aikimsoo Ai KimSoo

Em 1998, os irmãos Do estão se preparando para dar adeus à escola e viverem a vida adulta, porém, antes disso tudo... Existe aquele pequeno amor colegial que é totalmente esperado por muitos estudantes, mas vividos por poucos. E não poderia ser diferente com Do KyungSoo e Do SooKyung, que possuem um primeiro amor há bastante tempo. Do SooKyung resolve tomar iniciativa e chamar sua paixão - o melhor amigo do seu irmão gêmeo - para um encontro, ela só não contava que se veria desesperada por se dividir em duas e estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mas como aquele clássico clichê de ter um irmão gêmeo, ela resolve pedir ao seu irmão Do KyungSoo para se disfarçar dela e ir ao encontro de Kim Jongin. Contudo, quão irônico o destino poderia ser, não é mesmo? Os dois gêmeos tão surrealmente parecidos fisicamente, foram ter sua primeira paixão no colegial igualmente. Nunca odiaram o fato de serem semelhantes, até o presente momento em que se viram apaixonados pela mesma pessoa.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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Nossa semelhança nunca me irritou

South Korea – 05/04/1998


Eu já tinha revirado os olhos mais de um zilhão de vezes. Aquela aula de química era, sem dúvida, a mais chata do dia. Eu não aguentava mais ficar vendo fórmulas e mais fórmulas, analisar a tabela periódica e toda aquela palhaçada, porém, o que mais me irritava era – SEM DÚVIDA – o meio zilhão de suspiros que a minha irmã gêmea estava dando ao sentar ao lado de Kim Jongin, meu melhor amigo.

Primeiro, vamos as apresentações: Sou Do KyungSoo, tenho 17 anos, meu melhor amigo é Kim Jongin (ele tem 16 anos) e meu outro amigo é Oh Sehun (fez 16 anos ontem). Eu sou baixinho para um homem, meus dois amigos mais novos eram uns 10 centímetros mais altos que eu, tenho olhos grandes, lábios grossos e sou bem magrinho – mesmo que tenha uma barriguinha com algumas gordurinhas extras. Costumo usar uniforme um pouco largo e isso me faz ficar menor ainda, porém, fazer o que se prezo meu conforto?

E como todo adolescente normal, tenho pai, tenho mãe, avós, avôs, tios, tias e primos. Talvez a única coisa que fuja um pouco do padrão seja o fato de que tenho uma irmã gêmea IDÊNTICA a mim. Do SooKyung – é, a criatividade dos meus pais estava em alta – é minha irmã gêmea, tem a mesma altura que eu, o mesmo corpo que eu, o mesmo sorriso que eu, os mesmos olhos que eu e tudo é a mesma coisa que eu. Quando éramos crianças, meu appa costumava se atrapalhar na hora de colocar roupinhas na gente e eu sempre acabava sendo vestido como menina e minha irmã como menino. Nada contra, só estou querendo deixar claro o quanto somos parecidos.

Nossa semelhança nunca me irritou, até a chegada do nosso ensino médio e a paixonite aguda da minha irmã em relação ao meu melhor amigo. Por quê? Porque ela é menina, ela é bonita – eu não me considero bonito, mas acho minha irmã muito linda, talvez se eu tivesse nascido uma garota minha auto-estima fosse melhor -, usa cabelo curto e isso a torna ainda mais fofa, simpática, adorável e todas as melhores qualidades eram voltadas a ela.

Quanto a mim?

Mal-humorado, tenho pavio curto, se me irritar eu vou colocar uma latinha de refrigerante dentro da meia e sair correndo para te bater e tudo mais. Por que eu sou assim? Porque é simplesmente um saco ficar a vida inteira sendo chamado de menininha só por parecer com a minha irmã. Os garotos bad-boys da escola nunca pararam de pegar no meu pé quando descobriram que eu preferia cantar e cozinhar, do que ficar correndo atrás de uma bola e marcar um gol. Eles diziam Você deveria ter nascido igual sua irmã, você ia ser muito melhor e se sairia muito bem, já que parece uma mariquinha mesmo.”

No começo de tudo – basicamente na quarta série – SooKyung chorava junto comigo quando eles vinham tirar sarro de mim, mas quando fomos para a quinta série... Bom, simplesmente me irritei e tratei de bater neles. Eu sou um MENINO, eu serei um HOMEM, então eu podia muito bem bater neles sim e mostrar como eu não sou delicada nem nada. SooKyung é SooKyung e KyungSoo é KyungSoo.

Os garotos pararam de me perturbar e no ano seguinte Jongin entrou na escola, passando a ser o alvo dos bullyings pelo simples fato de sua pele ser beijada pelo sol e por ele fazer balé clássico, ao invés de um taekwondo robusto. A diferença de Jongin para mim, é que ele não tem vocação nenhuma para retrucar o que falam dele ou partir para agressão, Jongin simplesmente começa a chorar ou se isola. Ele é muito tímido, fofo e me lembra um bebê em corpo de adolescente. Foi por esse motivo mesmo que acabei me metendo em uma das zoações e o salvando. Os garotos apanharam, eu apanhei, Jongin apanhou, mas pelo menos ficamos em paz. Quem cuidou da gente? Minha irmã, claro. Ela queria ser enfermeira e eu era muito grato por tê-la por perto para nos ajudar naquele momento, mesmo que Jongin choramingasse a cada limpada de seus machucados.

E nada melhor do que encontrar um semelhante e se tornarem amigos, não é mesmo? Jongin e eu passamos a andar de um lado para o outro juntos, dormir na casa um do outro e passar altas horas da madrugada jogando video-game. Éramos garotos normais, oras, fazíamos coisas de meninos e nossos gostos “particulares” (como cozinhar e balé) não interferiam em nossa masculinidade.

Quanto a minha irmã?

Ela sempre foi sociável e depois que eu me livrei das perturbações, ela finalmente se soltou de mim e passou a ficar com o grupinho de amigas dela. Minha irmã é uma adolescente normal, assim como eu sou um adolescente normal e Jongin também. Depois de 3 anos estando amigo de Jongin, Sehun entrou na escola e passou a andar conosco. Ele e Jongin eram vizinhos, então eu já o conhecia e foi muito legal ter mais alguém com a gente.

O problema é que eu não sei quando Jongin se tornou tão bonito. Ele costumava ser um bebê chorão, usar cabelo grande e ser manhoso demais. Eu costumava dizer que ele me incomodava às vezes e que eu apenas o suportava como amigo, mas como ele fazia biquinho magoado, logo eu desmentia. Era mentira, afinal, o problema é que eu não sou de ficar dizendo o tempo todo Ah, você é o melhor amigo que alguém poderia ter!” ou todas essas coisas, eu deixo minhas atitudes falarem e muitas vezes elas não condizem com o que eu digo de fato.

Só que Jongin ficou muito lindo. Ele tinha cortado o cabelo, pintado de um tom um pouco mais claro que preto – mas nada chegado ao loiro -, ficou mais alto, seu corpo tinha músculos por conta de sua dança, seu sorriso de dentes perfeitos se tornou algo extremamente perigoso para meu coração e seu maxilar... Bom, como um garoto de 16 anos podia ter um maxilar tão bem marcado daquele jeito?

No começo, considerei esses sentimentos como inveja. Eu jamais seria como Jongin e muito menos como Sehun, eu sempre seria o garotinho tímido que era parecido com sua irmã gêmea fisicamente, mas completamente diferente na personalidade. Notem que eu disse: PERSONALIDADE e não SENTIMENTOS.

Por que você está enfatizando tanto isso, Kyungsoo?

Porque SooKyung passou a sentir as mesmas coisas que eu por Kim Jongin. Mas SooKyung não tinha como sentir inveja de Jongin, correto? Ela sempre se identificou consigo mesma, não iria querer se tornar um garoto de uma hora para outra e muito menos se tornar Jongin. Foi então que eu descobri que o que eu sentia não era inveja e sim uma “paixonite aguda”. Como descobri isso?

SooKyung veio conversar comigo sobre seus sentimentos amorosos pelo meu melhor amigo e dessa forma eu pude descobrir que eu também tinha sentimentos amorosos pelo meu melhor amigo.

Descobrir isso foi como um tiro no pé. Fiquei semanas sem falar direito com Jongin, porque eu queria tentar colocar minha cabeça no lugar e parar de sentir coisas que eu só poderia sentir por uma menina e não por meu melhor amigo. Eu não aguentei por muito tempo, porque eu sentia saudades de Jongin e era visível o quanto ele sentia de mim. Voltei chorando – sim, eu chorei – e Jongin me recebeu de volta aos choros também. Eu prometi nunca mais me afastar e ele fez o mesmo, embora não fizesse ideia do quanto eu queria que essa promessa fosse de outra forma, com outro teor.E mesmo amando muito minha irmã, eu detestava o fato de que ela era uma boba apaixonada por Jongin. Ela tinha 100% de chances de conseguir ter algo com ele, enquanto eu sempre seria o amigo na friendzone e o gay encubado. Eu definitivamente detestava o fato de ter sentimentos pelo meu melhor amigo. Eu odiava ser gay, eu odiava reprimir o que sou e eu odiava o mundo por dizer que meus sentimentos eram errados.-x-

-KYUNG! – minha irmã adentrou meu quarto como um furacão. – EU CONSEGUI! EU CONSEGUI! CONSEGUI!

-Conseguiu o quê? Para de gritar, garota! – reclamei. Estava anoitecendo e ela tinha acabado de chegar da escola, porque hoje eu não quis ir e meus pais também não me obrigaram.

-EU CONSEGUI UM ENCONTRO COM KIM GOSTOSO JONGIN! – ela continuou gritando e eu revirei os olhos pelo adicional “GOSTOSO”, porém, quando eu compreendi a sentença...

-O QUÊ? – agora quem gritou foi eu.

-Jongin ficou reclamando o dia todo que você e o Sehun faltaram, então eu fiz companhia a ele. Minhas amigas faltaram também, então eu pensei “UOH! É O DESTINO!” e tomei coragem de pedir ele pra sair comigo. ELE ACEITOU! KIM GOSTOSO JONGIN ACEITOU! – ela comemorou e começou a fazer uma dancinha.

-Sem querer quebrar sua comemoração, Kyunggie, Jongin não deve fazer ideia do que esse “sair” significa pra você. – fui sincero e minha irmã parou de dançar.

-Por que acha isso? – questionou e eu ri.

-Jongin é um bobão, Kyunggie! Ele deve estar pensando que vai sair contigo como amigo e que eu ainda devo ir junto. – expliquei e minha irmã fez biquinho. Era tão nítido o quanto ela ficou triste, que me senti triste também, mas como irmão mais velho por alguns minutos e melhor amigo do garoto que ela gosta, eu precisava abrir seus olhos.

-Ele não pode pensar assim, Soo... – ela choramingou e se jogou no chão. Eu revirei os olhos, porque minha irmã estava com o uniforme da escola e isso significava dizer que ela estava de saia, então ela estava toda largada no meu chão sem se preocupar com o fato de não usar short por baixo do uniforme.

-Recomponha-se, Kyunggie, não sou obrigado a ficar olhando os panos por baixo da sua saia não! – avisei e ela nem se importou.

-E eu sou obrigada a ficar te vendo andando de cuequinha e blusa pela casa né? Menos hipocrisia, oppa. – ela alfinetou e eu fiz careta. Kyunggie só me chamava de oppa quando estava debochando de mim.

-Só por causa dessa sua palhaçada, não vou te ajudar mais. Eu vou na casa do Jongin agora e ia explicar sobre o que é esse “sair” seu, pra te dar um apoio moral e agora não vou mais. – menti e depois me arrependi.

Por quê? Do SooKyung não largou do meu pé até que eu prometesse que tocaria no assunto com Jongin. E como um bom trouxa, bom, eu prometi.

Saí de casa praguejando à quatros ventos o quanto eu era besta de tentar juntar minha paixonite com a minha irmã gêmea. Meus pais não voltariam para casa naquele dia, porque tinham ido comemorar mais um ano de casados, e por isso eu podia sair às 18h da noite sem problema algum. Claro que eu teria que voltar para casa, porque no dia seguinte tinha aula e apresentação de trabalho, mas nada me impedia de chegar tarde. SooKyung disse que uma amiga dela também iria para lá, então não queria ficar surdo por ouvir os gritinhos agudos das duas ao ligarem a TV em um programa da MBC e ficarem surtando pelo H.O.T.

Não demorei a chegar até a casa de Jongin, ele não morava tão longe, então eu parei apenas para pensar em como eu iria falar com ele sobre a minha irmã. Por mais que eu fosse apaixonado pelo moreno, eu tinha palavra e se eu prometi para SooKyung que eu iria falar com o Jongin, eu não iria colocar meus sentimentos acima da minha promessa.

-JONGIN-AH! – chamei do lado de fora do portão.

A casa de Jongin era bem comum, igual a minha, mas eu adorava ir até ali. O quarto de Jongin era cheio de video-games, pôsteres do Michel Jackson, tinha disco de vinil de cantores que eu gostava, além de ter um lado do quarto com uma estante cheia de livros – Jongin amava ler -, troféus conquistados de suas competições de balé e suas sapatilhas. Além é claro, de ter os 3 cachorrinhos mais lindos do mundo.

-Monggu, Janggu, Jjangah! – chamei assim que Jongin abriu a porta de sua casa e os cachorrinhos correram para o portão ao me verem.

-Eu não deveria nem te receber. – Jongin avisou e eu revirei os olhos. Já até sabia qual seria a manha dele. – Faltou a escola por capricho e me deixou sozinho! – brigou abrindo o portão e me deixando entrar. Abaixei para ser recebido pelos cachorrinhos, já que eles estavam me recebendo muito melhor que o próprio dono.

-Não venha bancar o inocente pra cima de mim, Jongin, já sei que você ficou o tempo todo com a minha irmã e que ainda marcou um encontro com ela. – soltei e arregalei os olhos. Não era para ter saído assim! Não era para ter o meu ciúme sendo expresso!

-ACEITEI MESMO! – Jongin retrucou e eu ergui a cabeça. – Eu sei que a Kyunggie gosta de mim e ela finalmente tomou coragem de me chamar pra sair, então eu aceitei. Marcamos de sair no final da semana que vem. – contou e senti meus olhos arderem, então eu abaixei o olhar para os cachorros novamente.

-Acho engraçado você só brigar comigo, quando eu sei que o Sehun também faltou. – me esforcei para tirar o foco de mim e peguei Monggu no colo.

-Ele é outro péssimo amigo! Vocês dois marcaram de faltar e depois virem aqui? Vamos entrar logo, porque ele também tá lá em cima e deve ter trapaceado no jogo. – meu melhor amigo chamou sorrindo e eu revirei os olhos apenas para esconder as lágrimas que queriam sair deles.

Os pais de Jongin não estavam em casa e suas irmãs tinham saído para a festa de alguma amiga, então só tinha 3 garotos trancados no quarto e jogando video-game. Na verdade, procurei ficar brincando com os 3 cachorros para poder dar espaço para meus pensamentos. Antes de concluirmos que já era tarde e que precisávamos nos despedir, eu já tinha chegado a conclusão de que era melhor ver o Jongin feliz com a minha irmã do que com outra pessoa.

-Vamos, Soo? – Sehun me chamou e eu concordei, dando tchau ao Jongin e saindo de seu quarto. Sehun e eu ficamos calados até sair da casa do moreno, porém, isso não prosseguiu quando saímos dela. – Você está desolado porque sua irmã vai sair com ele né?

-Quê? – perguntei confuso e Sehun sorriu.

-Eu ia esperar você decidir contar, mas acho que eu vou contar primeiro. – Sehun avisou e segurou minha mão. – Eu gosto de garotos, Soo-hyung, e eu sei que você gosta do Jongin.

-Como é que é?! – gritei e tentei me afastar, mas Sehun não deixou.

-Faz um tempo que eu reparo na forma como você olha o tapado do Kai, assim como faz um tempo que eu percebi que sua irmã sente a mesma coisa que você. Jongin me contou que a Kyunggie o chamou pra sair hoje, eu pensei que ele não tivesse se dado conta de que era um encontro...

-Eu também. – confessei baixinho e Sehun riu.

-Acho que o Jongin está mais esperto do que a gente pensava, hyung. – meu amigo mais novo comentou. – Quando eu comentei que aquele sair dela era diferente, o Jongin disse que sabia. Ele aceitou ir à um encontro com sua irmã gêmea e eu sinceramente não sei o que ele tem na cabeça, mas eu consigo imaginar o que você tem na sua. Faz uns 2 anos que eu aceitei que gosto de meninos e bom... Hoje eu faltei, porque o Suho do terceiro ano-A tinha me chamado pra sair. Eu sei que ele é todo playboy, mas ele é muito legal e no fim, acabou se confessando pra mim.

-Sehun, isso é errado. – sussurrei e ele se aproximou mais.

-Não é errado a partir do momento que estamos felizes. Eu nunca tive interesse em garotas, hyung, e agora eu estou feliz. Mesmo que o Suho-hyung e eu tenhamos que nos esconder, pelo menos temos alguém que nos aceita e que está do nosso lado. É muito mais fácil lutar contra os outros quando estamos bem acompanhados do que quando estamos sozinhos. Eu queria que você tivesse me contado que era gay também, mas eu fui muito besta por esperar isso.

-Por quê?

-Porque o Jongin é seu melhor amigo e se você fosse se assumir pra alguém, se assumiria primeiro pra ele, só que... Como se assumir pra pessoa que você gosta? Então eu decidi te contar que eu te entendo e que estou do seu lado. Eu não acho que o Kai goste realmente de meninas, acredito que...

-Por favor, não. – pedi e Sehun me olhou confuso. – Por favor, não diga nada que possa me ascender uma chama de esperança.

-Mas por quê? Quando vocês...

-Eu já aceitei, Sehunnie. – o cortei e levei minha mão solta para fazer um carinho em seu ombro. – Eu já aceitei que nunca terei o Jongin e de certa forma, fico feliz que ele fique com a SooKyung. Eu vou poder continuar sendo amigo dele e vê-lo sempre, não acredito que ele namorando outra menina teria o mesmo tempo pros amigos como ele vai ter se ficar com a minha irmã e... Eu o quero feliz, Sehunnie. Eu quero minha irmã feliz também, eu a conheço melhor que ninguém e sei que posso confiar o meu melhor amigo chorão à ela, assim como sei que posso confiar a minha irmã à ele. Eu estou conformado, Sehun, então... Por favor, não me faça ter esperanças de novo. – implorei e vi seu olhar compreensível para mim.

-De qualquer forma, você não está sozinho, hyung. – ele avisou e me puxou para um abraço apertado. Senti meus olhos marejarem. – Eu sou como você e entendo tudo o que você sente, então, sempre pode contar comigo. – avisou e eu agarrei sua blusa amarela de manga curta.

-Parabéns pela sua felicidade, Sehunnie! – desejei do fundo do meu coração e comecei a chorar nos braços do mais novo.

Eu pensava estar sozinho no mundo, quando na verdade tinha alguém como eu tão próximo à mim. Eu estava feliz por Sehun, do fundo do meu coração, e muito feliz por saber que tinha ele para estar ao meu lado quando eu precisasse desabafar. Eu jamais iria contar para Jongin que eu gostava de garotos e que ele era o garoto que eu mais gostava, me matava esconder esse segredo do meu melhor amigo, mas pelo menos...

Eu tinha Sehun.

29 de Julio de 2019 a las 21:38 0 Reporte Insertar Seguir historia
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