– o-oi, tem alguém aí? – perguntou ele enquanto batia na porta da pequena casa de cor amarela.
Alguns segundos após a pergunta escutou uma leve voz que soava triste vindo de dentro da casa
– va embora, você não acha que já causou problemas demais a nós?
Jeffrey não entendeu o que isso significava, mas ele sentia que precisava entrar naquela casa por algum motivo, ele começou a dar a volta na casa pisando sobre o solo branco, a cada passo que dava sentia a tensão subir por cada nervo de seu corpo. Dando a volta na casa percebeu que em sua lateral havia uma janela aberta, no momento em que viu a janela sentiu que deveria entrar nela, quase como uma raiva incontrolável. Ele se aproximou mais e mais da janela até conseguir chegar perto o suficiente para se apoiar nela. Suspendeu seu corpo e entrou na casa. Dentro do quarto em que havia caído viu uma porta e foi se aproximando dela até ver que estava trancada e que não tinha o que ele fazer a não ser derruba-la, começou a chutar e chutar a porta na esperança de forçar seu caminho para dentro da casa mas tudo parecia ser em vão, a maldita porta não abria. Até que em um momento ele escutou o som de uma chave girando em sua tranca pelo lado de fora, ele começou a tremer pois sabia que alguém estava indo ali para para-lo, viu a porta virar se lentamente e quando ela finalmente abriu, a visão que teve fez seu sangue gelar, viu algo que se parecia com um humano mas que sua mandíbula estava terrivelmente deslocada para baixo fazendo parecer que com que estivesse sempre gritando, com o corpo envolto em sangue. Trevis jogou-se para trás com o susto e a criatura começou a atravessar o quarto em sua direção chorando e sangrando. Olhando em volta para encontrar algo que pudesse usar para se defender da criatura pôde ver que o quarto estava começando a ficar com uma cor avermelhada sobre as paredes, como se o papel de parede colado sobre elas vazasse sangue. Por sorte Trevis viu que perto de onde ele estava havia um taco de beisebol encharcado em sangue, ele levantou rapidamente pôs as mãos sobre o taco e atacou o que quer que fosse a criatura em sua frente, ela caiu sobre o chão fazendo um estrondo pesado, o mesmo som que uma pedra grande faria ao ser jogada sobre um chão de madeira. Vendo a chance que tinha, Trevis pulou para fora do quarto pela janela levando consigo o taco, fora da casa começou a procurar em volta algo que pudesse levá-lo para longe desse pesadelo, a distância viu um carro e soube que aquela era sua única chance de se afastar dessa coisa, começou a correr de forma desesperada para chegar no carro e pôde ver que enquanto corria as portas das outras casas se abriam e gritavam repetidamente monstro, Trevis olhava mas não conseguia ver ninguém que pudesse estar dizendo isso, o som parecia ser trazido pelo vento. Trazido pelo vento ou não, nada faria Trevis parar de correr até alcançar o carro, quando estava se aproximando parou para respirar e no involuntário ato de olhar para trás viu que a mesma criatura que havia tentado o atacar na casa, estava correndo desesperadamente em sua direção, Trevis esqueceu o cansaço, esqueceu a dor em seus pés por estar andando por mais de horas, esqueceu tudo e apenas correu, correu como se fosse a última coisa que faria em sua vida e (certamente seria se não o fizesse) chegou ao carro a tempo, no momento em que entrou e sentou-se no banco do motorista, tudo escureceu, parecia que Trevis havia dormido mesmo estando com os olhos abertos até que repentinamente, tudo voltou, a luz, a visão de Trevis, tudo. Apenas uma coisa havia mudado...
Merci pour la lecture!
Nous pouvons garder Inkspired gratuitement en affichant des annonces à nos visiteurs. S’il vous plaît, soutenez-nous en ajoutant ou en désactivant AdBlocker.
Après l’avoir fait, veuillez recharger le site Web pour continuer à utiliser Inkspired normalement.