pandorahealy Pandora Healy

Frank Castle volta depois de meses sem dar notícia alguma, cheio de saudade e desejo.


Fanfiction Sólo para mayores de 18.

#frank-castle #o-justiceiro #the-punisher #marvel #netflix
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STAY - Capítulo único.

When she gets his gun he's begging, babe stay, stay, stay, stay, stay

A rotina exaustiva de trabalho na redação do Boletim parecia cair sobre as costas de Isobel como uma bigorna naquela tarde de sexta-feira. Enquanto ela dava os últimos ajustes em seu texto antes de entregá-lo para o editor, não conseguia parar de olhar para o relógio em seu pulso. Não via a hora de ir para casa.

Após considerar que a matéria estava pronta, enviou-a em anexo para o e-mail do editor e rumou para a sala do mesmo, batendo na porta entreaberta.

- Ei, Elisson, acho que terminei por hoje. Já encaminhei a reportagem de amanhã para o seu e-mail. Por favor, não corte o depoimento de ninguém! - Elisson riu da súplica de Isobel e a liberou do expediente, alegando que tentaria ao máximo não cortar “demais” a reportagem.

Hells Kitchen exibia um céu nublado e a chuva fina molhava as lentes dos óculos de Isobel, que andava apressada na expectativa de chegar ao seu apartamento sem estar totalmente encharcada. A caminhada da redação do jornal onde trabalhava até seu prédio não era longa, e Izzy agradecia mentalmente por ter escolhido seu bom e velho all star naquele dia, afinal, ninguém merece andar de salto na chuva.

Assim que chegou ao apartamento, a repórter foi para o banheiro, a fim de tomar uma ducha quente e relaxar o corpo. Despindo-se das roupas úmidas, Izzy ligou o chuveiro e deixou a torrente de água cair sobre sua pele e os músculos contraídos foram relaxando aos poucos.

Permaneceu debaixo d’água por uns bons vinte minutos, até ouvir um barulho alto vindo da sala de estar.

- Ross, o que você está aprontando? - Isobel gritou para seu gato, que miava e arranhava a porta do banheiro. - Merda.

Isobel puxou a toalha que estava pendurada próximo ao box e enrolou-se na mesma, abrindo a porta para o gato gigante que miava sem parar. Outro barulho soou, e dessa vez Isobel gelou por completo. Não era Ross quem estava aprontando, mas havia um invasor em seu apartamento.

A jornalista correu até seu quarto, abrindo a gaveta da mesa de cabeceira e empunhando o revólver calibre 38. O coração batia cada vez mais rápido, uma enorme onda de adrenalina e medo correndo por suas veias.

Andando na ponta dos pés, Isobel mantinha a arma em punho e ia em direção à sala de estar. Com um movimento rápido, Izzy adentrou a sala, o revólver apontado para o homem de pé em seu tapete branco que agora exibia manchas vermelhas as quais não sairiam tão cedo.

- Shh, sou eu! Calma. - Isobel abaixou a arma e olhou incrédula para Frank, que estava com um enorme ferimento do lado direito da cabeça e o sangue escorria livremente pelo rosto marcado por hematomas.

- Meu Deus do céu, Castle! Você quer me matar? - A mulher depositou o revólver em cima da mesa de centro e cruzou os braços sobre o peito na tentativa de esconder o corpo coberto apenas pela toalha branca.

- Até onde eu sei, era você quem estava apontando uma arma para mim. - Frank lutava ao máximo para não deixar seus olhos vagarem pelo corpo de Isobel.

- Puta merda, Frank… Fique aí, eu já volto. - Izzy soltou um suspiro longo e seguiu para o quarto novamente, vestindo a primeira roupa confortável que encontrou em seu guarda-roupas. Voltou para a sala apenas para chamar Frank e levá-lo até o banheiro para tratar o ferimento que não parava de sangrar.

- Me desculpe pelo susto. - Fazia tanto tempo desde que Frank estivera em seu apartamento pela última vez que Isobel havia esquecido que ele tinha uma cópia da chave.

- Está tudo bem. - Izzy se concentrava em limpar a ferida e evitava ao máximo olhar nos olhos de Castle.

- E me desculpe por sumir, mas você sabe que eu não posso… - Isobel embebeu um pedaço de gaze em álcool e pressionou contra a ferida, fazendo Frank soltar um grunhido baixo.

- Eu já disse que está tudo bem, Castle. - Frank analisava as feições da jornalista como se sua vida dependesse daquilo, não desviava os olhos do rosto dela por um segundo. Sabia que ela estava chateada e sabia também que não podia culpá-la por isso.

Isobel finalizou o curativo e fechou a caixa de primeiros socorros jogando-a no armário do banheiro.

- Pronto. Só… por favor, tenha mais cuidado da próxima vez. - Ela odiava vê-lo assim. Odiava as coisas que ele fazia, odiava que ele havia lhe ensinado a segurar uma arma de fogo - mesmo ela sendo contra o porte de arma - e odiava o fato de ele ter sumido por três meses sem nenhum aviso prévio. Frank segurou a mão dela, os olhos fixados no rosto de Isobel que agora estava olhando para baixo.

- Izzy, olhe para mim. Por favor. - Isobel o fitou. Vê-lo ali tão perto fora o suficiente para fazer com que as lágrimas rolassem livremente por seu rosto.

- O que você quer, Frank? Você desapareceu por meses e eu achei que você estivesse morto! - A mulher falava com a voz embargada e tentava distinguir se o choro era de raiva ou se estava apenas aliviada por Frank estar vivo. O ex-fuzileiro puxou-a para um abraço e Isobel podia ouvir o coração dele batendo no peito, lento e constante.

- Eu estou aqui, Izzy. Estou bem aqui. - Izzy permaneceu ali por mais alguns instantes, afastando-se depois de ter conseguido conter o choro.

- Eu senti sua falta, Castle. - A garota disse limpando as últimas lágrimas que caiam.

- Eu sei, eu também senti a sua. - Frank segurava o rosto dela com uma das mãos enquanto a outra repousava sobre o quadril de Isobel, o polegar roçando na pele exposta.

- Então por que não voltou? Sabe que pode confiar em mim! - Castle soltou um longo suspiro, decepcionado por deixar Izzy naquele estado.

- Sei que posso confiar em você. Mas não posso confiar neles. - Ele desviou o olhar novamente e afastou-se dela. - Se eles fizerem alguma coisa com você, eu...

- Eu sei disso. Mas, pelo menos, uma vez, Frank… fique aqui. - Os olhos de Isobel miravam os de Frank numa súplica silenciosa para que ele não fosse embora. Olhar Izzy daquele jeito, tão pequena e frágil fazia o coração de Frank quebrar em mil pedaços. Tudo o que ele mais queria era ficar ali e tê-la para si. Naquela noite, tudo o que ele necessitava era Isobel e ele cedeu ao pedido que ela fizera. Aproximou-se dela, grudando não só os corpos, como também os lábios num beijo apaixonado.

Frank mantinha as mãos nos quadris de Isobel, puxando-a para si. As línguas brincavam num beijo cheio de saudade e desejo, um beijo que fazia Isobel estremecer dos pés à cabeça. As mãos dela puxavam a camisa preta de Frank, que retirou a mesma e jogou-a longe. Izzy analisava os músculos definidos de Castle, as cicatrizes e os hematomas distribuídos pelo corpo do homem que poderia derrubar qualquer um num piscar de olhos.

Num ato rápido, ele a ergueu do chão, levando-a para o quarto e a deitando na cama. Não demorou muito para colar os lábios aos dela novamente, sedento por proximidade. Izzy acariciava as costas de Frank, que estava posicionado entre suas pernas. Ela fazia questão de sentir o calor que emanava de Castle.

Ele quebrou o beijo e fez menção de tirar a regata que Isobel usava, ganhando um aceno positivo como resposta. O torso nu de Izzy fez o coração de Frank palpitar e seu membro já rijo latejou de excitação. Seus lábios trilhavam beijos pela clavícula de Isobel, descendo até um dos mamilos duros e sensíveis, chupando-o e acariciando, o que fez a jornalista soltar um gemido baixo.

As mãos calejadas passeavam pelo corpo dela, Frank queria sentir cada curva de seu corpo, queria ter certeza de que ela realmente estava ali e que aquilo não era sua mente lhe pregando mais uma peça. Livrando-se da calça de moletom que ela usava, Frank posicionou a mão dentro da calcinha de Isobel e a sentiu completamente molhada de tesão.

Seus dedos brincavam com a boceta de Isobel e a fazia gemer cada vez mais alto, as mãos dela o apertavam e seus olhos estavam cerrados. Frank já não se aguentava mais, precisava estar dentro dela imediatamente.

Rapidamente, despiu-se de suas roupas e posicionou-se novamente entre as pernas de Isobel, fitando-a com os olhos negros que exibiam as pupilas dilatadas de tesão. Instigou-a, roçando seu membro duro como pedra na entrada de Izzy, arrancando-lhe um gemido de frustração quando ela percebeu que ele estava brincando com ela.

- Frank… - Ouvir a voz dela foi o suficiente para que ele enterrasse o pênis na boceta molhada de Isobel, ouvindo-a soltar um gemido alto de prazer. Movimentava-se lentamente a princípio, para que ela se acostumasse com a sensação de o ter dentro de si. Gradativamente foi aumentando a velocidade e a força das investidas e Isobel gemia cada vez mais.

Frank a segurava pelos quadris, aumentando o atrito de seus corpos. Ele grunhia no ouvido de Izzy, e ouvi-lo produzir sons tão obscenos enquanto a fodia com força fazia a cabeça da jornalista girar. Sentia o orgasmo aproximando-se, os olhos fechados enquanto Frank brincava com seu mamilo e a penetrava com força.

- Porra, Castle… - Ela balbuciou, fazendo Frank aumentar as investidas.

- Olhe pra mim… - Ele não desgrudava os olhos do rosto dela, observá-la com o rosto contorcido de prazer quase o levava ao estopim. Ela abriu os olhos e mordeu o lábio inferior enquanto gritava de prazer ao atingir o clímax.

Castle não se aguentou ao ouvir Isobel gozando e a movimentação do corpo dela tremendo embaixo do dele o fez gozar e grunhir alto, as testas grudadas e as respirações ofegantes. Ele deitou-se ao lado dela na cama, puxando-a para deitar em seu peito.

Isobel passava a ponta do dedo indicador por cada cicatriz visível no abdome de Castle, enquanto ele acariciava o ombro dela. Não precisavam falar nada, mas Isobel sabia que aquilo não iria durar. Sabia que ele iria embora logo, que voltaria a usar as mesmas mãos que a tocavam de maneira tão sutil para matar qualquer um que tivesse envolvimento no assassinato de sua família no passado.

Porém, por mais que os dois soubessem que ele não poderia permanecer ali por muito tempo, faziam questão de aproveitar cada segundo, até que o tempo dos dois se esgotasse e Frank Castle voltasse a ser O Justiceiro.

8 de Julio de 2019 a las 16:27 0 Reporte Insertar Seguir historia
1
Fin

Conoce al autor

Pandora Healy Amante dos livros e de música alternativa.

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