dae_gen Dae Gen

Quando uma pacata cidade é cenário de uma série de brutais assassinatos estranhos, os detetives Kim Taehyung e Park Jimin começam uma investigação para achar o responsável e acabam se deparando com Min Yoongi, um ajudante que parece ser mais suspeito do que parece. Que segredos essa pacata cidade guarda e será que os detetives conseguiram manter todos em segurança?


Fanfiction Groupes/Chanteurs Déconseillé aux moins de 13 ans.

#drama #policial #mpreg #fantasia #jikook #namjin #taegi #elfos
3
5.7mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

Naturalmente

O celular de Taehyung tocou antes de seu despertador, o que não era nem de longe um bom sinal, ele acordou contra vontade, desejando que fosse um trote qualquer e que depois pudesse voltar a dormir.

A luz do sol nascente invadia todo o quarto, deixando o ambiente com uma baixa luminosidade natural, as cobertas pareciam ainda mais quentes e confortáveis naquela manhã fria de fim de inverno.

Kim Taehyung um jovem de vinte e seis anos de estatura alta, cabelos e olhos castanhos escuros e a pele com um leve bronzeado do dia a dia, tinha um semblante sério que escondida uma personalidade mais descontraída e curiosa.

Ele estava a um ano trabalhando como detetive na delegacia que havia ingressado depois da faculdade, o sonho de ser detetive virou realidade depois de passar anos no almoxarifado do posto policial.

A família de Taehyung morava em uma pequena cidade, o que contribuiu para que ele mudasse para fazer faculdade e trabalhar com aquilo que queria. Kim morava em um pequeno apartamento que dividia com seu cachorro, Yeontan.

- Alo? - Taehyung disse com a voz rouca de quem acabou de acordar.

- Bom dia. Detetive Kim?

- Sim, ele mesmo.

- Aqui é o policial Mingi, temos um chamado na praça central.

- É outro gato morto? - ele cerrou os olhos.

- Não senhor, infelizmente, temos outro corpo.

- Eu já estou indo. - Taehyung suspirou.

- Sim senhor.

Taehyung passou a mão no rosto e se sentou na cama, Yeontan dormia nos pés da cama, todo aninhado, parecia nem ligar que seu dono estava se levantando e mexendo nas cobertas.

Kim foi até o banheiro e tomou um banho breve, se vestiu e foi fazer seu café pra viagem, não teria tempo para tomar em casa e não sabia o que o esperaria na cena do crime.

O moreno morava próximo ao centro da cidade, não era o lugar mais luxuoso, mas também não era qualquer área, mesmo a cidade sendo centenária, havia evoluído muito em questão de tecnologia e comércio.

Aquela era uma cidade com muitos prédios espelhados e padarias gourmet nas esquinas, era bem arborizada e tinham dois grandes bosques, sem contar os inúmeros parques.

Era uma mistura singular entre o natural da mãe natureza e o artificial do arranha céus de concreto, e com o fim do inverno, a cidade tinha um tom acinzentado e alaranjado, que deixavam o ar de mistério que só a flora poderia proporcionar.

Taehyung chegou até a praça central e a área estava toda bloqueada com faixas amarelas e cones laranjas, muitas viaturas e o pessoal da perícia já coletava evidências para levar para análise.

- Bom dia Taehyung..

- Bom dia Jimin. - Taehyung assentiu com a cabeça - Bom dia inspetor.

- Bom dia detetive Kim. - o inspetor o olhou - Desculpa tirar vocês dois da cama tão cedo, mas aparentemente alguém teve insônia hoje… - ele apontou para a cena do crime.

Taehyung agradeceu aos deuses por não ter tomado café da manhã, porque com certeza teria vomitado tudo naquele instante ao ver o motivo de seu turno ter começado tão cedo.

Em uma das árvores mais antigas da cidade estava um corpo de um homem, em formato de cruz, nú, com galhos entrelaçados em sua pele que expunha suas entranhas e órgãos.

Os olhos haviam sido arrancados e substituídos por margaridas, a boca aberta com uma folha em cima da língua, havia muito sangue e muitas moscas que rodeavam o corpo.

- O indivíduo tem nome? - Taehyung respirava pela boca para evitar a vontade de vomitar.

- Não encontramos nenhum documento pessoal, carteira ou... - O inspetor olhou para o corpo - … roupas.

- Mais um vez, só um corpo e plantas. - Taehyung olhava para a vítima e para o chão.

- Os peritos estão coletando as digitais. - Jimin olhava para Taehyung e para o inspetor. - Isso pode demorar conforme o laboratório.

- Vou falar com os peritos de novo… Façam o que tem que fazer, bom dia rapazes. - O inspetor se afastou deles.

- Bom… - Jimin suspirou - Vai beber esse cafe?

Park Jimin, um jovem de vinte e seis também, um pouco mais baixo que Taehyung, de pele clara, olhos escuros e cabelos loiros, casado a dois anos, era detetive também a um ano e entrou na equipe junto com o moreno.

Jimin e Taehyung se conheceram em uma das inúmeras missões em que ele e o moreno eram apenas policais que aplicavam multas de trânsito, eles não se davam muito bem no começo, viviam discordando de tudo.

Depois de um tempo eles acabaram se acertando naturalmente e uma forte amizade se estabeleceu, ao ponto de Taehyung ser um dos padrinhos de casamento de Jimin, mas ele fugiu na hora do buquê.

Jimin não tinha cara de detetive malvado, mas sabia ser cruel quando queria, ele tinha uma feição muito amigável e um sorriso fácil, que disfarçava bem o deboche desenfreado que só ele tinha.

- Não… pode ficar. - Taehyung entregou seu café para Jimin. - É sério que esse cara voltou a atacar? Ele não tinha parado? Ele.. Ela… nem sei mais…

- Faz o que, seis meses? - Jimin bebeu o café - Não tínhamos passado para outro departamento esse caso?

- Acho que ele naturalmente voltou para nós. - Taehyung sorriu com ironia.

- Eu acho que o assassino quer a gente no caso… sei lá, como se fosse algo divino…

- Ou só tá tirando uma com a gente mesmo. - Taehyung revirou os olhos.

- Cético! - Jimin sorriu.

- Realista…

Os peritos terminavam de coletar as evidências e os policiais foram lidar com os repórteres que apareciam desenfreadamente com muitas perguntas invasivas e fotos.

Taehyung se preparava para os primeiros interrogatórios e nas noites que teria que passar acordado lendo os tantos arquivos que eram relacionados aos assassinatos similares.

- Eu tive uma ideia! - Jimin olhava para o café.

- Sou todo ouvidos Jimin. - Taehyung estava parado de costas para o amigo, olhando a cena do crime.

- E se a gente chamasse aquela família para ajudar no caso? - Jimin disse dando de ombros enquanto tomava o café.

Taehyung relaxou o corpo e fechou os olhos em uma expressão que era quase uma birra, se virou lentamente para Jimin e o encarou.

- Você quer que a gente…? - Taehyung tentava parecer sério.

- Sim! Vamos contatar a família Min.

25 Mai 2021 16:05 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
1
Lire le chapitre suivant Plantas

Commentez quelque chose

Publier!
Il n’y a aucun commentaire pour le moment. Soyez le premier à donner votre avis!
~

Comment se passe votre lecture?

Il reste encore 49 chapitres restants de cette histoire.
Pour continuer votre lecture, veuillez vous connecter ou créer un compte. Gratuit!