xingdream

Depois de perder o emprego e a casa, Kyungsoo se encontra morando de favor na kitnet do seu melhor amigo Chanyeol, e tendo que se virar em vários bicos para poder se sustentar. Em um dos trabalhos temporários, como Papai Noel no shopping, tem a surpresa de ver seu amigo sendo obrigado a sentar em seu colo para fazer um pedido de Natal. O quê ele não esperava era que o pedido seria o seu coração. Agora Kyungsoo tem a missão de cumprir o pedido de Chanyeol, e se tornar seu presente.


Fanfiction Bandas/Cantantes Todo público.

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Capítulo I


Chanyeol estava em frente a sua pequena mesa de trabalho, em sua pequena kitnet, tentando terminar os jingles de Natal para o shopping do bairro. Mas sua concentração se esvaiu quando Kyungsoo saiu do quarto todo atrapalhado com uma enorme mochila.
Toda vez que via Kyungsoo seu coração dava solavancos, tê-lo chamado para dividir sua humilde kitnet foi a melhor e a pior ideia de todas, mesmo que tenha sido por pura necessidade do menor. Se tem uma coisa que Do Kyungsoo não estava tendo no momento era sorte.
Os dois tinham uma banda que fazia shows esporadicamente, era a verdadeira paixão dos dois, fora isso tinham seus trabalhos de onde tiravam suas respectivas rendas. Chanyeol era um produtor freelancer, e Kyungsoo consultor de vendas de uma empresa de sapatos. O real problema começou com a demissão de Kyungsoo, não era o melhor emprego, mas com ele tinha conseguido suas pequenas vitórias, um apartamento de bom tamanho e um carro, não era o melhor modelo, mas ainda sim era do ano. As coisas começaram a apertar enquanto buscava outra vaga como consultor, com a crise os empregos estavam escassos. Nesse momento se amaldiçoou por não ter comprando um apartamento mais humilde, ou ter esperado quitar o apartamento antes de comprar o carro. Mal tinha deixado economias na sua conta bancária, o que ganhava nos shows do grupo mal dava para a conta do condomínio. E o pior começou a acontecer, primeiro vendeu seu carro, mas isso não aliviou as despesas, então teve que vender seu amado apartamento. Foi um momento realmente triste ter que se desfazer do maior símbolo da sua independência.
É aí que entra Park Chanyeol, seu amigo a mais de 10 anos foi uma das poucas pessoas que estendeu a mão. Não esperaria outra coisa de Chanyeol que sempre foi tão gentil. O mais alto nunca teve muito, e nunca ligou para isso, morava em um pequeno apartamento de um quarto, banheiro, e sala dividida com a cozinha. Estava tudo perfeito para ele e Toben, seu cachorro. Mesmo com um espaço tão pequeno recebeu o Do com muita alegria, algumas caixas viraram decoração da sala de Chanyeol, fazendo Kyungsoo se sentir envergonhado por dar tanto trabalho, mas jamais ouviu nenhuma reclamação do amigo, ele era como seu anjo da guarda.
Cansado de esperar algo na sua área aparecer, resolveu trabalhar de qualquer coisa. Sim, Kyungsoo começou a pegar qualquer tipo de bico, de manhã, de noite, em qualquer condição de trabalho ele estaria lá. Ninguém poderia dizer que Kyungsoo não era esforçado. Não tinha medo do trabalho, e ficava feliz com tudo o que aparecia.
Esse tipo de atitude fazia o pobre coração de Chanyeol doer ainda mais, admirava muito a pessoa que Kyungsoo era, mas sabia o quão cansado estava, mesmo que preferisse não se manifestar sobre as escolhas dele. Queria poder dizer que não trabalhasse tanto, que mesmo aos trancos ele poderia sustentá-los, e que no seu coração havia muito amor guardado, e não era um amor fraternal, nunca foi. Guardar tanto amor no peito por tantos anos chegava a sufocar.
― Pensei que ia trabalhar só essa madruga. ― Enquanto via o mais baixo checar pela última vez a mochila .
― Ainda vou, mas apareceu um trabalho de última hora e não pude recusar.
― Mas não vai ficar cansado para mais tarde?
― Sei bem o que você está pensando, mas vai dar tudo certo. Juro que estou bem.
― Se você diz… ― voltando a dar atenção ao computador ― Vai voltar para casa antes do próximo trabalho? Devo te deixar o jantar?
― Se puder eu agradeço, tenho que ir antes que eu chegue atrasado. ― Indo em direção a porta.
― Já disse que não precisa me agradecer por nada. ― disse para si mesmo quando o amigo saiu.


As 13:00 foi levar o pen-drive com os jingles para Oh Sehun, gerente geral do shopping. Depois de aprovar as canções e enviar rapidamente para o sonoplasta, caminharam pelo o shopping tendo uma conversa amena.
― Sehun tem uma outra coisa que eu gostaria de te pedir.
― Dependendo do que seja. ― Enquanto se aproximavam da Vila do Papai Noel.
― Então… ― Estava meio nervoso, a figura de Oh Sehun intimidava bastante. ― Bem, você trabalha aqui e conhece muitas pessoas nas lojas. ― Sehun estreitou o olhar. ― Teria como conseguir uma vaga em alguma loja? Não é para mim, é para um amigo. Ele está precisando muito, é bastante trabalhador. Eu sei que ele se daria bem em qualquer cargo.
― Olha Chanyeol, sinto muito, mas eu não posso fazer. Um monte de gente me pede emprego, já cansei de recomendar as pessoas para as vagas nas lojas, e depois sair queimado entre os gerentes delas.
― Entendo, de qualquer forma, obrigado.
Chanyeol mais uma vez ficou desanimado, Kyungsoo não merecia passar por tantas coisas ruins. Sehun se sentiu um pouco culpado, e pensou no que fazer para melhorar a situação.
― Vem, vamos entrar na Vila do Papai Noel. ― Agarrando o mais alto pelo ombro.
― Não Sehun, eu tenho que ir para casa terminar umas músicas. ― Não tinha música alguma para ajeitar, só não queria mais ficar no shopping.
― Nada disso, é Natal. Vamos falar com Papai Noel. ― Se encaminhavam rapidamente para o local.
Chanyeol entrou na Vila sendo puxado por um Sehun muito feliz, mostrando toda a decoração e explicando como tudo tinha sido feito. Não estava nada interessado, mas deixou Sehun falar.
― Agora vem, vamos falar com o Papai Noel. Vai que os seus sonhos se realizam?
― Eu já estou muito velho para isso, com certeza o Papai Noel não vai aguentar meu peso. E depois, essa fila está enorme. ― Arrumando uma justificativa para não passar aquela vergonha.
― Que nada, eu vou te passar na frente desses pentelhos. ― O mais novo disse despreocupado.
― Sehun, eles são crianças, vão chorar. ― Tentando repreendê-lo.
― Chorar faz bem para o pulmão. ― Assim que uma criança saiu, puxou Chanyeol e o colocou sentado no colo de um cara vestido de bom velhinho, não poderia ser pior. ― Papai Noel, meu amigo aqui tem um pedido para você.
― Ho, ho, ho. O quê o meu amiguinho grandão quer de presente do Papai Noel?
― Papai Noel, não quero nada não. Estou muito bem… ― Bem constrangido, pensou.
― Mas você tem que pedir alguma coisa, todo mundo quer alguma coisa. ― Ele incentivou.
― Na verdade, tem algo… ― Disse incerto.
― Pode falar.
― Não é para mim, é para o meu amigo Kyungsoo. Ele é uma pessoa boa, com certeza, mas não tem tido sorte ultimamente. ― Involuntariamente começou a desabafar. ― Kyungie perdeu o emprego já tem uns meses, e acabou perdendo a casa, e o carro. Agora trabalha feito um louco, eu queria que ele tivesse um trabalho fixo de novo, odeio vê-lo se matar para ganhar pouco dinheiro. Gostaria de vê-lo feliz.
― Tenho certeza que ele é muito feliz tendo um amigo como você. Já que foi um bom menino, vou realizar dois desejos, o que você quer de Natal?
― Dois desejos? Feito um gênio? ― Ficou confuso.
― Não, Chanyeol ― Se surpreendeu com a voz do Sehun ao seu lado, por um momento esqueceu que ele estava lá. ― Gênios atendem 3 desejos, e seja rápido porque as crianças da fila estão ficando nervosas.
― Sim, Chanyeol, me fale algo que você queria muito nesse Natal.
― Há uma coisa que eu quero todos os natais. Mas acho que esse nem o senhor realiza. Na realidade, esse meu amigo, eu o amo. ― Na hora o Papai Noel ficou chocado, mas não o julgaria, um homem senta no seu colo e diz que ama outro homem. Com certeza o bom velhinho estava tendo um gay panic. ― Eu sei que é um choque, me desculpe. ―Tentou se levantar, mas o Noel foi mais rápido.
― Tudo bem meu filho, amor é amor. Apenas termine. ― O tranquilizou.
― Eu sei que fazer uma pessoa se apaixonar por mágica é impossível, mas essa é a única coisa que eu quero. Que Kyungsoo me ame da mesma forma, e seja meu namorado.
― Se você quer de todo seu coração, vai acontecer. Não se esqueça. ― Fez um breve carinho em suas costas, Chanyeol se sentiu reconfortado.
― Não esquecerei. ― Os dois sorriram.
Se levantou um pouco mais feliz do colo do Papai Noel, mesmo não sabendo o porquê. Pegou uma bengala de açúcar dada por um duende, e seguiu Sehun para pegar seu pagamento na administração.
― Toma seu dinheiro. ― Deu o envelope. ― Conto com você para os jingles de inverno mês que vêm, e os de valentine's day em fevereiro.
― Obrigada Sehun, boas festas. ― Saudou antes de passar pela porta.
― Mais uma coisa. ― Abriu a pequena gaveta e tirou um papelzinho. ― Toma meu cartão, embaixo tem meu email. Pede pro teu amigo me mandar o currículo dele. Vou ver o que eu posso arranjar aqui.
― É sério? ― Pegando o papel e lendo-o bem. ― Nossa, nem sei como te agradecer. Ele é muito trabalhador Sehun, você não vai se arrepender, eu juro.
― Vou confiar em você. ― Disse sorrindo, o Park era uma boa pessoa. ― E boa sorte com os assuntos do coração.
― Isso é mais complicado.
― Mas não é impossível.
― Verdade, mais uma vez, muito obrigado Sehun.
Chanyeol saiu do shopping tão feliz que poderia dançar, finalmente a sorte estava sorrindo. Ou seria um milagre de Natal, tanto faz. Não precisava denominar, só queria ver Kyungsoo feliz outra vez. Assim que chegou em casa abriu o notebook, por sorte tinha o currículo do amigo nele, já que Kyungsoo precisou vender o seu, enviou o documento e resolveu não contar nada. Se desse errado, o pequeno não ficaria sabendo e não se frustraria. Mas em seu coração tinha certeza que tudo ia dar certo.

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Essa fic é um presente para minha amiga, beta, etc, etc, e etc @izzajackson. Postei no Spirit Fanfic em dezembro e agora que eu me lembrei de postar aqui.

Espero que esteja gostando ♡


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23 de Abril de 2020 a las 17:56 0 Reporte Insertar Seguir historia
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