Ó Catarine, teu cheiro ainda paira em nosso quarto misturando-se, ao odor taciturno dos artefatos de limpeza. Os cravos vermelhos que outrora com tamanho esmero havia colhido para ti, agora se encontram despedaçados no carpete ensanguentado.
Ó Catarine, teus olhos castanhos tal qual uma tempestade, nesta ocasião já não possuem vivacidade. O espelho da penteadeira o qual você habitualmente penteava-se ao alvorecer dos dias, encontra-se estilhaçado em dezenas de partes.
Ó Catarine, teus lábios antes calorosos e arrimos agora, possuem semblantes esmaecidos e insípidos. No quintal ao qual passamos inúmeros momentos aprazíveis, tem nesse momento o solo revolvido por combustões de tecido e carne.
Ó amada Catarine, teus cabelos cor de âmbar, outrora banhados em teu intrínseco sangue, transmutaram-se em meros borralhos ao vento. Teu corpo há pouco, exalando tamanha exuberância e venustidade, atualmente já sem vida, inflama-se veemente.
Ó minha doce, afável e tácita Catarine, você partiu meu coração e, eu interrompi o teu.
Merci pour la lecture!
Nous pouvons garder Inkspired gratuitement en affichant des annonces à nos visiteurs. S’il vous plaît, soutenez-nous en ajoutant ou en désactivant AdBlocker.
Après l’avoir fait, veuillez recharger le site Web pour continuer à utiliser Inkspired normalement.