Pink Problem • 2hyeon Suivre l’histoire

Notas Iniciais:

Olá caros leitores(as), bem vindos(as)!

Bom, esse plot foi uma surpresa, pois NUNCA escrevi conteúdo yuri, então relevem que não seja tão legal assim, queria tentar xD E nada mais justo que fazer com um shipp que amo ♥

Abaixo observações da fic:
* Tradução do título: Problema rosa;
* Trilha sonora: Te Amo de Rihanna;
* Baseada no universo fictício alternativo ABO com suas respectivas características (dúvidas serão respondidas nos comentários);
* Focada no ship 2Hyeon, portanto se não gosta, NÃO LEIA;
* Conteúdo sensível para menores de 18 anos;
* One-shot, ou seja, capítulo único;
* Narrada na terceira pessoa;
* Plágio é crime, portanto não copie ou adapte o conteúdo dessa fic que é de minha total autoria intelectual;
* Postada em Wattpad, Nyah e Spirit;

É isso gente, espero que gostem e boa leitura!

***

Capítulo Único - Problema Rosa

Mais um dia de choro e frustração para a jovem Gahyeon, esta que chegara da faculdade e apenas se refugiou nos "braços" invisíveis de sua cama e almofadas felpudas, de animais sortidos com seu cheiro doce impregnado em cada uma.

Sua companhia de apartamento ainda não havia chegado, estava trabalhando e por isso, precisava dar seu jeito de sofrer sozinha e ficar bem, para não deixar óbvio seu pranto, visto que se a Kim lhe visse triste pelo motivo que estava, certamente iria ficar furiosa.

Com isso, o jeito era tratar de distrair sua mente para algo mais saudável. Essa era a técnica empregada em todas as fatídicas vezes que sofria o famigerado bullying, por parte de outras ômegas e betas em seu curso de moda, no quinto semestre.

E o motivo era relativamente simplório e deprimente: a sociedade que jamais aceitou a existência de seres diferentes. A originalidade de traços e características físicas era um incômodo para eles, mas que persistia desde os primórdios, quando humanos ainda eram uma espécie pura.

Mas Gahyeon precisava ter em mente seu objetivo, a formatura no que sempre sonhou: ser uma estilista de sucesso e inspirar outras ômegas e betas, que provavelmente passavam pelo mesmo dilema: o culto à magreza e os insultos e ódio gratuito à quem não se encaixava nos padrões extremos.

Faltava pouco, para que isso enfim se concretizasse e assim, quem sabe, até poderia lançar sua própria grife. A primeira modelo já estava mais que definida: Kim Yoohyeon, vulgo sua melhor amiga e também... a alfa mais linda e elegante que a Lee conhecera.

Desde quando se esbarraram numa lanchonete do campus, foi meio que magnética a amizade de ambas. Quando menos esperou, a morena já era parte da rotina, com sua personalidade distraída e também séria quando precisava. Kim era praticamente a alma gêmea da ômega.

A alma gêmea que... apesar da classe e da relação estreita, nunca teve os olhos de interesse que Gahyeon quis. Na verdade, a mesma mantivera um relacionamento duradouro com Lee Yoobin, uma outra universitária que acabou trancando o curso e saindo da vida da alfa, deixando para trás apenas a lembrança.

Foi a partir daí, que Lee esperou ter enfim sua chance de ganhar uma atenção extra, mas... estava errada. A amizade se fortificou e apesar de isso ter sido um ponto positivo, veio em contrapartida para encerrar de vez, qualquer possível faísca que pudesse sair da relação de parceiras inseparáveis.

O desfecho disso? Gahyeon aceitou. Cedeu ao visível desejo da Kim em manterem-se apenas como boas e velhas amigas. E em meio à isso, a mais nova que nunca sequer teve um beijo para contar história, passou à ser considerada por Yoohyeon como... um bebê.

Até mesmo um apelido surgiu para complementar: o problema rosa, já que a pequena sempre se metia nas mais diversas confusões com as invejosas e antipáticas ômegas e betas da faculdade e também ostentava um diferencial adorável em sua aparência: lindos fios rosados.

O aroma de cereja mesclado ao cabelo tingido, eram um combo perfeito. Mas as críticas infundadas prosseguiram, deteriorando a auto-estima da menina, que mesmo se sentindo profundamente ferida pelas palavras duras, seguia confiante, graças aos conselhos consistentes de sua amiga alfa.

Ah sim. E claro, também tinha a academia e sua personal trainner, Handong, uma chinesa muito simpática, que lhe ensinou uma forma saudável de emagrecer e se aceitar. E para auxiliar nos exercícios físicos, também contava com Kim Minji, a psicóloga que cuidava de sua saúde mental.

Mas os conselhos da mesma não poderiam ser tão bons quanto os da amiga, especialmente os do tipo: "você é perfeita" ou "pare de fazer dietas" eram os mais constantes e isso de certa forma, sustentava a força interior da Lee. Afinal, elogios de alguém que você ama, são sempre mais impactantes, certo?

- Gahyeon! - a voz macia e eufórica rompeu os pensamentos da rosada, que piscou notando a nova presença ali, lhe encarando da porta de entrada, com semblante amistoso e o uniforme azul marinho, de saia justa nas compridas pernas delgadas.

- Unnie, você chegou. - redarguiu num sorriso iluminado, este que Yoohyeon jamais pudera ignorar. A garota conseguia encantar até sua loba, uma alfa teimosa e irritadiça, mas que perto de Lee Gahyeon... virava uma dócil cachorrinha, que sempre a protegeria de tudo.

- Como foi hoje? Mostrou seus rascunhos para o professor? - quis saber enquanto ajeitava as madeixas escuras e retirava o grosso casaco de seu esguio corpo.

- Sim, ele disse que está muito bom. - destacou num sorriso ameno e a Kim lhe encarou com orgulho.

- Eu te disse: você é ótima. Não deixe ninguém ficar te ridicularizando. - aproximou-se da mais baixa, que sentiu os efeitos da proximidade refletirem nos batimentos rápidos de seu coraçãozinho iludido. - Minha futura estilista fofinha. - completou numa piscadela sorrateira, mas que foi o suficiente para desestabilizar a Lee, que nem mesmo notou já estar sozinha após algum tempo.

E ali, abobalhada com a demonstração mínima de carinho da alfa, a rosada levantou-se do sofá e seguiu para a cozinha, na intenção de preparar alguma refeição decente para ambas, que não se resumisse em fast-foods das lanchonetes na rua e assim, começou sua tarefa, com um sorriso largo nos lábios, porém...

- A-ah! - uma súbita dor em seu baixo ventre a fez retesar, abandonando a faca que cortava os legumes na bancada. O que estava acontecendo? Não soube explicar e apenas se afastou, sentindo a dor se intensificar e também... seus feromônios. Por alguma estranha razão, estes haviam se espalhado por todo o cômodo, que se dividia com a sala de estar.

Sintomas muito semelhantes à um cio de ômega, contudo... Gahyeon nunca havia experimentado tal período, pois sua idade era limítrofe ao evento natural de seu lado animal. E agora se atentando às contas, faziam exatos seis meses desde o aniversário de dezoito anos. Seria possível? Tão rápido assim?

- Uh! - a universitária encolheu-se sob uma nova alfinetada e eis que um mero detalhe, fez tudo mudar de perspectiva: estava excitada. E não simplesmente num pico de êxtase que se dá aleatório, ao termos um contato com algo excitativo.

Era diferente, soava mais como uma febre forte, com direito à contrações musculares na região pélvica, formigamento nas terminações nervosas e... lubrificação em abundância. Algo estava mudado e somando-se tudo que estava ocorrendo, era certo: o heat havia chegado.

Cheia de desespero, Gahyeon estava pronta para ligar para sua mãe e pedir em lamúrias à senhora Lee Siyeon por socorro, mas eis que sua atitude foi frustrada pela chegada de certa silhueta conhecida, esta que estava enrolada numa toalha e com as feições bonitas, vincadas em estranheza.

- Gahyeon, o que... o que está acontecendo? - inquiriu firme, farejando o ar, num gesto de notória confusão. - Está...? Impossível. - soprou incrédula e logo suas orbes castanhas se nublaram num vermelho vivo.

O cheiro da ômega estava exalando por toda parte e até mesmo seu intelecto, parecia afetado perante a figura da Lee ali, com expressão que beirava à choro e as mãos unidas sobre o ventre, além dos frágeis murmúrios doloridos.

- U-unnie... m-me... ajuda. Não sei o que... o que está acontecendo, eu... p-por favor. - o timbre quebrado e imerso na inocência imaculada, deixavam claro que nem mesmo ela, sabia o que estava pedindo e assim...

- Está... no cio. - declarou engolindo em seco e a rosada tomou dois passos temerosos, saindo de trás do balcão e numa postura curvada, foi se achegando. Perigo, era o que gritava a razão de Kim, pois sabia que se estivessem próximas, não se controlaria e conquanto... - N-não se aproxime. - pediu, mais para a própria sanidade do que a segurança alheia.

- M-mas unnie, dói. - choramingou a mais nova, estendendo a mão na direção da alfa, que respirou devagar, tentando não absorver mais daquele aroma deveras tentador.

Contudo, ainda precisava direcionar a menina e pior, dar-lhe um consolo, vulgo aqueles brinquedos, que queria apenas substituir por sua própria mão e boca, explorando cada centímetro de pele cheirosa da Lee. Mas havia uma amizade à zelar, um vínculo tênue naqueles minutos de troca de olhares e respirações alteradas.

- Vai precisar se aliviar, G-gahyeon. - entonou tensa e virou o corpo numa urgente pressa de sair do mesmo ambiente que a ômega, mas para seu desespero completo, um par de mãos se apossou de si, num abraço desengonçado.

- Quero você comigo, unnie. - articulou sôfrega, porém já muito afetada pelo momento, então não se importou com a implícita intenção na fala, apenas queria se fazer entender de uma vez por todas. Precisava ter Yoohyeon consigo, precisava ser amada e no cio, precisava mil vezes mais.

- Nós somos... - sua fala foi miseravelmente interrompida pela ânsia implacável de Lee, que sem aviso prévio, embrenhou as mãos nos fios castanhos e beijou a possuinte deles com volúpia. Não sabia se estava fazendo aquilo da forma certa, mas ousou tentar à sua maneira e para seu espanto, foi correspondida.

Os braços finos da Kim cobriram sua cintura num puxar leve, enquanto que o ósculo se aprofundou com línguas e carícias elaboradas, que acendiam um fogo inquestionável em Gahyeon. Estava enfim beijando sua amada, aquilo tinha de ser real e não somente um sonho, como tantas vezes foi.

Quanto à alfa, no tempo seguinte em que aquilo começou, já tinha um destino e esse foi logo alcançado por ambas, que foram se conduzindo aos beijos até o quarto, onde consumariam todo o desejo incubado e as ruínas da amizade seriam rompidas, para dar lugar ao título de amantes.

Amantes, que no ímpeto de terem logo um contato mais carnal, foram se despindo apressadas. Yoohyeon iniciou pelo vestido florido que a mais nova vestia e que foi arremessado longe, logo ao lado da toalha da mesma, que sorriu admirando a obra prima, que eram os olhos brilhantes de sua colega de apartamento.

A ômega esbanjava uma cândida vontade de ser tocada em cada expressão pecaminosa que fazia, com simples selares em sua pele e arfares melodiosos, enquanto apertava as mãos nos lençóis em deleite. Aquilo era justamente o que Kim precisava para seguir adiante e assim... abandonou todos os temores e avançou no pescoço pálido, que recebeu carícias demoradas e depois os seios medianos, que foram apalpados sobre o tecido sedoso do sutiã.

Mas a espera não foi nenhuma em retirar o adereço, que estava privando a alfa de sentir a textura macia daquela pele, que se arrepiava com tanta facilidade sob seu toque curioso e logo depois a boca faminta, em abordar os poros dilatados e enfim os mamilos, tão rosadinhos quanto os fios da ômega.

Esta que gemeu inflamada pela sensação inédita em seu corpo perante os beijos, sugadas e mordidas sutis na região. Foi então encaminhando sem notar sua mão à nuca da mais velha, que prosseguiu numa viagem só de descida até as costelas, barriga e quadril da Lee.

Era justamente naquele local, que tudo começaria à desandar. Isso não tardou em acontecer, quando a morena retirou cuidadosamente a roupa íntima, exprimindo um som de aprovação diante da beleza natural da amiga, que iria satisfazer naquela cama.

Faria questão de saciar seu prazer e para tal, lembrou-se da velha caixa de brinquedos sexuais, que utilizava em seus próprios ruts. Seria ali o pontapé inicial da noite e sendo assim, se levantou, selando os lábios abaixo de si, para ir atrás dos utensílios.

- U-unnie, não vai embora. - choramingou a rosada num tom manhoso e movimentação insinuante. A moça que sempre era tão tímida em sua nudez, agora estava ensandecida pelo cio e não se incomodava também pelo fato de ser Yoohyeon, sua fiel amiga e agora, sua ardente amante, à qual voltou à cama, trazendo em mãos três objetos muito conhecidos teoricamente pela mais baixa, que estremeceu ansiosa.

- Agora vamos brincar, Gahyeon. - sorriu ladino, dispondo os três itens sobre o leito, longe dos olhos meio desfocados da futura estilista, que assentiu meio dispersa. - Mas antes... - sua sentença morreu num novo ósculo profundo, em que simultâneo ao ato, a palma quente da Kim traçou até a calcinha úmida, descendo-a de vez das coxas da garota.

Estava entregue e sendo assim, com os corpos se roçando numa dança majestosamente improvisada, a alfa não perdeu mais tempo em descer seu rosto até o centro de carência de sua querida colega, que enrubesceu e grunhiu surpresa pela invasão lenta e morna em sua intimidade.

Um misto de sensações se deu com aquela nova forma de ser tocada. Yoohyeon era muito persistente em sensibilizar mais o ponto endurecido da Lee e deixou isso muito claro ao também usar os dedos, sob o remexer inquieto e por fim, um riso divertido da dominante, logo acabando o primeiro processo.

Uma primeira transa que estava se encaminhando de forma vergonhosamente prazerosa para a ômega e perfeitamente satisfatória para a morena, que apenas abriu mais as pernas da garota intimidada em sua frente, para que então pegasse o primeiro objeto que seria usado: um dildo de tamanho pequeno e formato peniano.

- Y-yoohyeon unnie. - a rosada verbalizou insegura e tão contrastante à aura de completa calma da alfa, que lhe pediu silêncio em gesto de mãos e foi então se debruçando sobre a figura menor, colando as testas em olhar cúmplice.

- Você vai gostar, fica tranquila. - elucidou a Kim e sem qualquer cerimônia, introduziu o dildo na fenda de cheiro adocicado, que à princípio quis expulsar tudo, mas sua possuinte foi logo sendo adulada por uma dúzia de beijos e mordidas, nos lóbulos das orelhas.

A invasão foi se tornando menos dolorosa para Lee, por conta da preparação e o tamanho, nem tão alarmante assim e com isso, Yoohyeon julgou que Gahyeon estava já pronta para o segundo passo: um vibrador maior de silicone, enquanto que o terceiro...

- Vamos nos satisfazer juntas, Gahyeon. - destacou a estudante de relações internacionais, ao passo que exibiu nas mãos delicadas um controle miúdo. O controle dos vibradores, e um deles que sem demora foi inserido em si mesma, sob um suspiro extasiado e a observação velada da Lee na reação.

A alfa estava linda em sua própria excitação, com têmporas suadas e fios grudados ali, além dos lábios entreabertos, bicos dos seios rígidos e a voz angélica entoada em gemidos baixos, que gradualmente foram ganhando mais altura, conforme a velocidade das vibrações em si eram também elevadas.

Já para Gahyeon, restou a entrada do brinquedo maior que também vibrava e produzia com bastante eficácia, o aumento de sua lubrificação e também libido. Estava aos poucos perdendo a noção do quão imersa estava e só notou isso, quando a Kim lhe sorriu, divertindo-se com o certo desespero da outra em conter o próprio prazer, descontando isso em carinhos inconscientes nos seios despidos da citada.

Era adorável a forma como a ômega era inocente em suas descobertas ali, ao lado da mais velha, que sem hesitar, beijou-lhe afoita e roubou entre os lábios, uma porção dos gemidos consistentes e deliciosos. Estavam tendo prazer juntas, em uníssono até mesmo nas respirações e no roçar dos corpos, descontando os próprios anseios.

E não tardou até que na última velocidade daquelas vibrações, uma Gahyeon gemesse mais alto e enfim se apertasse ao redor do objeto de formato fálico e uma impaciente Yoohyeon, tivesse o vislumbre ideal da mais nova para também gozar e...

- Você agora é minha, Gahyeon. - ditou a voz alterada da morena. Seu lobo com notável falta de controle, apenas fez o que era esperado: marcou a Lee numa mordida no pescoço, já desenhado em marcas vermelhas e que agora teria a principal delas: a certeza de que a ômega pertencia à sua alfa e melhor amiga.

- Unnie, eu... - numa fala ofegante e destoada, a rosada sorriu largo e segurou o rosto da mais alta entre as mãos, lhe encarando com atenção. - Eu te amo. - revelou por fim com sinceridade tocante, que estremeceu tudo na Kim, ali, sobre a menor.

- Eu também, Gahyeon. Estava me privando de sentir isso pela minha amiga, mas... - suspirou num revirar de olhos divertido. - Acho que não posso mais ignorar isso, meu problema rosa. - detalhou risonha e num novo selar de lábios apaixonado, as duas se deitaram abraçadas na cama, exaustas por tudo que tiveram no arrebatador início de cio, mas... que também foi o marco, da vida de amor pleno que emplacaram à partir dali, agora como casal.

FIM

***

Notas Finais:

E aí, gostaram? Se sim, comentem por favor e dêem amor à essa bebê que amei escrever e também, ao Dreamcatcher ♥

Obrigada por ler, um beijo!