Sempre me diziam que existe algo a mais, que a alma é imortal, e na vasta imensidão do universo tudo retornaria para ele .... , ...bem era o que eu pensava.
Meu nome é maycon, me lembro que ainda era apenas um adolescente, nasci em uma família de camponeses, eramos pobres mais felizes. Dia apos dia tudo era sempre a mesma rotina, aproveitar os tempos férteis da terra para plantar, e colher antes dos tempos gelados chegarem, lembro-me que uma vez fomos saqueados, não restaram muitas coisas e quase morremos de fome, apesar de tudo, sempre eu e minha família juntos superávamos qualquer obstáculos, pelos menos até que aquele dia chegou.
Era inverno, aproveitava o calor e o aconchego de meu lar, meu pai estava separando a carne, enquanto minha mãe as preparava, meu irmão mais velho não perdia tempo em me contar lendas que muito me remetiam medo. Era sobre uma época onde um tirano que muito tinha e apenas por diversão massacrava vilarejos inteiros e escravizavam os que sobravam, e os escravos para sobreviver eram alimentados com o restos mortais de seus parentes, e doutrinados de que ele era Deus. Lembro-me de sempre meu pai dar uma bronca nele por me passar medo, enquanto chorava nos braços de minha mãe, mas amargamente aprendi que algumas lendas podem ser reais.
Durante a fria madrugada, ou pelo menos era para estar frio, comecei a sentir grande calor, estava difícil respirar, comecei a ouvir vozes, mesmo sonolento percebi que meus pais estavam gritando em agonia, me sentia entorpecido e fraco, tentei abrir os olhos, quase de imediato começavam a arder, foi quando notei que a casa estava em chamas, homens vestidos estranhamente com seus rosto cobridos vieram até a mim, foi quando tudo começou a escurecer. Quando me recobrei, não estava la em casa, era uma sela, tentei me manter calmo, mas quando olhei o que havia ao meu redor, me desesperei, ali estava o que restara dos corpos de meus pais, não estava entendendo o que ou porque estava lá, o que estava acontecendo, foi quando veio a grande surpresa, meu irmão entrando na carceragem, vestido igual as pessoas que ali me colocou, tentei pedir ajuda a ele, mas com um sorriso tão pouco gentil ele se virou e pediu uma faca as pessoas que com ele estava, foi quando ele apenas sussurrou para mim, ''pegue esta faca, ainda tens carne para alguns dias''.
Muitos dias se passaram, os homens foram embora e me deixaram trancado para traz, sentia muita fome, sem opções beliscava a carne daqueles que uma vez pude chamar de meus pais. Seus restos não duraram muito tempo, e não havia nem mesmo água para que pude-se beber, meu corpo cada vez ficava mais e mais fraco, e com o tempo fui desvanecendo até que a morte me encontrou.
...continua
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