—É só que você é o primeiro a me chamar assim e eu gostei.—“Adorável”,dessa vezfoi Yoongiquem pensou ao notar as bochechas fartas do Park ganhar uma coloração vermelha.—E eu também pensei que não soubesse quem eu sou.

—Como não saber? Você é Park Jimin, estudante de dança, faz o terceiro período e dança com a alma e o coração. Acredite em mim, uma pessoa como você é impossívelpassar despercebida, tem que ser muito babaca para não notar sua presença.—E então os dois sorriram,maslogo em seguida tiram o sorriso dorosto, semsaberem omotivo para isso.

Foi só quando o celular do mais novo tocou que os dois rapazes no corredor da universidade perceberam que o Min ainda estava nos braços do Park.Afastaram-selentamente,Yoongideslizando suas mãos pelos braços do mais novo e Jimindeslizando as mãos pela cintura do mais velho.

—Bom, deve ser o Tae preocupado com o meusumiço. Eu já vou indo. Até mais, Yoon hyung.

—Até mais,Jiminnie.

E então cada um seguiu rumo a seu prédio com um belo sorriso nos lábios. Só havia algo que tinha passado despercebido pelo mais velho. O bilhete com a resposta não estava mais na porta de seu armário. No momento em que Park osegurou pelacintura, rapidamente pegou o papel e o guardou em seu bolso.

Ao virar o corredor e perceber que ninguémo poderia ver, Jimin pegou com delicadeza a resposta de seu hyung e leu“Eu te esperei por tanto tempo,girassol, que havia perdido as esperanças. Eu preciso reencontrar a minha luz novamente,então a resposta para a sua pergunta é ‘Sim’. Eu quero a sua ajuda".E com um sorriso nos lábios, Jimin seguiu rumo à sua sala.

Ao entrar na sala, Min percebeu que havia um grupo de pessoas em volta da sua mesa.Confuso,começou a caminhar até a mesma, parando logo atrás do pequeno grupo que o impedia de sentar-se em sua cadeira.

—Olá, será que poderiam dar licença para que eu possa me sentar?—perguntou calmamente.

As pessoas,ao perceberem sua presença, deram espaço para que o mesmo chegasse até o seu lugar. Ao se colocar de frenteàmesa,sua expressão facial ficou um tanto surpresa, pois havia um outro papel no tom amarelo e desse bilhete,tinha uma caixa de bombom de maracujá, o preferido do mais velho, e um buquê degirassóis.

—Quem...Quemcolocou isso aqui?—perguntou euforicamente.

—Não sabemos, chegamos e já estava aí—respondeu Hyejin, pegando seu celular e digitando rapidamente algo nele.—Não foiHoseok?

—Não, ele não sabe que meu bombom favorito é o de maracujá e a letra não é a dele...

Ao se sentar, Min começou a ler o conteúdo do novo bilhete.


“Girassóis representam a lealdade, confiança, felicidade, calor, vitalidade, energia positiva, entusiasmo e altivez. Eles nos representam. Sei que posso ser precipitado, mas eles nos representam. Representam a minha alegria em sua confiança em mim semnem aomenos saber quem eu sou. Prometo que honrarei e serei leal a nós dois, Yoonnie.

By:seu tão apaixonado por ti, admirador secreto.”


Sorrindo, Yoon levou o papel até o peito e resolveu comer umdos bombons.

Em um outro prédio, um jovem de cabelos loiros acinzentadosbatucava as pernas em clara ansiedade. Assim que sentiu o celular vibrar, o pegou e leu a mensagem de sua amiga Hyejin o dizendo que um certo garoto de olhos felinos segurava a carta com delicadeza e nãoasoltava por nada, e que não conseguia tirar o sorriso do rosto e parar de olhar para o buquê de girassóis.

Respondeu a agradecendo e correu para a janela de conversas com o melhor amigo para dizer que a primeira parte haviasidoconcluída com sucesso, e que era hora de iniciar a segunda parte, que se resumia em se aproximar de Min e ganhar a amizade do mesmo enquanto ainda mandavabilhetes como o admirador secreto do mais velho, e só após conquistar a amizade dele iria lherevelar queeraapessoa por trás das belas mensagens.

Todos estavam em seu horário de intervalo, e o jovem Park se encontrava debaixo de uma árvore lendo quando sentiu um par de mãos tampar sua visão. Aquelas mãos grandes egélidas... Ele sabia quem era, claro que sabia, mas isso não quer dizer que não iria brincar um pouco.

—Tae Tae?

Lógico que não era o Kim, o mesmo estava com seu namorado Jungkook na biblioteca estudando juntos, já que o mais novo tinha uma prova para fazer. Logo sentiu um leve apertão como forma de dizer que havia errado e que era para tentar novamente.

—... Hum,deixe-mever... JÁ SEI.—Por mais que Park não pudesse ver, os olhinhos de Yoon transbordavam curiosidade para ver se o garoto iria acertar daquela vez.—Taemin? É você?—Min revirou os olhos e fez uma careta de indignação.—Não? Então é o Jin hyung...Mas se bem que o hyung se formou ano passado. Nam também não é, já que ele faz faculdade em outro lugar. Jungkook está na biblioteca com o Tae,estudando. Hum...Pode ser o Ja...—Antes que terminasse, sentiu um tapa ser depositado em sua cabeça e acabou caindo na risada.

—Sério mesmo,Jiminnie?Você disse nome de pessoas que nem aqui estudam e não falou o meu.—A revolta do mais velho era clara,assim como o bico de indignação em seus lábios.

—Oh, hyung fofinho.—Jimin apertou as bochechas de Yoongi, que deu outro tapa, só que dessa vez em seu braço.—Ai,você é muito forte,hyung...—disseo mais novo enquanto esfregavaa mão no local atingido e com um enorme bico em seus lábios.

—Oh, agora quem é fofinho,hein,saeng?—Min repetiu o ato de Ji e apertou suas bochechas.—Mas voltando ao assunto inicial, sério mesmo que não sabia que era eu?

—Saber, sabia...

—Então por que não disse meu nome?

—Porque estava com medo de ser alucinação minha. Sabe?! Você sempre fica com o seu namorado e o seu grupo de amigos e também porque trocamos poucas palavras desde que entrei aqui.—Gesticulou com as mãos, mostrando a faculdade.—E porque você é Min Yoongi e eu sou só o Park Jimin.—As bochechas de Jimin estavam rubras.

—Oh, eu não tinha parado para pensar por este lado.Desculpe-me.—A vergonha que o moreno sentia era clara.

—Não,não.—Jimin movia as duas mãos em forma de negação.—Não tempelo que pedir desculpas,Yoonniehyung.

—Gosto da forma que me chama por apelidos fofinhos.—O Min estava vidrado no lindo sorriso que o mais novo tinha em seus lábios.—Podemos ser amigos?

—Achei que no momento em que impedi de sua bunda ir de encontroaochão já tínhamos nos tornado amigos... Amigos.

E então eles selaram a amizadecom um abraço. E foi ali, naquele momento em que a linda história de Park Jimin e Min Yoongi se iniciou.

Yoongi já não passava mais seus intervalos com o namorado e o “seu grupo de amigos",e sim,com Jimin e,àsvezes, com o casal Taekook, nome carinhosamente dado pelo Jimin epelo Yoongi após uma longa discussão de várias opções que vieramna mente dos dois.

Essa lembrança estava fresca na mente deMin...

—Que tal Kooktae?—falou Jimin.

—Não gostei... Hum...Vkook?

—Não gostei.—Dessa vez foi Jimin a rebater com um bico.

—Fofo.—Yoon se inclinou e depositou um selinho na bochecha farta do seu saeng favorito.

—Aish,hyung.—E então logo escutaram risadinhas do casal presente.—Que foi? Que foi?

—Nada—responderam juntos.

—Ah,quero um amor assim,que pense as mesmas coisas que eu e que responda junto... JÁ SEI!—Olhando para o Min, que tinha os olhos levemente arregalados.

Ambosresponderam:

—Taekook!—E então o casal recém-batizado de Taekook caiu na gargalhada,deixando os dois rapazes confusos.

—O que tantopensa,MinMin?—Chim havia acabado de se sentar ao lado de Yoonnie, que estava debaixo da árvore, local este que se tornou o ponto dos dois garotos.

—Estava lembrando do dia que batizamos o casal Taekook.

—Aaaah, este dia foi bem legal.

—Hunrum...

—Hyung...?

—Sim?

—Seu namorado não se importa de passar os intervalos comigo ao invés de passar com ele?

—Ah, acredito que não...

—Por quê?

—Não sei. Só acho que nossa relação se esfriou.—Era claro o incômodo que o moreno sentia com a conversa pelo fato de seu namorado não se importar em saber ondeou com quemele estava, e oloiro percebeu.

—Bom, se você fosse meunamorado,eu me importaria. Faria de tudo para o ter o máximo de tempo que eu pudesse e aproveitaria muito bem.—respondeu decidido.

—Não diga algo assim,Jiminnie. Você logo se cansaria de mim. Não sei comoainda não aconteceu.

—Você é a pessoa mais extraordinária que já conheci na minha vida todinha.—Após estafala do mais novo, os dois entraram em transe,em quesó havia Park Jimin, Min Yoongi e a árvore.

—Jiminnie...—sussurrou.

—Yoonnie...—sussurroude volta.

Após três minutos que mais pareceram três séculos, Yoon quebrou o contato visual e começou a procurar algo na mochila e,enquanto o Min não o olhava, Park o observava com um triste sorriso no rosto por não poder chamar aquele homem deseu.

—Aqui...—Tirou uma pasta branca que havia vários desenhos de flores no tom amarelo quelembravammuito girassóis.

—Que pasta é essa,hyung?—Sua voz tinha uma conotação de curiosidade.

—É a pasta onde coloco todos os bilhetes que recebo do meu admirador secreto.

—Bonita...

—Eu a quis deixar com a cara dos bilhetinhos que recebo...

—Entendi...

—Olha esse...—Entregou o pequeno papel nas mãos do mais novo, este começou a ler em um tom de voz que sóos doisfossemcapazesde ouvir.


“Sublimemos, amor. Assim as flores

No jardim não morreram se o perfume

No cristal da essência se defende.

Passemos nós as provas, os ardores:

Não caldeiam instintos sem o lume

Nem o secreto aroma querescende.

–José Saramago”


—...Uau,hyung... Tipo,uau.

—É...Uau.

—Você... Tá gostando dessa pessoa?—A curiosidade era bastante nítida.

—Eu não sei... Assim, tem o Hoseok emais uma outra pessoa em minha vida... E é tudo muito confuso...

—Ah…Entendo... Bom,hyung, tenho que ir...

Jimin levantou apressado, pegando sua mochila e se virando para sair, masentão sentiuos magros e longos dedos domaisvelho emseu pulso. Fechou os olhos, respirou fundo e então o respondeu.

—Sim,hyung?—disse, sem ao menos se virar.

—Aconteceu alguma coisa,Jiminnie? Foi algo que fiz ou disse?—Era notória a preocupação de Min em relação ao Park.

—Não... Não... Só... Só lembrei que tenho uma coreografia para terminar, então é melhor eu ir, senão me atraso todo.—Virou o rosto com um sorriso forçado que não passou despercebido por Yoon, este que preferiu não forçar nada e o soltou.

Ao chegar em uma sala—que era reservado aos alunos de dança para ser utilizada nos horários que nãofossemdurante a aula—e perceberestavavazia, Jimin fechou a porta,escorou-seela e liberou todasas lágrimas. Era tão difícil amar uma pessoa que nãocorrespondia os sentimentos. Ele entendia o Min, sabia que o mesmo não tinha culpa, ninguém tinha culpa. Ele, Park Jimin,quem quis fazer tudo isso, mas não queriadizer quetinhaque ser forte 24/7. Eleera humano como qualquer um.

No mesmo localdo qual Jimin havia saídohápoucos minutos,encontrava-seumMin Yoongi preocupado e triste, não com Jimin, mas consigo mesmo, por não saber o que tinha acontecido com o mais novo quando o mesmo sempre sabia o que ele tinha.

Lágrimas silenciosas escorriam por suas bochechasquando um Kim preocupado apareceu.

—Yoon...Oqueaconteceu?Quer conversar?—Sentou-seaolado do mais velho e o puxou para um abraço.

—Eu estraguei tudo,Tae...como Jimin,e nem sei como ou o porquê... Como eu vou consertar a merda que fiz?—Yoongi estava desesperado.

—Calma, me conte o que aconteceu para que eu possa lhe ajudar.

—Nós estávamos aqui conversando e ele me perguntou se eu estava apaixonado pelo meu admirador secreto e eu disse que não sabia, pois tinha o Hobi e uma outra pessoa em minha vida. Eleme respondeu e levantou-se,dizendo que tinha ensaio. Mas eu sei que não tinha coisa nenhuma, eu o conheço como a palma de minhas mãos...

—Hum... Entendi...—Claro que Kim havia entendido, qualquer um que soubesse entenderia.—Olha, se isso te conforta, Minnie já estava estranho quando chegou. Todos têm seus momentos dealtos e baixos.Não fica assim, okay?

—Hunrum.

—Então vem. Vamos limpar o seu rosto porque nosso horário já está no fim.

—Tá bom.

No final do intervalo, Jimin resolveu ir embora para sua casa e somente mandou uma mensagem para o Kim avisando que já estava em casa e não precisava se preocupar, esquecendo-sede avisar também aum belo rapaz, dos olhos de gato, que,no final das aulas, estava louco atrás de si.

—Min?—Yoon olhou para o lado da voz que o havia chamado. Era o Jeon.

—Sim...?

—O que foi? Parece que está foragido da polícia.

—Ah,não.Estou procurando o Jiminnie.

—Ele não te falou...?

—Hum...Falouo quê?

—Estranho... Ele já está em casa. Mandou uma mensagem ao Tae Tae falando que não se sentia bem e por isso já havia ido embora.

—Por que ele não me falou nada?

—Àsvezes,só não queria ser um incômodo. Jimin tem disso. Ama ajudar, mas acha que sempre irá incomodar alguém se a pessoa o ajudar, puf.

—Ah, sim. Bom,sendo assim,eu já vou.—Era claro que Min estava sem graça.

—Tá bom. Sabe onde é a casa dele,né? Passa lá depois.

—Vou passar sim...

E assim, Min entrou no carro e começou a rota até a casa do mais novo. Já na porta, Yoongi ficou cerca de 10 minutos dentro do carro,decidindo-sese descia ou não. Optou por continuar sua rota até sua casae continuar com a saudade.

Já passava das 3h da manhã quando Jimin ouviu sua campainha tocar incessantemente. Ele até tentou ignorar durante 10 minutos, mas não parava. Cansado e sonolento, ele caminhou se arrastando até a porta para ver quem era e, para sua surpresa, era o homem que todas as noites, desde o dia que o vira pela primeira vez, invadia seus sonhos.

—Yoon?—indagou confuso e surpreso.

—Err... Jiminnie, desculpe-me por vir a esta hora, mas eu estava tendo um pesadelo,eu te liguei, mas não atendia e você é o único que consegue me acalmar,entãoeu vim para cá...Desculpe-me—disseYoongirápido, sem conseguir respirar direito e com o rosto vermelho e banhado em lágrimasdevido ao choro.

—Xii...Xiii...—Jimin o puxou para um abraço e acariciava seus cabelos como forma deacalmá-lo.—Vem.—Jimin o pegou no colo,caminhou até o seu quartoe,cuidadosamente,depositou-oem sua cama.—Quer conversar sobre o que aconteceu?—perguntou Jimin com um Min Yoongi em seus braços.

Meia hora já havia se passado e a respiração do mais velho estava calma, fazendo Jimin constatar que ele havia dormido, deixou vários selares na cabeça do homem que estava em seus braços e se surpreendeu quando uma voz rouca e baixa se fez presente.

—Eu tinha 8 anos quando meus pais morreram em um acidente de avião e fui morar com minha avó...—Jimin deu um leve apertão em seus braçoscomoforma de demonstrar conforto e indicar que ele poderia continuar.—Ela já tinha seus 78 anos e era viúva. Vovó foi tudo o que me restou, já que meu irmão havia ido para um internato no Japão. Aos meus 11 anos,presenciei vovó morrer. Parada cardíaca. Liguei para o hospital, mas a ambulância não chegou a tempo. Logo fui morar em uma casa de apoio. Passei minha adolescência toda sozinho e sem amigos. Quandome torneimaior de idade, pude pegar minha herança, tanto ados meus paisquanto a da vovó. Comprei um apartamento e entrei nauniversidade. Foi quando conheci Hoseok, fizemos amizades e três meses depois estávamos namorando. Eu achava que o amava até...

—Até...?

—Deixa essa história para outro dia, Jiminnie. Continuando... Eu não amo o Hoseok, não como um dia amei, hoje o que sinto é amor de amigos. Mas eu não conseguia termina com ele por ele ser a única pessoa que eu tinha.—Jimin não pôde deixar de evitar os sentimentos negativos que passaramem seu coração.—Isso até conhecer os Taekook.—Yoon riu.—E principalmente você.—Apoiou o queixo no peitoral do mais novo para o olhar.—Claro que tem o meu admirador, mas é principalmente você. Hoje ficar longe de ti foi uma tortura sem fim. Eu me senti como quando fiquei sozinho, anos atrás,e não quero mais sentir isso,Jiminnie... Nãoquero te perder.

—E não vai.

—Promete?—Levantou o dedinho mindinho em frente de seus rostos.

—Prometo.—Riu do jeito infantil e fofo do mais velho.—Agora vamos dormir porque já são...—Jimin olhou para o relógio ao que ficava ao lado de sua cama.—Quase 4h da manhã.

E assim, pela primeira vez em noites, Yoongi teve uma bela noite de sono, ainda que fossempoucas horas.

Após aquela noite, Jimin e Yoongi estavam ainda mais próximos ou,como dizia Taehyung, um verdadeiro casal siamês. Mas se por um lado as coisas estavam melhores, ou como Yoon dizia, perfeitas, por outro ia de mal a pior. Jung e Min começaram a brigar por pouca coisa. Ficavam dias sem se olharem. Se antes o relacionamento estava frio, agora estava gelado e,em uma dessas brigas, Hoseok acabou falando sobre a família de Min, o que o deixou muito magoado, ao ponto de não retornar as ligações ou mensagens de Minnie. Este que claro, entendeu que o mais velho precisava de seu tempo, fosse o que tivesse acontecido.

No dia seguinte, as turmas do terceiro e quinto período se juntaram com os do sexto período de música, o que deixou Jimin e Yoongi bastante felizes com a presença um do outro, apesar de que o Min ainda estava abatido.

Ao ver o rapaz que era o motivo de seus constantes sorrisos, o moreno tratou logo de chamar o seu nome e acenar, como forma de o chamar para ir até ele.

—Olá,Yoonniehyung—dissetímido e vermelho pelo fato do mais velho estar com os seus amigos de música.

—Aish,Jiminnie, não seja tímido.—E então o puxou para um abraço.—Jiminnie, esses são Suran, Sunmin, Hyejin, Jennie e Mark.

—Olá, eu sou o Jimin.—Após todoscumprimentarem o loirinho, o mesmo se virou para Hyejin e completou:—Está bonita hoje,Hye.

—Eu sempre estou,pequeno Baby J.—Piscou um olho para o mesmo.

—Ah não. Você ainda se lembra? Droga.

—Ahn, não é querendo atrapalhar,não, mas já atrapalhando,vocês se conhecem? De onde? E por que essa intimidade toda? Saibamque eu não gostei.—O grupocaiuna gargalhada pela carinha de bravo e fofo que Yoongi fazia.

—Respondendo suasperguntas, sim. De um underground. Porque somos amigos. E nós percebemos,ciumento.—Quem respondeu foi a Hyejin,arrancando, risos de todos.

—Hey,deixe-meser ciumento em paz. Oh,Jiminnie, olha eles...—Cruzando os braços e fazendo um biquinho, Yoon virou o rosto, mas logo desfez a pose de emburrado ao sentir as mãos de Jimin o puxar e abraçá-lo.

—Vocês deixem o meu bebê em paz.

Logoum “awn" em coro foi escutado pela sala toda vindo do grupo, devido ao fato de comoYoongificavamanhosoperto de Jimin e o quão protetor Jiera quando se tratavade Min Yoongi. E isso não passou despercebido por Hoseok, que também fazia presença na sala. Este percebeu o quão leve, solto e relaxado o mais velho ficava na presença dos amigos de música, principalmente do garoto que estava abraçando e,por incrível que pareça,ele não se sentiu ameaçado,e sim,feliz.

—Yoon, estava passando em frente ao seu armário e encontrei isto pregado nele...—sussurrou Jimin,estendendo um papel branco com lindas letras amarelascom cheirinho de abacaxi.

—Obrigado,Jiminnie.—Pegou o papel com a mão direita, com a esquerda puxou o mais novo para um canto, ondese sentouentre as pernas do Park e encostou seu corpo no peitoral do mesmo e a cabeça em seu ombro.


Os dias chuvosos sempre vêm para que um lindo arco-íris surja logo a seguir. Não deixe que a chuva seja eterna. Permita que as pessoas próximas de si sejamo seu arco-íris!

Do seu eterno apaixonado,admirador secreto.”


Os olhos doYoon estavam lacrimejando e,ao virar o rosto para o Jimin, uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha que logo foi enxuta através de um beijo, depositado pelo Chim em sua bochecha.

—Jiminnie... Você émeu arco-íris!

—E você,o meu sol!Agora levante.

—O quê?

—Levante.—Com medo e assustado, Min levantou-se e Jimin também.—Vem.— Jimin estendeu a mão, Yoon a olhava hesitante.—Confia em mim?

—Como nunca antes.

—Então me dê sua mão.

Assim que a mão do mais velho foi postasobrea do mais novo, este tratou de entrelaçar os dedos,causando um choque delicioso pelo corpo dos dois rapazes. E então Jimin o puxou,tirando-oda sala. Já no corredor, os dois homens começaram a correr, rumo ao portão da garagem da universidade.

—Por que saímos?—perguntou Yoongi, já em frente ao seu carro.

—Porque hoje o dia será nosso. Só de Min Yoongi e Park Jimin. Agora me dê suas chaves.

—O quê?

—Chaves,Yoon. Você está distraído hoje.—Yoon destrancou o carro, jogou a chave para Jimin e entrou no banco do passageiro.

—Qual o nosso destino?—questionou o mais velho, ao ver Jimin colocar o cinto e dar partida no carro.

—Nossa primeira parada é em um salão.

—Para quê?

—Mudarmos nossos cabelos, senhor curiosidade.

—Não sei,não,Jiminnie...

—Vamos, primeiro passo para uma mudança. Será divertido.

—Se você diz... E a segunda?

—Supermercado...

—Para quê?

—A fada das perguntas te jogou o pozinho dela?

—Ahn?

—Nada.—E então gargalhou do mais velho pela sua aguçada curiosidade e lentidão que o mesmo estava naquele dia.

—Não ria, rum.

—Desculpa, meu anjo.—A pequena mão de Jiminnie procurou pela grande mão do Yoongi que estava depositada em sua coxa. Ao perceber a intenção de Jimin, Yoongi a pegou e entrelaçou os dedos.

—E a terceira?—As perguntas continuaram.

—Essa é surpresa. Ah,Yoon,não faça essa carinha, não posso te contar,senão estraga a surpresa.

—Aish, tá boooom.—E então resolveu ligar o som que,no momento,estava em seu pendrive,e logo o carro foi preenchido pelo som de The Pretty Reckless. Jimin olhou surpreso para Yoongi na hora.—O quê?

—Não acredito... Você gosta...?

—Amo, naverdade.

—Taylor Momsen foi omais perto que cheguei de ser hétero.—Após a fala do mais novo, os dois homens caíram na gargalhada e logo começaram a cantar, até a primeira parada.

—Tô com medo,Jiminnie.

—Não tenha,Yoon. Eu tô aqui e vamos fazer isso juntos. Eu irei escolher ascores, tudo bem?

—Sim. Já disse que confio em você, Chim.

Após Jimin dizer ao cabelereiro qual cor era para ser utilizada no cabelo dele e de seu hyung, os dois sentaram na cadeira e o processo foi iniciado. Uma hora e meia depois,e o cabelo dos dois já estava pronto e seco. Ao se olhar no espelho, Min ficou paralisado.

—Eu...Eutô verde...—disse,tocando os seus fios sedosos.

—Não gostou?—perguntouomais novo receoso.

—Eu amei,Jiminnie.—E só então virou para o rapaz.—Você... Você... está laranja..

—O que achou?

—Perfeito.

—Você também está perfeito.

Ao pagar—com muito custo, pois Yoon queria pagar o seu, mas Jimin não deixava já que o mesmo quem havia tido a ideia—,eles entraram em um consenso que o próximo o passeio quem pagaria era o mais velho.

Os dois passaram no supermercado e encheram o carrinho de besteiras. Já próximo do destino, Jimin estacionou o carro e vendou os olhos do mais velho, este que aceitou sem pestanejar.

—Com calma,Yoon.

—Você vai me derrubar, Jiminniiiie.

—Não vou,não. Espere.—E então Jimin o pegou no colo e só o colocou no chão novamente quandohaviamchegado onde queria.—Preparado?

—Hunrum...—E assim que a venda foi tirada de seus olhos, Min abriu os mesmos, ficando incrédulo e emocionado por se lembrar de seu admirador. Era um lindo jardim com belas flores, mas uma em particular erapredominantee havia chamado a atenção de Yoon. Eragirassol.

—Mamãe fez uma viajem para a América quando encontrou os girassóis.—Jimin começou a contar, enquanto pegava algumas sacolas das mãos de Min e começava aconduzi-lopara debaixo de uma árvore que havia ali. Ao se sentarem,Jimin percebeu que Yoon estava interessado em sua história e por isso continuou.—Ela os achou tão belos que,através de uma legalização,conseguiu trazer uma muda e algumas sementes. Todos duvidavam que o girassol fosse sobreviver. As pessoas esquecem que tudo o que uma flor, um animalzinho ou nós mesmo precisamos é de amor para vivermos. E então foi isso que mamãe fez, ela deu amor e olha, este jardim está repleto de girassóis, mesmo após dois anos de sua morte. Isso foi tudo e é tudo o que preciso para viver a cada dia e é isso que você também precisa para viver,Yoon. O resto nós damos um jeito.Deixe-me tedar amor,Yoonnie, por favor.

—Você é ele, não é? É a pessoa por trás das belas mensagens, dos mimos, de tudo...

—Sim!

—Por Deus, como não descobri antes? Esteve sempre debaixo do meu nariz esse tempo todo. Você esteve me amando sempedir nada em troca. Deus!

—Não chore,Yoon. Você não tem culpa. Eu é quem quis assim.

—Eu choro de alegria. De felicidade. De emoção. Eu achava que estivesse só...

—Você nunca esteve só. Eu sempre estive presente. De longe, mas estive, observando cada olhar, gestos e sorrisos. Cada pedacinho seu,Yoonnie. Eu te amei desde a primeira vez que te vi e te amarei para o resto de nossas vidas e além dela.

—Por Deus. Eu quis tanto negar este sentimento que nasceu dentro de mim e por um bom tempo consegui me enganar, mas não mais. Não com você me amando e me protegendo. Não com você se abrindo para mim e dizendo que é recíproco.

—O quê?—A surpresa inundou o rosto do mais novo.

—Isso mesmo,Jiminnie. Eu te amo desde a primeira vez que pisou naquela faculdade. Mas eu estava com o Hoseok e com medo de ser unilateral, mas agora sei que não é. Sei que sou correspondido e eu quero viver cada momento seu, unicamente seu. Você quer,Park Jiminnie?

Não precisou de mais nada. Jimin logo juntou os seus lábios aos do Min em um beijo calmo e que transmitia todo o amor que os dois tiveram que guardar e que sentiam naquele momento.

Já eram15h da tarde e o casal se encontrava nos braços um do outro. Olhavam as nuvens e diziam a forma que viam nelas.

—Jiminnie...?—Yoongi resolveu que aquele era o momento certo para tocar no assunto que já estava pensando desde o momento que Jimin entrou em sua vida.

—Hum...?

—Eu estava pensando.—Deu um selinho no amado.

—Sim...?

—Eu quero procurar ajuda. Não quero mais ter crises. Não quero mais ser uma pessoa triste.Quero poder brilhar radiantementepara meu girassol. Eu irei atrás de um psicólogo para fazer tratamento. Não quero deixar a depressão ouascrises de ansiedade e pânico meafetaremmais.

—Meu amor...Isso... Issoé ótimo. Namjoon, um amigo meu,faz psicologia e está estagiando em uma clínica, se quiser,assim que chegar em casa,posso falar com ele.

—Verdade...?

—Claro!

—Mas agora, você poderia dizer novamente o nome que me chamou?

—Do que te chamei?—Jimin sabia o que era, lógico que sabia, mas isso não queriadizer que ele perderiaa chance detirar uma com a cara do homem queamava.

—Aish,Jiminnie, você sabe...

—Sei?—Park merecia um Oscar de tão bem que interpretava a cara de confuso.

—Chato.—Yoon deuum tapa no peitoral do mesmo esentou-se.

—Yoooon...—O mais novofez manha, sentando-se no colo do outro homem.—Eu te chamei de amor...Meuamor... Amor da minha vida todinha...Eute amo,Min Yoongi.

—Eu te amo,Park Jimin.

Segurando na cintura do rapaz, Min e Park selaram os seus lábios em um beijo apaixonado. E assim se passou o resto da tarde dos dois, entre beijos, conversas banais, beijos, risadas, beijos e carinhos.

Os dois,naqueleexato momento,se encontravamem frente à casa do mais novo, com um Min Yoongi no colo de um Park Jimin, enquanto se beijavam.Eles já estavam assimhámeia hora e não se importavam se alguém osvisse.

—Amor...—Beijo.—Amor...Vamos parar porque eu já estou duro e eu quero que nossa primeira vez seja especial,mas natural,e que seja de preferência no nosso quarto.

—Nosso quarto?—perguntou o mais velho.

—Sim. Nosso quarto. A partir do momento,que você decidiu ser meu, o meu quarto passou a ser nosso.

—Então o meu também é nosso agora.

—Ótimo!

—Agora, só mais unzinho, por favorzinho.

—Unzinho?

—Unzinho. —E esse“unzinho”setornoucincozinho.

—Agora eu vou descer amor.

—Tá bom,amor.

Yoon saiu do colo do mais novo e voltou para o banco do passageiro. Dando um selinho no mais velho, o Park se despediu e entrou em sua casa,e só então Min deu partida,indo para a sua.

Ao chegar em sua casa, viu o carro de Hoseok estacionado em frente. Respirando fundo, desceu do veículo. Era a hora de conversar com o Jung e ser sincero sobre tudo.

—Hoseok!—dissepara o homem que estava em frente à sua residência.

—Yoongi... Acho que está na hora de conversarmos pacificamente.

—Concordo. Entre!

—Você e Park Jimin viraram amigos?—perguntou Jung.

—Sim. Já têmtrês meses.

—Hum...Entendi. Vi vocês dois hoje...

—É... Hoseok, acho que está na hora de colocarmos as cartas na mesa.

—Sim... Você ainda me ama?—Foi direto.

—Como amigo sim, mas como um homem deve amar seu companheiro,não mais.

—Você o ama.

—Como nunca fui capaz de amar... Olha,Hobi, eu te amei muito no início, mas depois meu amor por você foi mudando atésetransformar em amor de amizade. Mas eu tinha medo de terminar e voltar a ser sozinho, por isso que no momento em que amei Jiminnie, enterrei esses sentimentos. Nuncaoquis machucar, mas nossa relação se esfriou. Já não fazíamos mais amor e sempre que transávamos era frio. Já não conseguíamos mais ficar perto um do outro por mais de 15 minutos. Já não éramos mais os mesmos... Entende?

—Sim—sussurrou.

—É por isso e por descobrir que meu amor pelo Jiminnie é recíproco que quero terminar...

—Justo.—Sorriu ladino.—Amigos?—Estendeu a mão.

—Amigos.—Yoongi pegou na mão de seu atual ex.

—Ah.—Jung já estava de costas.—Você e Jimin formam um belo casal.

—Eu sei.—E então Hoseok deixou a casa com um Min Yoongi com um coração quentinho e cheio de paz e esperança.


2meses depois...


—Como foi a consulta,amor?—perguntou Jimin, que se encontrava jogado no sofá assistindo um filme de comédia que passava no canal fechado, assim que viu o mais velho adentrar a sala.

—Perfeita como sempre. O que está assistindo?

—American Pie.

—Aaaah, esse filme é o clássico das comédias.

—Tão perfeitopara mim—disse Jimin, deitando o corpo do namorado por cima do seu.

—Tão perfeito para mim—repetiu Yoongi, selando os lábios aosdos mais novo.

—Eu te amo!

—Eu te amo!

—Agora vai tomar um banho para maratona.

—Já vou,papai. Hey—disse Yoongi ao sentir uma ardência em sua bunda provocada pelo tapa do mais novo.


Já se passava das 1h da manhã e o casal já estava quase dormindo quando Jimin sussurrou.

—Yoonnie hyung...?

—Sim, Jiminnie?

—Você sabe!

—Eu sei!

~~~~


Notas Finais: Bom, espero que tenham gostado da one-shot.

Quero agradecer as adm do projeto que me deram a oportunidade de estar fazendo parte de algo tão grande como esse, agradeço a Larisse, minha beta que foi muito paciente e nos vemos na próxima

5 Juillet 2021 20:11 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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