david-leonardo1560561337 David Leonardo

Bakugou começa a passar por vários problemas pessoais. Sem conseguir lidar com essa situação, ele acaba procurando o seu ex-namorado, Midoriya, em meio ao desespero. A princípio o que seria apenas um diálogo para espairecer, termina se tornando algo que ambos não imaginavam.


Fanfiction Todo público.

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Capítulo Único

Bakugou andava pelas ruas da cidade sem um rumo definido. Havia faltado o trabalho porque sua cabeça estava cheia demais, uma verdadeira confusão de pensamentos negativos e depressivos. Sua vida seguia para um abismo sem fim onde ninguém durava muito tempo. Havia problemas em excesso e ele só precisava espairecer, buscar uma solução para todo esse karma.

Fazia um ano desde o rompimento do seu namoro com Midoriya e desde então não via o homem que sempre amou. O loiro nunca imaginou que sentiria tanta saudade de alguém como estava sentindo dele no momento e, talvez, se eles ainda estivessem juntos nada disso estaria acontecendo. O Deku sempre tinha um plano.

Desolado e sem saber muito o que estava fazendo, Katsuki pegou o trem até a cidade vizinha, andou mais alguns quarteirões, entrou no prédio e subiu todos os degraus até o oitavo andar, pois o elevador estava com problemas. Sua mente estava nublada de pensamentos negativos, sendo que para alguns estudiosos da psicanálise tudo isso poderia acarretar em uma depressão.

Ele desistiu várias vezes de bater na porta, pensando no que diria e em qual seria a reação do outro rapaz. O término não foi nada tranquilo: houve desgaste e sofrimento, no entanto o amor de uma das partes ainda existia e o tempo havia se tornado a cura para o seu coração partido.

Então ele bateu três vezes, deu um breve intervalo e bateu mais três vezes.

Quando a porta foi aberta e seus olhares se cruzaram, o impulso de sentimentos adormecidos se tornou uma verdadeira chuva de fogos de artifícios em seu peito.

Bakugou não era de chorar, mas naquele momento ele não conseguiu conter as lágrimas. A cada gota que escorria pelo seu rosto, vários sentimentos vinham à tona. Midoriya no mesmo instante percebeu que o outro não estava bem; ele podia até presumir o que aquele choro significava.

Em um gesto inesperado e desesperado, o loiro se aproximou e abraçou apertado o Izuku. Nostalgia descrevia aquele abraço, bem como a saudade.

“Eu não estou bem” falou baixinho.

Os olhos verdes e grandes de Midoriya brilharam com aquela ação e lágrimas os preencheram também, mas ele precisava permanecer firme para conseguir ajudar o Katsuki.

Depois de mais um tempo abraçados, o loiro rompeu o contato, virou o rosto e limpou as lágrimas que ainda insistiam em cair. Tudo aquilo não passava de um extravasamento interno necessário, todavia ele não gostava de demonstrar seus sentimentos na frente de ninguém; a famosa masculinidade frágil.

“Entre” Izuku abriu a passagem e esperou que ele entrasse. “Pode ficar à vontade” continuou ao fechar a porta.

Não havia sinal de mudanças no apartamento desde a última em vez que o loiro esteve ali: os mesmos quadros, os mesmos móveis, a mesma posição do sofá. Era como se nada tivesse mudado.

Um pouco tímido, ele se sentou no sofá maior e observou Midoriya fazer o mesmo. Ambos não falaram nada no intervalo de longos dez minutos, até Bakugou criar coragem e começar a desabafar. Falou que estava foda em casa, que os problemas estavam demais e que ele não tinha noção nenhuma do que fazer. Tocou até mesmo em atos suicidas, como tentar se afogar na banheira ou se cortar com a faca da cozinha.

“Eu já não sei o que fazer” mais uma vez as lágrimas vieram aos seus olhos e escorreram pelo rosto branco.

“Você precisa se cuidar, Kacchan. Você pode desabafar comigo, deixar seu coração mais leve, mas só uma terapia pode ajudar de verdade.” Midoriya não queria ser grosso, porém aquelas palavras eram verdade.

“Eu sei, mas você é o único a quem consigo mostrar meu verdadeiro eu” seus olhos se dirigiram ao rapaz. “Meu orgulho é maior que qualquer sentimento, porém passei por cima dele porque não aguento mais.”

“Eu entendo, mas depois de tanto tempo... Você acha que sou a pessoa certa?” questionou.

“Sempre foi você a pessoa certa.” Bakugou nunca escondeu seus sentimentos em relação à Deku, então o último não estava surpreso.

“Senti sua falta, babe” Izuku confessou.

O coração do loiro começou a pulsar mais sangue por todo seu corpo, deixando seu rosto vermelho.

“Também senti” até um pequeno sorriso brotou em seu rosto.

“No exato momento não sei como te ajudar, mas posso preparar uma comida gostosa.” Tímido, Bakugou concordou com a cabeça. “Então vou começar a preparar agora, enquanto isso vá tomar um banho para relaxar.” Midoriya levantou e caminhou até a cozinha.

Só em ter conversado com ele, Katsuki já se sentia melhor. Sabia que preencher seu vazio com outra pessoa podia se tornar algo ruim e sem volta, porém não conseguia evitar. Izuku fez muito só em tê-lo escutado e o loiro já sentia gratidão com esses pequenos gestos.

Bakugou acabou demorando mais do que devia no banho. Não conseguiu evitar apreciar tudo no quarto do morador e, assim como já tinha percebido na sala de estar, o quarto não havia mudado muita coisa, apenas a quantidade de livros nas prateleiras e a cor do conjunto de cama.

Quando retornou para a cozinha já havia algumas coisas sobre a mesa. Com o tempo que tinha, Midoriya fez o que pôde e Kacchan era grato pelo seu esforço.

“Sinta-se à vontade.” Izuku indicou com a mão que o loiro podia sentar.

Logo os dois estavam apreciando a refeição improvisada feita pelo anfitrião da casa. A comida estava deliciosa e Bakugou comeu até não aguentar mais, já o outro comeu pouco. A presença do ex-namorado era agradável, diferente do que ele imaginou caso um dia viessem a se reencontrar.

“Estive pensando, você podia dormir aqui hoje” o dono da casa sugeriu. “Tem certeza? Não quero deixar tudo mais estranho.”

“Você sente que está estranho?” Katsuki negou com um balanço de cabeça. "Penso o mesmo. Então, fique” pediu.

“Ficarei.”

Os dois rapazes estavam confortáveis.

“O que tem feito, Deku?”

“Ainda trabalho na mesma empresa de heróis e você?”

“Idem. Mas hoje faltei, não estava com cabeça para trabalhar.” “Estou de férias, passando o dia no tédio” riu.

Após comerem e conversarem por muito tempo, decidiram assistir a um filme. Eles lavaram a louça e, quando terminaram, dirigiram-se ao quarto. A TV ficava em um painel na parede de frente para a cama enorme e confortável. O cômodo era espaçoso, contando com um closet e um banheiro; uma pessoa moraria tranquila só naquele espaço.

Os dois sentaram sobre a cama, lado a lado, para decidir a qual filme assistir. Uma briga se iniciou: Midoriya queria assistir Uma Linda Mulher, já o Bakugou insistia em Velozes e Furiosos.

No meio da discussão houve uma atração forte; lembrava as situações do passado.

Seus rostos acabaram se aproximando, sentindo as respirações um do outro cada vez mais próximas.

Logo e abruptamente eles iniciaram um beijo, mas não algo lento e romântico, e sim feroz e desesperado. Um tinha necessidade do outro e as línguas brigavam por espaço, dançando em um ritmo acelerado. Eles sentiam falta daquilo e apesar de terem se relacionado com outras pessoas, nada inibiu a vontade que tinham entre os dois.

O ato não fora planejado, mas nenhum deles teve coragem de romper o beijo até que ambos ficassem sem fôlego, só para logo iniciarem outro, mantendo o mesmo ritmo do anterior e no posterior também.

Mal estavam raciocinando; suas bocas ainda se encaixavam bem, o beijo era viciante e de gosto impecável.

“Espera...” Midoriya disse quase sem ar nos pulmões e deitou-se. “Pronto.”

Bakugou ficou por cima do rapaz e voltou a beijá-lo. Seus corpos roçavam e o prazer carnal só aumentava. Izuku adorava a pressão que o corpo do loiro fazia sobre o seu.

Entre beijos, os dois gemiam baixinho, involuntariamente, demonstrando o prazer que estavam sentindo. Os beijos do Kacchan se tornaram lambidas no pescoço do outro enquanto se apoiava no colchão com o braço direto e com a mão livre segurava o cabelo esverdeado do mais baixo com força.

Deku abriu as pernas e puxou o quadril do loiro contra o seu. Eles pareciam ter pressa para concluir o ato ao mesmo tempo em que não queriam que acabasse.

O que estava por cima parou o que estava fazendo e removeu sua camisa, evidenciando seu peitoral definido; em seguida, Midoriya fez o mesmo e ambos começaram a desejar mais ainda o corpo do outro.

Bakugou direcionou sua boca até o mamilo esquerdo do rapaz, começando a chupar e lamber cuidadosamente, mas com a tensão sexual aumentando, passou a morder a região do peitoral.

Em desespero, Izuku jogou Bakugou para o lado e começou a se despir até ficar completamente nu. Quando Katsuki fez o mesmo, voltaram à posição que tinham antes e o contato da pele deles se assemelhava a um ímã sendo atraído por outro, o pau ereto do loiro tocava a entrada muscular do outro rapaz.

“Me chupa” Deku pediu.

Bakugou deu um sorriso safado e desceu até ficar com o rosto de frente para o membro enrijecido e pulsante. O sexo deles sempre foi assim, sem muitos rodeios. Com água na boca, ele colocou tudo na boca de uma só vez, indo até a garganta. Deku segurou firme no lençol com uma mão e a outra direcionou até a cabeça do ex- namorado.

Os movimentos já começaram acelerados, indo até a garganta e voltando seguidas vezes. Bakugou adorava o gosto do lubrificante natural que saía do pênis de Midoriya e deixava o membro cada vez mais molhado com sua saliva.

Quando já sentia sua mandíbula cansada, ele parou de chupar e começou a lamber toda a região da virilha do Deku, que se contorcia com o prazer proporcionado pela língua que brincava com toda a sua região sensível.

Bakugou parou por pouco tempo, lambeu o dedo médio, passou pela glande cheia de pré-gozo do ex-companheiro e foi enfiando aos poucos nele até o final. Os movimentos eram lentos, mas bastante profundos e Midoriya gemia pedindo que ele fosse cada vez mais fundo; Bakugou adorava quando ele pedia mais, então aumentava o movimento do dedo. Inclinando-se um pouco, começou a chupar o peito direito com força.

A essa altura eles já estavam tomados pela luxúria e pelos desejos mundanos.

Quando Izuku se acostumou aos os dedos, Bakugou os removeu.

Ele deu um sorriso de leve quando recebeu uma camisinha. Midoriya começou a lubrificar sua passagem e, quando os dois homens estavam prontos, Bakugou posicionou seu falo e foi introduzindo devagar. Deku jogou a cabeça para trás e gemeu de dor, mas pediu que ele não parasse. Os movimentos começaram lentos e contidos, pois o loiro estava com medo de machucá-lo. Fazia tempo desde que eles tinham experimentado um prazer tão gostoso quanto esse.

As investidas foram aumentando à medida que Izuku elevava o tom dos gemidos. Bakugou se certificava de que estava indo o mais fundo possível, até encostar no ponto de prazer do passivo. Gotas de suor escorriam pela ponta do seu nariz e caiam no peitoral do outro.

Quando Katsuki sentiu que gozaria, diminuiu a velocidade da estocadas até parar com o pênis ainda dentro de Midoriya. Com vergonha, pediu que ele mudasse de posição e deitasse de costas. Removeu o membro devagar e esperou a troca de posição. Vendo que o outro estava pronto, Kacchan se posicionou novamente e se introduziu todo de uma vez, fazendo Deku soltar um gemido alto.

O passivo sentia agora além do pênis dentro de si, o peso do loiro e aquela era a melhor sensação que tinha há tempos. Bakugou enroscou seu braço no pescoço de Izuku quase formando um mata-leão e voltou a movimentar-se rapidamente. Quanto mais Midoriya gemia, mais ele tentava aumentar a fricção. O tesão estava no ápice; eles já não pensavam, só o instinto animal prevalecia.

No ouvido do menor, o loiro pedia que ele gozasse várias vezes e, depois de um tempo nessa pressão, os dois gozaram, um seguido do outro. Gemidos altos saíram da boca de ambos enquanto eles se esvaziavam.

Suas respirações quase não existiam; eles estavam exaustos, nem mesmo em um dia corrido de trabalho derrotando bandidos se sentiam tão esgotados.

Bakugou saiu de cima do outro e deitou-se ao seu lado. “Nossa...” o loiro falou forçando a respiração.

“Sim...” respondeu nas mesmas condições. “Precisamos repetir.”

“Isso não significa que voltamos” Deku esclareceu.

“Eu sei, mas também não significa que precisamos parar de transar.” Os dois deram uma risada.

“Precisamos de um banho... E de lençóis limpos.” Midoriya sentia a cama toda melada pelo próprio gozo.

“É... Precisamos.”

1 de Febrero de 2020 a las 16:59 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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