De vez em quando eu me pego pensando que sou um pássaro engaiolado, que cantava e voava livremente pelo céu estrelado, até ser pego.
Agora, já em minha gaiola, me pergunto: para que me servirão penas tão belas, se não poderei usá-las para voar mais? Para que ter um canto tão melódico, se agora só o que me pôs na gaiola poderá ouvir?
Sinto as barras da gaiola se apertarem a cada dia que passa, me sufocando no processo. Seria esse o meu fim? Uma morte lenta, sem nem ao menos um relance do céu estrelado que eu tanto amo?
Por um minuto eu fecho os meus olhos e anseio pela minha liberdade, mas do que me adiantaria agora? Já devo ser uma estranha para a mãe natureza após mudar tanto desde que fui presa. Mesmo em liberdade eu não vou conseguir voar como antes, terei medo de ser pega novamente.
Tento não perder a fé no meu voo, pois a liberdade pode parecer estranha depois de um tempo, mas é necessária.
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