esternw Ester Cabral

Diversos artistas têm suas próprias opiniões sobre a vida em turnê, mas, um fato todos irão concordar: é estressante. Castiel não seria exceção. Mesmo que aquela turnê Sul-Sudeste não fosse tão longa assim. Enquanto seus companheiros de banda iam farrear toda a noite em uma capital diferente, tudo o que o ruivo queria era um pouco de descanso. Sem fãs em vigília na sua janela, sem gritaria, sem... Com o nível de fama que estava alcançando, isso era algo quase impossível. Daquela vez, porém, ele não estava sozinho, encontrando em uma das integrantes da banda de abertura da turnê, a Silver Chain, alguém que o tirasse daquele caos por pelo menos algumas horas. Mesmo em conversas truncadas, de pessoas que não possuíam muito tato social, Castiel e Mirela poderiam dizer que encontraram um ponto de calmaria no meio da turbulência da turnê e de si mesmos.


Fanfiction Jeux Déconseillé aux moins de 13 ans.

#amor-doce #castiel #amor-doce-castiel #fanfic #banda #show #crowstorm
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Porto Alegre

Olá olá, meu povo!
Tempo livre, mente ociosa e vamos fazer o que? Isso mesmo, escrever.
Pra você que não tem costume de ler as notas do autor (e você que lê também), LEIA ISSO AQUI ANTES DE CONTINUAR.

Essa fic será uma shortfic de 6 capítulos, que se passa no mesmo universo de outra fic minha, a (Re) Nascer. Se você não a conhece, siga esse link, mas, como uma é independente da outra, essa pode ser lida sem problemas nenhum. Até porque não haverá nenhum spoiler da anterior xD
Pra quem não está familiarizado com o universo dessa fic, ele se passa no Brasil e o Castiel tá começando a fazer sucesso com a Crowstorm no nosso país.
Agora sim, acabou a parte importante xD

Boa leitura ;)

XXX

O interior da casa de shows era preenchido por calor humano e por vozes que cantavam as letras das canções a plenos pulmões. Tendo os ingressos esgotados na semana anterior, o local comportava algumas centenas de pessoas, quase no limite da capacidade.

Castiel, o guitarrista base e vocalista, puxou um solo do instrumento junto de Tiago, o guitarrista rítmico. Deixando o outro cuidar do trabalho de desenhar as linhas, ocupou-se em animar a plateia, pedindo por palmas e vendo cada um dos presentes repetir o gesto.

Parecia hipnótico. Talvez fosse essa a sensação que causasse a algumas daquelas pessoas. Pelo menos era a impressão que tinha quando observava as reações de alguns fãs de cima do palco. Difícil de acreditar que ele causava aquilo nas pessoas. Mas, não podia negar que gostava um pouco daquilo. Enchia o ego.

Tiago terminou o solo e em poucos minutos a música também chegou ao fim. Castiel atirou sua palheta para a plateia, vendo algumas pessoas quase se estapeando para pegá-la no ar.

— Obrigado, Porto Alegre! — o frontman agradeceu no microfone, dando aquela apresentação por encerrada.

A banda ainda se reuniu no palco para a famosa foto com todo o público gritando logo atrás.

Após beijos mandados no ar e apertos de mão para quem estava na primeira fila, os quatro integrantes da Crowstorm desceram as escadas para os camarins, deixando para trás o grito dos fãs que ainda iam ao delírio, clamando pelo nome da banda, dos integrantes e por mais uma música.

— Primeiro show da tour e eu já tô só o bagaço — Guilherme, o baixista, reclamou e pegou uma toalha que era dada a ele por um dos membros da produção.

— Você não ia tá assim se não tivesse passado o dia todo de gracinha por aí — Chayene, a baterista, provocou o companheiro de banda.

— Primeira vez em POA, Chay, tem que aproveitar mesmo. — Tiago se juntou, passando cada braço sobre os ombros de um dos dois. — E você, Cass? Bora com a gente pro after? — convidou para o guitarrista, que estava calado durante aquele tempo todo.

— Tô só o bagaço também — o ruivo respondeu, secando o suor numa toalha e atirando-a de volta para a pessoa que a entregou. — Vejo vocês no hotel — afirmou, pronto para sair do interior da casa de shows.

— Desde quando você dorme com as galinhas, Cass? — Chay provocou.

— Olha quem fala — soltou com um riso sarcástico. — É você quem sempre vai dormir depois do show, não eu — o guitarrista provocou, recebendo risos de Guilherme e Tiago.

O frontman se despediu dos três, que se encaminhavam para os camarins e depois provavelmente para algum bar ou balada na capital gaúcha. Após fazer tudo o que precisava, Castiel pediu pela van que o levaria de volta para o hotel.

Prestes a sair pela porta dos fundos, recebeu de um funcionário — que não fazia ideia quem era — óculos escuros e gorro. Colocou-os, não adiantando muito, pois em menos de um minuto foi percebido pelos poucos fãs que o aguardavam na parte de trás da casa de shows. Mesmo com os cabelos ruivos escondidos, sua presença dificilmente passava despercebida por quem o conhecia.

Antes do pequeno aglomerado de pessoas se aproximar e tapar sua visão, Castiel ainda teve tempo de ver os integrantes da banda de abertura conversando calmamente enquanto fumavam ou bebiam uma cerveja, esperando pela van deles, que os levaria embora dali. Aquelas pessoas não estavam ali pela Silver Chain, mas pela Crowstorm e principalmente por ele.

Castiel teve certeza que uma das integrantes da banda de abertura o observava com uma ironia transparente, porém, ficou apenas na sua mente aquele breve olhar que foi dirigido em sua direção, pois logo foi cercado pelos fãs.

Apenas mais uma noite na vida do guitarrista e vocalista da Crowstorm.

14 Août 2020 01:32 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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