abacatuslocus NuNu

Apostas entre garotos populares são o cúmulo do clichê e disso ninguém tem dúvidas. No entanto, para Bae (S/N) os clichês começam a partir do momento em que decidiu se apaixonar pelos gêmeos mais problemáticos e galãs da escola, a um nível de queda assombrosa. No entanto, uma aposta por pura diversão poderia deixar de ser tão clichê quando duas personagens extras decidem se infiltrar nesta história e virar o feitiço contra os próprios feiticeiros.


Fanfiction Bandas/Cantantes No para niños menores de 13.

#bts #imagine #258 #comédia
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00: Ponto de Partida (sempre tem um!)

Busan, Coréia do Sul - 07:00

Secundária de Busan


É oficial, mais um ano infernal nessa escola está prestes a começar, e eu aqui, morrendo de sono, mal suportando o corpo sobre as minhas pernas e lamentando o término daquele que, na minha perspetiva, foi o melhor verão de toda a minha vida.

Foi o primeiro verão que passei longe dos meus pais. Apesar de me causar uma dor no orgulho admitir isso, é um fato - meus pais, até então, nunca tinham deixado seu passarinho abandonar o ninho. Sinceramente, eu ainda me pergunto como eu consegui convencê-los a me deixar passar o verão fora de casa, principalmente fora do país. Mas acho que não teve nada a ver com minhas súplicas dramáticas e falsas promessas - quer dizer, elas também ajudaram. Quer dizer, eu tenho a certeza ABSOLUTA! Eu só consegui ir, graças à Jennie.

Quando se tem uma tal de Kim Jennie como melhor amiga, se tem um mundo inteiro de liberdade. E porquê especificamente uma Jennie? Bem, a explicação não é tão longa assim... Meus pais são do serviço privado de saúde - meu pai é pediatra e minha mãe é enfermeira - e o patrão deles é o Dr. Kim, diretor do hospital da cidade, e um brilhante neurologista. E, adivinhem, é o pai da Jennie que, por sinal, é uma aluna brilhante, foi chefe de turma boa últimos dois anos, faz parte de inúmeras organizações estudantis e só tem notas positivas no seu perfil escolar.

Meus pais não tinham como me negar a minha ida de férias para a Tailândia, principalmente porque o pai da Jennie fez, ele próprio, o convite - já que ele não poderia ir e Jennie precisava de companhia para as férias. E, como a mãe dela vive na Europa e ela é filha única, a solução fui eu - a melhor amiga, normal, sem sabor e desesperada para passar as férias de verão sem virar hambúrgueres no restaurante dos meus tios.

E, assim, com as tais súplicas e dramas existências e as falsas promessas, consegui as minhas tão merecidas férias.

Nunca na minha vida fumei tanto, bebi tanto, curti tanto... Nunca me diverti tanto como nessas férias. Mas é claro, que a diversão noturna e rebelde que ocupou praticamente toda a nossa estadia na Tailândia vai permanecer em segredo dos meus pais. Quanto aos pais da Jennie não sei, mas sei que os meus teriam um ataque de coração se soubessem tudo aquilo que eu fiz. Ainda bem que não tivemos chances de nós cruzar com alguém conhecido.

Porém, como tudo o que é bom acaba, também acabaram as minhas belíssimas férias. E aqui estou eu, chegada de viagem no dia anterior, com uma dor de cabeça horrível por causa do cansaço e pronta a dar um tapa na Jennie caso ela decida se armar em fina e me deixar sozinha no primeiro dia de aulas.

Resumidamente... A velha S/N, mais normal que a normalidade, regressou.


°°°


Faltavam cerca de doze minutos para bater o primeiro sinal do dia e ali estava eu, sentada na escadaria à porta da escola, com uma garrafa de leite achocolatado na mão e o celular na outra, esperando que a Princesa Kim se dignasse a responder às minhas mensagens.

Por fim, uma notificação caiu no meu WhatsApp.


Jennie Ruby: Oi amiga! Desculpa não ter respondido suas mensagens, acabei de acordar, sabe... Portanto não vou à primeira aula, sorry :(

Jennie Ruby: No segundo tempo eu estarei aí. Não deixe aquelas piranhas da Hyunae e da Minah roubarem nossos lugares do canto, sim? Beijinhos


─ Droga, Droga, Droga! - repeti batendo com os pés no degrau. - Você é uma vagabunda desgraça, Jennie!!

Me calei, ao notar que todos os alunos presentes ali olhavam na minha direção e, de orgulho ferido e raiva da minha melhor amiga, peguei minhas coisas, me levantei e rumei para o interior do instituto, para "não deixar aquelas piranhas roubarem nossos lugares" na sala de aula. Tenho a certeza de que elas ainda não vão estar lá e, como eu não tenho mais lugar nenhum onde ir, decidi rumar logo para a sala de aula.

Como de esperado a sala estava próximo de vazia. Apenas o grupo de alunos mais estudiosos a ocupava, nos seus tão típicos lugares da frente. Cumprimentei a todos à medida que passava, e me sentei no lugar à janela da última carteira da primeira fila, aquele lugar onde eu e Jennie ficamos desde o primeiro ano. Aproveitei que ainda faltava algum tempo para a aula começar e tirei meu cupcake de café para comer.

Tudo estava indo bem até os restantes alunos começarem a entrar. Barulhentos, loucos, parecendo crianças de oito anos do fundamental, essa era a minha classe - alguns (a grande maioria) falavam sobre as férias, sobre as praias, sobre as noites... Outros falavam sobre o regresso às escola, sobre os Times de basquete e volei, ou sobre aquele ser o nosso último ano e outros, como eu, se mantinham alheios ao caos verbal daquela sala.

─ Boas S/N! - Taehyung, um dos meus colegas me cumprimentou, puxando a cadeira em frente da minha e se sentando. - Como foi o verão?

─ Foi bom, Tae. E o seu? - perguntei com um meio sorriso. - Tirou a virgindade a muitas garotas inocentes?

─ Engraçadinha - recebi um empurrão como resposta. - E saiba que inocentes elas não têm nada!

─ Ah, Taehyung, eu estava brincando. - ri. - Essas garotas são todas umas oferecidas, provavelmente rodadas. Parecem cadelas no cio se esfregando nos caras o tempo inteiro. Não tenho pena nenhuma quando você as descarta...

Taehyung soltou uma gargalhada gostosa, com sua voz grossa, e passou as mãos pelo cabelo. Kim Taehyung é o tipo de garoto que, nem mesmo eu posso negar como uma perfeita perdição. Charmoso, com um sorriso e uma feição lindos e, acima de tudo, gostoso para caramba. Porém jamais pensaria em ter alguma com ele - Taehyung é a última pessoa que eu conheço que se meta numa relação séria e, a última coisa que eu quero é me apaixonar e sofrer. Até porque eu sou um espécime de melhor amiga dele. Espécime pois, tirando a Jennie que é prima dele, eu sou a única garota com quem ele fala abertamente e faz planos de final de semana.

Nossa conversa foi interrompida por uma voz que chamou o nome de Taehyung. Após se despedir brevemente, ele se levantou e se dirigiu aos amigos. Não consegui me conter e olhei na direção do grupo de garotos ao qual ele se juntará e de quem recebia cascudos e palmadas nas costas. Um infernal grupo de idiotas gostosos, como diria Jennie, era esse o grupo dos caras mais populares da nossa escola. E entre eles,o destaque ia para os irmãos Park - os meus penhascos supremos.

Jimin e Jungkook não eram gêmeos, mas tinham mães diferentes o que justificava terem apenas um mês de diferença entre o seu aniversário. E, como eu não sou o tipo de garota normal, tive de ter uma crush nos dois ao mesmo tempo. Afinal, ter uma crush nos dois é bom... Porque se um deles tiver uma namorada eu ainda tenho possibilidade com o outro. Ou então posso ficar com os dois ao mesmo tempo sem eles saberem, certo?

Mas a culpada não sou eu e sim o Destino que fez minha vida tombar em cima desses dois deuses gregos com quem eu queria fazer um threesome gostoso. Oh meu Deus, o que é que estou pensando?

─ S/N! - meus ouvidos temeram com aquela voz estridente guinchando e todo o mundo olhava na minha direção.

Roseanne Park um dia desses ainda iria levar uns belos puxões de orelhas por gritar tanto. Ao lado da louca Jisoo apenas se ria, mordiscando o que restava de um chocolate.

─ Não era preciso gritar, inferno! - resmunguei, lhe lançando um olhar mortífero.

─ Eu não tenho culpa que você seja surda! - disse Rose, cruzando os braços muito digna. - Gritar foi o único jeito de te acordar desse transe. Francamente só faltava cair babá da sua boca de tanto que você olhava para os meus irmãos.

Eu já disse que eu odeio a Rose? Pois bem, agora é oficial... Eu ODEIO a Roseanne Park! Como se a situação já não fosse suficientemente má, ela ainda teve que torná-la pior. Era assim, com uma língua afiada e sem se aperceber como falava demais. Para Rose era fácil falar despreocupadamente dos Gostosos Park, afinal eram irmãos dela. Agora, para mim, a conversa era outra! Cadê a Jennie para a mandar calar na hora certa?

─ Rose! - Jisoo protestou com a boca cheia, lhe dando uma forte cotovelada no estômago.

A Park se queixou, dando um tapa no braço da mais velha, enquanto eu sentia três coisas: Vergonha, Vontade de Matar a Rose e Vontade de me matar depois. Me arrisquei a erguer o olhar e dei de caras com o grupo de Taehyung olhando na minha direção. E pior, Jungkook e Jimin cochichavam entre si e se riam. Voltei a baixar o olhar rapidamente e agradecer ao sentido de oportunidade que o professor tinha, para entrar na sala de aula naquele exato momento.

─ Eu não acredito que vamos voltar ao comportamento do ano retrasado. - disse visivelmente incomodado com a confusão na sala de aula. - Todos para os lugares! Vamos estabelecer regras esse ano!

Os alunos ignoraram o professor Lee que ficou ainda mais irritado com a situação. Ele respirou fundo e caminhou para a sua secretária. Aproveitei a situação para me abstrair do que acabara de acontecer, observando o nosso professor pegar um giz e começar a escrever uma frase no quadro.

"Esperar o professor na sala de aula, sentados e calados."

Dei por mim, rindo sozinha, já adivinhando o que iria se seguir.

O som o apagador batendo contra a mesa chamou a atenção de todos os alunos, que em resposta, se sentaram nos seus lugares. O professor nos observou brevemente.

─ Visto que vocês se comportam como crianças do fundamental, vou ter que vos tratar como tal. - começou, de braços cruzados. - Com exceção da fila da frente e ali das meninas do canto quero essa frase escrita quinze vezes na primeira página dos vossos cadernos.

Os protestos se fizeram escutar, mas o Professor Lee não se intimidou.

─ Eu posso sempre subir para trinta vezes! - ameaçou num tom de voz tranquilo, e sorriu quando todos começaram a vasculhar as mochilas em busca do material escolar.

Enquanto o resto da classe passava o castigo, olhei pela janela, voltando a recordar as minhas férias. Um papelzinho dobrado caiu sobre a minha mesa, chamando a minha atenção. O peguei e abri, curiosa.


Precisa babar não, S/N! Se quiser eu posso te arrumar um encontro com o Jungkook ou com o Jimin. Quem sabe você consiga pagar um boquete para um deles! ;)

- TaeTae


Rolei os olhos na direção de Taehyung e que me sorriu e acenou discretamente. Forcei um sorriso e virei o papel ao contrário. Pedi para Jisoo enviar minha mensagem de forma segura, para não me arriscar a ser repreendida pelo professor Lee, que parecia em alta esse ano. Quando recebeu a sua resposta, Taehyung fez uma expressão chocada e eu me ri. Ele olhou para mim e mandou o dedo do meio, escondido, e eu me limitei a agitar os dedos ironicamente, sem reparar que os irmãos Park estavam assistindo a tudo desde o começo.


Você faria isso por mim? Que querido!

Mas sabe o que eu queria mesmo? Que você escorregasse da escada abaixo e que fosse tomar no meio dessa tua bunda!

- S/A

6 de Mayo de 2020 a las 20:59 0 Reporte Insertar Seguir historia
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