O vazio representado, espaço guardado.
Cerceando em si o não dito
que barreiras invisíveis,
intangíveis, engolfam.
Traços ovais escorrem,
aquela tentativa vã, paradoxal,
pois ao definir se perde,
a nulidade desejada.
Tinta não escorra,
tornando o nada em infinito,
assim estendendo
o sofrimento de não existir.
Espaço diminuto amaldiçoado,
ambicioso, guardado.
Sempre tomando para si lacunas,
deixando de fora o tudo.
Nulidade interior,
caia, caia! Entre, destrua-se.
Que sobre somente os limites,
que tentam definir o indefinível.
Gracias por leer!