Josefina cora ao sentir a mão de María se aproximando de sua intimidade, e por um momento ela quase se entrega ao desejo, mas afasta a mão antes que a outra conseguisse chegar onde queria.
"Isso é errado, María. E você sabe disso."
"Mas é por isso que eu o fiz, por ser errado. Você não gosta da sensação de perigo?"
"Não, e eu estou muito bem como estou."
"Só que você não está bem, não é, querida? Você é a feia da cidade e tá presa em um casamento com um homem que nunca vai te amar porque seu irmão te obrigou. Então, não. Você não está bem, mas eu posso te fazer bem se você deixar."
"Eu já falei que isso é errado e que eu não gosto, María."
"Só que a vermelhidão no seu rosto claramente quis dizer outra coisa, e o que você perderia ao ficar comigo? Você não tem nada.Nósnão temos nada a perder. Somos a puta e a feia, que todos humilham e abandonam. Somos insignificantes."
María coloca sua mão novamente sobre a coxa de Josefina e ela percebe um certo temor nos olhos da feia.
"Eu prometo que não mordo." A puta avisa rindo fazendo com que de certa forma Josefina relaxe permitindo o seu toque.
A feia sabe que se o irmão descobrisse ele iria a deserdar e provavelmente a abandonaria no processo acreditando que o que María pretende seja apenas tirar proveito de sua situação. Mas ela ignora o próprio medo pela primeira vez e fecha os olho enquanto a puta passa os lábios pelo seu pescoço, pela sua boca, seus seios, sua barriga, até chegar em sua intimidade.
"Talvez dessa vez não seja mais um golpe. Eu acredito que não.Esperoque não",Josefina diz quase como um mantra dentro de sua cabeça.
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