Quando eu era menina, olhava a montanha através do vidro da janela do meu quarto. Minha determinação, sonho ou meta, como queira chamar, era abrir a janela, correr noite a fora e juntar toda a coragem e força do mundo para escalá-la e quando chegar lá em cima, sentir-me a dona do mundo, governante do Universo, maior que todos e mesmo que não pudesse governar tudo, poderia governar a mim mesma.
Hoje não sou mais uma menina, mas uma mulher forte e independente. Para desonra de minha família, não sou casada, nem quero. A liberdade que tenho agora jamais poderá ser regulada por um homem ou um filho. E por mais que a sociedade restrinja-me à minha própria insignificância, não perderia quem sou por ninguém.
O dia de hoje é muito importante. Estou no pé da montanha pronta para minha escalada, a última missão da minha vida. Essa montanha representa o meu futuro, toda a minha jornada. Irei enfrentar muitas dificuldades, mas vou superá-las, pouparei água e comida para que dure até ao fim e minha alma será abraçada pelo vazio, escuro e aterrorizante nada.
Mas para minha surpresa, quando cheguei ao topo da montanha, não existia fim e toda a jornada que eu tinha feito até agora era apenas um "meio". Ainda há milhares de montanhas para escalar e em cada uma eu vou aprender algo. Mas o que mais me assustou foi que há pessoas nas outras montanhas e parecem me esperar. Essas serão minhas futuras famílias...
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