thelunatic Mirella Lanes

Lester é um jovem bonito e estudioso,tem de tudo para seguir sua tão desejada carreira de médico. Ele é namorado de Elisa,uma moça carinhosa e gentil que estuda enfermagem. Sua vida parecia ser tranquila e estável,porém um dia seu irmão mais velho muda-se para a cidade com a esposa e a paz de Lester não será mais a mesma.


Cuento Sólo para mayores de 18.

#ficção #incesto #romance #lgbt #boyslove
Cuento corto
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Paixão Corrompida

Lester Padilha era um rapaz no auge de seus vinte anos,estudante de medicina. Era absurdamente lindo,tinha uma vida financeira estável e uma namorada que poderia ser considerada perfeita. Era o "Dream guy" de todas as mulheres.

Ele tinha um irmão mais velho,chamado Nico. Este era um jovem empresário de vinte e nove anos,já era casado e sua esposa estava grávida de seu primeiro filho. O casal havia se mudado para Curitiba há pouco tempo e como seus móveis ainda não chegaram ao seu novo lar,decidiram passar umas semanas na casa de Lester.

Horas antes do irmão e da cunhada chegarem,o jovem estava organizando seu apartamento não muito grande,mas espaçoso o suficiente para abrigar os parentes que estavam por vir. Ele não via Nico desde o casamento deste e estava extremamente ansioso para revê-lo.

Os dois irmãos eram muito próximos e se pareciam muito. Poderiam ser confundidos com gêmeos se não fosse o fato de Lester ter olhos azuis e Nico ter olhos castanhos (E usar óculos).

Cinco horas se passaram e o interfone finalmente tocou. Era o porteiro avisando a tão esperada chegada. Lester correu para abrir a porta e ali estavam Nico e sua esposa Letícia. Ela era um amor de pessoa,sempre prestes a ajudar no que fosse preciso.

- Lester! Como você cresceu! Está cada vez mais esbelto,porém ainda tem essa carinha de moleque. - Disse Nico,muito feliz em rever o caçula.

- Moleque é você! A propósito,Letícia está muito bonita.

- Mantenha a distância. Sabe muito bem que ela é minha e está esperando um filho meu.

- Nico,acalme-se. É apenas um elogio de cunhado. - Disse Letícia,sorrindo como de costume.

- É bom que seja.

Lester não tinha interesse algum pela cunhada,por mais linda e simpática que ela fosse. Ele não tinha interesse nem pela própria namorada,que o amava mais que tudo neste mundo. O que ele mais gostava era...Bom,como posso explicar?

O jovem considerava-se heterossexual publicamente,todavia tinha uma certa atração por homens. Ele já beijou outro rapaz aos treze anos de idade e nunca se arrependeu do ocorrido,até mesmo havia gostado bastante.

Tudo bem gostar de pessoas do mesmo sexo,mas quem o atraía com todas as forças era o próprio irmão. Lester tentara lutar contra seus desejos e sentimentos pecaminosos de todas as maneiras possíveis,mas ainda assim sentia-se completamente apaixonado por Nico e quando este mudou-se para seu apartamento...Tudo se desmoronou! Era demasiadamente difícil conviver com Nico sem ao menos tocá-lo e ainda por cima ele era casado.

A relação de nosso protagonista com a cunhada era bem amigável,ela gostava muito dele e admirava seu intelecto. Porém ele já estava a odiando inconscientemente. Nico era DELE,somente DELE,ninguém mais.

Onde eu parei? Ah,sim. No momento em que Nico e Letícia chegaram à residência de seu parente. Os três conversaram tranquilamente,como velhos amigos. Até que mais alguém tocara a campainha,era Elisa,a namorada de Lester.

Elisa era muito bonita e aparentava ser bem nova,apesar de ter vinte e três anos. Ela tinha longos cabelos castanhos escuros e seus olhos eram azuis,como os de seu namorado.

- Boa tarde,amor. Vejo que tem visitas extras hoje. - Disse ela,toda carismática.

- Olá,Elisa. - Disse Lester,dando-lhe um selinho. - Este é o meu irmão,Nico. E esta é minha cunhada,Letícia.

- Muito prazer em conhecê-los. Então você é o Nico,o queridinho do Lester. Eu queria tanto te conhecer,ele sempre fala de você!

- Sempre fala de mim? Espero que não seja mal. - Disse Nico,brincando.

- Ele nunca falou mal de você,é totalmente o oposto. Fique tranquilo a respeito disso.

Todos riram,exceto o próprio Lester. Ele estava um pouco envergonhado,na verdade. Elisa era ótima em corar as pessoas através das besteiras que costumava falar,porém não chegava a ser inconveniente. Seu namorado é quem tinha um senso de humor péssimo.

- Você continua sendo carrancudo demais,mano. Relaxe e entre na brincadeira,divirta-se e ria um pouco conosco. - Disse Nico,zombando do irmão.

- Não estou para folia hoje,tenho um trabalhão pra entregar mês que vem e ainda nem comecei.

- Cara,agora é fim de semana e esse trabalho é para o MÊS QUE VEM! Você se preocupa demais,me poupe!

- Vejo que seu irmão é um jovem bem dedicado ao futuro dele,Nico. Ao contrário de você,que virou dono da empresa apenas por hereditariedade. - Disse Letícia,em tom de escárnio.

- Hereditariedade foi apenas o caminho para o meu sucesso,saiba que nossos lucros triplicaram após eu assumir o comando,querida. - Falou o marido de Letícia,gabando-se.

Nico era dono de uma rede de lojas regional,assumira o cargo de líder da empresa após seus pais falecerem em uma queda de helicóptero. Seu negócio era destinado à venda de roupas e foi através dele que conheceu sua esposa,pois ela era estilista.

Os irmãos Padilha não se "Aventuraram" muito na escolha de suas parceiras,pois elas eram mulheres que exerciam profissões do mesmo ramo que eles (Vale ressaltar que Elisa era enfermeira). Ainda assim,eles não se arrependeram de tê-las ao seu lado. Bom,exceto Lester,ele estava ficando emocionalmente distante de Elisa aos poucos.


*Horas mais tarde*

A namorada de Lester havia ido embora,pois tinha plantão no hospital. Letícia fazia a janta,enquanto Nico e o irmão jogavam videogame,relembrando os tempos antigos.

- Vocês estão velhinhos demais pra essas coisas,não é? - Disse Letícia,observando-os enquanto cozinhava (A cozinha era quase dentro da sala,estilo americana).

- Tudo bem,então. Lester e eu iremos fazer algo mais adulto agora,coisa de homem.

Neste exato momento,Lester arregalara os olhos. Estava surpreso e um tanto curioso.

- E o que seria essa "Coisa de homem"? - Perguntou a esposa.

- Vamos pro bar,beber até cair. O jogo estava divertido,mas sair pra farrear é melhor.

- Farrear? Cuidado pra não ficar bêbado demais e se assanhar pras outras.

- Eu nunca iria te trair,Letícia. Você é a mulher mais gostosa que já comi.

A esposa de Nico ficara vermelha como um pimentão e um tanto envergonhada,pois seu cunhado estava ouvindo tudo aquilo. Seu marido não media as palavras,mas como o irmão dele já tinha vinte anos,ela parara de se preocupar.

- Que cara é essa,amorzinho? Só estou dizendo a verdade.

- Tá,Nico. Podem sair e se embriagar à vontade. Mas por favor,não amanheçam na rua.

Nico riu e mostrou o dedo do meio para a esposa,ela se preocupava demais com ele. Enfim,os irmãos saíram como dois "Machos alfa",apesar de Lester ser introvertido e não gostar muito de "Festas".

Quando chegaram no boteco,Nico logo pediu caipirinha. Lester se contentava com uma simples cerveja.

- Ah,qual é,mano! Cerveja?! - Disse o irmão alegre e extrovertido.

- Qual o problema nisso?

- Você não quer algo mais forte? Temos que comemorar,faz tanto tempo que a gente não se vê!

- E pra isso tem que tomar todas?

- Lester,careta como sempre.

O caçula deu um sorriso contido e tomou um gole de sua Budweiser,enquanto o mais velho entornava a sua bebida,já pensando no segundo copo.

- Você bebe rápido demais,melhor se cuidar. - Disse Lester.

- Ah,cara! Hoje tô afim de encher a cara!

- Por que? Algum problema no seu casamento?

- Problema no meu casamento?! Que isso,cara! Letícia e eu vivemos um conto de fadas!

- Que bom,porque estou em um momento difícil no meu relacionamento com a Elisa.

Nico fez uma expressão espantada e quase cuspiu sua caipirinha.

- Como é que é?! Você tá maluco?! A Elisa é linda,cheia de carisma e o mais importante: Ela te ama,cara! Muito!

- Esse é o incômodo,eu não consigo corresponder os sentimentos dela.

- Como assim?! Vocês estão namorando há quase três anos!

- Isso não significa nada. Já perdi meu amor por ela. Aliás,nem sei se eu realmente a amava.

- Sinistro,cara. O conselho que devo te dar é o seguinte: Termine com ela,aí acaba seu sofrimento de uma vez por todas.

- Eu preciso dela,infelizmente.

- Por que precisa? Ninguém precisa de alguém pra respirar!

- Preciso dela para manter minha reputação.

- Como assim,cara? Esse papo tá muito estranho,você já tá bêbado?!

*Como já percebeste,Nico fala "Cara" toda hora. É uma mania dele. Agora pode voltar à leitura*

- Como que vou ficar bêbado apenas com uma garrafa?! A propósito...Nico,tenho que lhe contar uma coisa,um segredo que guardei há anos. - Disse Lester,um tanto agoniado.

- Segredo? Pode confiar em mim,sou seu irmão e melhor amigo também.

- Nico...Eu sou gay.

Nico deu gargalhadas altas,até que ficou sério quando percebeu que Lester não estava brincando.

- Gay? Você? Gay?!

- Gay,homossexual,gosto de homens.

- Tá,entendi. Mas...Você tem certeza absoluta? Já transou com um cara?

- Nunca transei com rapazes,mas tenho certeza total de minha sexualidade.

- Como que tem certeza se nunca experimentou?

- Não é preciso experimentar quando se está amando alguém. O sentimento já diz tudo,vale mais que qualquer experiência.

- Cara...Acho melhor você não pedir mais cerveja. Você é fraco demais pro álcool.

- Cale a boca! Eu NÃO estou bêbado! Estou completamente consciente,eu gosto de homens e ponto final! Se não quer aceitar,tudo bem. Achei que você entenderia,já que sempre fomos muito próximos. Você não é o irmão compreensivo e amigável que eu conhecia,ou que pensei que conhecia.

Lester levantou-se da cadeira,pagou sua conta e foi embora sem ao menos despedir-se de Nico. Este ficou perplexo com a revelação inesperada,porém fingiu que nada havia acontecido e pediu outra dose de caipirinha.


*Minutos Depois*

Lester chegara em casa e vira que Letícia estava assistindo um seriado de drama adolescente,ele achava isso uma idiotice total. O jovem sentia-se cada vez mais irritado com a cunhada,mesmo sem motivo algum.

- Lester! Que bom que veio cedo,já estava preocupada. Cadê o Nico? - Falou Letícia,com toda sua típica bondade.

- Se estivesse mesmo preocupada,não estaria assistindo a esse programa imbecil como uma garotinha mimada no início da puberdade.

Os olhos da moça sobressaltaram-se,ela não esperava essa atitude grosseira de seu cunhado que tanto admirava.

- Você está bem? Aconteceu alguma coisa? - Disse ela.

- Por que pergunta isso? Como se você realmente se importasse.

- Lester,você está estranho. Bebeu demais?

- Eu não preciso beber pra sentir desprezo em relação a você.

- Desprezo? Como assim? Por acaso fiz algo que lhe ofendeu? Se fiz,me desculpe.

- Você é gentil demais,Letícia. Isso me dá nojo!

- Mas o que está acontecendo?!

- Não vou perder meu tempo com explicações. - Disse Lester,enquanto caminhava para o seu quarto.

Quando chegou no aposento,bateu a porta bem forte e se trancou. Pegara um retrato dele e Nico juntos quando eram mais novos e atirara na parede,depois pegou sua luminária de lava (Que ganhou de presente do irmão) e atirou no chão com toda a raiva possível.

Ele estava possuído pelo demônio da fúria,até chegara a gritar disparates e rosnar. Enquanto "Surtava",ouvira o som da campainha. Era Nico.

- Nico! Me ajude,por favor! Seu irmão está completamente fora de si,ele se fechou no quarto e começou a berrar que nem uma fera. Também escutei barulhos de coisas quebrando. - Disse Letícia,desesperada.

- Ah é? Ele ainda é um crianção,deixa pra lá. - Falou Nico,com a voz arrastada. Ele bebera seis copos de caipirinha na velocidade da luz.

- Deixar pra lá?! Você não se importa com seu irmão?!

- Por que vou me preocupar com aquela gazela?

- Hã?!

- Ele é uma bicha,uma bicha louca!

Lester ouvira aquilo tudo e saiu de seu quarto ainda mais furioso. Quase arrancou a porta quando a abriu.

- Quem é a bicha louca aqui?! - Disse ele,quase explodindo por dentro.

- Mano...Resolveu sair da toca? - Falou Nico,despreocupado.

- QUEM é a bicha louca aqui?!

- Você,ora!

- Acalme-se,Lester. Não vê que ele está podre de bêbado? - Letícia interveio.

- Cale a boca,sua vadia! Ninguém falou com você.

- Como é que é?! Você acabou de chamar a minha esposa de vadia?! O que está havendo com você,Lester?! - Gritou Nico,surpreendido e assustado com o comportamento do irmão.

- Querem saber? Voltarei ao meu quarto. Vocês são dois imbecis,se merecem. E sua cria será outro imbecil.

Nico tentara dar uma surra em Lester,todavia Letícia o segurara. Ela odiava brigas.


*Três dias depois*

A situação da família Padilha estava complicada. Nico e Letícia tentavam manter a paz no lar,mas Lester não colaborava. Este não estava comendo direito e passava a maioria do tempo enclausurado em seu quarto,nem atendia aos telefonemas de Elisa,muito menos respondia às suas mensagens.

Barulhos estrondosos de batidas eram ouvidos através da porta principal,a pessoa que fazia isso parecia exasperada demais para tocar a campainha. Letícia abriu a porta e vira a namorada de Lester ali,choramingando.

- Elisa,você veio em bem na hora.

- Como assim,Letícia? Está acontecendo algo com o Lester? Ele não me liga mais e nem responde aos meus recados.

- A coisa aqui tá feia,querida. Ele anda deprimido,comendo pouco e quase nem sai do quarto. Foi por causa de uns comentários idiotas do Nico,ele pediu desculpas mas foi em vão.

- Posso tentar falar com o Lester?

- Claro que sim! Se você conseguir.

- Não é possível que esteja tudo tão ruim assim.

- Está,acredite em mim.

Elisa entrou no apartamento e foi em direção à porta do quarto de seu namorado. Batia várias vezes,porém sem respostas.

- Lester! Você está vivo pelo menos?! - Perguntara com a voz chorosa,foi sua última tentativa.

- Me deixe em paz! Eu não sinto mais nada por você,absolutamente nada!

- Você não está bem. Por favor,me deixe entrar!

- Em primeiro lugar: Quem você pensa que é pra dizer que não estou bem? Segundo: Por que eu deixaria você entrar?

A jovem perdeu a paciência e começou a chutar a porta,até que seu namorado teimoso resolveu abrir. Ele estava com uma aparência terrível,sua pele estava pálida como a de um cadáver,olheiras surgiram em seu belo rosto e estava magro demais.

- Meu Deus do céu! O que houve com você?! Olhe o seu estado! - Disse Elisa,totalmente preocupada.

- Foda-se! Isso não é da sua conta.

- Lester...Por quê?! Como foi ficar desse jeito?!

Nico e Letícia foram até o casal. Eles não estavam chocados com o abatimento de Lester,mas mesmo assim estavam de olho em sua saúde.

- Ele não anda muito bem,Elisa. Tivemos uma conversa com ele a respeito de procurar uma ajuda médica,mas não quer de jeito nenhum. - Disse Letícia.

- O mano tá dando um trabalhão,cara! Perguntamos o motivo desse comportamento estranho,mas ele foge do assunto. - Falou "Você Sabe Quem".

- Por que fingem se importar tanto comigo? Principalmente você,Nico! VOCÊ que causou isso tudo!

- Eu?! Mas te pedi desculpa,seu retardado!

- Não me refiro ao fato de você ter me chamado de bicha.

- Então o que é,cara?! Fale logo!

- É melhor sua mulher e a Elisa darem o fora daqui. Temos que conversar em particular.

- Tudo bem,se você ao menos me disser o que está havendo,tudo bem então.

Nico fez um sinal para que Letícia e Elisa saíssem do local. Elas foram para a sala de estar,com a esperança de que Nico conseguisse acalmar Lester.

Quando Nico entrou no quarto do irmão,percebeu que ali havia uma bagunça enorme. Lester era um rapaz extremamente organizado e de uma hora para a outra tornara-se um relaxado total,tudo por causa de seu amor proibido.

- Que porra é essa,cara?! Você por acaso foi possuído?! Este quarto está parecendo um depósito de lixo,você nunca foi de gostar de imundície!

- Você pode fazer com que eu volte ao normal. - Disse Lester,misteriosamente.

- É tudo o que eu quero! Quero meu irmãozinho de volta!

- Então...

Lester chegara mais perto de seu irmão e olhara profundamente em seus olhos castanhos,colocara a mão em seu ombro e inclinara a cabeça. Quando menos esperava,Nico ganhara um beijo de seu próprio irmão.

- Mas o que você pensa que está fazendo?! Seu pervertido!

- Eu te amo,Nico. Sempre achei que eu era uma boa pessoa,que iria me casar com a Elisa e ter filhos com ela,mas não consigo resistir aos meus impulsos.

- Você está fora de si.

Nico tentara sair do aposento,mas Lester puxara seu braço com força e o empurrara para sua cama. O caçula partiu para cima dele e segurou seus pulsos,prendendo-os.

- Você não vai escapar de mim,Nico. - Disse Lester,beijando o pescoço de seu irmão.

- Seu idiota! Me solte!

- Se gritar mais uma vez,a coisa vai ficar feia.

Lester começara a afagar o pênis de Nico,este não sabia mais o que fazer. Ele estava agonizando por dentro,até que deu um berro de socorro,sem se importar com a ameaça que havia recebido.

Letícia e Elisa correram juntas até o quarto de Lester e viram a cena horrenda. Os dois irmãos na cama,em uma posição sexual. Elisa deu um grito e entrou em colapso,já Letícia ficara paralisada em estado de choque.

- Mas o que é isso?! Quem foi que começou essa merda?! Vocês são irmãos! IRMÃOS! Seus depravados! - Gritara Elisa.

- Foi o Lester! Ele que me forçou a fazer isso! - Disse Nico,levantando-se rapidamente da cama.

- Agora tudo faz sentido...Por isso que ele estava me insultando. - Falou Letícia,recuperando-se do choque.

- Letícia,é melhor você ir lá pra fora e pegar um ar fresco. Toda essa situação vai fazer mal pro bebê.

- É o que vou fazer,Nico.

Letícia fizera o que o marido havia recomendado,ele foi junto. Enquanto isso,Elisa estava sozinha com Lester,este dera um tapão no belo rosto da moça.

- Pra quê isso?!

- Você foi a maior desgraça da minha vida,Elisa. Não sei como pude te aguentar todo esse tempo.

- Você não me amava?

- Eu NUNCA te amei,sua vagabunda! Sempre senti desprezo por você,o Nico é quem eu amo de verdade! Somente ele!

- Seu louco depravado! Ele é seu irmão!

- O que posso fazer? Não há explicações para o amor.

- Isso não é amor,Lester. Isso é promiscuidade!

- Você não me entende.

Lester abriu a gaveta de seu criado-mudo e tirou um canivete dali. Logo que fez isso,botou o canivete próximo ao seu pescoço.

- O que você vai fazer?!

- Não é da sua conta!

- Claro que é! Você é meu namorado!

- Não sou seu namorado e nunca fui!

- Lester...

- O Nico nunca irá me amar,ele me odeia agora.

O rapaz a partir daquele momento cortara o próprio pescoço,cometendo suicídio na frente de sua namorada. Ele não aguentava mais a dor de amar uma pessoa inalcançável,uma pessoa que era sangue de seu sangue. Ele sabia que se persistisse com a ideia de ficar com Nico,tudo daria errado em sua vida,por isso decidiu dar um fim nela.

Elisa certamente ficou traumatizada,mas seguiu seu caminho. Até mesmo arranjara outro namorado e mais tarde casou-se com ele. Meses depois o filho de Nico e Letícia nasceu,era um bebê lindo e saudável. Seu nome seria Lester,mas o casal resolveu nomeá-lo como Caio,para evitar a carga negativa.

Como Nico era bastante conhecido na região,a morte de seu irmão logo foi para os tabloides. Ele fingia não se importar,mas isso o incomodava por dentro. Não pelo fato do suicídio de Lester ter se tornado notícia,mas por ele mesmo ser a causa disso. Todavia seguiu seu rumo com sua esposa e seu filho,uma família praticamente feliz.

Praticamente,pois Nico ainda sentia a agonia daquela fatalidade. Sua vida calma e alegre com sua nova família não passava de uma ilusão. Ele tentava esquecer o suicídio de seu caçula,mas pensamentos obsessivos a respeito disso não paravam de surgir em sua mente. O irmão que ele sempre amou,que ele sempre cuidou,havia morrido de uma maneira tão trágica e triste.


*Moral da história: Se você ama alguém considerado(a) inalcançável,se você ama essa pessoa de uma maneira extrema e dolorosa,não tome decisões precipitadas e não faça o que Lester fez. Procure a ajuda de um psicólogo.



FIM.






























14 de Noviembre de 2019 a las 11:16 3 Reporte Insertar Seguir historia
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Donna Dan Donna Dan
Olá, Mirella! Sou da equipe de verificação do Inkspired. A verificação de histórias acontece para que possamos garantir a qualidade do site em relação à escrita e às nossas regras comunitárias. Venho lhe notificar que sua história precisa ser reformulada para que se enquadre totalmente em nossas regras comunitárias sobre Violência e sobre Automutilação. Você pode encontrar nossas regras do site na aba “Regras Comunitárias”. Na sua história a morte do personagem Lester parece ter surtido um efeito positivo na vida dos outros personagens, passando uma mensagem delicada aos leitores e banalizando/normalizando o suicídio - já que todos os personagens seguem suas vidas sem modanças ou reflexões significativas a respeito de um ato tão drástico. Acredito que uma reformulação do final da história seja o suficiente para passar uma outra mensagem sobre a morte de Lester aos leitores. O importante é que o suicídio não permaceça como algo que possibilitou que os outros personagens pudessem viver suas vidas em paz. Recomendo também o uso da tag alertando sobre o suicídio. As tags não são obrigatórias, porém ajudam os leitores a selecionar os conteúdos a que são sensíveis. Assim, damos um prazo de 5 dias corridos para que o Status da história seja alterado de “Publicada” para “Rascunho”. Depois disso, você pode adequar o conteúdo da história às regras do site, levando o tempo que achar necessário para tal. Tendo concluído seu trabalho, você pode alterar novamente o status da história de “rascunho” para “Publicada” e responder a este comentário que farei uma nova verificação. Caso não mude o status da história dentro de 5 dias (19/11/2019) uma denúncia oficial será protocolada ao site e o status da história será alterado pela Administração. Peço que responda este comentário como ciente e tire suas dúvidas, se necessário , antes de mudar o status da história. Contamos com sua colaboração.
November 15, 2019, 00:46

  • Mirella Lanes Mirella Lanes
    Obrigada pelo aviso,mudarei o final imediatamente. November 16, 2019, 00:25
  • Donna Dan Donna Dan
    Obrigada por alterar sua história de acordo com nossas Regras Comunitárias. A equipe de Verificação do Inkspired agradece. November 18, 2019, 19:49
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