Depois da abordagem da semana passada sobre violência física, hoje vamos discutir sobre outra nuance tão agressiva quanto: discursos de ódio. Isso significa que tem atualização lá no nosso Guia de Etiqueta e você >precisa< ler! Aqui está o link: (https://getinkspired.com/pt/blog/126691/guia-de-etiqueta/) Atualmente, é só abrir qualquer rede social para se deparar com uma discussão acontecendo acerca do assunto. Cada vez mais pessoas defendem a inclusão de toda expressão humana que não represente perigo aos demais - mas não significa que estamos com os problemas resolvidos ou a par de tudo. Por isso, ao retratar uma minoria em sua narrativa, é importante se botar no lugar do outro, vestir a camisa e pesquisar. Lembre-se que apenas o olhar negro, por exemplo, pode dizer sobre o que é ou não racismo. Eu mesmo abri um pouco mais meus olhos sobre o tema, após ler Kindred: Laços de Sangue, da Octavia E. Butler. Trata-se de uma ficção científica que leva uma estadunidense negra dos anos 90 de volta ao período da escravidão. Foi uma imersão completa e marcante, de muito aprendizado. A autora retratou diversas formas de interações abusivas e suas consequências, conduzindo o leitor um pouco mais para perto da brutalidade desse período histórico que levou à marginalização dos negros, com efeitos colaterais que estendem-se até hoje. Recomendo a leitura. Aliás, como pode uma fração tão grande do nosso povo ser classificada como “minoria”? Foi com Kindred que soube responder a essa pergunta. Não estamos falando sobre números totais, mas, sim, sobre a falta de representatividade dessas parcelas nos pódios da sociedade e na garantia de direitos iguais e mínimos a elas. Daí a importância de se construir um livro com seriedade e responsabilidade. Ao se abordar questões delicadas como essa, faz-se necessário gerar comoção e não entretenimento, de forma a não reforçar discursos que possam pôr vidas em perigo. Por isso, na discussão de hoje, quero pedir para você, leitor e escritor, deixar nos comentários sua contribuição sobre o tema. Você faz parte de alguma minoria? Como são as histórias que incluem sua bandeira? Quais abordagens você gostaria de ver mais? Por outro lado, se você faz parte do grupo dos privilegiados, conta pra gente se consome esse tipo de literatura e deixa uma recomendação para a gente!
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