way_borges229 Way Borges

Depois de um castigo demasiadamente rígido para a ofensa cometida, Loki juntou algumas roupas, um pouco de ouro, alguns livros de magia, os guardou em uma bolsa e mesmo amando sua querida mãe e seu irmão, saiu de Asgard sem ter um rumo traçado. Séculos mais tarde, depois de ter percorrido os nove reinos de Yggdrasil e construído uma vida na Terra, em uma noite aparentemente normal, o jovem deus deu de cara com alguém que jamais imaginou rever e que virará sua pacata vida de cabeça pra baixo. (+16) (Loki&Thor) (Irmãos Odinson) ● Não é uma historia Thorki, Loki e Thor serão apenas irmãos. ● O foco principal é o relacionamento do Loki com a família, mas isso não quer dizer que não teremos menções de alguns casais.


Fanfiction Películas No para niños menores de 13. © Os personagens não me pertencem, porém a história é inteirinha minha. Capa editada por mim - créditos da imagem ao(s) autor(es).

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Capítulo I - Reencontro com o passado

Notas Iniciais

Olá meus xuxuzinhos lindos, olha a descontrolada postando outra historia.

Fazia tempo que eu queria postar uma historia sem ou com pouco romance, bem, esta aqui essa belezura. Espero que vocês gostem da novidade e que acompanhem com carinho.

As atualizações vão acontece quando der, mas não se preocupem, não vão ter que esperar um anos para um novo capitulo.

Chega de enrolação, espero que gostem.


****


Encostado no batente da porta do quarto dos filhos, Loki observava-os dormir tranquilamente; sorriu do modo como Narfi estava esparramado na cama, seu caçula era muito espaçoso para alguém que só tem quatro anos. Já Peter, o seu filho de coração e o mais velho dos dois meninos, era totalmente diferente.

Isso o fez lembrar-se dele e de Thor, dois irmãos completamente diferentes um do outro. Inconscientemente tocou em seus lábios lembrando-se do último castigo que sofreu nas mãos de Odin, meses antes de fugir de Asgard. Tinha que admitir que não deveria ter gritado ao questionar o próprio pai os motivos de não amá-lo, mas ordenar que costurassem seus lábios foi uma punição demasiadamente rígida. Afinal, era apenas um garoto bêbado com o coração magoado pela indiferença direcionada a si e a clara predileção por Thor, todavia, não merecia sofrer tamanha violência.

A falta de intervenção de Frigga doeu tanto quanto a agulha e linha em sua pele. Sua mãe lhe dava carinho e atenção, mas permitia que Odin lhe aplicasse todos os castigos – mesmo que a culpa não fosse sua. Tudo para proteger o herdeiro do trono? Mas ele também era seu filho e merecia ser protegido.

Ainda não tinha se recuperado completamente dos ferimentos causados pelo castigo quando juntou algumas roupas, um pouco de ouro, alguns livros de magia, os guardou em uma bolsa e mesmo amando sua querida mãe e seu irmão (mesmo que nunca vá admitir), saiu de Asgard sem ter um rumo traçado. Loki apenas queria fugir da indiferença de Odin, da omissão de Frigga, da sombra de Thor, daquele castelo onde nunca se sentiu em casa e quem sabe encontrar um lugar para chamar de lar.

Suspirou cansando sacudindo a cabeça para afastar as lembranças ruins de sua infância, estava muito tarde para aquele tipo de coisa. Entrou no quarto para cobrir seus meninos, começando com Narfi mesmo sabendo que era inútil, afinal, ele era um pequeno furacão e logo estaria descoberto novamente, depois foi cobrir Peter, o seu doce Homem Aranha (apelido que recebeu por gostar de escalar as coisas).

Jamais imaginou que pudesse amar tanto uma criança que não tinha uma gota de seu sangue, mas se viu completamente apaixonado pelos olhos castanhos e cheios de inocência do filho da única mulher que amou verdadeiramente.

Nunca iria esquecer o dia que conheceu Mary Parker, a mulher mais irritantemente adorável que já cruzou o seu caminho. Depois de anos vagando por entre os mundos, desbravando as raízes e ramificações de Yggdrasil, escondido dos olhos sempre vigilantes de Heimdall, Loki resolveu finalmente conhecer Midgard e depois de décadas vivendo entre os mortais, quando estava pronto para partir, foi atropelado pela mulher que futuramente seria a mãe de seus filhos.

Não podia dizer que se deu bem com Mary desde o início. Ela era geniosa, astuta e desconfiada, além de, como mãe, ser uma leoa pronta para atacar quem ousasse mexer com seu Peter. Soube disso quando foi a sua casa, já que ela o tinha atropelado e no mínimo deveria lhe dar um copo d’água.

Por coincidência ou destino, nesse mesmo dia um homem inconveniente que atormentava Mary há meses resolveu bater em sua porta. Bastante irritado com sua presença ali, o desgraçado resolver bancar o macho alfa, se achando dono da Parker.

Ela ficou assustada. O pai de Peter era violento, tendo-a agredido até durante a gravidez, a obrigando a fugir com o filho ainda recém-nascido, porém, Loki agiu como se o encrenqueiro fosse apenas um inseto insignificante e, na verdade, era assim que ele o via. Sendo ele um deus, mestre nas artes místicas, precisou de poucos golpes – mesmo que o perseguidor fosse maior – para colocá-lo para correr com o rabinho entre as pernas, como diriam os humanos.

Depois desse infeliz incidente os dois se tornaram bons amigos, ele a ajudou no pequeno restaurante que estava abrindo e a protegeu do ex-marido abusivo. Loki se apaixonou primeiro por Peter, e depois por sua mãe. Mas como não se apaixonar pelo garoto, quando ele o olhava com aqueles grandes olhos castanhos cheios de expectativas e inocência?

Casaram-se no começo da primavera depois de dois anos de namoro, e o jovem deus finalmente tinha conseguido alcançar a sensação de pertencer a algum lugar. Tinha encontrado um lugar para chamar de lar, enfim.

Mary anunciou a gravidez três meses depois, foi um período difícil, mas Loki estava esperando que isso acontecesse. Os dois eram de espécies diferentes, mesmo tendo a aparência física semelhante – fato que foi revelado quando se viu amando a Parker. Loki sabia que não poderia mentir para a amada, isso colocaria sua vida em risco e a última coisa que queria era ferir a pessoa que mais amava nos nove reinos.

Narfi nasceu aos sete meses de gestação, mas devido ao fato de ser filho de um deus, era mais forte que um bebê humano prematuro. Infelizmente Mary não sobreviveu ao parto, deixando Loki desolado com duas crianças pequenas para cuidar e criar.

No túmulo de sua falecida esposa, mesmo com o coração em luto, o deus mago jurou que seria um pai melhor do que Odin foi para si. Faria o possível e o impossível para garantir a felicidade de seus dois meninos, os protegeriam com a própria vida; e ele vem dedicando todos os seus dias a isso. Esperava estar fazendo um bom trabalho.

Depois de cobrir seus meninos selando a testa de ambos, Loki olhou pela janela o céu nublado, franziu o cenho confuso ao sentir algo estranho no ar. Deixou o quarto calmamente, desceu as escadas e saiu da casa pela porta dos fundos com uma lanterna na mão.

Seus orbes esverdeados estavam atentos a qualquer movimento. Mesmo que as mudas ainda estejam pequenas demais para alguém se esconder, ele voltou-se para o milharal do seu lado esquerdo, depois para o pasto do lado direito onde ficava o celeiro, os estábulos, a residência do caseiro e o silo para armazenar o milho. Tudo parecia normal, mas estava com uma sensação esquisita, como se alguém estivesse observando. A chuva que ameaçava cair não parecia natural, ele conseguia sentir a magia no ambiente, algo lhe dizia que já tinha a sentindo antes, porém, não lembrava de onde.

Uma presença atrás dele o fez transmutar a lanterna em uma adaga, virou-se em um movimento rápido para atingir com a lâmina quem quer que fosse que estivesse em suas costas. Sentiu seu pulso ser segurado com força assim parando o seu ataque, mas rapidamente materializou outra adaga na mão livre e conseguiu acertar o invasor no estômago. Seus orbes esverdeados se arregalaram ao reconhecer à íris azul e os cabelos loiros desgrenhados, mesmo que os traços de um homem maduro estivessem presentes em seu rosto, o reconheceria mesmo que se passassem mil anos. Sua boca se abriu em descrença, não poderia ser ele.

– Thor? – perguntou surpreso.

– Loki! – a voz de seu irmão soou dolorida.

Ficou tão chocado com a visita inesperada (para dizer o mínimo) de Thor, que Loki demorou mais que o habitual para perceber que acabara de esfaquear o próprio irmão mais velho. Porém, quando isso aconteceu, uma onda de culpa percorreu seu corpo, mesmo que apenas tenha agido por instinto, pensando unicamente na proteção de seus filhos.

– Oh, Norms! Me desculpa, Thor, não foi por querer! – o deus mago falou puxando a adaga e a desmaterializando, um grunhido dolorido escapou dos lábios do irmão. – Você não deveria chegar por trás – bronqueou se colocando como apoio para o corpo musculoso e exageradamente grande do irmão, depois colocou a mão sobre a ferida para ajudar na tarefa de estancar o sangramento.

Loki sabia que uma simples adaga não iria matar o todo poderoso deus do trovão – era isso que esperava, pelo menos –, mas não conseguia evitar a culpa de tê-lo atacado; além do mais uma facada no estômago dói muito, Loki sabe disso por já ter sentido na pele. Chegou em Midgard em um período conhecido como a Segunda Guerra Mundial, tentou não se envolver para não chamar a atenção, mas foi só assistir um comercial na televisão onde Steve Rogers – ou Capitão América como era conhecido nos Estados Unidos e em todos os países aliados – que incentivava os jovens a se alistarem, ficou tentado a participar simplesmente para conhecer aquele homem de colã azul.

Loki tinha que admitir que mesmo depois de setenta anos, ainda adorava ver a bunda do Steve apertada no uniforme de Capitão América, e, às vezes, se sentia um pervertido por querer desvirtuar alguém tão puro quanto o amigo. Porém, na verdade, Loki queria que Steve entendesse que eles não estavam mais na década de quarenta, que tudo bem se interessar por uma pessoa do mesmo sexo, que ele poderia se entregar ao amor que sente pelo Tony porque não há nada de errado nisso; mas é como a Natasha disse uma vez: mais fácil construir do que descontruir uma ideia.

Mesmo não o vendo há quase seiscentos anos, ainda considerava Thor o seu irmão mais velho e não queria matá-lo; não mais. Já desejou muito a morte do trovejante, entretanto, o tempo e as perdas transformaram o ódio na mais profunda mágoa, mas o deus mago tenta não pensar no passado, tem dois filhos para criar e eles são sua prioridade.

– Sempre ataca primeiro e faz perguntas depois? – o outro questionou.

– Você invadiu a minha propriedade na calada da noite, queria o quê? Uma festa? – retrucou começando a andar em direção a casa.

O deus mago ajudou Thor a se sentar em uma das cadeiras na cozinha, depois pegou a caixa de primeiro socorros na prateleira mais alta do armário grudado na parede, voltando-se para seu irmão, que já tinha aberto os fechos da parte de cima da armadura lhe dando acesso ao ferimento. Loki passou a mão sobre o corte recitando um simples feitiço que transformou a perfuração em algo superficial, que foi coberto com gaze e esparadrapo para não correr o risco de infecção. Não era algo realmente necessário, mas quando se tem um filho tão levado quanto Narfi e outro totalmente desastrado como Peter, esse tipo de coisa acaba se tornando automático.

Conseguia sentir os olhos de Thor seguindo seus movimentos e isso o deixava incomodado, ainda mais porque não esperava ser encontrado. Pode-se dizer que Loki estava curioso para saber como Asgard o localizou no meio do estado do Kansas, não se lembrava do momento que o feitiço que lhe mantém oculto dos olhos de Heimdall tenha falhado, também não costumava usar sua magia (curar o deus trovejante foi uma exceção) ao ponto dela ser sentida por algum feiticeiro aesir. A curiosidade corroía suas entranhas, o medo o deixava receoso por essa conversa que se tornou inevitável.

Os dois irmãos começaram a se encarar intensamente, um querendo saber o que o outro estava pensando sem que uma palavra seja dita, infelizmente isso não iria acontecer, por isso, Loki bufou e sentou-se em uma cadeira na frente de Thor.

– O que você esta fazendo aqui? – o deus mago questionou sem rodeios.

– É tão bom te rever – o mais velho falou deixando claro em seu tom de voz a presença da nostalgia e saudade.

Thor ainda não conseguia acreditar que estava diante do seu irmãozinho. O procurou por tanto tempo, mas como não conseguiu nenhuma pista sobre o seu paradeiro, acabou perdendo as esperanças de um dia encontrá-lo. Loki estava mais alto, mais velho, mais forte e ágil, os cabelos negros cumpridos; porém, o homem sentado na sua frente era sem sombra de dúvidas o seu irmão caçula.

– Como me encontrou? – o mais novo questionou sem demonstrar qualquer emoção, mas estava incomodado com a presença do outro.

Quando iniciou sua viagem pelos mundos de Yggdrasil, o seu maior medo era encontrar pelo caminho alguém de Asgard, mesmo sendo muito bom se escondendo, mas com o tempo esse receio foi se esvaindo deixando suas andanças mais confortável e confiante. Tinha que admitir ao menos para si, que não encontrar um aesir a sua procura lhe deixou magoado, esperava que ao menos acontecesse uma mobilização dos Einherjar, mas, apesar dos bochichos sobre o seu desaparecimento, nada aconteceu, causando em Loki a sensação de que não era suficientemente importante para que o grande rei de Asgard mobilizasse seus soldados para procurá-lo. Porém, o que mais doeu foi que nem mesmo Frigga o procurou.

– Heimdall encontrou em Midgard uma criança que parece com você quando tinha quatro anos, ele tem até a mesma aura mágica. Então vim averiguar, mas não esperava te encontrar – Thor explicou.

– É claro! – Loki falou revirando os olhos. Deveria ter ocultado a presença de Narfi, afinal, ele é a sua cópia. Tanta coisa aconteceu nesses últimos anos que essa possibilidade passou despercebida por sua cabeça.

– Você conhece esse garoto que é a sua cara? – o deus do trovão questionou curioso vendo a reação de Loki, o mais novo suspirou cansado. – Eu e a mãe pensamos que poderia ser você disfarçado ou algo assim – informou ocultando que também pensaram que o garotinho fosse sua reencarnação. Com o decorrer dos séculos, a família real asgardiana começou a acreditar que o seu segundo herdeiro estava morto.

A história era longa demais e um tanto quanto dolorida, Loki não estava com ânimo para contá-la naquela noite; seu dia tinha sido cheio, passou o dia inteiro resolvendo um problema com um dos fornecedores do restaurante que está há uma semana enrolando para entregar seu pedido, e para piorar, o pneu de seu carro furou no meio da estrada.

– Não é algo para conversar a essa hora da noite, o meu dia foi terrível e eu estou cansado – Loki avisou fazendo o mais velho reparar como estava abatido.

– Então vamos para Asgard e amanhã você conta tudo, estou louco para saber o que tem feito – Thor falou alegre com a possibilidade de retornar para casa triunfante em companhia de seu irmãozinho.

O mais novo gargalhou achando engraçado como para o deus trovejante tudo era fácil, mesmo se quisesse voltar para Asgard, ele não poderia simplesmente ir. Loki tem seus filhos e em nenhuma circunstância os deixaria perto de Odin, não permitiria que seus meninos fossem castigados injustamente como ele foi; também tinha que pensar na sua fazenda, o restaurante e nas pessoas que trabalhavam para ele, não podia abandonar tudo que trabalhou arduamente para construir e conquistar.

– Só você mesmo para me fazer sorrir hora dessas – falou para um Thor confuso. – Eu não vou voltar para Asgard.

– Por que não? – o mais velho questionou com o cenho franzido.

– Eu tenho uma vida aqui, Thor, eu não posso abandoná-la sem mais nem menos – informou ainda ostentando um sorriso nos lábios.

– Você também tem uma vida em Asgard...

– Não, eu não tenho mais nenhuma ligação com Asgard e não quero nenhum aesir por perto – Loki interrompeu o irmão, já estava se irritado com a conversa.

– O que está dizendo? Você é um príncipe e tem responsabilidades com... – Thor retrucou, ele também estava ficando irritado.

– Não sei se percebeu, mas não sou mais um príncipe há muito tempo – avisou cortando novamente a fala do trovejante.

– Você sempre terá o título de príncipe de-

– Se é esse o problema?! Eu abnego do meu título de príncipe – o deus mago interrompe a fala do mais velho mais uma vez, deixando-o chocado.

– Não, você não pode fazer isso! – Thor esbraveja socando a mesa, estava com raiva pelas palavras do mais novo e por ele o interromper a todo momento. O antigo Loki não faria uma coisa dessa, por que ele sabia qual era o seu lugar.

Loki lhe lançou um olhar assassino que fez um calafrio percorrer sua espinha, quando abriu a boca para brigar com o ser estúpido que chama de irmão, um grito no andar superior o deixou em alerta. Levantou de supetão e se teletransportou para o quarto dos filhos, já imaginava o que estinha acontecido: Peter deve ter tido um pesadelo e Narfi, sensível aos sentimentos dos outros como era, sentiu toda a agonia que o irmão mais velho emanava.

O deus do trovão não entendeu o que aconteceu, ele também se levantou e foi para o segundo andar pulando os degraus, caminhou lentamente até a única porta aberta, espiou o cômodo e seu queixo quase foi ao chão ao ver seu irmão abraçado com dois garotos que pareciam chorar encolhidos em seus braços. Quando as crianças se distanciaram, mesmo com a pouca luz, Thor pode notar que o menor deles era uma versão mais nova do seu irmão; os meninos deitaram na mesma cama e Loki os cobriu depois beijou suas testas em seguida saiu pedindo que o irmão o seguisse. Pararam no início da escada, os dois deuses ficaram se encarando intensamente, Thor procurava por respostas que Loki não estava disposta a dar.

– Você não vai me explicar quem são esses garotos e por que um deles é a sua cara? – ele quebrou o silêncio, Loki tentou não se irritar quando seu irmão revirou os olhos.

– Está tarde e não estou com paciência para continuar conversando – seu tom de voz mostrava que não estava disposto a ouvir contestações. – Você pode dormir no quarto de hóspedes ou ir embora – informou apontando para uma porta à esquerda. – Para mim, tanto faz, mas eu vou dormir agora.

– Loki...

– Não, Thor! – ditou ríspido indo para o seu quarto.

O deus do trovão não teve muita escolha a não ser aceitar a exigência do caçula, caminhou até o quarto que lhe foi indicado, despiu-se da armadura ficando apenas com as roupas leves que usava sob ela, sentou na cama olhando para o vazio sem saber o que sentir com o que ocorreu mais cedo, e se perguntando quem são as crianças que seu irmão tratava com tanto carinho. Não se recordava de um momento que Loki demonstrara tanto afeto, recriminou-se pelo lampejo de inveja que sentiu dos dois garotos. Suspirou cansado e deitou as costas no colchão macio, mas não conseguiu fechar os olhos, esperava que amanhã os dois pudessem conversar melhor, sua cabeça estava a mil por hora e o coração batia forte em seu peito. Tinha tantas perguntas para fazer, a maior delas era o motivo que o levou a fugir de Asgard.

Em seu quarto, Loki também não conseguia dormir se questionando no que resultaria a volta de seu irmão na sua vida, ele não estava mais sozinho, tinha duas crianças para proteger. Narfi e Peter são como raios de sol na sua escuridão, seus pequenos resquícios de luz, os protegeria de tudo e de todos, por isso, de maneira alguma voltaria para Asgard e deixaria seus filhos a mercê de Odin. Sabia que não se importaria com o fato dele ser seu pai, ou se magoaria sua mãe e irmão; não pensaria duas vezes em matá-lo caso ousasse levantar a mão para seus meninos.


****


Notas Finais

É ai meu povo lindo, o que acharam? Deixem seus comentários para a sua autora queria e amada, lembrem-se de votar.

Quero agradecer aCecyJarskepor me ajudar na correção do capítulo e todos que me ajudaram indiretamente com a historia.

Bjus xuxus

10 de Marzo de 2020 a las 01:17 2 Reporte Insertar Seguir historia
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Leer el siguiente capítulo Capítulo II - Uma vida normal

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Narumi Lokidottir Narumi Lokidottir
Encantada, me deixou com gosto de quero mais, tipo procurar todo dia e ver se tem atualização. Congrats até o próximo
March 10, 2020, 13:37

  • Way Borges Way Borges
    Que bom que gostou. Essa historia vai ser um desafio, afinal, não vai ser focada no romance e poucas pessoas se interessam por historias assim Tentarei ser rapida com o proximo cap bjus March 13, 2020, 05:53
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