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Naira Kanté


Um casamento perfeito, uma viagem de lua de mel e um desfecho completamente imprevisível para os padrões daquele casal. Venha conhecer mais este conto erótico de Naira Kanté.


Erótico Sólo para mayores de 21 (adultos).

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Capítulo I

A vida a dois é uma escolha que deve ser decidida com parcimônia entre os postulantes ao pleito. O relacionamento que se inicia geralmente com um flerte despretensioso e que com o tempo pode tornar–se num par romântico, e por fim, acaba por dar início ao processo de uma troca de alianças. Em boa parte das vezes, pode finalizar antes mesmo de inteirar as primeiras bodas. Essa, infelizmente, é uma realidade mundial.

Mesmo com todas essas “desistências matrimoniais” ocorrendo há todo o tempo, ainda assim existem os que acreditam no “felizes para sempre...”. O matrimônio insiste em se manter como uma instituição válida, principalmente entre grupos mais conservadores. O casamento é o ápice para uns e o início de um calvário para outros.

Alguns entendem que esta ocasião merece toda a pompa que o ritual deve seguir, outros creem que, caso haja realmente amor, os detalhes como uma cerimônia rica em nuances de toda à sorte, devem ser deixados de lado para que outras necessidades latentes ganhem lugar e que o casamento possa iniciar de uma forma mais harmoniosa.

Letícia enquadrava–se no grupo que acreditava no “felizes para sempre...”. Tinha certeza de que o príncipe encantado com o qual ela tanto havia sonhado durante a infância, de uma forma mais angelical, e na adolescência, já com um olhar mais voltado para os prazeres carnais, poderia lhe prover de todos os sonhos e desejos que ela tanto esperara.

Por ter tido um pai sempre presente em sua vida, entendia que o melhor para ela era que encontrasse alguém com essas características para lhe fazer par durante o resto de sua vida. O pai era mesmo um gentleman. Sempre muito cortês e educado com a mãe em todas as situações, do café da manhã até o último beijo antes de se deitar para dormir. A mãe de Letícia não podia ter escolhido melhor par.

Com todas essas características em mente, Letícia acabou por ver em Rodrigo, o par perfeito para ela. Era educado, simples, sofisticado, cortês e muito comprometido com os valores da família tradicional. Tinha tido uma infância tranquila e uma adolescência um pouco conturbada devido algumas más companhias durante esse período. Nada que pudesse tirar do trilho algo que já estava bem encaminhado. Era um verdadeiro “bom partido”. Os pais dela logo aprovaram o namoro, não tinha como dar errado, eram feitos um para o outro, diziam os mais próximos.

Após dois anos de namoro, resolveram que deveriam estreitar os laços e definiram em comum acordo que era chegada a hora do noivado. Até então todos os votos estavam sendo cumpridos. Letícia se encontrava com Rodrigo somente na companhia do irmão mais novo dela e sempre em locais onde o garoto Junior também poderia estar sem maiores problemas. Com o noivado, essa regra teria que mudar. Não faria sentido algum a companhia do irmão nos encontros que, com certeza, seriam mais quentes após a efetivação do noivado.

– Agora que podemos ficar sozinhos, entendo que podemos ficar mais à vontade. O que acha, Letícia?

– O que mais quero é estar nos seus braços, Rodrigo, mas... precisamos manter os costumes até o casamento. Sabe disso.

– Tá, mas sei de coisas que podemos fazer sem que os votos com a igreja não sejam quebrados. Você vai adorar.

Os dois estavam dentro do carro de Rodrigo. Estacionado em frente à casa de Letícia. Era normal que o pai não se preocupasse, afinal, ele já sabia que com o noivado efetivado, era questão de tempo para o casamento ocorrer. Só não podia romper o hímen...

Era aquela orgia sem penetrações todas às noites na frente da casa dos Gonzaga. Rodrigo ia embora com uma dor imensa entre as pernas. Mas no outro dia estava lá de novo, marcando o ponto. Com o tempo, Letícia aprendeu a garantir um pouco de prazer a Rodrigo, e com isso, as dores nos testículos diminuíram. Enquanto ele ficava com a mão dentro da calcinha dela alisando aquela delícia, ela fazia o mesmo com o mastro do rapaz. Vez ou outra a mão dele escorregava até a bunda da moça, que já dava um tapa na mão do rapaz.

– Sabe que isso aí não é para acariciar, vai contaminar, dar infecção. O padre disse para mim que não se deve deixar fazer coito.

– Coito? O que é isso? Só quero comer seu rabinho. Você se manterá virgem, e assim, não quebraremos os protocolos da igreja e do casamento.

– Será? Acho que pode doer...

– Você vai adorar... vou marcar um local e nós vamos poder fazer uma prévia do que será após o nosso casamento.

Rodrigo arranjou um quartinho num hotel afastado da cidade para que eles pudessem ter mais privacidade, já que a família dos dois eram bem conhecidas na cidade. Não poderiam serem vistos sozinhos em locais onde o sexo era visto como algo normal para casais em visitação.

Letícia estava com uma saia rodada vermelha e uma blusinha de alça da mesma cor. Poderia se tornar vulgar, devido a cor, porém, a garota tinha um charme de madame que fazia com que mesmo roupas consideradas vulgares no corpo de outras mulheres, nela não causasse a mesma impressão. Para finalizar, um salto de 10 centímetros, nem muito baixo, nem muito alto, protocolar para aquele traje. Estava estonteante, linda e gostosa ao mesmo tempo, sensual e elegante, apetitosa e recatada.

Rodrigo não poderia estar melhor acompanhado. Onde ela passava os homens a queriam comer com os olhos. Ele, apenas observava com certa satisfação aquelas investidas para com sua amada. A moça estava começando a ficar constrangida com tantos olhares.

– Rodrigo, será que estão achando que sou uma prostituta? Esses homens estão me deixando sem graça...

– Nada, eles estão admirando você. – Dizia isso com um brilho nos olhos. Parecia estar gostando daquela cobiça.

Enfim eles chegaram ao quarto. Para ele, aquele trajeto tinha sido como um desfile em plena Sapucaí, já Letícia, tinha se sentido como se pudesse ser devorada por aqueles lobos a qualquer momento. Imaginava ela que ele devesse defende-la daquelas investidas. Alguns homens chegaram a encara-la na frente do noivo, como se estivessem desafiando ele. Outros chegaram a assoviar para ela quando viram que o par ao lado estava sem reação, parecia que estava gostando daquele cenário.

– Agora sim, vou poder saborear você, meu amor.

– Até parece... acho que você teve quase um orgasmo em ver aqueles homens me cobiçando.

– Impressão sua. Ademais, todo homem se vangloria de estar com uma mulher que todos querem tê-la, mas somente ele pode a possuir.

Com aquelas palavras ele conseguiu demonstrar que o que ele havia sentido era realmente algo para se valorar. Estava embasbacado com o troféu que havia conseguido. Letícia era mesmo de encher os olhos. Não era mulher para compartilhar, muito menos dividir, pensava ela.

3 de Junio de 2019 a las 00:32 0 Reporte Insertar Seguir historia
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