indrakimura Daechwita D.

"Não compreenda o clima dentro do pequeno quarto, apesar da capital russa estar congelada. O frio está a fazer com que muitos se escondam debaixo de grossas camadas de roupas e que durmam com inúmeros edredons, que não ousem andar na rua depois da meia-noite, depois que os gélidos raios de sol somem na linha do horizonte."


Erótico Sólo para mayores de 21 (adultos).

#kakahina #kakashi #hinata
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Capítulo Único

Dose.

Rússia, 30 de setembro de 1940.

Quente.

Apesar de frio.

O inferno russo está a fazer com que agasalhos com cheiro de naftalina seja tirado de dentro do armário.

Não compreenda o clima dentro do pequeno quarto, apesar da capital russa estar congelada. O frio está a fazer com que muitos se escondam debaixo de grossas camadas de roupas e que durmam com inúmeros edredons, que não ousem andar na rua depois da meia-noite, depois que os gélidos raios de sol somem na linha do horizonte.

O gosto de vodka está a impregnar minha boca, a bebida tomada há horas atrás ainda está a fazer efeito. O calor e o queimar em meu interior foi algo temporário, momentâneo, assim como o prazer que estou a sentir neste momento.

Ela é quente assim como a bebida.

Apesar de também ser fria assim como a neve de Moscou.

Seus dedos se encontram brancos, sua voz está a sair de forma baixa e ao mesmo tempo alta. Sua face ruborizada, os olhos em um tom cinzento e os cabelos longos espalhados pelo lençol escuro estão a me deixar sem fôlego, sem qualquer reação. Ela, somente ela, tem a capacidade de me deixar assim, sem armas e defesas.

Creio que sua principal arma é sua inocência, que aos poucos está a ser consumida e devorada por mim.

Desejo Hinata. Não nego e nem ao menos escondo tal desejo, principalmente quando se estamos entre quatro paredes. Em um lugar isolado e sem ninguém, afinal é sempre assim, basta estarmos sozinhos para aquele calor similar causado pela bebida me atinja.

Ela não é uma dose de vodka, mas me aquece como uma.

Será que ela poderia simplesmente parar de me chamar, de fazer com que eu perca dos sentidos e o controle sobre mim. Será que a mulher a minha frente poderia parar de me atiçar e de me deixar ainda mais sedento de sua dose? O ruim é que ela sabe que me instiga e provoca, mas continua a fazer isso, a me deixar ainda mais louco por ela.

O gosto de bebida está em ambas às bocas, aquela quentura causada pelo álcool. Suas unhas se encontram cravadas em minha carne, meus lábios colados ao seu.

Sons obscenos e provocantes estão a ser produzidos por nossos corpos. O ranger da cama e o entrar e sair de dentro da mulher são os que mais se destaca no quarto que se encontra com forte cheiro de sexo e bebida. Sem contar aquele viciante aroma de flores... as flores que tanto combina com a pele da mulher a minha frente, com a minha dose.

Suas pernas se encontram entrelaçadas em minha cintura, ela me impede de sair de dentro de si, apesar de simplesmente fazer os movimentos de forma brusca; não temo machucá-la, pois a mais nova me pediu por isso, deixando e explicando de forma clara como ela me queria e me desejava.

Não fui contra suas palavras, pelo contrário estou a atender tal pedido com mestria, com alegria e enorme entusiasmo.

Meus dígitos estão a percorrem as curvas que tanto me prendem, a desvendar cada parte do corpo que me deixa louco e completamente viciado. O encostar de nosso sexos e pequeno esforço físico está a fazer com que nossos corpos transpirem, que nossos cabelos colem em nossa face.

Que cena quente, esse é o principal pensamento em minha mente. Toco em seu rosto, ela me diz que se sente estranha, respondo a ela que isso é algo bom. Minha voz se encontra um pouco mais grossa que o habitual, mais rouca e um pouco mais tensa; ela é a responsável por me deixar assim.

Excitado e com enorme desejo pela dose que somente ela pode me dar.

Aperto os seios e os levo até a boca, o bico castanho é sugado com certa força. Com a mão livre eu apalpo e o puxo seu esquerdo para que também o coloque na boca, a mais nova abaixo de mim se contorce. Seu corpo se curva para trás, sem nem ao menos querer acabou por atingir sem ponto de prazer, suas pernas ficam moles, fazendo com que a mesma solte a minha cintura.

Meu quadril se move de forma involuntária no momento em que a mesma parece entrar em pleno êxtase.

Continuo a morder e a sugar os seios que mal cabem em minhas mãos.

Sinto os dedos da mesma puxar minha cabeça e levá-la para mais perto de seus lábios, a boca e os lábios rosados estão a me chamar, meu nome é sussurrado várias vezes pela jovem russa.

Ela está a me avisar sobre algo, mas somente depois de sentir algo me apertar e sua dose escorrer pela sua intimidade que eu entendi o que ela queira me avisar.

- K-kakashi... – em seus lábios um tímido sorriso está a se formar.

- Eu estou quase, espere somente mais um pouco. – digo ofegante.

Está quase lá, faltou tão pouco, bem pouco para que a minha vez chegasse. Foi cerca de três minutos de diferença.

Fico parado. Imóvel dentro da mesma, o gozo soltado a pouco está a escorrer para fora da mesma, seu corpo assim como meu se encontra imóvel. O único som escuto dentro do cômodo é o de nossa respiração. Lenta e descompassada.

Saio de dentro dela. A puxando para o lado faço com que ela se deite em cima de meu peito.

O quarto continua quente.

O cheiro de vodka e de sexo está a impregnar o ar. O ar quente e o clima frio estão a travar um pequeno duelo, enquanto em meu peito está a ressoar a saudade do ato recém acontecido.

A Rússia se encontra fria, apesar de meu quarto se encontrar quente. O quarto em frente à Catedral de São Basílio, o pequeno prédio que foi construído ainda no começo do que seria chamado de Segunda Guerra Mundial.

O clima está a esfriar, o quarto está a esfriar. Assim como a dose de vodka depois de ingerida.

10 de Mayo de 2019 a las 01:31 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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Daechwita D. Ela queria ser um arco-íris, por isso desejei ser o céu atrás dela.

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