Abro a janela do meu quarto e vejo o vizinho do outro lado da rua, na casa dele, bem à vontade, de bermuda e sem camisa; meu coração dispara. Observo aquele corpo lindo e bem feito enquanto tento organizar as ideias na cabeça. Não sei o nome dele. Só sei que é casado, que pena, e não tem filhos. O meu vizinho é moreno, cabelos curtos cortados a maquina, barba desenhada, simplesmente um espetáculo de homem.
Meu nome é Aline. Eu tenho vinte e seis anos, ele deve ter a mesma idade, ou quem sabe um pouco mais. O safado vive de bermuda e sem camisa, e aos finais de semana chego a ver o sem-vergonha só de cuecas, que maravilha meu deus! Passo os dias imaginando aquele macho na minha cama, me fazendo ser uma vadia, uma puta pra ele, coisa que eu duvido que a mulher dele, aquela loira aguada e sem graça faça.
Ele não trabalha, só cuida da casa, o porquê, eu não sei. A esposa dele sai cedinho antes de sair o sol, de bolsa pendurada no ombro e vestida num uniforme horroroso. Um terninho cor de merda com um lencinho amarrado no pescoço, sem falar no cabelo amarrado para trás numa presilha de borboleta que é um horror.
O filho da mãe liga o som, um forró medonho, vai para o quintal e começa a varrer, e eu lá da minha janela assisto a tudo de queixo caído e língua para fora. E quando ele lava o quintal?! Ele fica só de sunga mostrando aquelas pernas peludas e o peito bem forte e torneado, eu fico louca.
No finzinho da tarde a mulher dele chega, a cara de morta; enquanto ele, já de banho tomado e de camiseta regata me olha de longe. Aquela cara de tarado olhando direto nos meus olhos. Fecho a janela e me alivio pensando nele montado em cima de mim. Vou dormir imaginando o dia seguinte, aquele corpo gostoso, aquele pedaço de pecado.
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