mandy-mars Amanda Karynne

“Na época da faculdade, Rafaela Hikks sentiu na pele o quão nocivo pode ser um ataque de cyberbullying. Porém, da mesma maneira sem razão com que foi atacada – o ataque cessou. Ela recebeu um pacote anônimo com todas as provas necessárias pra limpar seu nome e denunciar o cyberbullying de que foi vítima. Conquanto, a identidade de seu salvador permaneceu desconhecida... pelo menos até aquela noite, ao reencontrar um colega de faculdade, muitos anos depois do ocorrido.” EXO | HETERO | FRATERNIDADES | INSINUAÇÃO DE SEXO | 18+ ⌈™ & Copyright © 2020 by Mandy Mars. Todos Os Direitos Reservados⌋ Plágio é crime Série: Você vai encontrar o homem dos seus sonhos.


Histoire courte Interdit aux moins de 18 ans.

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Histoire courte
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O Hacker...

Alguns avisos:

➠Todos os personagens são adultos;

➠Os fatos e eventos aqui descritos são fictícios;

➠Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas – terá sido mera coincidência;

➠Enredo contraindicado para menores de 18 anos;

➠Criança – o que você ainda está fazendo aqui? Esse conteúdo não é pra você;

Aos demais, boa leitura. Por favor, leia as notas finais.




— Você viu o filminho caseiro da novata? — Um de seus colegas programadores (e hacker nas horas vagas) comentou numa mistura de deboche com malícia.

— Não, não vi. Que filminho? — ChanYeol não tinha muita paciência pra conversa fiada. Não era à toa que seu nick era @PhoenixOfFire, ou pássaro de fogo combinava perfeitamente com sua personalidade impaciente e explosiva.

— Ah cara, você está perdendo a diversão! A Rafaela Hikks está ferrada rsrsrsrsrs se for comprovado que a garota da sex tape é ela, ela pode dizer adeusinho à vaga dela aqui em Harvard!

— Sex tape, como é que é? — ChanYeol ficou subitamente interessado e um pouco nervoso.

"Não é possível, ela não seria tão descuidada assim, seria? Ou tão..."

A palavra que ele procurava era vagabunda.

Rafaela Hikks

De uma hora para outra, como num pesadelo acordada, lhe era difícil respirar.

Há exatas duas semanas, Rafaela saíra com suas amigas para comemorar a admissão em Harvard. E como ela já estava habituada a beber e dançar, não alterou isso por ir morar numa república mista.

"São só caras, certo?"

Errado.

São nerds, pervertidos, cheios de aparatos tecnológicos, prontos para exercitar sua criatividade perversa, em calouras bobas e inexperientes, tais como ela.

E assim, surgiu aquele vídeo montado, onde a única parte verídica, era a que mostrava o rosto de Rafaela enquanto essa dançava só de sutiã, obviamente bêbada.

Mas o desgraçado que editou o vídeo, fez parecer que os gemidos da vadia que aparecia de costas para a câmera (que pelo ângulo estava escondida em algum lugar do quarto do pervertido que pôs o vídeo online) era Rafaela.

Se ela não conseguisse provar que não era ela, adeus Harvard.

Rafaela não podia estar mais desesperada.

Ela sabia que o vídeo era uma montagem maliciosa, com francas intenções de arruinar sua reputação. Mas por Deus, como poderia provar isso, se não sabia coisa nenhuma de programação, script e encode?

"Preciso de um milagre."

@PhoenixOfFire

ChanYeol pesquisou a origem do vídeo. Não havia servidor, banco de dados, ou pc avançado que ele não conseguisse invadir e hackear. E assim, desfez as várias camadas de pistas digitais falsas que o cara que tentou zoar Rafaela deixou. Por fim, chegou ao conteúdo do vídeo original, bem menos emocionante por sinal.

Terry Gibbons.

Era seu colega. Que não aceitava um não como resposta e tinha sido rejeitado por Rafaela meses antes. O cara era tão escroto, que passou a perseguir a menina em busca de algo revelador pra usar contra ela.

Como não encontrou nada, tratou de fabricar algo.

ChanYeol não sabia dizer nem para si mesmo, porque se importava. Mas o fato é que se importava. E dessa forma, enviou para a caixa postal de Rafaela um pacote anônimo, com todas as evidências que ela precisaria para comprovar que o vídeo era falso, e até provas extras para ela relatar à polícia do campus, denunciar o que tinham feito com ela, como cyberbullying.

Em menos de duas horas depois de enviar o pacote para ela – ele retirou o vídeo do ar. E sempre que tentavam acessá-lo – aparecia uma fênix de fogo na tela – sua assinatura digital.

Terry ficou arrancando os cabelos de frustração. Não podia reclamar – pois poderia até mesmo ser preso, por crime de pornografia, intimidação, cyber Bullying e uma série de outras crimes, que enterrariam sua promissora carreira de encoder e encriptador.

"Melhor ficar quieto. Brasileira desgraçada!" — Pensou cheio de raiva.

Só para constar, enquanto que Terry Gibbons odiava Rafaela com o fogo de mil sóis. Por algum motivo que ChanYeol não conseguia definir, ele simpatizou com ela. E quanto àquela montagem do vídeo, ele até poderia ser acusado de ser um pervertido, mas a única cópia disponível dele, ficou em um pendrive em sua posse.

Alguns anos mais tarde.

A faculdade tinha acabado, graças ao bom Deus!

Depois daquela piada de mau gosto em Harvard – Rafaela se tornou reservada e impessoal com a galera de lá. Se concentrou em sair inteira, daquele antro de nerds com tesão. Se tornou analista de risco financeiro – o que era um saco!

"Onde eu estava com a cabeça?"

ChanYeol se formou com honras – se tornou um programador alfa, e meses após a formatura foi trabalhar em Palo Alto, nos escritórios do facebook que tinham lá.

"Nada mal."

E as coisas ficaram ainda melhores, quando em meio a uma videoconferência, para acertar os termos de contrato dos serviços de negócios do facebook, para uma firma de porte médio, de risco financeiro, ChanYeol a reconheceu.

Rafaela Hikks.

Ela era uma analista financeira excelente.

Ficou admirado, as planilhas que ela analisava e fechava, eram de enlouquecer meio mundo! Mas ela tratava de tudo de forma serena, e o mais profissionalmente possível.

Mas ele não resistiu – ao fim da chamada de vídeo aproveitou que ela ainda estava online e a chamou inbox:

Srta Hikks, ainda está aí?

Sim, Sr Park. Algo mais a acertar?

Ah, pára com isso!? Nós fomos colegas de dormitório. ChanYeol, se esqueceu de mim?

Há! O garoto prodígio da área de programação? É você?

Lógico que sou eu! Nunca mais reencontrei ninguém com quem eu tenha estudado. É como se todos tivessem sido abduzidos, ou algo do gênero.

Hahahahahahhaha, o mesmo comigo. Como me reconheceu, Park?

Simples, o tempo parece não ter passado pra você. Está na cidade?

Palo Alto? Não. Mas adivinha. trabalho em Jersey e moro em Encino!

Nossa, você deve curtir aeroportos. É a única explicação.

Não meu caro, meu emprego paga as minhas contas e é perto de Wall Street. Mas meu coração está na Califórnia. Detesto frio.

Correndo o risco de levar um fora, topa sair comigo pra tomar alguma coisa, quando você estiver em Encino?

Porque não? Onde você mora, posso te encontrar se você quiser.

É perto, San Fernando Valley.

Quando então?

Me diz você, Srta Jersey!?

Estou livre nesse fim-de-semana, nerd.

Sábado então. Te encontro, na estação central de Encino.

Fechado.

Bate papo encerrado.

Rafaela ficou agitada com aquela conversa. Seus relacionamentos tinham um fator em comum: todos tinham fracassado. Mas sentiu-se à vontade com ChanYeol logo de cara. Ele não parecia ser uma má pessoa. Na faculdade ele era um tipo calado e como nunca havia saído por aí com um fuzil atirando nas pessoas, não parecia ser um maluco também.

"Porquê meu coração tá disparado? Aff, estou há muito tempo sem ninguém."

Rafaela nunca soube quem fez o vídeo que teria arruinado sua carreira.

Muito menos quem tinha sido a alma generosa que acabou com aquela farsa – salvando-a de ser expulsa da universidade, e ter para sempre a má fama, de puta barata.

Vez ou outra, ela se pegava pensando no absurdo que aquilo tinha sido.

"Mas é passado. Ainda bem."

ChanYeol quase não conseguia crer em sua sorte.

Pensava em Rafaela com mais frequência do que gostaria de admitir. Também, parte dos seus guilty pleasures, era imaginá-la a sua mercê e se masturbara ao som daquele vídeo falso mais vezes, do que conseguia contar.

Tudo isso imaginando-a.

"Bom, se eu não era um tarado desequilibrado, esse hábito de fantasiar o corpo nu dessa brasileira voluntariosa, com certeza vai me transformar em um." — Ele sorria minimamente com essa ideia absurda.

Difícil dizer qual dos dois ficou mais mexido com o tal encontro.

O grande dia chegou.

Não foi difícil se encontrarem.

Ambos foram pontuais.

Rafaela ficou sem fôlego por um momento. ChanYeol estava muito mais bonito do que ela conseguia se lembrar. Alto, de porte elegante, usava roupas casuais e confortáveis – e ainda assim, parecia um modelo de catálogo do Calvin Klein.

Rafa usava um vestido bonito curto, revelando suas pernas bem-feitas, junto com uma sandália de salto médio, só assim para não ter um torcicolo de ficar olhando pra cima!

Foram para a um café, nos arredores de Palisades.

Ficaram conversando por horas, comendo um montão de bobagens, até pareciam dois adolescentes. Anoiteceu, Rafa não queria que o encontro acabasse. E assim, se viu arrancando coragem sabe-se lá de onde, para estender o passeio noite à fora, sugerindo que fossem a uma boate.

— Você tem que voltar logo, pra San Fernando?

— Não, porquê?

— Vamos a um lugar mais agitado, então!

— Hey, Rafaela, que lugar seria esse?

— A Mysfits!?

— Ah não!? Eu não!? Eu não sei dançar, Rafa. Vou ficar plantado lá feito um idiota!?

— Ué, eu te ensino!? Ou você pode simplesmente me ver dançar, que tal?

Ela lhe piscou de maneira travessa.

Neste momento as posições estavam sutilmente se invertendo.

Rafa estava flertando com ele, o que significava que ele a tinha conquistado. Ela agora, lhe concederia permissão para conhecer seu corpo.

A noite tava só no começo.

ChanYeol não odiou a 'Mysfits' como imaginou que odiaria.

E olha que ao chegarem o lugar já estava apinhado! Parece que toda a população do norte de Los Angeles estava naquele lugar, naquela noite!

Serviram-se de drinks suaves, com uma pitada muito leve de álcool.

Rafaela fez o que tinha proposto a ele, dançou lindamente. Foi sexy e provocante na medida exata, o excitando sistematicamente.

Em dado momento, ele não aguentava mais aquela tensão ficou bem junto dela, e falou em seu ouvido (devido à música alta e estridente):

— Rafaela, podemos sair daqui?

— Huh? Mas já? Não está se divertindo?

— Eu estava até notar que mais gente pode te observar assim. — Ele lhe deu o olhar mais lascivo do mundo inteiro. — Então passei a ficar nervoso, ao invés de me divertir.

— O que você vai fazer a respeito, huh? — Ela lhe devolveu o olhar malicioso ainda mais intensamente.

— Vem aqui na saída, que eu te mostro!?

— Que nada, me mostra agora!

E sem esperar que ele respondesse, ela o envolveu pelo pescoço com seus braços e tratou de lhe dar um beijo de língua arrasa quarteirão. Sem admitir recusa, sem medo nem culpa. As bocas se beijavam em uma sincronia invejável.

O beijo foi diminuindo de intensidade, até parar por completo.

— Rafa.

— Tudo bem ChanYeol, nós podemos sair daqui. Mas eu não quero voltar pra casa pelo menos, não sozinha.

— Passa o restante da noite comigo?

Ela apenas acenou com a cabeça, aceitando o convite.

Não é necessário narrar, mas farei mesmo assim.

A coroação da noite os beijos cada vez mais quentes que trocaram durante todo o trajeto de Los Angeles, até San Fernando Valley. A maneira afoita com que se apertavam um contra o outro, pelas paredes da casa de ChanYeol. Até entrarem no quarto dele e finalmente sanar aquela necessidade insana de contato.

Se Rafaela já estava excitada ao imaginar ChanYeol livre de todas as suas roupas, seu desejo triplicou ao ter sua fantasia realizada, ao vê-lo nu em pêlo. Se por um momento, sair com um vestido tão provocante lhe pareceu inadequado – agradeceu mentalmente à sua amiga Becky por tê-la incentivado a usar aquele vestido facilitou em muito na hora de ver-se livre dele.

Loucura mesmo, foi a mente de Rafaela girar enquanto seu corpo era possuído com paixão por aquele cara estupidamente gato! Ela delirava sob ele, enquanto se questionava pela milésima vez, porque nunca tinha saído com ele antes.

Para ChanYeol aquela noite era a realização de todas as suas fantasias.

Ele dedilhava o corpo de Rafaela com maestria, sentindo-a estremecer sob seus toques. Sentia que poderia ter um orgasmo, só de observá-la contorcer-se de prazer. Foi juntando os sexos com certa pressa estava em seu limite.

Ao penetrá-la completamente, pôs-se a mover-se, primeiro de forma lenta aumentando a intensidade e a velocidade das investidas gradativamente. Rafaela agarrava-se a ele de maneira sôfrega chamando por ele pedindo que ele não parasse.

E ele não parou. Até que ambos atingissem o orgasmo. No exato momento em que atingiu o orgasmo, Rafaela mordeu seu ombro, dando um último gemido de prazer agonizante.

Quando a respiração de ambos voltou ao normal – ChanYeol vestiu uma cueca samba canção e deu uma de suas camisetas para Rafaela vestir. Saiu em seguida indo até a cozinha, para providenciar algo para eles comerem.

"Larica pós sexo, quem nunca?"

Rafaela olhava distraída as paredes do quarto dele.

Era tudo muito organizado.

Até o wallpaper do notebook dele chamar-lhe a atenção.

A Fênix de Fogo.

A assinatura digital, do benfeitor que salvou sua carreira acadêmica da ruína.

— Tem batata de micro-ondas, coca e um sorvete pré-histórico, topa mesmo assim?

— Foi você. — Rafa apontava pro notebook ainda chocada.

— Fui eu o quê? — Ele quis dar uma de João sem braço.

— Ah deixa disso, ChanYeol!? Você me salvou, muitos anos atrás de ser expulsa de Harvard. Porque você não me disse?

— Dizer o quê? "Olha moça bonita, você deu um fora num idiota do meu curso, agora ele quer arruinar a sua vida. Mas eu não vou deixar, eu sou o super ChanYeol?" Qual é.

— Não, você poderia ter me dito que o @PhoenixOfFire era você. Eu nunca pude te agradecer.

— Não precisa agradecer por isso. Eu nunca gostei de trotes. E um cara tem que ser muito broxa, pra curar ego ferido, manchando a reputação da garota que lhe deu um fora.

— Concordo com você!

Ambos riram.

— Me pergunto porque a gente não ficou antes.

— Não era a hora certa.

— Acho que encontrei uma maneira divertida, de agradecer meu benfeitor...

— O que você está pensando, Rafaela Hikks?! — Ele a encarava com aqueles olhos enormes, cheios de más intenções e ela o encarava com igual intensidade:

— Pra quê falar, se eu posso demonstrar, huh? Vem cá que eu te mostro...

FIM

1 Octobre 2020 22:52 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Amanda Karynne "A vida é o que acontece, enquanto você fica atarefado fazendo planos... ou qualquer outro clichê."

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