omegakim Amelia Kim

Minseok gostava de usar roupas femininas, que iam desde vestidos rodados e cor-de-rosa a roupas íntimas. [baekmin]


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#baekmin #pwp
Cuento corto
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Capítulo único

Minseok gostava de usar roupas femininas, que iam desde vestidos rodados e cor-de-rosa a roupas intimas. Não saberia explicar quando isso começou e nem porque, era apenas o jeito que sempre tinha sido. Quando era criança gostava de usar as roupas da sua irmã e por isso era muito repreendido, porque garotos usam roupas de garotos e garotas usam roupas de garota, coisa que ele achava bem contraditória quando na escola era ensinado a fazer o que gostava. Minseok gostava de usar vestido, por que não poderia fazê-lo? Resposta para essa pergunta nunca teve, além de um “Meu filho não é veado” do pai antes deste lhe bater.

No entanto, ele tinha entendido que os pais não gostavam desse comportamento e que mais tarde por ser chamado de anormal pararia de usar essas coisas, mas é claro o problema não estava nas roupas que ele gostava de usar. Estava nele mesmo, como veria a perceber depois de alguns anos quando se envolveu com um homem durante o colegial e por isso foi expulso de casa com as últimas palavras dos pais sendo apenas xingamentos e maldições para si.

Tinha percebido ali que ele era o problema, que tinha alguma coisa errada consigo e mesmo que estivesse longe dos pais e de tudo que conheceu, Minseok entendeu que estava livre. Poderia ser ele mesmo agora, o que de fato aconteceu. Minseok foi ele mesmo durante os últimos anos do colegial e mais tarde durante a faculdade e foi aí que o problema começou.

Gostava da vida que levava, gostava dos amigos que tinha e principalmente, gostava de ser o que era. No entanto, as pessoas a sua volta pareciam odiá-lo com todas as forças. Minseok não sabia o que tinha feito de errado para que elas o olhassem daquele jeito, como se ele tivesse algum tipo de doença contagiosa que poderia matar qualquer um em segundos. Qual era o problema de gostar de homens, afinal? Qual era o problema de ser um pouco feminino? Qual era o problema de ser Minseok? Não estava fazendo mal a ninguém, pagava as suas contas, trabalhava como qualquer pessoa, estudava em uma boa faculdade, sempre dizia bom dia para o senhor da banca perto do prédio onde morava, assim como nunca tinha sido mal com ninguém. Era um garoto bem educado. Contudo, existiam essas pessoas que esbarravam em si de propósito na faculdade, que as vezes o encurralavam em becos escuros e lhe diziam coisas ruins ou que simplesmente cochichavam pelas suas costas o quanto a vida que ele levava era promiscua e deviam expulsa-lo da faculdade. Mas Minseok sabia que nada podiam fazer quando diziam que iam tira-lo da faculdade, ele era o melhor aluno do seu curso sempre com notas excelentes. Era melhor até mesmo que os riquinhos filhinhos de papai que só tinham que estudar, enquanto ele tinha que trabalhar e estudar.

Pelo menos nesse quesito se sentia tranquilo. Mas tinha medo de ir para casa sozinho, em parte por causa dessas pessoas que não gostavam dele estarem sempre à espreita prontos para fazer maldades a si e em parte porque odiava fazer o caminho todo até a sua casa tarde da noite e sozinho, porque se sentia solitário e quando se sentia solitário pensava nas coisas ruins que o seu pai tinha lhe dito antes que fosse expulso de casa. E era por saber sobre isso que seu amigo, Baekhyun sempre o acompanhava até em casa, em parte porque se preocupava com o amigo e em parte porque morava perto dali mesmo, então não via mal algum em acompanha-lo.

Eles conversavam durante o caminho, dividiam o fone de ouvido no ônibus e riam de piadas internas nos fundos do ônibus. Por vezes Minseok ia sentado no colo de Baekhyun até chegar em casa, sentado sobre as coxas do amigo ficava mais fácil olhar as luzes da cidade pela janela e se sentia mais protegido, mesmo que Baekhyun fosse só uns centímetros mais alto e fosse tão inofensivo quanto um bebê panda, mas Minseok sabia que se fosse preciso Baek ia partir para a briga sem pensar duas vezes se fosse para protege-lo, ainda mais depois de descobrir sobre o que o amigo fazia para viver e também por saber que Minseok era um baby. Era tão surreal pensar no amigo num estado inofensivo como esse, mas depois que Baek tinha tido conhecimento disso tinha apenas começado a avaliar os traços do amigo apenas para se dar conta de que estava tudo ali, bem embaixo do seu nariz, e ele nunca conseguirá enxergar.

— Está entregue. — disse Baekhyun ao deixar o amigo em frente ao seu prédio.

Minseok riu e fez uma reverência para o amigo, mesmo que o Kim fosse o mais velho entre os dois, mas por vezes se comportava de um jeito infantil que sempre fazia os outros se questionarem se ele não era mais novo ali.

— Não se curve. — falou se sentindo envergonhado como sempre ficava quando o mais velho fazia isso. — Você é o mais velho.

— Estou agradecendo por sua gentileza, Baek. — explicou e aí estava, o charme em forma de educação que sempre fazia muitas pessoas ou o amarem ou o odiarem.

A verdade era que Minseok era tão dócil e bonito, seja por dentro e por fora, que intimidava algumas pessoas que perdidas na sua ignorância preferiam despreza-lo em vez acolhe-lo.

—Tudo bem, hyung. Agora entre antes que fique tarde demais.

Minseok riu mais um pouco e se inclinou na sua direção, deixou um beijinho na bochecha de Baek, que se sentiu corar, mas por causa da luz precária da rua passou despercebido por Minseok.

— Boa noite, Baek. — disse antes de dar as costas para o amigo e subir.

Baek suspirou com mão na bochecha corada, onde o mais velho tinha beijado, depois que ele fora embora. A verdade era que isso estava passando dos limites, ainda mais porque quando Baek chegasse em casa iria procurar Minseok no seu site e então ia gastar a sua noite vendo fotos e vídeos de Minseok em roupas femininas em uma tela de computador. Era até engraçado como uma curiosidade tinha se transformado em um vício e depois em um desejo, porque com todas as suas forças sabia que desejava Minseok. Desejava vê-lo ao vivo usando uma daquelas peças e chamando-o de Daddy com sua voz doce, queria tê-lo embaixo de si gemendo seu nome ao mesmo tempo que o queria cuidar de si, queria ser o causador do seu sorriso, queria protege-lo... Queria-o de tantas formas, que nem sabia mais como agir na presença do mais velho. Então por sentir essa confusão toda, apenas fechou os olhos e suspirou mais um pouco e foi para casa.

Ao chegar em casa jogou suas chaves sobre a bancada da cozinha e foi tomar um banho, se aliviou ali mesmo sob a água do chuveiro pensando nos lábios de Minseok contra a sua bochecha e quanto as suas mãos seriam delicadas em volta do seu membro.

Já de banho tomado acabou terminando a noite em frente ao pc, primeiro fingiu que estava estudando e depois acabou se rendendo ao fato de que queria ver Minseok como Xiumin, era o nome que ele usava no site. E do jeito como previu, o encontrou lá atendendo outras pessoas, mostrando o seu corpo para desconhecidos que não sabiam o quão doce ele podia ser. Sentiu ciúmes e então solicitou uma conversa privada com ele. Xiumin demorou a responder.

Xiumin: Uma chamada de vídeo?

DaddyBacon: Sim. Só comigo.

Era uma loucura o que estava fazendo, pagando um mês inteiro de salário em uma única chamada de vídeo com alguém usando roupas femininas, sendo que se fizesse isso Minseok ia poder ver o seu rosto e ia descobrir que o tinha espionado durante esse tempo inteiro. Mas não estava realmente pensando nisso, estava apenas pensando no quanto queria manter os olhares desejosos de outro longe do seu corpo. Estava com ciúmes e por isso não estava pensando muito bem.


Xiumin: Tudo bem. Faça o depósito primeiro.


DaddyBacon: Ok...


Se apressou, nervoso, em fazer a transferência bancaria para o endereço da conta que o garoto disponibilizava ali. Estava com os dedos tremendo ao digitar o número da conta e definitivamente, estava com o coração quase saindo por sua garganta quando terminou a transação.


DaddyBacon: Feito.


E menos de um minuto depois, Xiumin mandou uma solicitação de chamada de vídeo privada. Por um lado estava se sentindo ok com isso, mas por outro já estava pensando que tinha sido uma má ideia isso tudo. Mas acabou aceitando a solicitação e quando o rosto infantil de Xiumin apareceu na tela do seu pc, Baek engoliu em seco. Era tão bonito que tudo que quis naquele momento era poder tocar no seu rosto, mas assim que Minseok viu o rosto do amigo, a sua expressão neutra se transformou em assustada, colocou a mão sobre a boca e seus olhos estavam arregalados e mesmo com essa expressão, Baek pensou que ele ainda era muito bonito, ainda mais com aquela maquiagem em volta dos olhos. O amigo reparou no vestidinho feminino como o da Alice no país das maravilhas que o seu hyung estava usando e no quanto parecia fofo demais e no quanto queria corrompe-lo por parecer tão inocente, que não pôde se impedir de ficar excitado, mesmo que não fosse o momento certo para isso.

— Oi. — acabou dizendo inutilmente e com as mãos tremendo. —Você está lindo com essa roupa.

— O-o que está fazendo aqui? — Minseok perguntou mais ou menos recuperado do susto.

— Queria te ver. — jogou na lata, achando que se fosse sincero conseguiria explicar essa confusão toda que sentia em relação ao garoto. — E tinha todas aquelas pessoas te olhando, eu... eu não achei certo que tivesse que se expor assim.

— O que... Como você descobriu sobre isso? — perguntou ainda surpreso e o nervosismo subindo por suas pernas.

Baekhyun sorriu amarelo. Teria que contar como estava navegando por sites de pornografia numa madrugada qualquer até que clicou em um anuncio a acabou sendo redirecionado para aquilo, o que para a sua surpresa era o seu amigo se exibindo. Abriu a boca para dizer alguma coisa menos pervertida do que isso, mas nenhuma das palavras veio e por isso o loiro tomou a frente novamente:

— E-eu entendo que ache isso meio nojento — o amigo falou e Baek queria dizer que não achava nojento, que só estava com ciúmes, mas não disse. Deixou que Minseok continuasse e ele continuou, olhando para as suas mãos e com as bochechas muito vermelhas de ter sido pego usando essas roupas. — mas esse é o meu trabalho e não você pode atrapalhar, Baek. Não sei o que esperava com essa vídeo chamada... — não queria pensar se o amigo o via como alguém fácil assim, que servia apenas para diversão. Baekhyun era a última pessoa no mundo para quem Minseok queria contar como arranjava dinheiro para se manter. — Eu vou devolver o seu dinheiro.

— Não! — exaltou quando percebeu que o amigo ia desligar a vídeo chamada. — Não desliga, por favor. — Minseok o encarou, os olhos grandes e marejados. — Eu te amo. — subitamente falou, tinha acabado de usar os seus vinte minutos de coragem.

Observou Minseok o encarar surpreso e um tantinho assustado por causa da declaração súbita, mas em vez de dizer alguma coisa, o amigo apenas encerrou a ligação deixando um Baekhyun despedaçado para trás. O garoto se jogou contra o teclado do pc e ficou ali remoendo a besteira enorme que tinha feito, tinha acabado de perder um amigo por causa de ciúmes e agora sabia que gosto tinha a rejeição, nunca seria correspondido e de quebra tinha acabado com uma amizade bonita que já durava anos.

Não sabia quando tinha começado, mas estava chorando. Chorou com soluços altos com o rosto contra o teclado do pc. Morava sozinho e por isso não tinha problema chorar daquele jeito, ninguém ia ver de qualquer forma. Não sabia dizer quanto tempo ficou chorando sobre os pedaços do seu coração, quando foi despertado do seu sofrimento com alguém batendo na sua porta. Primeiro achou que estava sonhando e que a desidratação por causa do choro o estava fazendo ter alucinações, mas quando o barulho insistiu por mais um tempo soube que não tinha como alucinar por muito tempo com a mesma coisa, afinal nunca foi de ter muita imaginação mesmo.

Se pôs de pé e correu até o banheiro, lavou o rosto rapidamente mas não conseguiu disfarçar os olhos vermelhos ou a ponta do nariz no mesmo tom. Sabia que quem quer que fosse à sua porta talvez tivesse que explicar sobre seu estado arruinado, mas disse a si mesmo que se alguém perguntasse, ia dizer que estava chorando por causa de 4minutes e por causa do seu desbande súbito, afinal todos sabiam o quanto ele era fã desse girlgroupe. Mas assim que bolou essa mentira e respirou fundo e abriu a porta, sentiu o seu peito afundar mais um pouco. Aquilo era bem pior do que a sua banda predileta se separando.

— Minnie? — disse miseravelmente e sentiu as lágrimas vindo mais uma vez.

— E-eu... eu... Oi. — gaguejou sem olhar realmente para o amigo.

Estava ainda com os olhos maquiados e detinha as mesmas bochechas coradas de mais cedo, usava um sobretudo muito grande para si e por um momento Baek se perguntou quem era o dono. Um dos clientes de Minseok? Teria Minseok dormido com alguém por dinheiro? Se sentiu ficar com raiva dessa pessoa que nem conhecia e que podia ter tocado o corpo do seu amado, do seu pequeno Minnie.

Mas acabou dando passagem para que Minseok entrasse no seu apartamento. O mais velho entrou, meio acanhado como se estivesse acabado de se arrepender de estar ali, o que de fato estava. Não sabia o que tinha passado por sua cabeça quando teve aquele pensamento louco de vir no apartamento de Baek confronta-lo sobre o que tinha dito na vídeo chamada, queria confronta-lo por ter se declarado assim do nada quando ele mesmo tinha preparado um texto melhor diante do espelho e pretendia chama-lo para sair no fim de semana e então se declarar e quem sabe mais tarde contar sobre o seu trabalho. Mas agora Baek tinha estragado isso e agora estavam presos nesse clima estranho, onde Minseok queria explicar à ele sobre o seu trabalho e de como precisava do dinheiro para sobreviver e que Baek não tinha o direito de aparecer lá desse modo e pega-lo naquelas roupas ou dar o seu dinheiro pra ele desse jeito como se ele fosse um prostituto. Não estava interessado no seu dinheiro, estava interessado em saber se o garoto o amava mesmo ele sendo ele, com essa fixação por usar vestidos femininos e por gostar de ser cuidado. No entanto quando abriu a boca para dizer qualquer uma dessas palavras, foi subitamente atacado pelos lábios de Baekhyun.

A língua do mais novo entrou em sua boca sem mesmo dar chance para que dissesse algo. Minseok aceitou o beijo, passou os braços em volta do pescoço do mais novo e aprofundou o beijo, deixou que os lábios dele deslizassem por sua bochecha e descessem até o seu pescoço e até mesmo virou a cabeça para o lado deixando a pele exposta para ele. Tinha passado tanto tempo sonhando com esse momento que não pode se impedir de aproveitar. Por outro lado, Baek não acreditava que Minseok estivesse sendo tão acessível a si desse modo, se entregando tão rápido logo nos primeiros toques.

O mais novo deslizou as mãos sobre o corpo do mais velho, apalpando sobre o tecido do sobretudo. Mas logo se cansou daquilo, queria tocar a sua pele, queria contato, por isso tratou de se afastar do mais velho e foi descasando os botões, até que o tirou. Jogou aquela roupa no chão e simplesmente apreciou a roupa que o mais velho usava por baixo. Ainda estava usando o vestidinho de mais cedo, até mesmo estava com sapatinhos femininos nos pés e as meias sete oitavos, de onde estava conseguia imaginar a renda branca da borda da meia adornando o meio das coxas do loiro. Baek se deixou cair sentado no sofá atrás de si e lambeu os lábios com a visão do mais velho parecendo tão vulnerável daquele modo, parecia tão mais novo que Baekhyun. Estava lindo de uma forma tão inocente e excitante, que tudo que o moreno quis foi se aproximar e beijar Minseok até que ele pedisse para parar. Mas foi então que notou as bochechas muito coradas do seu hyung e do modo como ele estava com a cabeça baixa, as mãos se entrelaçando a frente do seu corpo como uma criança faria.

— O que foi? — perguntou e só então notou que Minseok estava chorando e isso doeu tanto quanto um soco no estômago. — Min...?

— Vo-você gosta de mim assim? — perguntou.

Estava com medo que Baek o mandasse embora quando percebesse que Minseok era dependente dessas roupas e desse estilo de vida para ser feliz, estava com medo de ser mandado embora do mesmo modo que seus pais o mandaram embora, estava com medo de ser desprezado por ser diferente.

— Minnie, claro que eu gosto de você assim. — falou depois que se pôs de pé e foi até o garoto, segurou as suas mãos e olhou nos seus olhos. — Eu gosto de você de tantas formas, eu te amo. – e beijou-o.

Era mais delicado agora, só um beijo delicado. Tocou os lábios dele de forma tão doce, como se Minseok pudesse quebrar ao toque mais bruto e Minseok agradeceu por essa delicadeza, porque ali enquanto tinha os lábios de Baekhyun nos seus, ele entendeu que estava tudo bem usar roupas femininas, que estava tudo bem ser ele mesmo, porque Baek gostava de si assim e por isso, Minseok tinha que gostar de si assim também. Tinha que finalmente aceitar a sua natureza.

— Quer ser o meu Daddy? — o mais velho se viu perguntando durante o beijo, seus lábios ainda contra os do mais novo e o beijo com gosto de lágrimas.

Mas em vez de dizer alguma coisa, Baek apenas voltou a beija-lo respondendo assim que sim, queria e seria seu Daddy. Puxou-o em direção ao sofá e sentou-o no seu colo e continuou o beijando, deslizando as mãos por suas coxas cobertas com as meias, colocando-as por baixo do vestido e apalpando as suas nádegas. Eram macias sob o seu toque, percebeu. Apertou-as e escutou Minseok arfar contra os seus lábios, aproveitou para capturar o seu lábio inferior em uma mordida suave. Estava pensando mais uma vez no modo como alguém já podia tê-lo tocado assim.

— Se veste assim para os seus clientes? — perguntou e apertou a coxa do garoto fazendo Minseok gemer contra o seu toque.

Estava visivelmente excitado e Baek adorou saber que era o causador disso.

— Eu fiz uma pergunta. — disse mais firme e deu-lhe um tapa na coxa, o que arrancou um gritinho do mais velho. — É assim que se veste para os outros homens?

O hyung o encarou com os lábios vermelhos e assentiu meio envergonhado. Baek rosnou possessivo e voltou a atacar os lábios de Minseok. Odiava saber que alguém já tinha visto o corpo do seu amado, que já tinha desejando-o e que já havia se tocado por causa dele. Minseok era seu, lhe pertencia. Mordeu o pescoço dele, querendo deixar uma marca ali e assim fazer outras pessoas verem que ele pertencia à alguém. O mais velho gemeu ao sentir os dentes de Baek contra a sua pele e se contorceu no seu colo, fazendo a sua bunda roçar sobre o membro duro de Baek e dessa vez quem gemeu foi o mais novo, a boca contra a pele branquinha do mais velho. Aquele tom de pele acabava com as estruturas de Baek, porque o fazia querer se possessivo e espalhar marcas por aquela pele branquinha.

— Você se toca quando eles pedem? — voltou a perguntar, o seu lado dominador falando mais alto.

Ao mesmo tempo que não queria saber, precisava saber. Precisava sanar um pouco desses ciúmes, precisava marcar Minseok como seu, precisava esfregar na cara daqueles homens que agora Minseok pertencia à alguém e esse alguém era ciumento o bastante para quere-lo só pra si.

Em vez de responder, o amante gemeu contra o seu ouvido. Em parte por causa do modo como Baek enfiou a mão na roupa íntima que ele usava e tocou-lhe o membro, já estava duro e com a glande molhada de pré-gozo. Apreciou o modo como o estava fazendo ficar tão excitado tão rápido.

— Me responda. — mandou enquanto envolvia o pênis dele com a sua mão e começava a masturba-lo por baixo do vestido que estava usando.

— Sim... — gemeu e se apertou contra o corpo do mais novo.

Estava de olhos fechados e respirando pesado contra o pescoço do dele e acreditava que nunca tinha sentindo tanto prazer em tão pouco tempo com alguém. Talvez fosse o jeito dominador que ele estava agindo que o deixava tão excitado ou fosse apenas porque era Baekhyun, o cara por quem ele sempre teve uma paixão.

— Mas você não vai mais fazer isso, não é? — mandou mais uma vez e puxou o seu quadril contra o seu, depois de se livrar daquela peça intima, que era uma calcinha de renda cor-de-rosa, resolveu deixar as meias e os sapatinhos.

Minseok começou a movimentar seu quadril contra a pélvis de Baek, seu membro duro roçando contra o tecido da bermuda do mais novo o fazendo soltar gemidos baixos.

— Não é? — apertou as coxas do mais velho com os dentes cerrados.

Minseok sabia que ficaria com as marcas dos dedos do mais novo na sua pele se ele continuasse o apertando dessa maneira, mas não podia evitar o arrepio que subia por sua espinha toda vez que ele fazia isso. Estava adorando ser dominado daquele jeito.

— É. — respondeu por fim olhando-o nos olhos voltando a rebolar no seu membro e gemeu baixinho, o que soou manhoso aos ouvidos de Baek que bufou mais uma vez se aproximando para voltar a beija-lo.

Seu hyung era realmente uma perdição. Tratou de usar as mãos para retirar aquele vestido do seu corpo e depois lutou com as próprias roupas enquanto Xiumin se tocava deitado no sofá, fazendo aquela carinha de garotinho inocente e quando os olhos de Baek se encontraram com os de Minseok, ele ainda teve a audácia de corar como se realmente fosse um menino virgem que foi pego no ato. Aquilo excitou tanto Baekhyun que tudo que ele pôde fazer foi se aproximar do mais velho, segurar o seu membro e ajuda-lo a terminar aquilo. Deitou seu corpo por cima do mais velho, distribuiu beijos pela extensão do pescoço e escutava os sons gostosos que Xiumin soltava. Arfava, pedia por mais, mordia o lábio ou simplesmente chamava por Baekhyun como se esse pudesse ser o seu salvador, quando na verdade não era nada mais nada menos que o causador disso tudo. Quando Baekhyun percebeu que Xiumin ia gozar em sua mão, decidiu parar apenas por breves segundos, pois logo estava com o pênis do mesmo em sua boca.

Chupava afoito, ora passando a língua em toda a sua extensão ora apenas sugando a glande. Estava se deliciando com o gosto do seu hyung ao passo que Xiumin apenas mantinha os olhos fechados com o corpo sendo inundado de sensações, gemia alto. Tinha parado de se importar com os vizinhos fazia tempos. Até que o gozo veio, forte e gostoso contra a boca de Baek, que provou o gosto do amante. Limpou o canto da boca com os olhos no rosto ofegante de Xiumin, que estava ainda com os olhos fechados e com boca meio aberta buscando ar, a testa cheia de cutículas de suor. Baek voltou a se abaixar ali, beijou a virilha do seu hyung e afastou as pernas dele e procurou com a boca a sua entrada, lambeu ali. Brincou com a entrada usando a sua língua e por Minseok ter acabado de gozar, estava mais relaxado e por ele estar mais relaxado era mais fácil penetra-lo com a língua e depois com os dedos molhados de saliva e só então com seu pênis.

Estar dentro de Minseok era melhor do que todas as vezes que tinha imaginado, quando se tocava no banheiro pensando nele.

— Você é tão quente, Minseok-ah. — gemeu quando se colocou todo dentro do mais velho.

Minseok apenas gemeu em resposta enquanto se agarrava ao mais novo, arranhando suas costas por causa do desconforto de tê-lo dentro de si, mas logo Baek começou a se movimentar. Primeiro devagar, mas quando os gemidos do mais velho ficaram mais altos assim como os pedidos, ele não pôde evitar ir mais fundo nele. Gostava do modo como a entrada de Minseok se comprimia quando ele ia fundo demais ou quando tocava em seu ponto sensível e este arranhava as suas costas e pedia para fazer de novo... e ah, como gostava de escutar isso. Mas gostava ainda mais da visão que era ter o loiro abaixo de si, gemendo e usando aquele vestidinho, tão terrivelmente inocente.

— Mais rápido, Daddy. — ele pediu e Baek atendeu.

Escutava o barulho dos seus quadris de chocando, escutava os seus gemidos misturados com o de Minseok, sentia o cheiro dele se misturando com o seu, e adorava o modo como entrava e saia dele. Mas então aconteceu, o mais velho gozou, mais uma vez, sujando sua barriga e logo depois foi a vez de Baek, que não pode mais se segurar e gozou dentro do mais velho. Deixou seu corpo magro cair sobre o do mais velho, procurou os seus lábios e o beijou.

— Por que está rindo? — Baekhyun perguntou.

— Estou feliz. — confessou e deixou um selinho nos lábios do mais novo.

E realmente estava. Nem nos seus melhores sonhos Minseok tinha imaginado que terminaria no sofá da sala do amigo depois de terem feito sexo. Ele ergueu a mão e retirou a franja escura que estava colada na testa de Baekhyun devido ao suor, observou-o sorrir para si, apenas para no segundo seguinte sair de dentro de si e sentar-se no pé do sofá enquanto Minseok permanecia deitado no sofá. Puxou a saia do seu vestido para baixo, escondendo a sua nudez e perguntou com a voz tremida pela insegurança:

— O que... o que vamos fazer agora?

O moreno não o olhou, apenas deu um suspiro e o outro pensou no pior. Ia ser dispensado. O seu conto de fadas tinha terminado mais cedo que o esperado. Mas então Baekhyun virou-se para si e segurou-lhe a mão ao passo que Minseok deitava de lado no sofá para fita-lo melhor.

— Essa é a parte que você diz sim para o meu pedido de namoro. — falou e Minseok sorriu.

É, o conto de fadas estava apenas começando.



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Nota: Eu meio que escrevi essa fanfic lá por 2017, se não me engano, então... acho que podem perceber uma diferença de escrita entre essa e outras fanfics minhas mais recentes. :)
7 de Febrero de 2020 a las 23:48 0 Reporte Insertar Seguir historia
5
Fin

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Amelia Kim "Em todo espaço, em todo branco, em todo homem, você é o menino que não tiro do coração. " - T.B. [baeksoo/baekmin shipper]

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